Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, março 31, 2013




EM PORTUGAL FOI DESCOBERTO
UM NOVO "OVO DE COLOMBO"...

"NÃO EXISTEM
LEIS CONTRA A
CORRUPÇÃO,
POR QUE
QUEM FAZ AS
LEIS SÃO OS
CORRUPTOS." *
Inequívoca observação.
Desperta a olhos vistos e a olho nu e que entra pelos olhos. Por certo, bastando levantar os olhos. Aliás, num volver de olhos, ela salta aos olhos. Melhor concretizada, se postos os olhos na crua realidade...
Brasilino Godinho
* Julgo que atribuível a João Azevedo

sexta-feira, março 29, 2013

Nota de abertura

Autor: Brasilino Godinho

Do portal SAPO transcrevemos, com a devida vénia, parte da homilia de D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, proferida na celebração da Paixão do Senhor.

Porque em consonância com o muito que temos escrito sobre a impreparação e a confrangedora falta de maturidade dos políticos que caíram de pára-quedas na governação do País, damos realce à pertinente referência: incompetência da classe política. (composição gráfica introduzida por B. G.).



Arcebispo de Braga critica

"classe política incompetente e monopólio dos bancos"

D. Jorge Ortiga está preocupado com o desemprego e a fome
que atingem cada vez mais famílias portuguesas.
29-03-2013 17:14 por Isabel Pacheco
O arcebispo de Braga deixou esta Sexta-Feira Santa críticas à incompetência da classe política e ao monopólio dos bancos. D. Jorge Ortiga falava durante a homilia da celebração da Paixão do Senhor, onde fez questão de enumerar muitos dos problemas actuais.
Porque é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrólogos, do desemprego, de uma classe política incompetente e do monopólio dos bancos”, afirmou o prelado.
O arcebispo de Braga mostrou-se particularmente preocupado com as consequências da situação económica.
Preocupa-me o número de suicídios que aumentam diariamente em Espanha e também entre nós, como fruto, muitas vezes, de penhoras imobiliárias e que em breve, com certeza, tudo isto se tornará ainda mais grave”, alertou.
D. Jorge Ortiga também se mostra apreensivo com as “depressões dos jovens portugueses, que se fecham nos seus quartos por causa do desemprego” e com as “famílias cujo frigorífico se vai esvaziando”.
Enquanto tudo isto acontece, sublinha o arcebispo de Braga, “os políticos refugiam-se em questões sem sentido”.
Quanto sistema bancário, “depois de ter imposto a tirania dos consumos desnecessários para atingir metas lucrativas, hoje condiciona o crédito justo às jovens famílias portuguesas, conta taxas abusivas que dificultam o acesso a uma qualidade de vida com dignidade”, critica D. Jorge Ortiga.

quarta-feira, março 27, 2013

Pondo o dedo na ferida
que infecta a Europa…


Breve introdução de Brasilino Godinho
O professor universitário Juan Torres López publicou no jornal El País um pertinente artigo de crítica às orientações políticas da Sr.ª Merkel; as quais, são continuadamente postas em execução (por demais, consentida) e que se traduzem por um crescente domínio germânico que vai sendo imposto passivamente sem qualquer válida resistência por parte dos restantes parceiros da Alemanha. Ela manda! Todos se vergam às suas ordens.
Juan López, com sentido de oportunidade e perspectiva de alerta à navegação, tocou com o dedo na ferida. As dores, sentiu-as – quem diria? - o próprio jornal. O que faz supor que, de alguma forma, também ele está sujeito aos cuidados sanitários/financeiros administrados pelo corpo clínico que assessoria a chanceler alemã – ou seja: o conjunto de departamentos assistenciais de natureza financeira centralizados na Banca.
Com inteira razão, um pouco por toda a Espanha se vão erguendo vozes protestando contra a censura praticada pela direcção do jornal madrileno. Também nos deixou perplexos a frouxa reacção do autor. Não soube manter vigorosamente a sua posição.
Fica-se com a precisa indicação de que a Sr.ª Merkel, para além de ser um fautor de descalabro socioeconómico generalizado a todo o espaço da comunidade europeia, é um papão que assusta e manipula através do poder económico/financeiro toda a Europa e milhões de europeus. E neste aspecto, forçosamente, que vem à colação a imagem de Hitler.
Aliás, e como apontamento curioso, experimentem pôr-lhe na fotografia o penteado e o bigode à Hitler e vejam se ela não se parece com o Adolf. Nós já o fizemos numa em que ela está representada a fazer uma saudação parecida com a nazi, de braço estendido. Notámos a impressionante semelhança física. E ficámos com a esquisita sensação de um novo e modernaço Hitler de saias…
A seguir, transcrevemos as notícias correspondentes ao caso em apreço.




Jornal espanhol El País retirou artigo que comparava Merkel a Hitler 
O jornal El Pais retirou domingo do seu site um artigo de opinião intitulado «Alemanha contra a Europa», o qual incendiou as redes sociais, com muitos comentadores a verem ali uma suposta comparação de Angela Merkel com Hitler, enquanto líder que também «declarou guerra ao resto da Europa», apesar de o autor alegar que os dois líderes «não são comparáveis».
Da autoria do economista espanhol Juan Torres López, o artigo foi publicado na edição do jornal na Andaluzia, mas acabou por retirado da edição online por «conter afirmações que o jornal considera inapropriadas», esclareceu posteriormente o diário, lamentando ainda que «um erro de supervisão tenha permitido que o artigo fosse publicado».
«As opiniões expressas por Juan Torrez Lopez apenas representam o autor», lê-se ainda na nota publicada pelo jornal.
Catedrático na Universidade de Sevilha, o autor do artigo preferiu não se pronunciar sobre a decisão do El País, mas sublinhou que Merkel e Hitler não são comparáveis «nem como pessoas, nem nas suas políticas e efeitos». Compará-los, «apenas serve para desviar as atenções sobre a questão de fundo» levantada no artigo, escreveu posteriormente no seu blogue, Ganas de Escribir.
No artigo no El País, Juan Torres López dizia que a chanceler, tal como o ditador, declarara guerra ao resto da Europa, e considera «muito significativo» que por norma «se fale em castigo» para referir as medidas que «Merkel e os seus ministros impõem aos países mais afectados pela crise».
A chanceler é descrita como «a defensora dos banqueiros alemães», a quem resolveu ajudar «pondo em marcha duas estratégias», uma das quais através dos programas de resgate «vendidos como se se destinassem a salvar os países» em dificuldade.
«Merkel, como Hitler, declarou guerra ao resto da Europa, agora para garantir o seu espaço económico vital», foi a frase na origem da polémica.
Mais tarde, justificou no seu blogue: «É certo que afirmo que a Alemanha declarou guerra económica contra o resto da Europa e que o comparo com a busca de espaço vital que levou Hitler à guerra, mas creio que isto deve entender-se como a comparação de feitos históricos lamentáveis com resultados desiguais, e não como uma comparação entre os dois líderes».

Merkel igual a Hitler? Estalou o verniz entre Espanha e Alemanha

Texto sobre o domínio económico da Alemanha suscitou comparações entre Angela Merkel e Hitler. Berlim não gostou e o jornal retirou artigo.
Por: tvi24 / CLC    |   2013-03-25 17:37
As relações entre Espanha e Alemanha, pelo menos na imprensa, já conheceram melhores dias. O verniz estalou este domingo depois de um cronista do El País ter comparado Merkel a Hitler. O jornal retirou a crónica e pediu desculpa. Mas esta não foi a primeira troca de palavras entre jornais. Na sexta-feira, a imprensa alemã já escrevia que os espanhóis eram «mais ricos» que o povo alemão. Espanha não hesitou, e pela voz do El Mundo, respondeu de seguida.

No artigo do jornal alemão
Frankfurter Allgemeine, que cita um estudo do Bundesbank, o banco central alemão, afirma-se que as famílias espanholas ou italianas são um terço mais ricas que os alemães, que têm em média um património líquido de 195 mil euros contra os 285 mil euros dos espanhóis. O estudo é do próprio banco alemão e foi realizado tendo em conta a realidade de 3500 famílias, das quais Portugal e Chipre não fazem parte. O artigo diz mesmo que a maioria dos alemães só pode «sonhar» com os valores das famílias espanholas.

A resposta não se fez tardar, e o
El Mundo escreveu, em tom de ironia: «Pobres alemães. Devemos resgatá-los?». Os dados do estudo foram encontrados tendo em conta os bens, o dinheiro real e os automóveis, após a dedução de dívidas. Mas para «atacar» o estudo Espanha lembra que outros factores não foram tidos em conta, como por exemplo, o facto da maioria dos bens imobiliários não pertencerem às pessoas, mas sim aos bancos, ou ainda, a sobrevalorização do mercado e o facto de não ser possível vender casas, devido à escassez de crédito. O diário espanhol lembra ainda que estar endividado não é estar rico e que uma família espanhola precisaria de ter 15 filhos e ganhar menos de 35 mil euros, por ano, para ter os mesmos abanos familiares que uma família alemã com apenas dois filhos.

Ainda mal o recado espanhol tinha «aterrado» em Berlim, quando uma nova crítica, desta vez uma comparação, indignou os alemães, que através das redes sociais, nomeadamente, o Twitter, «ripostaram fogo».


Este domingo, o jornal El País, publicou uma crónica do economista espanhol Juan Torres López, professor na Universidade de Sevilha, em que escrevia que «Angela Merkel, tal como Hitler, declarou guerra à Europa, desta vez para garantir o espaço económico vital da Alemanha». A frase caiu que nem uma «bomba» e depois da indignação cibernáutica o El País retirou o artigo de linha e publicou um pedido de desculpas alegando que as declarações são «inadequadas» e que a opinião do artigo a «Alemanha contra a Europa» apenas representa o autor.

Na crónica, o economista diz também que Merkel «castiga-nos para proteger as corporações e os bancos, mas também para esconder do próprio eleitorado o modelo vergonhoso que fez a pobreza, na Alemanha, aumentar para o nível mais alto nos últimos 20 anos, em que 25% dos empregados ganhem menos que 9,15 euros à hora, ou que à metade da sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional, disse.

O próprio autor reagiu no seu blogue à tomada de decisão do El País, lamentando que o «centro do artigo esteja a ser desviado». Juan Torres López esclarece que não está a comparar as duas pessoas, mas sim «as duas políticas igualmente prejudiciais».

Jornal El País "apaga" artigo que comparava Merkel a Hitler

26 de Março de 2013, 10:06
O jornal espanhol El País retirou neste domingo de seu site uma artigo bastante crítico em relação à Alemanha, no qual a chanceler Angela Merkel era comparada a Adolf Hitler, o que provocou reacções indignadas de alguns de seus leitores.
Na coluna publicada na edição regional andaluza de El País no seu site, Juan Torres López, professor de Economia da Universidade de Sevilha, escreveu que "Angela Merkel, como Hitler, declarou guerra ao resto do continente para garantir seu espaço económico vital".
Angela Merkel "castiga-nos para proteger as suas grandes empresas e bancos e também para ocultar ante seu eleitorado a vergonha de um modelo que fez com que o nível de pobreza em seu país seja o mais alto dos últimos 20 anos, em que 25% de seus empregados ganhem menos de 9,15 euros/hora, ou que à metade de sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional", acrescentou Torres López.
"El País retirou de seu site o artigo 'Alemanha contra a Europa', assinado por Juan Torres López e publicado em sua edição na Andaluzia, porque continha afirmações que este jornal considera inapropriadas. El País lamenta que um erro na supervisão tenha permitido a publicação do citado material. As opiniões expressadas por Torres López só representam o autor", afirmou o jornal, em um comunicado.
Além de irritar alguns leitores pelo desrespeito para com Merkel, a coluna também provocou reacções de outros internautas, que consideraram a retirada do artigo online um gesto de censura.
Nota: Textos retirados de sítios da Internet. Os tipos e os coloridos foram introduzidos por Brasilino Godinho 




“Assim se joga na Argélia”? Não!!!!
Se joga no arrelvado campo lisboeta
envolvente  do Palácio de São Bento.
   
Foi criado o lugar para o ex-espião
no gabinete do primeiro-ministro.
Há sempre uma lei que espera pela feliz ocasião e pela criatura dos bons costumes, para ser aplicada com oportunidade, sabedoria, amparo e a melhor das intenções…  
(Singelo, utilitário e desentoxicante apontamento de Brasilino Godinho)


Extraímos do sítio do semanário Expresso
26 de março de 2013 às 14:09
Expresso
Página IPnicial  ⁄  Política  ⁄  Despacho de Passos e Gaspar dá emprego a ex-espião

Despacho de Passos e Gaspar dá emprego a ex-espião

Ex-diretor das secretas vai ser integrado na Presidência do Conselho de Ministros, dita um despacho publicado hoje no Diário da República.
Martim Silva e Rui Gustavo
12:46 Terça feira, 26 de março de 2013 Última atualização há 2 minutos
Alberto Frias Silva Carvalho vai receber o que ganhava como diretor dos Serviço de Insformações Estratégicas e Defesa (SIED
 Jorge Silva Carvalho, o ex-espião acusado de corrupção e acesso indevido, foi finalmente colocado na Presidência do Conselho de Ministros, como prevê a lei para todos os antigos elementos dos serviços secretos.
De acordo com um despacho publicado hoje no "Diário da República" e assinado pelo primeiro-ministro Passos Coelho e pelo ministro das Finanças Vítor Gaspar, o ex-espião vai integrar "o mapa de pessoal da secretaria-geral da presidência do Conselho de Ministros na carreira e categoria de técnico superior, em posição remuneratória automaticamente criada de montante pecuniário correspondente à remuneração base da carreira e categoria de origem".
Isto é, Silva Carvalho vai receber o que ganhava como diretor dos Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED).
O ex-espião, que saiu dos serviços por vontade própria para integrar a Ongoing, foi acusado pelo Ministério Público de "corrupção e acesso indevido", cuja fase de instrução vai começar no dia 3 de abril. O caso dizia respeito à passagem de informação entre os serviços secretos e uma empresa privada.



domingo, março 24, 2013


O JORNAL ‘SOL’ INFORMOU
 SOBRE O ENFRAQUECIDO
 ESTADO DO GOVERNO.
Via Internet, chegou-nos a crónica do ‘SOL’ que transcrevemos a seguir. Nela, os autores informam o público, com explícitos apontamentos de reportagem, sobre o soturno ambiente que existe na meandrosa coligação; a qual, de forma desastrada e ofensiva da dignidade do povo lusitano, concentra o Poder em Portugal.
Brasilino Godinho
Desalento no Governo
24 de Março, 2013 por David Dinis e Helena Pereira
São cada vez menos os que acreditam que o rumo leva a bom porto, mesmo na bancada do PSD. Ex-colaboradores de Passos na campanha também não poupam críticas. Até Eduardo Catroga.
«Então? Isto está a acabar, não é?». A pergunta retórica, lançada por um membro da maioria num corredor da Assembleia, é a imagem da descrença que se instalou no próprio governo depois da sétima avaliação da troika.
As dúvidas que se ouviam esta semana em vários gabinetes do Governo espelham-se numa listagem simples: desemprego provavelmente acima dos 20% já ao dobrar do ano, ausência de ferramentas (ou dinheiro) para estimular a economia e nenhuma margem para baixar a carga fiscal até ao final da legislatura. E, pior, uma total incerteza sobre a evolução da crise do euro, começando pelo descalabro da evolução no Chipre e o que isso pode significar para o ambicionado regresso de Portugal aos mercados.

Mesmo descontando os efeitos imprevisíveis da decisão do Tribunal Constitucional, já outros dizem acreditar numa luz ao fundo do túnel – ou seja, em chegar-se ao final da legislatura com um mínimo de hipóteses de vitória.
No CDS, o estado de espírito é conhecido: se Vítor Gaspar for Deus, os centristas são agnósticos. A novidade agora é que estão acompanhados por boa parte do PSD. Na audição parlamentar de terça-feira, o deputado social-democrata Miguel Frasquilho nem hesitou na pergunta a Gaspar: «Era importante que se começasse a libertar a asfixia fiscal que recai sobre a sociedade portuguesa. Será possível avançar nesse caminho?». Ficou sem resposta.

«Expliquem aos vossos eleitores, pediu Gaspar».
Horas depois, na reunião à porta fechada com os deputados da maioria, o ministro fez-lhes uma sugestão: expliquem «aos vossos eleitores» a situação do país. Foi o suficiente para que dois deputados sociais-democratas, incluindo o líder da JSD, disparassem: Nossos? Também são os vossos.
Nessa reunião, segundo depoimentos cruzados pelo SOL, Vítor Gaspar reconheceu que a divulgação dos resultados da negociação com a troika foi mal recebida. Justificação: «O PS foi bem sucedido ao passar a sua mensagem de que o Governo tinha falhado os objectivos». À saída, um deputado sintetizava o espírito do encontro: «Antes, dizia-se que o Gaspar tinha uma obsessão, agora é uma questão de fé».

Será um exagero dizer que Gaspar e Passos Coelho já não têm seguidores na bancada do PSD. Mas é correcto dizer-se que esse núcleo é cada vez mais pequeno. «O grande problema é este crescimento do desemprego. É de tal forma drástico que tudo o resto fica suplantado, mesmo as coisas muito boas e difíceis que o Governo conseguiu», diz Teresa Leal Coelho, vice do grupo parlamentar.
Fora do hemiciclo, também escasseiam os defensores. Esta semana Miguel Beleza foi excepção, oferecendo-se na TSF para ajudar Gaspar no que quisesse. Sobram ainda vozes como António Borges, João César das Neves ou Braga de Macedo (que não respondeu às perguntas do SOL esta semana).
Daniel Bessa, que colaborou com Passos na campanha eleitoral, diz agora que o país está a tentar, tão-somente e de forma desesperada, «evitar declarar a falência». Loureiro dos Santos, que também esteve no início do caminho de Passos, pediu já a Cavaco (no Público, na segunda-feira) que demita o Governo.
Quanto a Eduardo Catroga, que coordenou o programa eleitoral, mostra-se céptico, em declarações ao SOL: «O Governo, mal se tornou bom aluno, devia ter-se tornado um bom aluno refilão». Ou seja: ao fim de três avaliações da troika, devia ter pedido uma mudança do memorando, corrigindo o ritmo do ajustamento e abrindo espaço a incentivos ao crescimento. «O barco ainda não está a salvo», avisa.

Quanto ao novo argumento usado, de criticar o memorando inicial, há no Governo quem ache que é «tarde» para o usar. «Agora, é muito difícil», diz uma fonte.
Este artigo foi publicado na edição impressa do SOL de sexta-feira, 22 de Março.
david.dinis@sol.pt e helena.pereira@sol.pt


Caro(a) leitor(a)

Antes de prestar atenção a este Mosaico 05, leia a precedente transcrição da notícia da ‘RENASCENÇA’, sob o título de “Passos contradiz Gaspar”. É que o seu conteúdo e sentido de oportunidade se tornarão, respectivamente, de mais fácil leitura e apreensão.

 

PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS

COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO

 
Autor: Brasilino Godinho


Mosaico 05


05.1. UM TOSCO PRODUTO DE PORTUGAL…





05.1.1. O GOVERNO DAS TRAPALHADAS COELHAIS, DAS "HABILIDADES" ARRELVADAS E DAS GASPAS (REMENDOS) DE  GASPAr

Porque existe a generalizada convicção de que este governo não serve os interesses da maioria da população portuguesa, impõe-se a necessidade de lhe dar alguma visibilidade internacional, com vista a eventual aproveitamento turístico... Julga-se que a Dona Angela Merkel, Dr. Durão Barroso e Comp.ª L. já vão dando uma mãozinha nesse filantrópico sentido...
É que - ao menos e como último recurso de resignação do povo português em aguentar um executivo tão desviante dos interesses da grei - se lhe reconheça o préstimo de se apresentar como um atractivo cartaz turístico capaz de despertar a mórbida curiosidade dos turistas germânicos fiéis membros da trupe da senhora Angela Merkel.


05.1.2. O EVENTO AQUI EM FOCO, TEVE LUGAR NO RESERVADO ESPAÇO DA REGIÃO SALOIA DE LISBOA, VULGO PALÁCIO DE SÃO BENTO.
ALI, EXPOSTOS EM MONTRA MEDIÁTICA, SE ENCONTRARAM OS ANTIPÁTICOS GOVERNANTES DOS NOSSOS INFORTUNIOS COLECTIVOS. MAIS UMA VEZ DERAM PROVAS DE QUE ANDAM A APANHAR BONÉS, NADA AJUDAM NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS, NÃO PERCEBEM DE ADAPTAÇÕES, IGNORAM OS AJUSTAMENTOS, DESCONHECEM O DESENHO, NEM SEQUER TÊM NOÇÃO DO QUE SEJA A CALIBRAGEM DE PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA E, SUPREMO DRAMA CIRCENSE, NÃO SE ENTENDEM QUANTO A UMA DELAMBIDA, TRAVESSA E MAL-AMANHADA BASE DE PARTIDA QUE, IMAGINE-SE, NÃO ESTAVA AJUSTADA A QUALQUER COISA QUE FICOU INCÓGNITA NO DEBATE PARLAMENTAR REALIZADO HOJE.



05,1.3. ALGUMAS GRANDES FRAQUEZAS DOS ACTUAIS GOVERNANTES COELHO, RELVAS E GASPAr


5.1.3.1. Os actuais governantes COELHO, RELVAS, GASPAr como se não bastassem as suas crónicas faltas de perícia operacional e de vulgaríssima sensatez de Lineu, amplamente demonstradas através dos deficientes, patéticos, acabrunhadores, desastrosos, exercícios das funções ministeriais, ainda fazem alarde das suas fragilidades nas áreas da Matemática na resolução de problemas; da Adaptação das matérias às circunstâncias; do Ajustamento às necessidades e prioridades; do Desenho dos figurinos programáticos; da Oftalmologia mais primária e acessível, porquanto são incapazes de distinguir, nas fixadas metas, uma singela base de partida para destino incerto que, insolitamente, não estaria ajustada a algo misterioso difícil de identificar a olho nu; e da Calibragem dos métodos promocionais da redução dos famigerados défices e das ameaçadoras dívidas que se acumulam em sede estatal e que bloqueiam, sobremodo, a saída de emergência do famigerado túnel - a tal obra de arte que tem perdida, em parte incerta, a fugaz luz de uma alvorada que, verdadeiramente, animasse a malta...
Quer dizer, tais criaturas acolhidas nos aposentos palacianos de São Bento, falham em todas as linhas que tão mal cozem: sejam elas de montagem de úteis esquemas tarefeiros, de fabricação de produções de valor acrescentado, de distribuição da riqueza, de consolidação sustentada da economia doméstica.
Ademais, nem se podem classificar como políticos e governantes entendidos em política e administração pública e muito menos como artistas desenhadores e artífices programadores. Tão-pouco, técnicos aferidores de pesos e medidas, com incontestáveis provas de competência dadas na calibragem dos instrumentos afectos à respectiva actividade. Certamente, que nem seriam admitidos a concurso de aferidores do quadro de qualquer câmara municipal de um remoto concelho rural do interior de Portugal...
Para compor o sugestivo ramalhete das fragilidades governativas consumadas e bastante consumidas em rotina de aplicações descontroladas, falta apontar o caso do ministro GASPAr . É que sendo o personagem mais em evidência na aplicação dos sucessivos e mal-amanhados remendos de previsões, de marcação de metas, de orçamentos e de programas do (des)governo, o seu apelido GASPA traduz, na perfeição literal do termo, a natureza intrínseca do remendo que é, representa ou formaliza o cidadão Victor em suas irregulares práticas oficiais e a que, eventualmente, por intuito de disfarce e melhor representação na fotografia do executivo, terá sido acrescentada a letra R. De contextura GASPA passou, convenientemente, a subscrever-se GASPAR.


05.1.4. UMA (DES)GRAÇA, QUAL  ANEDOTA DE HUMOR NEGRO…


05.1.4.1. Disseram alguns jornalistas nas peças que elaboraram sobre o debate na Assembleia da República, a que temos vindo a fazer referência, que:
- Passos Coelho garantiu” estar atento ao desemprego.
- Passos Coelho “garantiu” que o objectivo não é o desemprego.
Garantiu? Como? Quais os elementos ou dados concretos de afirmação da garantia? O que de substancial credibiliza a palavra “garantiu”? Qual é o valor afirmativo concernente ao termo “garantiu” proferido pela boca da coelhal pessoa, atendendo a que ela tem, com despudorada arrogância, evidenciado um persistente e total desapego à palavra dada? A mesma criatura que num dia desdiz o que num tempo anterior afirmara em tom peremptório merece, sequer, ser contemplada com o benefício da dúvida de, por uma vez, não desrespeitar a sua própria palavra?
Não! É inaceitável a conversa da treta do chefe do (des)governo. Nem com a mais cândida disposição de espírito… se pode condescender. Caso para anotar que hemos, a todos os momentos, de fortalecermo-nos com a imprescindível prática de higiene da alma.
Alguém aceitar de ânimo leve que o chefe do governo “garante” o que quer que seja é deixar-se cair nos domínios do absurdo ou da irresponsabilidade cívica; ou, ainda, mostrar ser mentecapto. Porventura, um desprezível sectário político. Dito de outro modo: um fanático, inteiramente submisso à coelhal figura.
Quiçá, que evocar descabidamente as garantias de Passos Coelho, seja, afinal, uma brincadeira de mau gosto dos jornalistas. Admita-se que um presente envenenado…
Mas, sem dúvida é, outrossim, uma (des)graça mui deprimente; qual anedota de humor negro… que gera instintiva repulsa.







/


Informação aos leitores


Em continuidade da transcrição que se segue, publicaremos nosso MOSAICO 05. Para melhor apreensão da matéria contemplada no mesmo, será conveniente anteceder a sua leitura do conhecimento do que está escrito no sítio da Renascença, sob o título de Passos contradiz Gaspar.

Sítio da RENASCENÇA

Com a devida vénia, transcrevemos a notícia nele inserida no dia 22-03-2013.
(Tipos de letras, sublinhados, coloridos e dois pontos de interrogação justapostos à palavra garantiu, foram introduzidos por Brasilino Godinho)


 

 

Passos contradiz Gaspar.

Problema do programa da troika é na "calibragem"…


O problema de calibragem

Ministro das Finanças afirmou na terça-feira que o programa assinado com a "troika" não foi bem desenhado, o que "impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos".
22-03-2013 13:43
Passos Coelho considera que o programa de ajustamento financeiro para Portugal não está "mal desenhado", como afirmou o ministro das Finanças. Para o chefe de Governo, o problema é de "calibragem". O primeiro-ministro corrigiu as palavras de Vítor Gaspar esta sexta-feira, no Parlamento.

"Não há nenhum problema no desenho no programa de assistência, que respeita três pilares: reforma estrutural do Estado, estabilização do sistema financeiro e controlo das contas públicas", começou por defender Passos Coelho. "O que provavelmente aconteceu – e não é de agora, mas desde 2011 – é que na calibração do programa, nas metas fixadas, havia uma base de partida que não estava ajustada", sustentou o chefe de Governo, em resposta a uma interpelação do secretário-geral do PCP.

Na terça-feira, o ministro das Finanças criticou o desenho do programa. "Em 2011, não obstante um esforço bastante considerável de controlo orçamental e medidas orçamentais que não estavam previstas no programa original, a forma como estava desenhado o programa impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos."

A 19 de Novembro de 2012, o mesmo Vítor Gaspar apresentou uma leitura algo diferente. "Se me pergunta se eu teria feito ou proposto algo de diferente durante este período, certamente que sim. No entanto, parece-me que o diagnóstico deste programa de ajustamento está correcto e, consequentemente, é um programa de ajustamento bem adaptado a Portugal", referiu Vítor Gaspar na conferência de imprensa de apresentação de resultados da sexta avaliação da "troika".

Esta sexta-feira, e depois do ministro das Finanças ter dito que o programa passou de "bem adaptado" a mal desenhado, Passos Coelho defendeu que o problema é na calibragem.

"Arma de destruição maciça"
Jerónimo de Sousa quis saber o que afinal falhou no programa e interpelou Passos Coelho a este propósito. "Continua a persistência na ideia de que estamos no bom caminho, mesmo depois daquela desgraçada avaliação da 'troika'. [Mas temos] mais desemprego, recessão, pobreza, injustiças, menos apoio social do Estado... Afinal, o que falhou? CDS e PSD dizem que foi o desenho da 'troika', o PS diz que é uma questão de forma e de incompetência. Não será antes questão de substância?", questionou Jerónimo de Sousa.

Na opinião do líder comunista, a política seguida pelo Governo é uma "arma de destruição maciça". "Há um problema de comunicação, não entre nós, mas entre si e a realidade nacional. O desemprego não é um problema, é uma tragédia. A recessão está a pôr o país a andar para trás, é dramático. Nem uma medida se perspectiva para um futuro melhor para Portugal e os portugueses. Há uma alternativa a este rumo de desastre - a demissão deste Governo", disse ainda o líder do PCP, anunciando o voto favorável à moção de censura que o PS vai apresentar contra o Governo.

Já Passos Coelho garantiu(?) estar "atento ao que se passa no país, designadamente o desemprego" e "a trabalhar para alterar a situação". Jerónimo não gostou da resposta. "Põe esse ar ternurento, como quem está preocupado com o desemprego, mas prepara-se para despedir milhares de trabalhadores da função pública", referiu o líder do PCP.

O primeiro-ministro garantiu(?) que o objectivo não é o despedimento, sustentando que é por isso que estão em curso conversações com os sindicatos.



Comentário de Brasilino Godinho:
Assim, de forma muito elucidativa, os leitores confirmarão a bagunça que está instalada no seio da desavinda família de conveniência política chefiada por Passos Coelho e das contradições que se vão cultivando entre ele e os seus arregimentados parentes, companheiros, ajudantes de campo e lacaios de serviço propagandístico.

quinta-feira, março 21, 2013

UM COMPROMETIMENTO

QUE TAMBÉM RELEVA

DE HIGIENE MENTAL

Brasilino Godinho

Até à ansiada data em que o guia supremo da presente desgraça nacional decida, de moto próprio, libertar-nos do pesadelo da sua mísera (des)governação ou o presidente da República tome a desejável e continuamente preterida resolução de encaminhá-lo para um lugar ermo onde, isolado, se entretenha, por dilatadas décadas, em práticas de jejum político e de irrevogável penitência pelos inúmeros pecados cometidos, a dar sucessivas "voltas ao bilhar grande"... publicaremos, com cadência de alguma regularidade, a nossa crónica de 20 de Novembro de 2012, sobre a advertência de Karl Popper; a qual, assenta, que nem uma luva, sobre a inconsistente configuração de alma do grande chefe Coelho de Passos (o ser pedroso - ou pedregoso, porque, significativamente, da natureza durez da pedra e em llnha com os tempos da primeira idade da sobredita; a lascada...).
Este, aqui exposto, nosso compromiso de índole cívica,
A bem do maltratado povo português!

Terça-feira, Novembro 20, 2012

A pertinente advertência,
antevista por Karl Popper

Brasilino Godinho

Não vale a pena:
- que os milhões de portugueses educados; inteligentes; honestos; competentes; professores de muitos saberes; técnicos de amplos conhecimentos; pobres de muitas carências; idosos bastante desprotegidos; jovens desempregados com habilitações académicas e seniores com anos de profissionalização, uns e outros, acintosamente escorraçados para a emigração; pensionistas sitiados em campos de desespero e nas antecâmaras das mortes por demais anunciadas; os doentes que se arrastam pelos hospitais em transe de cuidados de saúde, nem sempre atendidos - quer por insuficiências de meios de tratamento das instituições, quer por faltas de dinheiro para satisfazer a própria liquidação das taxas moderadoras; e todos aqueles (imensa multidão de pessoas angustiadas) que integram a classe média;
- discutam com o grão-mestre da pequena política, o obstinado guerreiro do conflito anti-social vigente, o comandante-chefe operacional e supremo orientador do actual Processo Revolucionário em Curso de Extinção de Portugal (PRECEP): afinal, o personagem mais em evidência na arena do circo político instalado em Lisboa; melhor dizendo, a famigerada criatura do reino animal doméstico: Pedro Passos Coelho. É tempo perdido. Também, uma tarefa inglória. Porquê?
Por que:
Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos”. Karl Popper

segunda-feira, março 18, 2013


PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS

COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO

 
Autor: Brasilino Godinho


Mosaico 04



04.1. UMA ATREVIDA E ARROJADA DESCOBERTA…

04.1.1. Um alto funcionário dependente (do chefe, Passos Coelho),
mui servil, "descobriu" um ovo que não saiu do cu da galinha...

Os leitores
leiam, contextualizem, meditem e extraiam as óbvias conclusões...

Via Internet, recebemos a seguinte informação:
"O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou este domingo em entrevista ao Diário de Notícias ter uma "profunda admiração por Passos Coelho devido à sua honestidade e coragem para enfrentar as questões difíceis do País". Pedro Reis disse ainda ter ficado "com um sentimento de orgulho, apreensão e boa esperança", depois das revelações pessimistas feitas por Vítor Gaspar, na sexta-feira".
"Mas a lista de virtudes de Passos Coelho não fica por aqui. Para Pedro Reis, o primeiro-ministro tem mostrado uma dose de frontalidade e de verticalidade na defesa do País".
Noutra parte da entrevista o presidente do AICEP diz que "Falar a verdade, ser honesto intelectualmente e ser sincero em relação aos desafios que tem pela frente" é para ele o mais importante - o que, subentende-se, considera ser apanágio do grande alvo (pedroso de Passos Coelho) da sua "profunda admiração" (adjectivo profunda que sublima a admiração, não fossem os leitores da entrevista supor que era ligeira a sobredita veneração pessoal de Pedro Reis para com o seu idolatrado superior hierárquico. Uma atitude - sublinhe-se - que releva um apurado sentido de oportuna precaução funcional...).


04.1.2. O presente envenenado para o grande-chefe Passos de Coelho...
A maioria dos portugueses tem consciência das calamitosas actuações do grande-chefe Passos Coelho e do (des)governo. Por isso, não vale a pena, aqui e agora,  "chover no molhado".
Mas, neste quadro sombrio que delimita o quotidiano da sociedade portuguesa e se houvesse alguma folga de razoável disposição de espírito para nos divertimos com a descoberta de um ovo que não saiu do cu da galinha - que é aquilo que sobressai da insensata entrevista de Pedro Reis, neste mosaico focada - bem poderiamos apreciá-la como uma hilariante anedota de humor negro.
Daí e do facto das afirmações de Pedro Reis, feitas no mais apurado e oportunista estilo arrelvado, desvirtuarem tão acintosamente as realidades e as desastrosas consequências dos desempenhos da coelhal figura, que se poderá admitir que esta criatura-mor da governança acaba de receber um presente envenenado...
E, para cúmulo de insensatez, logo despudorado, incoerente, fantasioso, superabundante, elogio que, soando a falso, é proveniente de um colaborador,  subordinado, que, aparentemente, reverencia - num mais que suspeito alarde de coração magnânimo - o seu chefe/patrão... Isto é o que o Zé-Povinho designa por engraxar.  Acrescentamos: sem rei, nem roque...
Enfim, o tiro saiu-lhe pela culatra!...

domingo, março 17, 2013

 

PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS

COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO

 
Autor: Brasilino Godinho


Mosaico 03



03.1. As "garantias" supostamente dadas pelos actuais governantes

03.1.1. Nos últimos anos alguns jornalistas da nova vaga têm usado e abusado da expressão "garantia" nas reportagens sobre as perorações dos (des)governantes. Sempre que o chefe do (des)governo e os ministros proferem declarações na Assembleia da República e perante os microfones das rádios e televisões, os rapazes e as meninas da comunicação social, acrescentam-lhes a referência de que os mesmos "garantiram" (que...).
Ora acontece que, se no nosso tempo e face aos condicionalismos existentes, nada pode ser dado como garantido, muito menos a Passos Coelho e Companhia L.ª deve ser atribuída qualquer credibilidade; porque muito sentidas, bastante molestas e assaz detestáveis que são, no dia-a-dia, as persistentes faltas de cumprimento: dos programas, dos objectivos, das previsões dos resultados da (des)governação, da palavra dada e das promessas que fazem aos cidadãos em geral e aos contribuintes em particular.
Aliás, tudo que se conhece e o muito mais que o povo desconhece, leva a crer que o (des)governo português, terá lugar cativo no Guinness Book como o maior coleccionador de fracassos registados no mais curto tempo de exercício de funções governativas.


03.1.2. Damos um simples exemplo da total inconformidade dos discursos:
- do "habilidoso" ministro, emblemático "licenciado arrelvado", excelente ícone do (des)governo, Miguel Relvas, braço direito, pessoa de confiança, homem de mão, irmão fraterno, quiçá amigo do peito, do chefe Passos Coelho - e por este, constantemente tomado a peito, quaaisquer que sejam as circunstâncias e... as reticências que se interponham por diversas vias convergentes na definição ou demonstração das singulares virtualidades intrinsecas da criatura arrelvada.
- e do ministro das Finanças, Victor Gaspar, sobejamente reconhecido como a desconforme peça enferrujada de antiquado museu liberal algures esconsa num empoeirado sótão de um edifício do Terreiro do Paço. A propósito, realce-se a importância, por demais induzida na opinião pública, de que a ministerial figura zonza, titular das Finanças, parece ser o (pivot) eixo fixo de uma máquina trituradora, em redor do qual giram o governo e o senhor Pedro Coelho -  este último personagem com a particularidade de rodopiar como cata-vento de ermida sertaneja e de, na condição de aeróbata, ensaiar passos de dança acrobática geralmente mal executados que lhe provocam desequilíbrios patéticos e  o levam fragorosamente ao tapete em sede de pecaminosa ineficácia funcional - o que acontece com excessiva frequência...
O referido exemplo tem a elucidativa representação seguinte:
No p. p. dia 18 de Fevereiro, o ministro Miguel Relvas usando da palavra no "Clube dos Pensadores", na cidade do Porto e segundo asseverou a jornalista que subscreveu a reportagem, garantiu que "os portugueses devem acreditar que em 2015 Portugal estará melhor que aquilo que está hoje".
Anteontem, dia 15 de Março de 2013, o ministro das Finanças, Victor Gaspar, em conferência de imprensa, fazendo o balanço da política governamental e a ante-visão dos efeitos de mais gravosas medidas de austeridade que vai impor aos portugueses alheios aos grandes interesses obscuros e estabelecendo a previsão dos encargos financeiros e dos agravamentos da dívida e da acumulação dos empréstimos, dos juros e, ainda, dando ênfase ao agravamento da chamada espiral recessiva; veio anunciar com um incrível ar angelical que os anos de 2014, 2015 e os subsequentes até 2020 serão muito penalizantes para os portugueses. Será um tenebroso período de mais acentuada pobreza, e de inúmeros sacrifícios. Subentenda-se: anos de maiores destruições no tecido social. Ou seja: a suprema glória a que conduziu o "bom caminho" onde se contempla o extraordinário discípulo de Maquiavel; aliás, mal sucedido, embora mui credenciado(...) aprendiz, senhor pedroso de Passos de Coelho.


03.1.3. Algumas recentes e paradigmáticas "garantias" de (des)governantes
Tenha-se em atenção as recentes "garantias" dos 3 mosqueteiros da desgraça nacional: Miguel Relvas, Victor Gaspar e Pedro Coelho a seguir anotadas:
De Relvas - Em 2015, Portugal estará melhor.
De Victor Gaspar - Em 2015 e anos seguintes, Portugal vai continuar com sucessivos aumentos de austeridade e de pobreza generalizada.
De Passos Coelho - Estamos no bom caminho.
Estes  mosqueteiros, quais atiradores furtivos a todos os momentos postados com as armas de destruição apontadas aos indefesos cidadãos, falharam todos os objectivos que se propuseram nos anos que já levem de (des)governação.
Com uma única excepção: estão alcançando grandes êxitos na consumação da pobreza generalizada, no aniquilamento da classe média, no declínio da população, na expulsão dos jovens do solo pátrio e no morticínio de todos quantos desempregados, pensionistas, reformados e idosos carenciados.
Pelos vistos, tal sucesso global ainda não os satisfaz. Entendem que é preciso ir mais longe no caminho da destruição do País e dos seus cidadãos.

03. 1.4. A perturbadora interrogação
Perante tal catástrofe, que se avoluma de ano para ano, há que formular a pergunta: Quando é que acaba o pesadelo da ameaça que esta gente da (des)governança nacional representa para o bem-estar e até para a sobrevivência do povo Português?