Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, abril 30, 2020

411. Apontamento
Brasilino Godinho
30/Abril/2020

PASMO!

Ainda se mantém as restrições da quarentena e as pessoas passeiam-se pelas ruas e avenidas sem que as polícias consigam recambiá-las para as suas residências.
Às feiras os visitantes acorrem e deambulam sem máscara. As autoridades estatais e municipais e os locutores e jornalistas das televisões apresentam-se em público como se desconhecessem as recomendações de se protegerem com viseira ou máscara. É um mau exemplo que dão à população.

Porém, em tudo que é espaço público, a contra-informação vai propagandeando que Portugal está prosseguindo com eficácia o combate à Covid-19.

Entretanto, por que o generalizado desrespeito das obrigações por parte das pessoas de se cuidarem e de facilitarem a segurança dos outros, tem dado incentivo e azo ao aumento diário dos infectados e dos óbitos. 

O grande mal de atempadamente não se terem tomada medidas eficazes como o encerramento de fronteiras, facilitou a propagação do vírus a todo o território nacional.
Os transportes aéreos foram autênticos instrumentos de penetração e dispersão do vírus.

E hoje estamos confrontados com uma calamidade que se irá prolongar por largo tempo, sem fim à vista.
Pouco nos vale haver em Portugal um corpo clínico de elevada competência e dedicação; pois que a nível do Serviço Nacional de Saúde existem incríveis falhas de organização administrativa e inadmissíveis faltas de meios financeiros, operacionais e terapêuticos.

E face à amplitude da tragédia: PASMO!

Como é possível abrandar as restrições de isolamento e de distanciamento social e programar para o início de Maio o retomar de actividades, ditas normais?

Para mais complicar a situação de milhares de pessoas e de descalabro económico é de admitir que iremos continuar num registo de agravamento e expansão geográfica do maldito vírus. 

As parvoíces que se vão debitando nas televisões e escrevendo nos jornais, sítios e blogues, constituem um caldo de cultura que é facilmente absorvido por gente que faz gala em transgredir elementares regras de conduta cívica.  

Infelizmente vai o justo pagar pelo pecador. Vamos todos sofrer. É o que se descortina no horizonte próximo, ao alcance da nossa visão.

quarta-feira, abril 29, 2020


NESTE PAÍS…

“Neste país, de gente amordaçada pelo sistema hermético da partidocracia, de cidadãos confundidos pelos fingimentos dos “políticos” e de pessoas molestadas pela inaptidão ou má-fé de governantes irresponsáveis; tem faltado o tempo, não houve espaço, não existiu o bom ambiente, nem surgiram as pessoas capazes, para se afirmarem os valores dos princípios, as mais-valias das competências, as riquezas dos saberes e as extremas autoridades advindas das experiências acumuladas.”

(In A QUINTA LUSITANA, Brasilino Godinho p.76, 2004)



Há 2 anos·

132. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
29 de Abril de 2018

SEMPRE APRENDENDO…
DESCOBERTA A FAMÍLIA DEMOCRACIA

Com 86 anos já contados continuo a ler, escrever e a contar (não pelos dedos, nem pela máquina de calcular…) pelo cálculo mental – o que é uma velharia de todo o tamanho ou não fosse eu um velho…
E persisto em aprender… Parece com desagrado de alguma gente…
Nos últimos dias (pelas notícias que me chegaram) em Lisboa descobriu-se que existe em Portugal a família Democracia - embora talvez mal constituída e sem registo em Cartório Notarial.
Escreveu-se numa placa de Jardim do Campo Grande, o nome do Pai da Democracia. Acaso não teria sido pai adoptivo? Talvez por lapso ou de propósito algo insólito, não se inscreveu o nome da Mãe da Democracia. Presume-se que a família Democracia tem residência em Lisboa; possivelmente na região saloia. Mas não deixa de ser estranho que não tenham vindo a público os nomes dos outros familiares como filhos, irmãos, tios, primos, compadres e comadres. Mais de espantar o indígena é que nem tenham sido mencionados os avós e outros ancestrais.
Também nada transpareceu sobre o dia, mês e ano dos preliminares da constituição da família Democracia; em que paróquia houve a celebração casamenteira e em que data ela ocorreu; e se houve divulgação na imprensa e pelas televisões. Seria interessante conhecer as opiniões das famílias da vizinhança sobre a citada família Democracia.
Aliás, bastante surpreendeu a notícia de haver em Portugal família com tal designação. Dir-se-á ser um fenómeno: não do Entroncamento, mas do mundo pacóvio de Lisboa.
Em todo o caso, tenho que aprofundar estudos sobre a árvore genealógica da família Democracia ora instalada na capital alfacinha, com vista a superar falta de referências sobre que tipo de família é a Democracia e sobre seus meios de fortuna e de subsistência; de que só foi revelado o nome do progenitor. E vá lá o pessoal perceber porquê?

Nota importante: Não mencionamos o nome do progenitor inscrito na placa do Jardim do Campo Grande, em Lisboa, por não haver certeza se a família Democracia existe. Ou mesmo se a referida placa não teria sido colocada furtivamente por algum atrevido e mal-intencionado extraterrestre, qual amigo da onça, de repentina passagem pela capital alfacinha…