Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, novembro 30, 2014




Leitor:
Veja, apreenda e… bata palmas!
A requintada forma cavaquista do beija-mão…

Brasilino Godinho

Recebi há instantes, através do correio electrónico, um interessante documento que releva do alto merecimento de sua excelência, o venerando chefe de Estado, Cavaco Silva e que se impõe à consideração geral pelo que nele está mostrado  de elevado sentido do solene cerimonial adstrito a uma nova norma protocolar de fabulosa inspiração cavacaquista, concernente à prática do beija-mão de ilustres e belas senhoras das melhores sociedades deste mundo de Cristo.
Ei-lo, aqui reproduzido com a devida vénia a autor desconhecido.



Mohamed VI explica a Cavaco como se faz...




É de partir a rir. Parece estar a comer uma asa de frango de churrasco...

sábado, novembro 29, 2014


Pergunta:
Sócrates terá plantado árvore?...
Notícia:
Intenção maliciosa em prejuízo de Sócrates...



Brasilino Godinho

Num curtíssimo telefonema para o Expresso, a que a edição de hoje, dia 29 de Novembro de 2014, faz referência, Sócrates disse:
  • Só deixa de ser livre quem perde a dignidade. Sinto-me mais livre do que nunca”.
É uma frase muito significativa...
Vejamos:

01. Benito Mussolini, criador do Fascismo, disse um dia que um verdadeiro homem tinha que reunir quatro condições: ter feito um filho; ter escrito um livro; ter plantado uma árvore; e... ter experiência de preso numa cadeia do Estado.
José Sócrates, ao que se sabe, tem filho, escreveu um livro e desfrui, agora, a vivência de preso na cadeia de Évora. Terá plantado árvore? É possível que durante os seus anos de chefe do governo tenha actuado em conformidade e adquirido a qualidade de plantador.
Assim, parece estarem reunidas todas as condições de homem que atingiu o zénite da sua existência; tal e qual como admitia Benito Mussolini.

O2. No entanto... por vezes, as iludências aparudem.
Sócrates, embora na situação de encarcerado, assinala que, não tendo perdido a dignidade, está livre. E acentua que “mais livre do que nunca”.
Vale a pena notar que, segundo José Sócrates, o facto de estar preso constitui um factor determinante para se sentir “mais livre do que nunca”. Ficamos cientes de que, afinal, a prisão mais reforça a sua dignidade, ao ponto extremo de se sentir mais livre. Pressupõe-se que, antes da prisão, Sócrates arrastava a penosa contrariedade de se sentir pouco livre. Quem sabe se em risco de a dignidade se ir esvaindo.

03. Entretanto, houve alguém que fez maldade a Sócrates. Interpôs recurso de habeas corpus no sentido de ele ser posto na rua; ou seja, para fora da cadeia por decente e boa figura - a que a circunstância de ele se sentir mais livre dará algum sentido configurador, com nítido recorte de alheio oportunismo.

04. Em nosso entender é uma inqualificável intenção maliciosa. Se Sócrates se sente mais livre na cadeia e mais seguro na sua dignidade, porque carga de água o querem pôr cá fora onde se sentiria menos livre? E, pelo enunciado no Expresso, mais preocupado com a sua dignidade? Haja senso das conveniências socratianas que, neste caso, não colidem com os princípios da ética, da moral e da decência...

05. Aliás, culpado ou inocente das acusações que lhe fazem, é de crer que Sócrates deseja preservar a sua instalação na cadeia. E se pelo poder judicial for satisfeito tal desejo - e no caso de ser dada absolvição - será, então, altura de lhe exigir o pagamento de uma mensalidade por usufruir, a seu gosto e proveito, de cama, mesa, banhos e roupa lavada.
    Fim

sexta-feira, novembro 28, 2014

Meu actual estado de alma

Brasilino Godinho

Nesta noite de 28 de Novembro de 2014, forçosamente e contra-vontade, penso no presidente Cavaco Silva que (benza-o Deus!) proferiu nos Emiratos Árabes mais umas tantas declarações que me deixaram banzado.
Reproduzi-las aqui? Não! Seria algo penoso para mim. Confrange! Mete dó!
Por isso, digo o seguinte:
Se tivéssemos uma Assembleia da República merecedora da confiança do povo, proporia que ela só autorizasse as deslocações do presidente Cavaco Silva ao estrangeiro, na época do Carnaval e na condição de ele se apresentar nas recepções e perante os jornalistas com um grosso adesivo colado na boca - isto porque as moscas não propendem a entrar na dita cavidade bocal...

quarta-feira, novembro 26, 2014

Uma notícia auspiciosa

de teor bem arrelvado...


Brasilino Godinho

Nesta manhã de 16 de Novembro de 2014, acabamos de ler no SAPO a notícia que transcrevemos em continuidade das breves considerações que vamos fazer em seguida.
Há a destacar que se trata de uma informação que dá ideia de ser auspiciosa para Miguel Relvas, deixando antever que afinal: “Tudo como dantes, quartel general em Abrantes”.
O leitor fica a compreender que, apesar dos nove meses (quando se antevia um breve desfecho) de gestação de um processo de averiguações sobre a famigerada licenciatura arrelvada de Miguel Relvas, ainda não se vislumbra o nascimento do ser que virá à luz do dia. Fica o receio de que, com parto tão difícil, o nascituro seja um nada-morto – como já indicia a notícia e que a acontecer, trará um grande alívio e satisfação a Relvas.
E não só... Ficarão inegavelmente abertas as possibilidades de proliferarem como cogumelos, em matas transmontanas, as licenciaturas arrelvadas das rapaziadas das jotas. Desde logo, o campo - de tão bem adubado - estará propício a grandes e proveitosas colheitas. Também o país ficará assim mais apetrechado para prosseguir o aproveitamento da riqueza decorrente dos saberes de jovens super dotados e melhor licenciados que, rapidamente, ascendem a ministros e (ou) a posições de especialistas e de chefia dos esplendorosos gabinetes ministeriais e das prestigiadas comissões parlamentares.
Pelos vistos, resta aos estupefactos indígenas esperar pela pancada...
00:05

Juíza nega acesso ao processo da licenciatura de Relvas

Ana Petronilho
ana.petronilho@economico.pt
00:05
Juíza impede jornalistas e advogados de consultar o processo. Especialistas dizem que a decisão, ainda que legal, é “juridicamente errada” e pouco fundamentada.
A juíza, que tem em mãos há nove meses o processo administrativo que envolve a Universidade Lusófona sobre alegadas irregularidades na licenciatura de Miguel Relvas, nega o acesso ao processo. A decisão da juíza é fundamentada no artigo 164º do Código de Processo Civil (CPC), pela “circunstância de os autos conterem dados pessoais respeitantes a uma das partes”, ou seja, a Miguel Relvas.
O indeferimento da juíza Isabel Portela Costa chegou ontem ao Económico, – num despacho com data de 10 de Março – três meses depois de o Económico ter pedido para consultar o processo, que não está em segredo de justiça. E o indeferimento estende-se a jornalistas e advogados. No documento lê-se ainda que “quanto aos pedidos de informação e esclarecimentos, indeferem-se, também, uma vez que a lei não prevê que o Tribunal preste, a quem não é parte, quaisquer esclarecimentos ou informações sobre processos judiciais em curso”.
Mas esta é uma decisão que os especialistas ouvidos pelo Económico contestam e dizem não ser suficientemente fundamentada. Ora, segundo o artigo 164º do CPC, invocado pela magistrada do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, “o acesso aos autos é limitado nos casos em que a divulgação do seu conteúdo possa causar dano à dignidade das pessoas, à intimidade da vida privada ou familiar ou à moral pública, ou pôr em causa a eficácia da decisão a proferir”. O mesmo artigo prevê que pode ser barrado o acesso a processos “de anulação de casamento, divórcio, separação de pessoas e bens e os que respeitem ao estabelecimento ou impugnação de paternidade”. Segundo os especialistas ouvidos pelo Económico,a decisão de Isabel Portela Costa pode ser “juridicamente errada, mas não será ilegal”. Isto porque “a situação em apreço não parece enquadrar-se em nenhum destes conceitos”. Mais: os especialistas defendem que a juíza deveria ter fundamentado melhor as razões porque nega a consulta do processo.
Para João Luís Traça, sócio da Miranda, “a boa administração da justiça provavelmente justificaria um despacho mais detalhado sobre os fundamentos”. O processo em causa pode resultar na anulação da licenciatura de três anos do ex-ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que foi concluída em apenas um ano. A investigação do Ministério Público fechou a 21 de Fevereiro deste ano, véspera do último congresso do PSD onde foi anunciado o regresso de Relvas à política activa, e chegou à juíza seis dias depois. Ainda não há uma data prevista para a decisão e, ao Económico, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais justifica o atraso da juíza – que tinha três meses para proferir decisão – dizendo que a magistrada tem “um elevado número de processos (...) muitos deles mais antigos”.
(Fim de transcrição)

terça-feira, novembro 25, 2014

Declaração

Na minha página do Facebook foi ontem inserida a seguinte informação:

Sérgio Vieira de Carvalho aprovou o teu pedido para aderir ao grupo
Queremos uma Monarquia Democrática em Portugal.

Hoje, 25 de Novembro de 2014, eu, Brasilino Godinho, abaixo assinado, declaro que o Sr. Sérgio Vieira de Carvalho, a partir desta data, deve sentir-se desobrigado de tal aceitação, visto que não fiz qualquer pedido de adesão a uma causa que não me diz nada.
Sou republicano, com activo repúdio de qualquer regime monárquico.
Agradeço que todo o mundo tenha esta declaração em devida consideração.
Brasilino Godinho

domingo, novembro 23, 2014


Duas idênticas narrativas
com imprevisível desfecho


Brasilino Godinho

O Diário Económico, ao jeito de explorar intensivamente um filão, vem apresentando ao longo do dia (hoje, sábado, 22 de Novembro de 2014, sucessivas informações sobre o caso José Sócrates.
Transcrevemos do Facebook uma delas que faz referência a “mira das entidades” (que subentendemos ser das autoridades):

Na mira das entidades está também o mestrado do ex-governante na Universidade de Sorbonne, que Sócrates alegava estar a ser suportado por um empréstimo da CGD.

Esta atenção das autoridades judiciais corresponde a uma narrativa socrática que agora se inicia e que emparceira com uma outra relativamente antiga conhecida pela narrativa arrelvada. A primeira indicada, trata de inquirir sobre o financiamento do mestrado de José Sócrates na Sorbonne, em Paris; a segunda mencionada, contempla a investigação sobre a vergonhosa aquisição da licenciatura de Miguel Relvas, em Lisboa, que se prolonga há mais de um ano e de que nem se vislumbra conclusão, apesar de se ter estabelecido um prazo para a sua efectivação.
A partir desta data conjugam-se, no tempo e no espaço judicial, os desenvolvimentos das duas narrativas elaboradas, provavelmente, por agentes operativos diferentes. Quando referimos narrativas obviamente que queremos dizer investigações.
Pela nossa parte, ficamos na expectativa de qual delas tem primeiro desfecho. Ou se nem haverá qualquer epílogo relativamente a uma delas...

sábado, novembro 22, 2014


Agora, o caso Sócrates faz espécie...


Brasilino Godinho

Estou à vontade para escrever sobre este caso, visto que bastantes vezes critiquei o político José Sócrates.
A prisão de José Sócrates ocorreu ontem cerca das 22h:30'. A publicidade, o espectáculo folclórico que, de imediato, se lhe seguiu e a própria detenção, suscitam muita estranheza.
Desde logo, acontecerem nesta altura em que o governo está em transe agónico. Também em coincidência com o congresso do Partido Socialista.
Depois, o facto insólito de ter a detenção, no aeroporto, sido filmada pela SIC. Impressiona como as televisões estão bem informadas das acções policiais envolvendo determinadas figuras públicas.
A seguir, veio o comunicado da Procuradoria Geral da República confirmar a prisão e citando o nome de José Sócrates, mas omitindo os nomes de outros três detidos,* cujas detenções não tiveram registos de reportagem por parte das televisões.
Formulo algumas pertinentes interrogações:
- Porquê o nome de Sócrates foi, de chofre, mencionado e não os nomes dos outros três detidos? Não houve qualquer explicação.
- Porquê a televisão marcou presença na detenção de Sócrates e não acompanhou as detenções dos outros três detidos?
- Porquê, em início de investigação deste caso Sócrates, não prevaleceu o segredo de justiça?
- Porquê outros indivíduos envolvidos em processos de grandes delitos não foram até agora presos?
- Porquê continua a haver fugas de informação quanto a escutas e a desenvolvimentos de alguns processos?
Porquê ainda não vão decorridas vinte e quatros horas sobre a detenção de José Sócrates já há jornais a publicar no Facebook detalhes do processo de acusações que pesam sobre ele? Então o processo não foi anunciado como estando sob segredo de Justiça?
- Porquê tão espectacular transparência mediática com o caso de Sócrates, enquanto em outros casos como os do BPN, BPP, BES e, sobretudo, o da obscura compra dos dois submarinos que há anos está encalhado, persistem bem acauteladas as singulares opacidades?
- Porquê o Estado, o Governo e a Justiça, num tempo de situação de falência das contas públicas e de indecentes cortes de vencimentos dos funcionários públicos e das pensões dos aposentados da Função Pública, não se empenham em reaver os cinco milhões de euros das luvas recebidas por anónima entidade – um facto denunciado por Ricardo Salgado, ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES)?
- Porquê este desinteresse em descobrir a identidade de quem se apropriou de cinco milhões de euros do Erário – ou seja: dos dinheiros dos contribuintes?
Fica-se pensando que, nesta altura, se montou um espectacular cenário mediático para entreter o público e desviar-lhe a atenção dos grandes problemas que afectam a sociedade portuguesa e de outras grandes actividades criminosas que nem minimamente são penalizadas.
Dá a impressão que há algo escondido e que só se pretende causar alarido em torno de José Sócrates, talvez visando objectivos de natureza político/partidária, com especial incidência no Partido Socialista.
Se bem julgo - e os usos e costumes do Estado a que chegámos, geralmente, são concordantes com as minhas previsões – estão os portugueses perante mais alguns mistérios, dos muitos que têm marcado o dia-a-dia da sociedade portuguesa contemporânea.
Merece realce o facto de que começa mal o desenrolar desta narrativa – utilizando a expressão usada por José Sócrates nalgumas intervenções televisivas.
Porém, faça-se Justiça! Se é que ela existe e ainda se consegue impor neste Estado português a que chegámos; o qual, não é de Direito, como temos assinalado nas nossas crónicas dos últimos anos.
Para já todos, leitores descomprometidos, atentos, à uma, digamos: Aqui há gato! Que além de estar escondido até tem o cuidado de não mostrar o rabo... Não vá alguém pisá-lo e o Diabo tecê-las...

* Esta manhã, doze horas após a divulgação do comunicado da Procuradoria Geral da República, foi dada informação sobre as identidades dos três outros detidos. Só que pecou por tardia. Diferente teria sido o sentido informativo (e a configuração interpretativa) se tivesse ocorrido, em simultâneo, através do comunicado de ontem.

segunda-feira, novembro 17, 2014


O venerando chefe do Estado adormecido
O ilustre presidente do Conselho resistindo
As broncas, maldades e escândalos, sucedendo-se

Brasilino Godinho

A uma impressionante cadência, quase diária, sucedem-se as notícias de corrupção e de várias malefícios político-sociais deste governo.
O venerando chefe do Estado, contemplando-se na situação de venerado pela sua corte palaciana, não dá sinais de estar desperto para a realidade do país. Julga-se que esteja adormecido.
O ilustre presidente do conselho de ministros, abúlico, teimoso, não age no sentido de se demitir porque tende a preservar a sua posição governamental e a manter os lugares das meninas e dos meninos das jotas do PSD e do PP/CDS, que assentaram à mesa do Orçamento para serem especializadas peças decorativas dos ministérios.
Entretanto, persistindo com estas desastradas sinergias da governança demasiado irresponsáveis, Portugal e o seu povo vai de mal a pior.
Como escrevemos há pouco tempo: E não se passa nada, que ponha fim a esta desgraça nacional.
Maldição de uma república infestada de bananeiras...

Nota: Esta pequena crónica é suscitada pelo escândalo dos vistos dourados, pela demissão do ministro da Administração Interna, anunciada esta noite e pelo facto de ainda não se conhecerem os resultados do inquérito sobre o caso da outorga do título de licenciado ao ex-ministro Miguel Relvas. Inquérito que já ultrapassou a duração dum ano, apesar de ter sido anunciado o prazo de um mês para a sua realização. Acresce a curiosidade dos portugueses quanto à disciplina da respectiva benesse, visto que se supõe ter sido agraciado com a Licenciatura em Estudos do Folclore Tomarense, como reconhecimento e distinção pelo seu excelente desempenho das complexas e importantes funções de presidente da Assembleia Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários, no período de 2001 a 2002.

terça-feira, novembro 11, 2014


Cada cavadela presidencial,
sua minhoca residual...

Sob observação de Brasilino Godinho


Por que o assunto é importante e merece divulgação pública, trnscrevemos as seguintes passagens de texto hoje (11 de Novembro de 2014) publicado no jornal Negócios, edição on line e Sapo.

Precisamente cinco meses depois de ter condecorado Zeinal Bava, Cavaco Silva questionou "o que é que andaram a fazer os accionistas e os gestores" da PT?


10 de Junho de 2014.
Zeinal Bava, então presidente da brasileira Oi e da PT Portugal - que detém activos como a Meo -, é condecorado, pelas mãos do Presidente da República, Cavaco Silva, com a Classe do Mérito Comercial (Grã-Cruz), que se destina a distinguir "quem haja prestado, como empresário ou trabalhador, serviços relevantes no fomento ou na valorização do comércio, do turismo ou dos serviços".

10 de Novembro de 2014.
"O que é que andaram a fazer os accionistas e os gestores desta empresa?" A empresa é a PT. A pergunta vem do Presidente da República, Cavaco Silva, e é feita aos jornalistas que o interpelavam na sua visita ao Alentejo. Não disse nomes. Mas a pergunta, "legítima", segundo disse, poderá ser feita por "todos os portugueses" interessados em saber o que se passou na Portugal Telecom.


De acordo com o site da Presidência, Henrique Granadeiro, que saiu da PT SGPS também pouco depois do escândalo do investimento na Rioforte estalar, foi condecorado em 1979 com o Grã-Cruz da Ordem de Cristo, que visa "distinguir destacados serviços prestados ao País no exercício das funções de soberania".

Brasilino Godinho: E o que andou o presidente Cavaco Silva a fazer com as condecorações que distribuiu pelos gestores e os accionistas da PT?

A excelência, presidente Cavaco Silva, se quer resposta à sua pergunta terá que primeiro responder a esta pergunta de Brasilino Godinho.

Tão simples, quanto isto!

segunda-feira, novembro 10, 2014


Afinal, o Estado Português,
em sede de Quinta Lusitana,
está rico! Mesmo muito rico!


Brasilino Godinho

Estado Português todos sabemos o que é. Também estamos fartos de saber aquilo que tem sido propagandeado quanto à sua situação de falido e de devedor crónico aos mercados financeiros.
A 'Quinta Lusitana' igualmente é conhecida como feudo dos actuais governantes que a cultivam sem rei nem roque em proveito das próprias famílias e de outros clãs mais ou menos aparentados, que a tomaram como se fosse sua exclusiva propriedade e a exploram a seu bel-prazer.
E se a Quinta Lusitana vai rendendo bastante aos seus usurpadores, pouco sustento dela remanesce para os íncolas que vão perecendo à fome, sujeitos â miséria, sem cuidados de saúde e, praticamente, entregues à sorte de retardarem por dias, meses ou escassos anos, o eterno repouso no 'jardim das tabuletas' que esteja mais à mão-de-semear.
Em termos muito breves, esta é a geral panorâmica que se depara em Portugal.

No entanto, pasmem senhores!
O diário Correio da Manhã de hoje, em notícia de primeira página, informa o público que:

ORÇAMENTO DO ESTADO
Deputados têm mais 3,5 milhões para viagens

Repare o leitor que se trata do orçamento dum Estado falido, apresentado por um governo que apregoa austeridade e que arrastou para a pobreza e para o desemprego milhões de portugueses.
Falta dinheiro para quase tudo que é básico. Mas existem avultadas verbas para serem esbanjadas em viagens dos deputados, para os gastos de milhões com as despesas correntes dos quadros dos ministérios, o funcionamento da Assembleia da República e a gestão da Presidência da República.
E por vir a República a talho de foice só há que dizer que Portugal é uma república das bananas e um país de bananas que aguentam tudo.
Até a legionella aí está para dar uma ajudinha aos governantes no sentido de acabar com a malta que se obstina em viver...
Presume-se que isso os torna repousados, felizes e contentes...
Claro que só há que disfarçar o estado de espírito... um pouquinho, para não espantar a caça.
Dá vontade de repetir a observação da Tia Ambrósia: “Aquela gente da governança parece que tem pacto com o Diabo”...


De que se havia de lembrar Cavaco Silva?
Convidar os portugueses a imitarem os cristãos que morreram no Coliseu de Roma:
condenados, martirizados e prestes a morrer, mas saudando
o despótico imperador


Brasilino Godinho

E por que o Estado está rico, aí veio Cavaco Silva mandar mais uma das suas famosas, soberbas e inspiradas bocas... Comentaria o falecido actor cómico, Badaró: “Toma e embrulha”!

Relata a Renascença e o Sapo que hoje, em Estremoz, o venerando chefe do Estado (a que chegámos em Portugal), Cavaco Silva, convidou os portugueses a olhar para as dificuldades com um sorriso. E, como não podia deixar de ser, convidou com o velho e requentado sorriso que lhe é peculiar. Insinuando a utilidade das dificuldades em proporcionarem aos indígenas portugueses boa disposição e uma feliz acomodação às mesmas. Aqui está uma receita 'mal amanhada' de curandeiro pouco cotado no mercado das medicinas alternativas.
É um convite que causaria perplexidade se feito por outra pessoa que não a cavacal figura presidencial; visto que estamos habituados às incríveis falas de sua excelência.
Desta vez, o venerando chefe do Estado ousou propor que os portugueses lhe seguissem, irresponsavelmente, os tristes exemplos que vem dando de olhar para as dificuldades, provocadas pela equipa governamental, com um sorriso em que vislumbramos alguma parcela de cinismo e de completa insensibilidade para os sofrimentos da grei portuguesa.
Este impróprio e patético convite faz-nos recuar no tempo e evocar os cristãos que no Coliseu de Roma eram atirados às feras e que, já na arena, saudavam o imperador gritando: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”.
E Cavaco Silva, com o convite formulado hoje, é como aconselhasse os portugueses - atirados para a miséria, para a fome, para a doença, para o desespero e, nalguns casos, até para a morte mais ou menos lenta ou mais ou menos rápida - a sorrir em atitude de resignação e manifestando agradecimento para com as cruéis pessoas causadoras das desgraças de que são vítimas indefesas.

sábado, novembro 08, 2014



Ontem se fizeram omeletas, hoje elas se pagam...
Carlos Moedas com moeda para Pedro Coelho...
Uma artística parelha fraternal

Brasilino Godinho

01. Desde o século passado que passámos a ter em Portugal o teatro radiofónico e o teatro televisivo.
Nos últimos tempos, deste século XXI, passámos a ter o teatro jornalístico. Este, mais especializado e concentrado na matriz da má política; a qual, por essência, deu azo a que correspondente manifestação de arte passasse a integrar o designado teatro/circo político.
Com é sobejamente conhecido temos grandes artistas do teatro/circo político em Portugal. E os artistas são classificados de grandes não por especiais e recomendáveis méritos. Simplesmente o são, pela enorme desfaçatez e invulgar obscenidade com que procedem nas várias intervenções em peças teatrais ou nos espectáculos circenses, em que marcam protagonismos.
Esta conversa vem a propósito pelo facto de hoje termos lido mais uma peça de teatro/circo político, numa insignificante versãojornalística, em que surge como artista principal Carlos Moedas, ex-Secretário de Estado do governo chefiado por Pedro Passos Coelho e, agora, novo membro da Comissão Europeia.

02. Carlos Moedas, no decorrer da referida actuação artística, em jeito de entrevista, fazendo alarde da vocação de fabricante de moedas, ofereceu de bandeja, servilmente, uma aparente preciosa moeda ao presidente do Conselho, Passos Coelho, seu ex-chefe no governo português; o qual lhe fez a mercê do catapultar para a Comissão Europeia. A ter em conta que benesse, com benesse se paga, em extensivo sentido de fraternidade. E, destaque-se: realizou-se a farsa com o maior descaramento, aproveitando a predisposição subserviente de um qualquer jornal que se prestou ao anedótico expediente.
Trata-se de uma extraordinária e mirabolante moeda que numa face tem a legenda: Passos Coelho – um homem único; na outra face tem inscrita a expressão: Passos Coelho terá um grande lugar na História.

03. Para além da novidade de Carlos Moedas, agora em Bruxelas, denunciar propensão para se tornar fabricante e distribuidor de moedas – o que poderá ser um quebra-cabeças para o novo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker - há que destacar a circunstância de a aludida moeda ser visivelmente, escandalosamente, falsa.
Salta à vista desarmada que Coelho - se poderá ser um exemplar único da espécie dos mamíferos roedores e com esta terrível característica mui arreigada, amplamente reconhecida (basta termos presente o que ele tem roído nos tecidos: social, político, universitário, educacional, sanitário, industrial, comercial, do país), integrando a família dos leporídeos, guarnecido de orelhas grandes que nem lhe dão normal audição e com olhar míope que não enxerga um palmo à frente do nariz - não é humana criatura que se apresente como exemplar único; a menos que Moedas conheça alguma particularidade anatómica e algo da super inteligência (hipotética) da coelhal figura que sejam completamente desconhecidos dos portugueses. Mas, cuidado! Aqui, impõe-se formular a seguinte e óbvia advertência: um tal conhecimento respeitante a Passos Coelho que, a ser transmitido por Carloas Moedas, seria - sempre - muitíssimo suspeito e nada credível.
No entanto, Moedas faz uma referência que insinua algo misterioso. Mas, valha a verdade, não vale a pena dispensar-lhe grande atenção... Até por razão de nem influenciar o posicionamento da coelhal figura na história que aparece 'mal amanhada' na moeda fabricada à sorrelfa por Moedas.
Quanto à ideia de Carlos Moedas de que Passos Coelho “terá um grande lugar na História” por ser “homem único”, já apercebemos que ele nem terá nada a diferenciá-lo, anatómicamente e em superiores faculdades de alma, da espécie dos humanos e assim se revela inconsistente a esquisita e insólita propositura de Moedas para o seu ingresso na História. Ou será que Carlos Moedas estava a pensar na História de Carlos Moedas? Aqui, sim, bate o ponto! Passos Coelho tem, incontestavelmente, um grande lugar na História de Carlos Moedas...
Por outro lado bastante significativo e de extrema importância, se nos ativermos à actuação de Passos Coelho como chefe do governo, teremos de o considerar candidato de elevado potencial depreciativo a um desprestigiante lugar cimeiro da história dos tenebrosos heróis de Portugal, na qualidade dum grande promotor da desgraça da maioria do povo português e do declínio/destruição de Portugal.

4. Isto para dizer que a moeda/Moedas melhor fora que se mantivesse recolhida no atraente cofre forte e muitíssimo provido de moedas da Comissão Europeia, sem produzir estridores que ferem os tímpanos de pessoas mais sensíveis a relevantes valores que, de longe, sobrelevam os valores numismáticos do conhecido moedeiro, mesmo que este seja festejado no laranjal que, actualmente, empesta a 'Quinta Lusitana'...
Fim

Nota: Esta crónica foi escrita com activo repúdio do Novo Acordo Ortográfico

Mais uma vez o circo político instalado na assembleia

Brasilino Godinho

Anteontem, na Assembleia da República, desenrolou-se uma cena de palhaçada de mau teatro burlesco, protagonizada pelo ministro Pires de Lima. Sua excelência revelou-se um medíocre, desastrado, actor com pretensões de humorista. Uma deplorável ocorrência reveladora da falta de categoria imperante na classe política deste país.
Há que julgar severamente quem não se respeitou a si próprio, à função governativa que exerce, à Assembleia da República e ao público que viu a patética cena.
Num país onde prevalecesse a Política (com letra maiúscula),o direito, a competência, a ética, a decência e o sentido de Estado, ministros deste calibre não tinham mais lugar no governo da nação.

segunda-feira, novembro 03, 2014

Tamanha jactância!
E que pesporrência!
Presunção tomou-a Durão Barroso.
Água benta (inquinada, de sabor alaranjado) tomou-a do grande sacerdote do templo da adoração cavaquista, o amigo Aníbal.

Brasilino Godinho

Aqui, no texto que se segue, está estampada a trapaceira funcionalidade do circo político que se exibe no reservado espaço dos festivos passatempos da alta-roda lisboeta.
Leia-se:
O ex-presidente da Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso afirmou hoje que "o reconhecimento" de Portugal, através da condecoração entregue pelo Presidente da República, significa que "foi correcta a decisão" que tomou de deixar o Governo em 2004”.
(Texto recebido através da Internet e Facebook)
De pronto, uma pertinente observação: Há suspeita de que Barroso, no momento da fala anedótica, muito se esforçou para não se rir... E, anote-se, o sorrir é nele um costume desinteressante...

Escrevemos trapaceira funcionalidade do circo político por razão de ter sido um espectáculo deveras deprimente e obsceno, aquele que se desenrolou no Palácio de Belém, onde sobressaiu o repreensível desempenho do actor-malabarista Durão Barroso.
Desde logo, da parte do actor (também credenciado ilusionista) Barroso, aconteceu o abusivo considerando do “reconhecimento de Portugal” para com a sua pessoa e a audácia de dizer que foi correcta a decisão de deixar o governo em 2004.
Ao que consta Portugal não tem inequívocos motivos para agradecer a Durão Barroso pelas suas actuações em Bruxelas ou por outras actividades em Portugal e na Ilha Terceira, Açores, aqui em parceria com outros grandes artistas George W. Bush, Tony Blair e José María Aznar O país está à margem desse pretensioso reconhecimento. Portugal nem foi ouvido ou consultado sobre isso. E, se consultado, certamente que haveria grande e significativa rejeição.
Quanto à 'correcta decisão' de Durão Barroso abandonar o governo, a conversa de papo-furado (para iludir pacóvios e tolos) só tem representatividade nas incontestáveis realidades (passada e futura) de ter auferido e continuar a receber milionários proventos que lhe asseguram um risonho futuro de inumeráveis desafogos e de muitas felicidades pessoais e familiares. E neste importante aspecto é que incidiu o golpe certeiro da presumida correcção da inclusa, interesseira e muito proveitosa decisão de sua excelência ora condecorada.
Pelo que Durão Barroso perdeu uma boa oportunidade de estar calado e não tentar enganar o Zé-Povinho que, como se devia lembrar, está de tanga – diga-se de passagem, como há mais de dez anos sua excelência o via por ai vagueando triste, amargurado e revoltado. Só que, actualmente, a tanga está toda esfarrapada e ele se apresenta em quase total nudez.
Pelo menos, a Durão Barroso ter-lhe-ia ficado bem um mínimo de humildade. E se tinha que dar um agradecimento devia de o manifestar ao seu dilecto amigo e correligionário Aníbal Cavaco Silva que, por azar e deplorável penitência do desgraçado povo lusitano, é o inactivo presidente da República de um reduzido número de portugueses bem instalados em soberbas vidas.
Por outro lado e parte do presidente Aníbal Cavaco Silva, fez-se a demonstração de que numa actividade que lhe é cara, está ele operante: a de incansável distribuidor de condecorações pelos amigos e correligionários e delas fazendo uso e aplicação como se fossem bens de propriedade pessoal que compartilhasse, fraternalmente, em sede da tal 'Quinta Lusitana' em que habilidosos de fina estirpe transformaram Portugal.
E como se tudo isto fosse pouco para sobressaltar e, sobremodo, incomodar a maioria dos portugueses, aí está a ameaça de imediata entrada quotidiana em cena, no palco do circo político, de mais um insuportável e desacreditado artista (Durão Barroso), especializado em malabarismos e ilusionismos que a malta já enjoa e detesta com veemência.
E é que nem há maneira de que tão inquietador circo leve sumiço…
Resta-nos expressar um estado de espírito:
Ficamos esperando que da Divina Providência haja mercê de protecção e compaixão pelos indígenas portugueses...
Fim