Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, junho 23, 2011

Ao compasso do tempo…

NA MADEIRA, NÃO LHES BASTA

A VISÃO DA SALIÊNCIA BARRIGAL…

Intrometidos… Maliciosos… Inconvenientes…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

“POLÉMICA NAS ESCOLAS DA MADEIRA”

Da Madeira, via Internet, chegou-nos a seguinte notícia;

Secretaria Regional de Educação quer saber se professoras e funcionárias vão engravidar.

O governo regional da Madeira quer saber quantas professoras e funcionárias estão grávidas. Os sindicatos dizem que se trata de uma invasão da vida privada. A Secretaria

Regional de Educação garante que está apenas a preparar a substituição durante a licença de maternidade.

Comentário de Brasilino Godinho

Atenção mulheres da Madeira:

- Não acreditem neste “apenas”. Ponham-se a pau! Ou distanciem-se dele…

Cuidado com estes dirigentes!

Muito fértil é a imaginação desta gente. Eventualmente, algo mais se estará a preparar…

Por este caminho de vistosas pétalas do jardim madeirense, qualquer dia as mulheres da linda ilha haverão que:

- a) fazer um requerimento ao grande chefe Jardim a solicitar permissão para praticar sexo sem preservativo, embora sujeitando-se, com resignação e fervor regional, ao pagamento da correspondente taxa (avulsa: semanal? quinzenal? mensal? ou por assinatura semestral?) – o que pode ser: uma substancial fonte de receita para as endividadas finanças da região; uma interessante medida de incentivo ao uso dos invólucros dos órgãos masculino e feminino; e um generoso favorecimento, mais ou menos implícito, à respectiva indústria;

- b) pagar imposto por cada vez que fiquem grávidas.

- c) pagar taxa moderadora por cada parto bem sucedido.

Apesar dos incentivos aqui mencionados, impõe-se ter bem presente que, por elementar prevenção de atrevidos e desmoralizantes abusos, não haverá aplicação dos chamados “incentivos fiscais”… Como facilmente se depreenderá nem se admitirão excepções a tão cautelar, mui inspirada, por demais pedagógica e, sobremodo, utilitária, determinação governamental…

Tudo isto e mais alguma coisa… para estimular a abstinência sexual das mulheres e facilitar o regular funcionamento das instituições governamentais.

Também, se creditando como exemplo a seguir pelo “governo do continente” (leia-se governo central ou de Lisboa e região alfacinha)…

E, claro,

A BEM DA NAÇÃO MADEIRENSE!!!...

“PRÁTICA DESLEAL,

AGRSSIVA

E PUNÍVEL POR LEI”

Ou a desenfreada e abusiva caça ao dinheiro

Com a devida vénia e por manifesto interesse público, transcrevemos do SOL

Certificar o mau tempo custa 93 euros

23 de Junho, 2011por Sónia Balasteiro

Noventa e três euros. É quanto os donos dos automóveis danificados por tempestades têm de pagar, em média, ao Instituto de Meteorologia (IM) para conseguirem um simples certificado que comprove o mau tempo verificado num determinado dia. Sem este documento, as seguradoras recusam pagar os estragos nos veículos.

«Fiquei estupefacto quando recebi o orçamento do Instituto de Meteorologia», lembra João, que no dia 29 de Abril ficou com o carro destruído pela tempestade de granizo que durante 30 minutos inundou toda a zona de Benfica, em Lisboa. É que quando contactou a seguradora foi informado de que esta só assumia a reparação do veículo, mesmo assegurado contra todos os riscos, com a apresentação do documento do IM.

E para obter o certificado, o instituto obrigava a pagar os 93 euros no prazo máximo de 30 dias ou «reservava-se ‘o direito de cancelar o pedido’», refere João, revoltado por ter de desembolsar mais de 90 euros para que a companhia procedesse ao pagamento do arranjo do automóvel.

«Os estragos custavam mais de 2.300 euros. E eu ainda tinha de pagar mais? E se não tivesse dinheiro?», critica, acrescentando: «Contactei por telefone o meu mediador de seguros e contei-lhe a situação. Disse-me que iria apresentar esta despesa do IM à seguradora, mas que duvidava que pagassem».

Serviço caro para moderar pedidos

No mesmo dia em que João ficou com o carro destruído, chegaram ao IM mais três pedidos de certificação, de moradores de Lisboa e Porto.

O presidente do IM, Adérito Serrão, admite a cobrança dos 93 euros e justifica: «É uma taxa moderadora normal de um serviço público». Ou seja, o objectivo é moderar os pedidos dos cidadãos, uma vez que, segundo o IM, a emissão de certificados obriga a utilizar vários e dispendiosos recursos.

De acordo com este organismo, além das seguradoras, estes relatórios servem «para confirmar junto de tribunais a ocorrência de fenómenos atmosféricos adversos».

O IM garante ainda que estes serviços têm um impacto financeiro «bastante inferior a 1% no orçamento» da autoridade climatérica nacional, recusando-se, porém, a especificar o número de certificados pedidos nos últimos anos.

Os preços dos relatórios variam consoante o número de fenómenos meteorológicos que tiveram de ser verificados, como chuva, ventos, ciclones, entre outros. O mais barato, e pouco comum, é aquele em que os peritos analisam apenas um fenómeno e custa 73 euros. Mas o mais comum é o que vale 93 euros, em que são ‘atestados’ dois fenómenos. O preço pode ainda ser maior, caso estejam em causa vários fenomenos ou vários dias. Segundo fonte oficial daquele organismo, em metade dos pedidos, os cidadãos decidem não pagar, desistindo do processo. O que para o IM não resulta do preço do serviço: «Significa que não eram [documentos] essenciais».

Prática ‘desleal e agressiva’

«A tempestade do final de Abril foi amplamente divulgada, é do conhecimento geral pelo que não é de todo razoável as seguradores pedirem um certificado», defende Carla Oliveira, jurista da DECO – Associação de Defesa do Consumidor.

Por isso, a especialista sugere que os proprietários de viaturas danificadas se «recusem a pagar este tipo de certidões». Além disso, aconselha os cidadãos a «reclamarem junto do Instituto de Seguros».

É que, para a DECO, que ainda não recebeu qualquer reclamação sobre o assunto, esta exigência das seguradoras em casos de sinistros automóveis é uma prática «desleal, agressiva e punível por lei».

O mesmo considera o Instituto de Seguros de Portugal. Segundo Rui Fidalgo, do departamento de relações com os consumidores, a exigência de um comprovativo meteorológico pode configurar uma prática comercial desleal. Se o sinistro estiver coberto pelo seguro, explica Rui Fidalgo, a seguradora é obrigada a pagar sem exigir ao cliente qualquer prova do que aconteceu.

Mas João já pagou ao IM. E, neste momento, ainda aguarda a certidão. No entanto, a companhia de seguros já confirmou que vai cobrir os custos da reparação do automóvel. ~

O que ele não sabe é se depois a seguradora aceita pagar os 93 euros que gastou com o certificado meteorológico. Certificado este que apenas descreve a tempestade que assolou Lisboa, especialmente a zona de Benfica, no dia 29 de Abril. E que fez circular vídeos no Youtube e na televisão.

sonia.balasteiro@sol.pt

domingo, junho 19, 2011

Corrupção: Parlamento tem sido "centro de corrupção" em Portugal -- Paulo Morais

19 de Junho de 2011, 09:00

Porto, 19 Junho 2011 (Lusa) -- O ex-vice-presidente da Câmara do Porto, Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas".

"Felizmente, este parlamento vai-se embora. Dos 230 deputados, 30 por cento, 70, são administradores ou gestores de empresas que têm directamente negócios com o Estado", denunciou Paulo Morais, num debate sobre corrupção organizado pelo grupo cívico-político Porto Laranja, afecto ao PSD.

Para o professor universitário, o parlamento português parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos.

sexta-feira, junho 17, 2011

Um comentário

“Quando as pessoas que julgam

as fraudes dos outros

as cometem eles próprios…”

É verdade, Sr. Godinho. Quando ouvi a notícia nem queria acreditar. Não há palavras para descrever uma situação destas.

Veja o Sr. Godinho a diferença: na semana passada, estive numa conferência em Ankara e qual não foi o meu espanto quando ao viajar dentro da cidade, num pequeno autocarro público, constatei que o motorista aproveitou os poucos minutos de espera para a hora da partida para apanhar um pouco de ar e deixou uma caixa cheia de dinheiro dos bilhetes, completamente aberta, sem problema nenhum. Mais ainda, não cobrou bilhetes, as pessoas iam entrando e todas depositavam na caixa o valor devido, que é o mesmo para qualquer distância. E faziam-no mesmo nesse intervalo de tempo em que o motorista não estava no autocarro. Ninguém deixou de pagar.

Está a imaginar esta situação em Portugal, não está Sr. Godinho? A maior parte das pessoas não pagaria bilhete e alguns ainda aproveitariam a ausência do motorista para tirar o dinheiro que lá estivesse.

E isto são os Turcos, para com quem nós temos atitudes de superioridade.

Como é que se chega a um estado de civismo e honestidade destes?

Já percebo porque é que é tão difícil em Portugal. Quando as pessoas que julgam as fraudes dos outros as cometem eles próprios...

Gracinda Martins

Duas notas de registo:

- A primeira, para destacar que a Turquia é um país situado numa invulgar posição estratégica, no extremo limite da Europa face à Ásia, na linha de fronteira de duas civilizações, onde convivem duas comunidades – muçulmana (a maioritária) e a cristã. Também possuidor de uma grande economia, de um grande poderio militar - o que o credita como uma importante potência regional euro-asiática. Não obstante a sua grande preponderância no concerto dos países civilizados, certos meios europeus conservadores, movidos por fanáticos sentimentos xenófobos e religiosos, tudo fazem para lhe bloquear a entrada no seio da Comunidade Europeia.

- A segunda, para informar os leitores que os tipos de impressão, as manchas coloridas e os sublinhados, foram introduzidos, no texto original, por Brasilino Godinho.

Ao compasso do tempo…

Ter-se perdido a

RESERVA MORAL DA NAÇÃO PORTUGUESA

é prenúncio de grande desgraça.

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blog.spot.com

Se a Magistratura Judicial, no consenso geral, já não é (mas deveria sê-lo ad perpetuam) a Reserva Moral da Nação Portuguesa e se, agora, no respectivo sector, tudo se facilita e se propõe para jamais o voltar a ser, então – sem margem para dúvidas – admitamos que este país atingiu o mais baixo grau de decadência moral, de adulteração dos costumes, de subversão dos princípios, de aniquilamento do estado de Direito e, também, de ignomínia generalizada a toda a sociedade; a qual (desonra), necessariamente, provoca vergonha e repulsa a todos os cidadãos honestos que dão crédito e grande aceitação aos valores que conferem sentido e dignidade à vida.

Este quadro desolador apresentou-se hoje, dia 16 de Junho de 2011, desnudo e demasiado convincente, perante todos os portugueses, quando leram nos jornais ou ouviram nas rádios e televisões a notícia de que 137 magistrados copiaram prova de exame no Centro de Estudos Judiciais, onde fazem curso de admissão à categoria de juízes. Mas como se isso fosse pouco a direcção do órgão educativo(…) resolveu anular a prova e (pasme-se!) decidiu atribuir aos copiadores a nota positiva de dez valores (quem terá dito que o delito não compensa?…).

A gente lia, relia, ouvia, tornava a ouvir e nem queria acreditar. Parecia brincadeira de Carnaval ou mentira de 1 de Abril. De facto, Portugal regrediu à condição de país do terceiro mundo. Melhor dizendo: a república das bananas e de bananas…

Repare-se na gravidade do inconcebível caso. Juízes que deviam ser paradigmas de seriedade, de competência técnica, homens de carácter e dotados de forte personalidade, cidadãos íntegros com alto sentido de responsabilidade, que seriam investidos na nobre missão de julgar, em alto critério, as melindrosas questões concernentes ao foro judicial, propõem-se iniciar as suas carreiras demonstrando, com a maior ligeireza, que não possuem as qualidades e os atributos que se exigem ao exercício de tão alto magistério, até fazendo tábua rasa das elementares regras de conduta que, por norma consensual, são exigidas aos estudantes dos primeiros graus de ensino; e, afinal, coisa extraordinária e inaceitável, o sistema e as tutelas acomodam-se à situação e levam as facilidades e a desculpabilização ao extremo limite da complacência, aqui citado e também divulgado na comunicação social - o que mereceu a condenação unânime de muitos portugueses.

Perante a evidência da aberrante anomalia e da correlativa demonstração de inaptidão moral e cívica e de incapacidade técnico/profissional dos copiadores, impunha-se a aplicação de adequada (única admissível) medida profiláctica e pedagógica: a imediata irradiação destes figurais juízes dos quadros da magistratura.

Para mais acrescentar ao descrédito da Justiça em Portugal há indícios de que a magistratura se irá enriquecer e contemplar ordeira, fraternal e corporativamente, com a incorporação de tão brilhantes, proficientes, emblemáticos e grandes elementos ornamentais.

Entretanto, Portugal sofre… País está abúlico… Zé Povinho, besta de carga, geme… Portugueses, vergados ao peso da canga, perdidos num mar de ilusões e distracções, porque vesgos, não vêem nem direito, nem torto – simplesmente, não enxergam no denso nevoeiro que se lhes depara…

Enfim, aí temos a Nação extremamente doente, inerte, que desfalecida, sem forças e com falta de ânimo, não dá mostras de ser valente. Está quase em estado de coma… Quem lhe está cavando a sepultura?...