Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, maio 30, 2017



REPUBLICO CORRIGIDO UM TEXTO QUE TINHA FALHAS DE MATÉRIA TEXTUAL E AQUI, RECENTEMENTE, FOI PUBLICADO.

 

Atenção, amigos!
NÃO SOU PESCADA…
(Fique claro: doutorando não é doutor)
Por coisas e loisas que vêm acontecendo devo esclarecer o seguinte:
01. Sou Brasilino da Costa Godinho, universalmente conhecido por Brasilino Godinho.
02. Tenho dupla naturalidade: de nascença (Outubro de 1931) na cidade templária, Tomar; por naturalização, desde 1963, pela cidade de Aveiro.
03. Até 1 de Junho de 2013 (data da entrega do diploma de Licenciatura) possuía a habilitação do Curso Industrial de Serralharia Mecânica, da Escola Industrial e Comercial Jácome Ratton, de Tomar.
04. Precedendo entrada em Outubro de 2008, aos 77 anos de idade, pela primeira vez num instituto de Ensino Superior, acedi à matrícula na Universidade de Aveiro, mediante prestação de provas de acesso que mereceram a classificação ponderada final de 17 valores.
05. Actualmente, possuo a licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas (ramo de Português e Espanhol) alcançada em 14 de Dezembro de 2012, com a classificação de 15 valores.
Em fins de 2013 obtive o Diploma de Estudos Avançados em Estudos Culturais a que foi atribuído a classificação de 16 valores.
Agora, encontro-me na condição de doutorando (assinalo que doutorando não se confunde com doutor, como - por vezes - tenho sido indevidamente classificado) em Estudos Culturais, segundo o respectivo Programa Doutoral, do exigente curso ministrado em parceria pelas Universidades de Aveiro e do Minho.
Um percurso académico que tem sido prosseguido sem recorrer a expedientes de equivalências de disciplinas curriculares e com assíduas frequências das aulas. 
06. Importa-me destacar que, embora natural de Tomar que é cidade próxima do Entroncamento (este entroncamento ferroviário esteve, na década dos anos 10, do século XX, prestes a localizar-se na cidade tomarense), não estou contagiado pela febre característica daquela cidade – o que torna inviável a ideia de ser um fenómeno tipo do Entroncamento…
07. Tenho declarado e escrito que, se fosse possível, dissociar o caso Brasilino Godinho da pessoa Brasilino Godinho, me sentiria mais resguardado na minha vida pessoal.
08. Mas em vista da realidade e desde que lançado na ribalta e projectado como figura amplamente conhecida, assumi resolutamente a incomodidade e os riscos inerentes a quem se expõe na montra da praça pública.
09. E assim sucedendo e por natural decorrência cumpre-me, ultrapassando hipotéticos pruridos de falsa modéstia, declarar que:
- a). sinto-me muito orgulhoso pelo meu percurso académico;
-b). considero que dou assinalável contributo para a chamada de atenção pública para a cidade templária (Tomar) e para a cidade dos canais e da ria (Aveiro);
-c). sobremodo me agrada suscitar a contínua divulgação da operosa existência e potencialidades da Universidade de Aveiro;
-d) também me é gratificante enaltecer as proficientes actividades da Universidade do Minho, com sede na magnífica cidade de Braga;
-e). estou bastante lisonjeado pela circunstância de ir figurar na história do Ensino Superior e nos anais da Universidade de Aveiro, como o estudante mais idoso (contava 77 anos de idade) que, em Portugal, acedeu ao Ensino Universitário, que o frequentou durante 8 anos e que obteve honrosas classificações de aproveitamento escolar de natureza académica (note-se que, neste momento, estes dados são simplesmente reportados ao início e final do curso de licenciatura e ao diploma de Estudos Avançados em Estudos Culturais).
10. No p. f. dia 05 de Julho de 2017 apresentarei a partir das 14h:30’, na Sala dos Actos Académicos, do edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro, a defesa da minha tese Antero de Quental: Um Patriotismo Prospectivo no Porvir de Portugal, de finalização do Curso de Doutoramento em Estudos Culturais.
Este futuro acto académico mereceu de um alto funcionário da universidade aveirense a designação de um momento raro da Universidade de Aveiro.
11. É meu firme propósito providenciar no sentido de se transmitir com a maior visibilidade pública um acto académico que, para além da pretensa valorização pessoal de Brasilino Godinho, seja, sobretudo, de exaltação da pessoa e obra de Antero de Quental - insigne poeta, extraordinário pensador, grande patriota – figura maior dos Açores e da História de Portugal.
12. Outrossim, aqui expresso meu veemente desejo: que o acto académico de Brasilino Godinho seja pretexto e ocasião para, mais uma vez, se evidenciar a meritória existência da universidade aveirense.

Concluo convidando os meus amigos tomarenses, micaelenses, leirienses, aveirenses, bracarenses, os meus leitores e todos que reverenciam Antero de Quental e apreciam a sua obra, que prezam a Cultura Portuguesa, que zelam o prestígio das Universidades de Aveiro e do Minho e se empenham na projecção das cidades de Tomar, Ponta Delgada, Aveiro e Braga, a disponibilizarem-se para participar num “momento raro da Universidade de Aveiro”; ou seja: assistirem no dia 05 de Julho de 2017, a partir das 14h:30’, na Sala dos Actos Académicos, da Reitoria da Universidade de Aveiro, ao programado acto doutoral de Brasilino Godinho.

Nota de referência:
Tomar - cidade natal de Brasilino.
Ponta Delgada - cidade natal de Antero.
Aveiro – localização da universidade UA.
Braga – localização da Universidade do Minho.

segunda-feira, maio 29, 2017



CIMEIRA LUSO-ESPANHOLA
bajulação e cobardia portuguesa
versus
arrogância e estupidez espanhola

Brasilino Godinho

01. Hoje teve lugar mais uma cimeira entre governantes portugueses e espanhóis.
Disseram jornalistas e ministro dos Negócios Estrangeiros portugueses que a questão da perigosa central nuclear de Almaraz não constou da respectiva agenda para não perturbar a pacatez da conferência.
Ou seja: para não arreliar Mariano Rajoy e seus parceiros, os governantes portugueses mostraram-se servis perante os seus interlocutores espanhóis.
02.Mas não ficou por aqui a capitulação dos governantes portugueses.
Mais uma vez foi esquecida a questão do retorno de Olivença à soberania de Portugal.
03. O problema de Olivença é semelhante ao de Gibraltar. Se Portugal reclama a soberania sobre Olivença; a Espanha reclama a posse de Gibraltar.
04. Porém, os governantes espanhóis não perdem ocasião de pressionar o governo britânico, enquanto os portugueses não esboçam, face aos seus homólogos de Espanha, o mínimo gesto de repúdio da ocupação ilegal de Olivença.
04. Face a este deprimente quadro estamos ciclicamente expostos ao vexame e desonra dos portugueses, sempre que ocorre a efectivação destes encontros.
05. O que vem a traduzir alguma veracidade à afirmação do general Francisco Franco que, no seu leito de morte ainda teve ânimo de dizer que os portugueses eram cobardes, em comentário às notícias sobre o PREC (Processo Revolucionário em Curso) que se desenvolvia em Portugal.
06. E isto acontecer é bastante grave e desonroso para milhões de portugueses que, indevidamente, assim são classificados por manifesta generalização da malvada cobardia dos nossos governantes.
06. Impõe-se, em obediência a algum resquício de dignidade prevalecente nos ocupantes do espaço político da república portuguesa, que não mais haja cimeiras luso-espanholas em todo o tempo que se mantenha a ocupação espanhola de Olivença.
07. Importa anotar que não há cabimento para a realização de referendos pela razão de que as autoridades espanholas procederam à colonização intensiva de Olivença e o governo britânico à fixação de milhares de cidadãos ingleses em Gibraltar.
08. Ainda de referir que se governos de Lisboa têm sido bajuladores e cobardes, os governantes de Madrid têm sido arrogantes e estúpidos, na medida que não tomam consciência que se cumprissem as determinações do Tratado de Viena que impõe a devolução do território oliventino a Portugal, estavam reforçando a sua capacidade reivindicativa junto da Grã-Bretanha.
09. Nossos votos: Que uns, políticos portugueses; e outros, políticos espanhóis, procedam diplomaticamente no sentido de restabelecer o cumprimento das determinações do Direito Internacional e reactivar o bom relacionamento entre os dois povos que ocupam o território da Península Ibérica.
 

sexta-feira, maio 19, 2017



Afinal, é possível…
Com importante diferença…

Brasilino Godinho


01. Hoje, ao princípio da madrugada, em Lisboa, travei conhecimento com uma jovem engenheira e arquitecta, com a qual acertei colaboração futura nos estudos de planos urbanísticos.
Tal encontro deu azo a que conhecesse a mãe, senhora de meia-idade; a qual manifestou propósito de frequentar curso de medicina na Universidade de Moscovo. Fiquei a interrogar.me como ela iria conjugar a vida profissional e as actividades domésticas com as deslocações à capital russa ou com a fixação temporal na mesma cidade.
Então, despertou-se em mim o interesse de visitar a Rússia. E enquanto o diabo esfregou um olho, aí me encontro em plena região do interior da grande nação eslava.
Recordo a curiosidade e o espanto que senti face às belezas paisagísticas, ao ordenamento territorial, ao original traçado dos arruamentos e à invulgar arquitectura dos edifícios do aglomerado rural de que nem cheguei a conhecer a designação. 
Visitei a residência de uma família camponesa composta de um casal simpático e de duas lindas moças. Surpreendeu-me ver o chefe da família a manusear uma antiga máquina de costura, pelo contraste com a maquinaria e utensílios modernos – o que julgava não se verificar naquele país.
Também me lembro de que ao sair da casa tive dificuldades em me orientar pelo dédalo das ruas estreitas, sem trânsito de automóveis, em direcção à cidade.

02. Importa salientar que esta digressão turística foi efectuada sem ter deixado para trás a cidade de Lisboa ou - se melhor considerar - a cidade aveirense onde moro.

03. Fica assim provado que terá sido possível aos deputados da República Portuguesa fazerem deslocações à volta do mundo, sem se afastarem de Lisboa.
Logo haveria de ser eu que tanto os tenho criticado, baseando-me no pressuposto de que tal não era possível, a proporcionar-lhes alívio de consciência (se acaso a têm) em matéria tão sensível…

04. Porém, os deputados em referência não deitem foguetes de regozijo por que há uma diferença importante: a minha viagem turística não foi paga pelo Ministério das Finanças - como aconteceu com as digressões turísticas dos parlamentares em causa…
Fim