Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, agosto 29, 2014




Uma chamada de atenção
Os leitores confrontem as afirmações de Mota Soares e os comentários de Brasilino Godinho e tirem as suas conclusões.



29 de Agosto de 2014, 13:02

Descida do desemprego é "boa notícia" e "sinal de esperança" - Mota Soares

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social considera "uma boa notícia" e "um sinal de esperança" a descida do desemprego em Portugal para 14% em julho (…).

"Estes dados são muito importantes (…)”

Conforme recordou, nos últimos 18 meses, o Eurostat aponta para uma progressiva redução do desemprego em Portugal, com um recuo "lento, mas muito sólido e consolidado" de "cerca de 3,4 pontos percentuais de janeiro de 2013 até hoje".
(Transcrevendo da imprensa diária)



29 de Agosto de 2014, 13:02

Descida do desemprego é 'má notícia' e 'sinal de desgraça' - Brasilino Godinho


O ministro Mota Soares pode contemplar-se embevecido nos “dados muito importantes”; quais brilhantes resultados da política do governo neste domínio do desemprego. Aplauso lhe seja, às cegas e nos subterrâneos da liberdade e da justiça, dado. Tem carradas de razão!...
É, sobretudo, a consagração das superiores directivas de Pedro Passos Coelho, ilustre presidente do Conselho, apontadas ao empobrecimento do país. Para gáudio dos governantes e desespero dos governados.
Correlacionante à situação de desgraça nacional o desemprego vai diminuindo; embora não de tal forma rápida como desejariam Mota Soares e os seus pares.
Não obstante, como afirma Mota Soares, o “recuo” é “muito sólido e consolidado”. E como está consolidado por obra e (des)graça de suas excelências, antevêem-se, para os próximos anos, quebras sucessivas nas percentagens de desemprego que, inevitavelmente, irão atingir valores agora inimagináveis.
Com esta consolidada política abrangente de destruição maciça do comércio, da indústria, do tecido social, da classe média; de restrição de condições de vida; de cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões dos reformados e pensionistas; de miséria generalizada e de mortandade dos idosos sem recursos para sobreviverem; e, ainda, de incentivo à emigração dos jovens e dos trabalhadores inactivos (estes, saem do país ou recorrem a actividades marginais); estão reunidas as excelentes(...) condições para o desemprego continuar a descer de maneira a proporcionar a Mota Soares, Passos Coelho, Paulo Portas e Comp.ª um “consolidado” estado de euforia e de encantamento pessoal.
Enfim, não haja dúvidas que com tanto material humano a exportar-se ou a perecer, diariamente, o desemprego dentro de poucos anos, estará fixado numa percentagem residual e insignificante.
Atente-se que vai prevalecendo a imagem pretensamente redentora dos arautos do bom desemprego(...) cavalgando sobre os cadáveres dos indígenas postados e abandonados nas sombrias veredas do pântano nacional.
Esta é a realidade que os portugueses tèm de aperceber para além do desprezível, indecoroso e desconforme foguetório saloio dos governantes que nos desgovernam alegremente...

domingo, agosto 24, 2014

Postal de última hora


Hoje, de manhã, Passos Coelho prometeu...
À noite, a RTP, acrescentou-lhe a famigerada garantia...


Brasilino Godinho

Hoje, Passos Coelho esteve em Valpaços. Aos jornalistas afirmou que o governo não tem o aumento do IVA em cima da mesa.
O povoléu, amedrontado, de pronto, ficou dando voltas à cachimónia: Onde se queda perdido o aumento do IVA?
Depois, mais sereno e recomposto, raciocinou e acomodou-se à ideia de que como a mesa e o seu lugar não foram indicados é de crer que se trate de conversa da treta.
No entanto, há instantes, no telejornal das 20 horas, da RTP, o locutor José Rodrigues dos Santos, tranmite-nos a prestimosa informação de que “Passos Coelho garante que o aumento do IVA não está em cima da mesa”.
Retorna a inquietação ao povoléu, que se interroga:
Que mesa? Mesa de pé-de-galo? Mesa do Orçamento? Mesa-de-cabeceira do quarto de Cavaco Silva? Mesa rectangular da sala de jantar da casa de Passos Coelho? Mesa oval de salão de chá do lar de Paulo Portas? Mesa redonda do bar caseiro de D. Maria Luís Albuquerque? Quanto a mesa, lugar e estilo, nicles!
Mas, atenção! Desta vez o presidente do Conselho, pode ter dito a verdade, se encarada no sentido literal da expressão usada.
É que pelo 'andar da carruagem' de Passos Coelho, se o aumento do IVA não está em cima da mesa, qualquer que ela seja, muito provavelmente estará por baixa da dita, a desconforme, feia e repelente, instalada no Ministério das Finanças.
Enfim, em nossa opinião, não faltarão muitos dias para confirmarmos que esta é mais uma das promessas de Passos Coelho deitadas para o lixo da História (deste governo) e para a montureira das histórias pouco bem ou muito mal contadas (deste Presidente do Conselho).
Já o pivot, no telejornal da RTP, avançou com o selo da garantia habitual; a qual, hoje, o governante terá deixado esquecida no Palácio de S. Bento... Ou, quiçá, em Valpaços, derretida pelos calores das altas temperaturas que lá ocorreram...

domingo, agosto 17, 2014


Uma deprimente anedota macabra!

Brasilino Godinho

Ontem, dia 16 de Agosto de 2014, pela acre boca - de forte odor a laranja - do ministro dos Negócios Estrangeiros ficámos a saber que Portugal se envolverá num estranho 'negócio': vai enviar ajuda humanitária ao Iraque.
Muito estranho: um pobre país, de rastos, a fazer uma pretensiosa, triste, deprimente, ridícula, figura de rico e altruísta. O que, da parte dos governantes, releva grandes faltas de decoro e sentido de Estado. E é sobranceira, desavergonhada, afirmação de soberano desprezo pelas numerosas vítimas portuguesas das tenebrosas arbitrariedades do Poder central (inclusa maioria parlamentar) e das maléficas, muito agressivas, austeridades impostas pelo governo.
Isto numa altura em que Portugal precisaria de grande ajuda humanitária para acudir a tantas misérias morais e materiais que grassam no país.
Também um país que se dá ao luxo de ser (des)governado por um inepto grupo corporativo que, supostamente não tendo dinheiro para suprir os encargos da Administração, dispõe, rapidamente, de milhões de euros para tapar os buracos que vão aparecendo nos bancos.
Tais milhões de euros que são acintosamente retirados aos vencimentos dos trabalhadores dos sectores privados e públicos e às pensões dos reformados e pensionistas.
Ainda, milhões de euros que faltam nos hospitais, nos estabelecimentos de ensino, nos serviços de segurança pública e de segurança social, nas obras públicas, nas forças aérea e da marinha para patrulhamento da ZEE (zona económica exclusiva) e em todos os outros sectores dos poderes central e autárquico.
Enfim, o propósito anunciado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros é uma inqualificável anedota macabra. A ter expressão factual num Estado que cada vez mais se enquadra, também, em contexto de anedota macabra caracterizadora do espaço terceiro-mundista.
Uma tristeza! Uma tremenda desgraça nacional!

sexta-feira, agosto 15, 2014

Notícia bombástica!
Macedo, ministro da Saúde:
  • Estamos preparados para receber doentes com o ébola!

Brasilino Godinho

Hoje, o ministro da Saúde (ou da Doença?...) disse uma verdade que aparenta ser incontestável: o governo está preparado para receber doentes com o ébola.
Obviamente... para lhes fazer o funeral. Disso tem o governo contínua e emblemática prática que até já tem seguidores no estrangeiro como, por exemplo, no Japão. Novidade será se a expensas do Estado. O que já será um progresso. Visto que os numerosos funerais dos cidadãos portugueses mortos pela fome e falta de cuidados médicos, vítimas das austeridades decretadas pelos governantes, têm sido pagos pelos familiares e, nalguns casos, pelas Misericórdias.
Esta disposição do governo para ser um benemérito à custa dos contribuintes já tem o precedente desvario de aos jovens licenciados negar-lhes condições de vida em Portugal e os estar financiando para engajá-los, a título gracioso, na Grã-Bretanha, Alemanha, França, Bélgica, Suíça, Angola, países escandinavos, etc..
Certamente que nesta área de simulado filantropismo, Passos Coelho é um mui credenciado candidato a um prémio Nobel de Benemerência Internacional ou de Nobel da Paz … celestial. (Diga-se, a propósito, que o presidente do Conselho, Passos Coelho, tem garantida condecoração com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, premiando os altos, anónimos, recatados e pouco badalados serviços prestados na periferia do Palácio de S. Bento, logo que deixe o governo; a qual, será magnanimamente concedida pelo venerando chefe do Estado, Cavaco Silva).
E depois, quem diria que em Portugal e com este governo se está preparado para cuidar da saúde do vulgar indígena? Resposta objectiva a esta pergunta, só aquela que decorre do sentido da cínica expressão 'tratar-lhe da saúde'; precisamente, com aquele cuidado de mais rapidamente o encaminhar para o jardim das tabuletas.
Moral da história aqui focada: de vez em quando os governantes dizem algumas verdades, mas que - grande, persistente, aflição e suprema desventura - mais reforçam a evidência e o conhecimento da desgraça nacional em curso.

sábado, agosto 09, 2014

Prezadas senhoras,
Caros senhores,
Ontem, neste blogue, publiquei uma crónica sobre o abusivo uso por parte de vários governantes, de alguns jornalistas e de comentadores afectos ao governo, de um substantivo (garantia) e de um verbo (garantir); os quais, têm sido demasiadamente sujeitos a deturpações semânticas e utilizados, de forma que classifico de indecente, para escamotear inverdades e desígnios obscuros.
Tal foi o acumular dos abusos que, actualmente, tais vocábulos se tornaram malditos. Ferem a sensibilidade do vulgar cidadão que presta reverência à cidadania e que tem por hábito praticar a higiene mental - uma espécie de higiene que suscita uma grande hostilidade a quantos têm participação activa na desgovernação de Portugal.
Em respeito pela Língua Portuguesa, a bem de Portugal e da sua gente oprimida, explorada, humilhada, agredida e indignada, escrevi um texto que visa chamar a vossa atenção para o desvario dos detentores do Poder e para a situação calamitosa em que está mergulhado Portugal.
Atentamente, e saudando-vos com estima,
Brasilino Godinho


POR ESCABROSO ABUSO DE POLÍTICOS E JORNALISTAS
UM GRANDE ESTRAGO JÁ CHEGOU AO VOCABULÁRIO:
UM SUBSTANTIVO E VERBO ORA TORNADOS MALDITOS.

Por Brasilino Godinho

No Portugal de hoje, mal configurado numa “Quinta Lusitana” intensamente dominada e explorada por uma minoria de “senhores cinzentos” de que falava o falecido Professor de Direito, Doutor António de Sousa Franco e pior inserido no pântano antevisto pelo famoso engenheiro electrotécnico António Oliveira Guterres de nebulosa memória; pegou moda de governantes associados ao grande-chefe Pedro Passos Coelho, de jornalistas tipo de gente despachada e (quem diria?) até do actual governador do Banco de Portugal, a utilização descabida e inapropriada do substantivo 'garantia' e do verbo ''garantir' conjugado nas pessoas, nos tempos e nos modos das suas especiais apetências de muito confundir e bastante iludir os cidadãos deste país. E não só os portugueses. O conhecimento do requinte de intrujar por parte de certa gente do mau Estado que temos, já transpôs fronteiras. Ainda há dias entidades estrangeiras, como o presidente do Crédit Agricole de France, se lamentaram na praça pública internacional e com todas as letras proclamaram 'urbi et orbi' que tinham sido enganados pelo banco BES e pelo regulador bancário que seria suposto ser o Banco de Portugal.
Outrossim, anteontem o conhecido, respeitado, economista belga, Professor Doutor Paul De Grauwe, declarava - em tom de alta sonoridade - que o governo português está a enganar os portugueses quando diz que os encargos com o resgate do BES/NOVO BANCO não são nem serão suportados pelos contribuintes portugueses.
Facto incontestável: de algum modo e pela chamada porta do cavalo, isso está sucedendo. Negar esta evidência que não escapa a observadores atentos e bem intencionados é uma indecorosa falácia.
Pois os governantes e seus (bem pagos) agentes publicitários actuantes nos jornais e televisões, persistam nas tentativas de enganar os portugueses mais propensos a aceitar a conversa da treta e a acreditar nos efeitos curativos da banha de cobra. Mas em todos nós, que não vamos em cantigas de “amigos da onça” e nos contos do vigário, prevaleçam duas certezas, entretanto adquiridas: uma, a do embuste em sede governamental que está sendo prosseguido a todo o vapor; outra, a de que as excelências da equipa governamental não iludem os mercados internacionais (sigam-se os desenvolvimentos das cotações nas bolsas: de Lisboa e internacionais).
Desde há três anos que, progressivamente, se vem acentuando o abuso, por parte de governantes e de jornalistas, de se atribuirem às declarações de Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, Victor Gaspar, Maria Luís Albuqurque, ministros e secretários de Estado, o selo da 'garantia de coisa nenhuma' como se vem constatando com o decorrer do tempo.
É frequente ouvir-se ou ler-se: umas vezes, sua excelência 'deu a garantia'; noutras ocasiões sua excelência 'garante' - quer assim extrapolado das declarações dos próprios, quer por a 'garantia' ser atribuída pelos jornalistas quando dão as notícias das mesmas ou quando os comentadores avençados das televisões lançam os seus, por vezes, delirantes ou desconexos palpites sobre os factos.
Inolvidáveis artífices das 'garantias/promessas' (falsas, como tem sido demonstrado à medida que o tempo passa) foram e continuam sendo Passos Coelho, Miguel Relvas, Paulo Portas, Victor Gaspar, Maria Luís Albuquerque e Cavaco Silva.
Convenhamos: no que toca a governante 'dar garantias' trata-se de uma prática indecente e que já causa nauseas. Pior: tem provocado enormes danos em vários sectores da sociedade portuguesa. Por exemplo, atente-se nos últimos episódios relacionados com o BES: as convulsões nos mercados bolsistas, a devastação financeira e o correlativo descalabro na economia portuguesa, gerados com a faléncia do BES – um banco que beneficiava de todas as 'garantias' de Passos Coelho (grande presidente do Conselho de Ministros, de Maria Luís Albuquerque (ministra de Estado e das Finanças), de Carlos Costa (presidente do Conselho de Administração do Banco de Portugal) e, ainda, do presidente da República, Cavaco Silva.
Ocorre indagar: Que 'garantias' - tantas e de altas proveniências - foram essas que, num ápice, se evolaram como o fumo? Afinal, a existirem, ficou provada a total vacuidade das mesmas. Mas, se não existentes, ficaram expostos o engano aos contribuintes e a facilidade com que se recorre a expedientes de todo condenáveis e lesivos da reputação da Administração como entidade credível, séria e transparente no relacionamento com os cidadãos.
O que se tem passado nos últimos tempos com as 'garantias' atribuídas às declarações de Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, Vicor Gaspar, Maria Luís Albuquerque, ministros e de outras entidades ditas responsáveis, ultrapassa todos as limites, demasiado condescendentes da indecência e da insensatez. De um imenso rol de 'garantias' sugeridas à opinião pública, não se aproveitou nenhuma - falharam todas! Excepto, uma. Só a garantia de Passos Coelho, referente à pobreza generalizada que prometeu, após ter tomado posse do cargo que exerce, foi cumprida com obscena persistência, grande desaforo e enorme agressividade. Este deplorável sucesso é a verdadeira coroa de Pedro Passos Coelho, traduzível numa bacoca, deslustrante e efémera glória.
O que tudo isto induz é que a deprimente trindade de floridas espécies alaranjadas de emblemática produção da “Quinta Lusitana”: um presidente da República (venerando chefe de Estado, Cavaco Silva), um governo (sob o comando do grande-chefe Passos Coelho) e uma maioria (de deputados alinhados que nem cordeiros e ovelhas de rebanho, desfrutados no redil do governo PSD e CDS/PP) vem funcionando com surpreendente esplendor de muito má eficácia; esta, apontada à destruição de Portugal e ao aniquilamento do seu tecido social.
Infelizmente, há portugueses que, distraídos, resignados, temerosos, crédulos ou fanáticos, se deixam iludir pelas famigeradas 'garantias' que o são de coisa nenhuma.
Formulo uma advertência aos meus concidadãos: sempre que leiam ou ouçam os propagandistas do governo e dos interesses soberanamente instalados neste maltratado país, referirem que fulano e sicrano da governança 'deu garantia' (ou prometeu) seja lá do que for, procedam como se os mandassem “dar uma volta ao bilhar grande” e, depois, sem lhes dar cavaco, interroguem-se: Que garantias foram efectivamente apresentadas? Quais as suas reais concretizações? Como se apresentaram? Que formas e conteúdos nelas são efectivos? Onde se expuseram ao público?
Consequência da persistente nulidade que se foi verificando nas 'garantias' (fantasiosas) dos detentores do Poder que têm sido publicitadas pelos jornalistas que nelas se contemplam embevecidos e subservientes, hemos chegados a um estádio em que já não se suportam tamanhas blasfémias– entendam-se como graves ofensas à inteligência do desprevenido cidadão. Também, (garantia) agora palavra de mau agoiro, significativa de praga, sempre que pronunciada por qualquer membro do clã governamental ou por indivíduo que a este grémio cooperativo seja afim.
Doravante, uma coisa podemos ter como certa: Quando um governante do grupo de Passos Coelho e Paulo Portas vier dizer que garante isto ou aquilo, ficamos - desde logo – alertados para o reverso da medalha que é proposta e prevenidos de que vêm aí desgraças para os indígenas portugueses e benefícios/lucros para os poderosos, bancos, governantes e deputados.
Enfim, substantivo garantia e verbo garantir que por obra e (des)ggraça de governantes e de alguns jornalistas se tornaram vocábulos malditos a suscitarem repulsa sempre que utilizadas por tais grandes malabaristas do dramático circo político/social que está instalado em Portugal.

Nota pessoal - Uma coisa vos digo, prezadas leitoras e caros leitores: se fosse chefe de redacção de qualquer órgão de comunicação social estaria atento às intervenções orais e escritas dos jornalistas, membros do corpo redactorial, no sentido de, enquanto prevalecente este tempo de descalabro políticosocial, impedir o uso do verbo garantir nos textos e nas reportagens referentes a declarações dos membros do governo. Até por uma profiláctica medida de higiene mental.
Também como instrumento de saneamento do meio ambiente que de dia para dia se torna cada vez mais nojento...

Atenção é devida à higiene mental – precisamente uma prática que urge incentivar e adoptar por todos os cidadãos compenetrados dos deveres e direitos inerentes à fruição da cidadania.
Fim

sábado, agosto 02, 2014


SE FOSSE HÁBITO ACREDITAR
EM PEDRO PASSOS COELHO...

Brasilino Godinho

Se em Portugal fosse hábito acreditar em Pedro Passos Coelho, presidente do Conselho de Ministros, a partir de hoje ficámos cientes da existência no nosso país de um fenómeno no domínio da zoologia especificamente portuguesa.
O fenómeno estaria fixado na semelhança entre o ser animal, do grupo dos mamíferos primatas que desenvolvem pensamentos abstractos e usam linguagem articulada, conhecido por Carlos Moedas e o peixe marinho, de pequenas escamas e leve tom prateado, vulgarmente conhecido por Pescada.
É que se a Pescada antes de o ser já o é, o político e governante, Carlos Moedas, ontem indicado por Pedro Passos Coelho para fazer parte da Comissão Europeia, já será um bom comissário europeu. Isto é: antes mesmo de ser nomeado, está sentenciado e escrito nos astros pela coelhal figura que Moedas tem o destino marcado com um rotundo sucesso.
Todavia, e voltando ao se com que iniciámos este apontamento, como o autor (Passos Coelho) da mensagem é considerado um compulsivo especialista no trâmite da verdade de hoje para a mentira de amanhã, ninguém - em são juízo - se pode fiar na 'conversa' do presidente do Conselho.
Assim, estará comprometido e talvez inviabilizado o êxito de Carlos Moedas. O que, desde agora, se pode admitir ser uma pena... Pois que o desembaraçado jovem parece ser bom rapaz e se especula nos meios geralmente muito mal informados quanto a provir de boas famílias; com relevo especial para o famoso clã familiar de coloração alaranjada...
Aliás, o cidadão Carlos Moedas pode pôr as 'barbas de molho'...
Visto que, pelos costumes, as afirmações do grande chefe acabam sempre por ser desmentidas pelos factos e, sem apelo nem agravo, negadas posteriormente com singular acinte.
Pelo que se pode admitir que Passos Coelho, assumindo-se como 'amigo da onça' de Carlos Moedas e não se contentando em dar-lhe um presente envenenado, lançou a referida 'boca'; que, afinal, pode ser um terrível presságio - qual maldição de vir a ser um mau comissário europeu...
E se nos dermos conta do medíocre desempenho do presidente Durão Barroso, da Comissão Europeia, mais complicado fica o caso Moedas...
Além de que, actualmente, em Portugal é cada vez mais difícil e perigoso lidar com moedas...
E em Bruxelas, na sede da Comissão Europeia, onde circulam muitas moedas, não existe uma opinião favorável às moedas portuguesas...