Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, agosto 31, 2007

Eles disseram…

Sem engasgo!!!

“… Acorreram muitos imigrantes ao SEF que nem sequer estavam ou residiam em Portugal”

Mário Crespo, Jornal da Noite, SIC.

(30 de Agosto de 2007)

“Jardim Gonçalves matou o delfim”

Marcelo Rebelo de Sousa, aos microfones da SIC.

(31 de Agosto de 2007)

Agora, Gonçalves - na hora da vitória – “mata” o golfinho Pinto. Este, deixa “viúva” - a irrequieta delfina, Paulinha. Dois acontecimentos trágicos Lindo serviço!

Lá vai o banqueiro ter os ambientalistas à perna. Não se livra. Cadeia com ele

O denunciante, Prof. Marcelo, amigo da onça, bem podia estar calado… Talvez a “coisa” passasse despercebida…

JARDIM GONÇALVES E TEIXEIRA PINTO,

MUI COMPREENSIVOS, GENEROSOS,

IRMANADOS, AFOITOS, LANÇAM

A BISCA DELAMBIDA

A UMA SÓ VOZ:

- TOMEM UMA CHARADA…

E ENTRETENHAM-SE! PERCEBERAM?...

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Na p.p. segunda-feira, 27 de Agosto Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto, apresentaram ao público os termos de uma charada que causou a maior perplexidade.

Da parte de Gonçalves, são eles os seguintes:

“Para que não haja dúvidas o Dr. Paulo Teixeira Pinto e eu não temos, nem tivemos, nenhuma espécie de problema”.

Por sua vez, Pinto apresentou-os com a seguinte formulação: “Não ignoro que fui proposto pelo Conselho Superior e, pessoalmente, pelo engenheiro Jardim Gonçalves. Tenho isso presente todos os dias”.

Para se tentar a resolução da charada é preciso ter em conta que a “novela” do Banco BCP-Millennium se arrasta há longos meses e que só na última semana as acções desceram 20% a traduzirem um prejuízo de 1200 milhões de euros.

Depois, recomenda-se uma atenção particular aos dados substantivos fornecidos pelos dois grandes numerários da Opus Dei que, por acaso(…), são os dirigentes máximos daquela instituição bancária.

Comecemos pelo engenheiro Gonçalves. Disse: Dúvidas”? Não se enganou? Se calhar deveria ter dito: Para que não haja certezas. E acrescentado: nem teremos nenhuma espécie de problemas. O discurso ficava mais sugestivo

Obviamente Que a frase, inserida no contexto da situação, é de aliciante leitura.

Igualmente, de realçar que são dois cavalheiros. Usam punhos de renda. Têm lido pelo mesmo missal.

Afinal, os desencontros, os atropelos, as escorregadelas e os encontrões, devem-se às dificuldades de equilíbrio que, aos dois, se depararam nas circulações efectuadas nos envernizados e polidos corredores dos Passos Não Perdidos, da sede do banco em causa A malta tome nota: os acidentes dos percursos efectuados em arriscadas rotas de colisão, não têm, a nível de relacionamento pessoal, aqueles desagradáveis reflexos patentes nos resultados de gestão decorrentes do desagrado com que a ”novela” está sendo acompanhada pela clientela da instituição.

Já o Dr. Pinto, a atravessar uma crise de crescimento que, eventualmente, o poderá levar a atingir a envergadura de um galo - a ponto tal, de ser senhor de si - ao dizer: “Tenho isso presente todos os dias” remete-nos para a subtil diferença de não querer insinuar que tem isso presente a todos os momentos. E como sabemos que cada dia comporta 24 horas e 1440 minutos, não fica descartada a hipótese de muitas dessas horas e minutos serem consumidos no esquecimento do que, não obstante, pode, em qualquer fugidio momento, ser presente. E mesmo que assim seja, o Dr. Pinto não está a faltar à palavraSe ainda houvesse dúvidas, esta precisão cirúrgica de linguagem, aliada a rara agudeza de espírito, manifestadas na referida Assembleia-Geral, demonstraram a inteligência do cidadão Paulo Teixeira Pinto. Ele não deixa os seus créditos entregues a mãos alheias

Enfim, face à charada, quem tiver pachorra entretenha-se a decifrá-la

quinta-feira, agosto 30, 2007

Relembrando

um acontecimento insólito

Decorria o ano de 2006. E numa certa data (neste momento, esquecida), em Aveiro, nas instalações do centro universitário (CUFC), o consagrado jornalista José Carlos Vasconcelos apresentou uma dissertação sobre a informação e a desinformação em Portugal.

Ao tempo, considerando que o acontecimento fora um atrevido e incrível devaneio pessoal do conferente e uma infeliz iniciativa da entidade promotora, escrevemos uma crónica em harmonia com a natureza do tema. Também, focando a experiência do interventor no âmbito da censura praticada em Portugal.

Atendendo ao facto de a situação da Comunicação Social e do sector editorial continuarem a degradar-se e de a censura se exercer de várias e indecentes formas – o que, geralmente, passa despercebido do público - importa manter viva a informação e o conhecimento da sua existência e, até, da identidade dos cidadãos que a praticam sem darem a cara.

Portanto e em comemoração da data do acontecimento de Aveiro, republicamos o nosso trabalho.

Um texto sem tabus…

O ACONTECIMENTO, O JORNALISTA, O EXEMPLO…

Brasilino Godinho

O acontecimento teve lugar há dias numa sala de uma instituição católica (CUFC) do burgo aveirense – melhor dizendo: no campus universitário. Tratou-se de uma sessão promovida por uma tertúlia não identificada que tinha como tema de agenda a audição de uma conferência sobre a informação e desinformação em Portugal. A palestra sapiencial esteve a cargo do jornalista José Carlos Vasconcelos. Atendendo ao local do evento é de crer que este conhecido pregador, de Lisboa, tenha vindo a Aveiro investido numa missão evangelizadora… Em nome de que irmandade religiosa ou afim? Não se sabe! Mistério… Adiante!

Pelo que li, a assistência ficou encantada. Não era para menos, se considerarmos os predicados da doutoral figura e a circunstância de ser o grande progenitor, o grande mentor, o grande impulsionador, das “capelinhas” intelectuais de Lisboa e de outras selectas ambiências citadinas; nas quais, proliferam os inúmeros amigos e confrades que, por decorrentes (e dependentes) dos anelantes impulsos e por abençoada mercê da mãozinha protectora estendida pela simpática criatura, se vão empoleirando no alto poleiro da pré-fabricada, bastante seleccionada, muito estabelecida, acintosamente imposta e firmemente regulada, moderna literatura portuguesa. E assinale-se que tais íntimos companheiros, amigos e irmãos, convenientemente solidários entre si, vão generosamente repartindo as esmagadoras edições, as célebres promoções em Portugal e no estrangeiro, as festejadas reputações e os cobiçados prémios literários. Um fartote de discretas acções e de fantásticos resultados…

Imagino a riqueza da exposição do conferencista José Carlos Vasconcelos e a profundidade com que ele abordou o assunto. O conhecimento da matéria, a facilidade de exposição das ideias e dos conceitos, o relato das evoluções operadas na imprensa escrita, nas rádios e nas televisões, as interpretações dos factos e as análises dos sentidos das orientações políticas e programáticas, a altivez posta nas modulações da voz, nas expressões faciais e nos gestos elegantes, a vivacidade, talvez, até, o tom dramático com que haverá sublinhado as passagens mais impressivas e exaltantes da oração, ter-se-ão conjugado num crescendo que, certamente, terá arrebatado os assistentes ao ponto de os levar ao êxtase. Estou “vendo” a cena. E a observar a assistência rendida ao verbo e à roupagem com que o famoso cavalheiro, embelezou o “discurso” e deu luzimento ao negrume da noite.

Mas onde o Dr. José Carlos Vasconcelos se excedeu a si próprio e a todas as manifestações de talento, de fulgor e de objectividade, ali expendidas, terá sido, atrevo-me a conjecturar, naquele inesquecível momento em que ele, inspirado no desprendimento total do seu ego e num assomo de invulgar afirmação da insuperável seriedade intelectual e da expedita coerência que lhe são publicamente reconhecidas, lembrando-se, repentinamente, que estava em Aveiro - e a título de demonstração inteligente como se faz desinformação e censura - terá explicado à plateia os termos, em que, sob sua responsabilidade como director do JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, foi exercida, no quinzenário que dirige, a censura à obra “A QUINTA LUSITANA – O “ESTADO DE TANGA” E… ALGO DEMAIS!”, da autoria do aveirense Brasilino Godinho. E sem entrar em pormenores – para não entediar os assistentes – o inefável jornalista, José Carlos Vasconcelos, ter-se-á limitado a referir que tendo o autor, Brasilino Godinho, pago dois anúncios sobre a obra, de meia página, no seu jornal, tempos depois lhe foi oferecido, a ele, director, um exemplar do livro e outro ao editor do seu quinzenário (como é procedimento habitual dos autores e editoras) e que, em retribuição de fina expressão educacional, não só (um e outro) não comunicaram a recepção dos livros, como nem, num simples cartão de visita, agradeceram a oferta. E, com ênfase, terá acrescentado que nem numa pequena nota de rodapé de página foi inserida no JL qualquer notícia do lançamento da obra na Sociedade Portuguesa de Autores e na Biblioteca Municipal de Aveiro, ou sobre a existência do citado livro. O que teria acontecido porque o director Vasconcelos e o editor Silva sentenciaram que tal obra deveria ser censurada. Nem disse porquê tal julgamento. Não obstante, convenhamos que seria exigir demasiado ao ilustre orador… Sejamos compreensivos. Se algum dos assistentes insistisse neste ponto poderia ter ocasionado uma situação embaraçosa para o insinuante cavalheiro. Quão confrangedor não seria ouvi-lo repetir: Não me comprometam!… Não me comprometam!… Pois!... Aqui entre nós, até entendemos que a censura praticada pelo director José Carlos Vasconcelos tenha correspondido a hábitos instalados na vida do quinzenário. A qual, censura, teve a ver com o facto daquele jornal de letras o ser - democraticamente falando… - só de certas letras, adornadas e autenticadas com as chancelas de garantia de gentes amigas e fraternas…

Dito isto, suponho que, naquela altura da sintomática revelação, alguns presentes bateram palmas. E então, alguém terá ficado na dúvida: Os cidadãos aplaudiram as acções de censura e deseducação dos jornalistas obsequiados, José Carlos Vasconcelos e Rodrigues da Silva? Ou festejaram a humildade do palestreiro, cidadão José Carlos Vasconcelos ao referir-se às atitudes censórias e deselegantes do jornalista José Carlos Vasconcelos?

Pelos vistos, ficou demonstrado que o conferencista José Carlos Vasconcelos procurou ilustrar com a sua experiência pessoal como se processa a sacrílega censura nos órgãos de comunicação social deste País, dando valioso testemunho de si próprio. Ficou-lhe bem… Aí está uma referência para a história do jornalismo português.

Outrossim, o conferencista José Carlos Vasconcelos quis correlatar a essência da desinformação e a substância da censura que, praticadas à sorrelfa, geralmente, escapam à observação e entendimento do grande público.

Neste ponto, caio em mim. Interrogo-me: Estive conjecturando – e acertei - sobre o reconhecimento da maldade, por parte do respectivo protagonista? Ou as coisas, no decorrer da conferência, não se passaram como acabei de as descrever?

Em qualquer caso, haverá que extrair conclusões da lição facultada pelo portentoso José Carlos Vasconcelos. Precisamente, alguém detentor das seguintes qualificações: conceituado jornalista; distinto director de jornais; indispensável coordenador geral de revistas; insuprível comentador de televisão; enternecedor amigo de José Saramago; entusiástico publicitário da qualidade de “genial” e do poder do “génio” Saramago, prémio Nobel de Literatura; diligente fundador do “O Jornal” (neste caso, desinfeliz, mal sucedido); celebrado escritor; aplaudido poeta e virtuoso pregador.

Igualmente, se deixa à consideração dos leitores o descrito exemplo da censura praticada pelo cidadão José Carlos Vasconcelos, director do JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias.

Para esclarecimento do público aqui se evidenciou a existência da Censura em Portugal.

Ela é praticada por muitos que apregoam a liberdade de pensamento e de expressão e o seu apego aos valores democráticos e cívicos e, no entanto, sem pudor, renegam-nos quando no exercício das actividades profissionais.

À atenção dos leitores – A questão da censura, ora suscitada, engloba três componentes: a censura propriamente dita, a presente crónica e a apreciação do livro por parte dos leitores. Das duas primeiras, os leitores ficam cientes. Quanto à terceira, recomendo aos leitores que leiam “A QUINTA LUSITANA”.

A seguir, proponho que se interroguem sobre os seguintes pontos: A obra está mal escrita? A obra é sectária? A obra não é oportuna face à situação que aflige os portugueses? A obra não é imparcial? A obra não trata de assuntos do maior interesse e actualidade? O contexto da obra não está expresso numa linguagem acessível? A obra falseia os dados da história portuguesa desde o 28 de Maio de 1926 até à actualidade? A obra não tem qualquer importância para os portugueses? A obra, se da autoria de um frequentador das “capelinhas” de Lisboa teria sido ignorada, bloqueada, escondida e rejeitada pelo JL, pelos jornais nacionais de Lisboa e pelas televisões? Os portugueses devem ser impedidos de a conhecer? De a ler? De a julgar? Por que razão em algumas livrarias ela foi escondida e negada a sua existência aos clientes que a procuravam? Porquê tanto receio da obra “A QUINTA LUSITANA”? Quem tem medo da obra? Leitores, digam-se a si mesmos, porquê tanto rancor sobre a obra e o autor?

Repito a chamada de atenção aos leitores: Procurem ler “A QUINTA LUSITANA” e depois tirem conclusões sobre as três componentes da questão aqui colocada.

terça-feira, agosto 28, 2007

Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Apresentamos um segundo pacote de Marcelices.

Estas, relacionadas com as escolhas do professor na RTP-Rádio e Televisão de Portugal.

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Sousa *

*Às vezes, designado Prof. Seixa.

Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

Tema: À volta da cantiga: Que será? Será? Doutor. Irmão. Numerário. Será!

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Quando ontem (domingo, 26 de Agosto de 2007) decorria a intervenção do Prof. Sousa na RTP, ocupada com as suas escolhas, houve um momento que marcou o encontro com a simpática flor Maria Pedroso.

Ao longo da prestação, o professor apresentava-se desinibido, solto, de palavra fácil e com os usuais tiques. Falava com a exuberância habitual. Sem dúvida: senhor da situação! E, por largos minutos, abordou a “novela” do BCP. Notou-se a preocupação de a apreciar sob o redutor ângulo de uma quezília entre duas personalidades influentes na administração do citado banco.

Mas, em dado momento, a insinuante flor Pedroso desfolhou duas pétalas de referência e estendeu-as ao mestre:Como interpretar a saída de Paulo Teixeira Pinto da OPUS DEI e qual é a importância desta no quadro institucional do BCP-Millennium”. E inquiriu: “Professor, que tem a dizer?”.

Aí, o Prof. Sousa perdeu a vivacidade. Algo titubeante, lá foi dando sumária lição sobre os três graus de iniciação na hierarquia da seita católica, a saber: numerário, supranumerário e cooperante. Assim, aparando o inesperado golpe, desviando para esquecido canto e recuperando algumas energias para prosseguir a oração, inspirada nos ensinamentos doutrinais do santificado Josemaria Escrivá de Balaguer y Albás.

Depois - pela certa - estando com a garganta seca pegou no copo, bebeu água, e tendo ganho algum tempo de reflexão, embrulhou-se na negação do papel da OPUS DEI na estrutura financeira do banco, tentando desvalorizá-lo, até reduzi-lo a uma expressão meramente simbólica.

Tratando-se de forçado – e esforçado - humor cinzento, deu para rir

Admitimos que, por isso, não perdemos - de todo - o tempo gasto a ver o programa…

Inevitavelmente, trauteámos a música de antiga canção brasileira, alterando-lhe a letra:Que será? Será? Doutor. Irmão. Numerário. Será!

Fim

segunda-feira, agosto 27, 2007

Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Apresento-vos as Marcelices.

Ainda não foi nesta semana que o Prof. Seixa - apesar de ter escrito que ia mergulhar na realidade - se resolveu a admitir as tristes realidades dos seus singulares e desconcertantes mergulhos no vazio

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Seixa

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

Naquelas duas páginas do semanário que tem nome da estrela principal do nosso sistema planetário e que incluem a rubrica “BLOGUE” do Prof. Seixa, podem ler-se “notinhas” de nula importância a sobressaírem no vasto espaço de coisa nenhuma; no qual, assenta o vazio quase absoluto.

E não falamos do vazio absoluto por que lhe descobrimos uma pequenina utilidade na ocupação dos tempos de lazer de indivíduos necessitados de distracção e afeitos ao culto do absurdo.

Nesta perspectiva, quem se sentir imbuído desse espírito disponha-se a ler as tais “notinhas” e entretenha-se a classificá-las, atribuindo a cada uma o respectivo sentido que julgar mais ajustado ao seu teor e à semântica dos termos nelas expressos. Ao jeito e como sucedâneo de resolução do passatempo das palavras cruzadas.

Damos, a seguir, a lista das palavras que traduzem a significação das tais “notinhas”: bisbilhotice, fofoca, superficialidade, mexerico, futilidade, enredo, frivolidade, segredinho, chocalhice, bagatela, insignificância, ninharia, frioleira, sensaboria. O leitor será compensado pela satisfação de acertar nas soluções que se ajustam a todas as “notinhas” que compõem o singular conjunto apresentado pelo famoso professor.

Para lhe abrir o apetite – se nos é permitida a imagem – transcrevemos as seguintes deliciosas passagens:

- “TMN Chegou a primeira conta. Vou esperar por outra, mas cheira-me que regresso à Vodafone. Ou experimento a Optimus?” (Nosso comentário: mais uma vez o professor fica à espera de outra conta. Sempre indeciso! E qual ferrador: “a dar uma no cravo e outra na ferradura”. Decida-se, homem! Aproveite a oportunidade de estar com o olfacto a funcionar).

- “Sr. Francisco Chama-se Francisco o homem das bolas de Berlim que fascinam os meus netos na praia”. “Um português típico”… (Nosso comentário: Anda bem! Sem reticências. Claríssimo).

- “Descapotável Reencontro efusivo com um dos meus primeiros alunos de 1973”. ”Nada como a relação professor-alunos para durar uma vida”. (Nossa simples observação: Tal e qual como os bem-casados de antigamente).

- “Eurico Outro encontro animado. Nadava. Dirigiu-se senhora bem-humorada. Se eu adivinhava quem era. Não adivinhei. Era filha de Eurico Melo”. (Anotamos: sorte do Prof. Sousa do encontro ser animado. Só que, por azar e por causa do “tema inevitável (PSD), saiu preocupado. Uma chatice).

- “Bonés O que anda a apanhar o presidente do Benfica”.

- “Faculdade Regresso às lides”. “Que mergulho na realidade!”.

A amostragem vai ficar por aqui.

Atendendo ao conteúdo do “BLOGUE” a que nos cingimos e para abreviar considerações, diremos ao Prof. Seixa: Que realidade no seu desconcertante mergulho!!!

Infelizmente, o professor se persiste nos similares mergulhos corre risco iminente de naufragar… Lamentamos!

Fim

domingo, agosto 26, 2007

Caríssimas damas,
Caros senhores,

Junto uma versão "simplex" de SARAIVADAS.

Hoje, sem substância. Por motivos óbvios. A seguir, explicitados.

Cumprimentos.

Brasilino Godinho

SARAIVADAS…

Ou as confissões do Arq.º Saraiva…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Tema: Não há.

Motivo: Saraiva meteu férias – se bem julgamos.

Nossos votos: Saraiva, descanse! Divirta-se! Regresse de boa saúde! Feliz e bem disposto!

sábado, agosto 25, 2007

Um texto sem tabus…

UM INTRÉPIDO ATENTADO

CONTRA A DESGOVERNAÇÃO…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Nos últimos tempos tem corrido de feição o processo da revolução tranquila orientada no sentido de desgovernar as vidas dos portugueses. Não de todos. Mas da maioria.

Os méritos da iniciativa e dos resultados que o desgoverno de Lisboa vai conseguindo e apresentando discretamente, sem grande alarido nos meios de comunicação social, cingindo-se a publicidades feitas até a um nível mínimo indispensável para a conveniente informação dos meios que melhores frutos deles poderão colher e para a distribuição de parcimoniosos conhecimentos a todos quantos estão naturalmente indicados para irem dando contas à existência das suas apagadas e vis tristezas, cabe inteirinho às grandes inteligências instaladas nos palacetes dos diferentes ministérios, nas direcções dos imensos institutos públicos, nas direcções-gerais e nos principais serviços da Administração Pública. Inteligências superiormente orientadas, tuteladas, incentivadas e acarinhadas pelo grande chefe do Executivo – distinto administrador-delegado de um transcendente poder não identificável pelo vulgar cidadão.

Toda essa excelente rapaziada, que se esforça, se remunera, se gratifica, se governa, se contempla nas suas entusiásticas acções, se pavoneia pelas suas ousadas operações, se engrandece pelas suas apropriadas, oportunas, omissões, tem - afinal - prosseguido a ingente tarefa de nos desgovernar alegremente.

Frequentemente, os artistas que citamos deparam-se, embevecidos, com o gáudio nunca regateado pela falange dos acólitos, dos protegidos, dos simpatizantes, dos compadres, das secretárias, dos assessores, dos motoristas, das damas de companhia, dos artistas do circo político e demais aduladores e bestiagas que gravitam nas suas órbitas de estrelas da terrificante comédia do faz-de-conta em curso de representação no Portugal das triste figuras.

Uma comédia que segue um guião congeminado por gente sábia que regularmente se reúne em lojas dos bairros chiques de Lisboa e de outras cidades de Portugal. Indivíduos de boa índole a que associam as práticas de bons costumes que debatem, estudam e decidem as grandes orientações das políticas governamentais. Assim dão inestimável contributo para os sucessos dos inaptos governantes com que nos presentearam

De modo que tais sucessos são bem evidentes e todos os dias os órgãos de comunicação social nos dão conta de alguns; enquanto outros vêm ao encontro dos indígenas sem estes serem tidos, nem achados. Algo a modos de uma praga que, inopinadamente, surge nos campos de searas e arrasa tudo à sua passagem.

Os indígenas deste país continuam sentindo no corpo e na alma o que representa para as suas atribuladas existências: o aumento do custo de vida; a redução dos seus rendimentos; a alta dos impostos; a perca de vidas nas estradas, nas ambulâncias, nos hospitais; a impossibilidade de acessos aos tratamentos médicos, aos remédios; o incremento do medo, da insegurança, do incentivo à delação; o acréscimo do desemprego; a fome instalada em muitos lares; os encerramentos de hospitais, maternidades e outras unidades de cuidados de saúde; os fechos de escolas; a aniquilação da classe média; o crescimento dos números de indigentes, de esfomeados, de excluídos da sociedade, de analfabetos; o desamor pela Língua; a subserviência relativamente à Espanha; a desmotivação para o combate pelas relevantes causas; a desilusão que se apoderou dos portugueses; a indignação face aos abusos e violências cometidas sobre os cidadãos; o desenfreado egoísmo demonstrado por tantos que, apregoando obrigações de contenção e de sacrifícios, auferem milionários vencimentos, arrecadam chorudas reformas, agregam substanciais mordomias e, pior, acumulam lugares de gestão como quem colecciona selos valiosos. Sofram e definhem os indígenas das classes inferiores. Regalem-se na abastança e no regabofe os grandes exploradores da “Quinta Lusitana”.

Estamos num Portugal de misérias físicas e de grandes imundices morais. Um Estado que não assegura a Justiça repartida por todos os indivíduos em pé de igualdade. Uma Nação subvertida pela corrupção e pela impunidade de muitos delinquentes e criminosos. Um país em que a maioria da população vive mal. Está inconformada. E indignada com o desgoverno nacional.

Aqui, bate o ponto crucial. É que estamos chegando à meta traçada pelos grandes senhores da Quinta Lusitana. Isto é: criarem-se as condições para a instauração de um clima de repulsa, de revolta, de frustração, favorável aos secretos desígnios de entidades obscuras.

Pois é neste enquadramento que há poucos dias aconteceu um atentado contra a desgovernação Estamos a falar de uma intrépida acção susceptível de afectar a solidez do sistema. No entanto, como convinha à rapaziada fixe que nos atenaza a vida, os jornais, rádios, televisões, pouco noticiaram acerca desse acto perpetrado por um reduzido grupo de cidadãos da região do Porto.

O “atentado” conta-se em poucas palavras. Cinco administradores do Hospital Pedro Hispano decidiram aplicar uma alta verba (se bem nos lembramos: € 200 000) na aquisição de um equipamento moderno para tratamento da epilepsia; doença que atinge mais de 150 000 portugueses. A referida verba estava destinada à aquisição de viaturas automóveis para uso desses administradores.

Ora tal gesto que, em época de respeito pelos valores humanísticos, seria considerado altamente meritório e dignificante, na actualidade e aqui em Portugal, há que considerá-lo - mais que um inoportuno e ameaçador precedente - um inquietante acto de rebeldia, uma censurável acção de bloqueio da estratégia do grande executivo que, pela calada da noite, nos desgoverna, nos agride, nos tenta liquidar recorrendo à aplicação de tratamentos de choque à base da míngua dos recursos de subsistência e da falta dos cuidados essenciais de saúde. Sem esquecermos a sub-reptícia instilação do medo no subconsciente das pessoas.

Precisamente, num tempo em que se avantajam os êxitos da política de terra queimada e do bota-abaixo de tudo o que seja benefício e direito do cidadão anónimo da República, surgem cinco médicos a introduziram uns grãos de areia na engrenagem que tão laboriosamente foi sendo instalada no território nacional por mercê da abnegação e labuta de algumas mentes iluminadas

Sendo de prever que o desgoverno tema o descrédito do sistema e que lhe pareça conveniente não dar hipótese de os portugueses cotejarem os procedimentos dos cinco médicos com os comportamentos dos aproveitadores que abancam sem cerimónia e sem pudor à mesa do Orçamento, espera-se que, a qualquer momento, o ministro da Doença tome providências para que tais atitudes de desprendimento pessoal (que, na perspectiva oficial, se constituem como maus exemplos) não voltem a repetir-se. Porque “atentados” intoleráveis e sinistros, de mau agoiro da autoria de médicos que não seguem as grandes orientações da cartilha oficial. Estes cinco administradores demonstraram que não se enquadram nos padrões de qualidade consagrados pelos ministérios da Doença e da Insegurança Social.

Por consequência Sua Excelência, o ministro da Doença, não perca tempo. Tome rápidas providências para debelar o mal que pode tornar-se contagioso. Para obter ganhos de oportunidade e eficiência, abstenha-se da consulta à grande, sapiente, tutela e nem espere que lhe atirem algumas pranchas,,, Actue! A Bem do prolongamento do clima doentio que nos atinge na hora actual(Repare que até nós, às vezes, como no caso vertente, parecemos estar resignados a aguentar a intempérie… Em todo o caso, não se fie nas aparências).

Um clima específico do espaço territorial limitado pelos horizontes do Grande Oriente Lusitano. E, também, abrangendo áreas confinantes de potências afins

Fim

Entrou na “Quinta”.

Pode deixar o seu comentário.

Se ficou agradado, recomende aos seus amigos uma visita

a este espaço da paisagem aquém de Lisboa…

segunda-feira, agosto 20, 2007

Caríssimas damas,
Caros senhores,

Junto as SARAIVADAS.

As da semana transacta reflectem as preocupações de Saraiva com a grave situação do BCP-Millennium.

Compreende-se… Quando se trata de “massas” todos os cuidados são poucos… Preocupações podem ser muitas… Por isso, não se invejem os ricos… Eles são coitadinhos… Sempre olhados de soslaio… Ninguém tem pena deles… Uma desgraça!!!

Cumprimentos.

Brasilino Godinho

SARAIVADAS…

Ou as confissões do Arq.º Saraiva…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Tema: Saraiva e “Uma questão de poder”

no BCP-Millennium…

Na semana transacta o arquitecto-jornalista José António Saraiva, forçado pelos desenvolvimentos da crise do BCP e deixando transparecer, muito subtilmente, alguma preocupação pelo incerto desfecho que, por força das circunstâncias da vida interna do seu jornal, não pode ser-lhe indiferente, ter-se-á rodeado de todas as cautelas para redigir o seu editorial sobre tão importante tema da actualidade nacional

Por isso, depreende-se que para o efeito terá tido a precaução – não fosse o Diabo tecer algumas maldades – de enfiar punhos de renda e calçar luvas de fina seda para se desempenhar da inquietante tarefa.

E como é hábito, ao jeito de dar uma no cravo e outra na ferradura, sem se comprometer com nenhuma das partes em confronto. De modo que Saraiva escreveu a sua prosa baseada no óbvio: a questão do BCP tem a ver com o exercício do poder.

Mas, como seria de esperar na intervenção de Saraiva, discorre sobre o tema cingindo-se aos aspectos superficiais sem ater-se às causas e aos factores que verdadeiramente influenciam e determinam a situação do banco.

As pessoas leram e três vezes nove, coisa nenhuma a acrescentar quanto ao conhecimento do complexo processo em curso.

Da parte de Saraiva, nada de abordar as delicadas componentes da questão. Nada de se interrogar sobre quais as verdadeiras fontes de poder que estão em causa. Que interesses servem ou que lhes subjazem. Que forças se estão confrontando. Quais determinantes e consequências das possíveis orientações do futuro poder. E os seus reflexos nos jogos de influência disputados nos campos da evolução político-social, da recuperação económica, da fixação dos centros de decisão em território nacional.

Assunto tão complexo e intrigante mereceria ser analisado em extensão e profundidade. Parece que a Saraiva lhe falta a apetência, o fôlego, e a pertinácia.

Tomando em consideração a abrangência do problema suscitado pela necessidade de apreciação séria e objectiva da análise e estudo das questões, diremos que, neste caso como noutros, é por demais evidente que os analistas de Lisboa, estando tão perto dos acontecimentos ou tomando parte activa neles, fazem-se desentendidos como se a proximidade das luzes da ribalta lhes ofuscasse o olhar. Pelo contrário, há pessoas na Província que sem possuírem os altos níveis de inteligência (…) de certa gente de Lisboa, por vezes, compensam essa falha servindo-se do seu posicionamento na paisagem além da capital alfacinha É que estando longe dos eventos acabam por estar mais perto porque tem o largo horizonte livre de poluições ambientais e sonoras – o que lhes dá a real perspectiva. A qual, atingem por terem maior acuidade na visão das coisas e mais apurada capacidade auditiva

Faça-se uma apropriada reserva. Não se diga que a situação do BCP é seguida displicentemente por José António Saraiva.

Está muita coisa em aberto. Inclusive: o futuro do jornal de Saraiva. Visto que o BCP detém apreciável participação no capital do semanário. Aliás, quem tenha acompanhado as edições das últimas semanas do jornal dirigido por Saraiva ter-se-á dado conta para onde pendem as suas simpatias

Nesta altura do campeonato o responsável maior do jornal deve estar fazendo contas à vida. Certamente, lembrando-se que homem prevenido… não será apanhado com as calças na mão.

Aguardemos!

Nota informativa: Enquanto escrevíamos esta crónica recebemos a notícia, transmitida pela revista “SÁBADO”, que Paulo Teixeira Pinto já está desligado da Opus Dei. Assim confirmada a saída que, em textos anteriores, deixávamos antever.

Tal desfecho, considerámo-lo como inevitável uma vez que foram quebrados laços de confiança e lealdade de Teixeira Pinto com o grande senhor (Jardim Gonçalves) da Opus Dei em Portugal e com a própria instituição.

EngraçadoMuito engraçado! Bastantes personalidades de Lisboa, jornalistas, capitalistas, banqueiros, analistas, jornais, revistas, rádios, televisões, o próprio José António Saraiva, todos andavam distraídos… Ficaram muito espantados com a notícia…

Quem diria Precisamente, registar-se isso logo em Lisboa, onde se concentrou a inteligência deste paísNunca é demais acentuarmos esta referência!

Agora, face a este dado, só resta esperar pelos resultados da Assembleia-Geral do BCP.

Se a Opus Dei consolidar a sua posição Paulo Teixeira Pinto vai pela borda fora. Aqui, neste ponto, igualmente uma má notícia para José António Saraiva.

Se Teixeira Pinto ficar a Opus Dei terá perdido a batalha. E Jardim Gonçalves quedar-se-á absorto, contemplando-se na definitiva reforma. Então, Saraiva, dormirá descansado… Opinião nossa…

Fim

sábado, agosto 18, 2007

Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Apresento-vos as Marcelices.

Desta vez, o Prof. Seixa encheu-se de brios e confessa que tem “más saídas”.

E não só. Também, péssimas ideias… de mentir.

Ou seja, eventualmente, quando Cristo desce à Terra (Para o perdoar? Para o castigar?), mente

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Seixa

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

O Prof. Seixa continua empenhado na divulgação das superficialidades da vida mundana e a demonstrá-lo na rubrica “BLOGUE” – a qual, se presta a alguma confusão com os espaços da Internet assim designados. Este BLOGUE insere-se, habitualmente, nas páginas 46 e 47 do semanário dirigido pelo arquitecto-jornalista José António Saraiva.

Persistentemente, o Professor vai perdendo tempo e consumindo pavio que, não servindo para alumiar espaços ou acender luzes nos espíritos mais apagados, só serve para manter a penumbra num cenário que se julgaria concebido para brilhar como astro. No concreto das suas intervenções semanais o professor entretém-se a fornecer aos leitores pequeninas notas de fofocas e de banalidades.

Ainda ninguém conseguiu explicar este abstruso fenómeno da Natureza. Um professor de Direito, creditado no meio académico, pessoa inteligente, jornalista consagrado, político com grande visibilidade pública, distinto comentador de Televisão, como é possível remeter-se à tarefa inglória e de nula valia em tudo semelhante às práticas de mulheres de soalheiro. Quer dizer: nem o professor, nem o jornal, procedem com utilidade cultural e aproveitamento cívico. Um, belisca-se a si próprio. O outro, resigna-se supondo que vende mais papel. Uma tristeza

Vejamos algumas das notinhas que melhor evidenciam a profundidade e a valia das novidades e dos comentários que o autor formula sobre os transcendentes (…) assuntos que aborda no “BLOGUE”.

“MCKINSEY Novo líder do escritório de Lisboa: Rui Dinis. 34 anos. Colega do meu filho desde os Salesianos”.

“TÉNIS Pena não poder corresponder ao convite de Vítor Serpa para assistir à final do torneio de veteranos (ténis) em Vale de Lobo”.

“PENA Última semana de praia”.

“REALISMO Última semana”.

“ANOS Já 34. Do filho Nuno. Dia marcado pela missa por alma da mãe de velhos amigos”

“CASAS Ele há casas que enchem a nossa memória. Jantei numa delas. Anfitriões inexcedíveis”.

E agora, transcrevemos a mais interessante:

“BOLAS Na praia com os netos. Vem o homem das bolas de Berlim. Francisco quer uma. Teresa outra, avó Isabel, comadre, manda que não. Que, assim, não almoçam. E acrescenta: “Hoje não há bolas. Já acabaram”. Para confirmar compro um pastel de amêndoa. E o homem diz que sim, que apenas tem pastéis. Depois, vira as costas e grita: “Olha as bolas…”. Pergunta instantânea do Francisco: “Afinal tem bolas”. Nossas caras passadas. Restou-me uma má saída: “Devem ser de ontem. Por isso o senhor não queria vendê-las…”. Mentir é sempre péssima ideia. Mesmo para crianças de 4 e 2 anos. Mesmo não, sobretudo…”.

Daqui, dizemos ao Prof. Sousa: Pois são essas duas coisas péssimas ideias e péssimos comportamentos. Também maus exemplos para os inocentes netinhos.

A propósito, assinalamos: o professor, in illo tempore do seu conhecimento, teve outras más saídas quando, precisamente, era natural ter as melhores. Igualmente, saberá – porque, decerto, não se esqueceu - que ideias de mentir já as teve, nalgumas ocasiões, às duas da manhã, ao ditar mensagens para um determinado telemóvel…

Irra! Que parece um hábito enraizado…

Por hoje, chega!

Fim

Um texto sem tabus…

A “NOVELA” DO BCP

E OS GRANDES ARTISTAS…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana,blogspot.com

Em crónica anterior escrevemos sobre a crise no BCP-Millennium. Focámos a sua origem próxima e os aspectos que a definem. Hoje, atemo-nos ao conteúdo e desenvolvimento do enredo da “novela” – assim classificado o estranho processo da crise que atinge aquela importante instituição bancária.

Já nos referimos ao equívoco da escolha de Paulo Teixeira Pinto para presidente do Conselho de Administração do BCP-Millennium, por parte de Jardim Gonçalves - o todo-poderoso fundador e ex-presidente do banco. Recordamos que o equívoco assentou num erro de avaliação da personalidade do “delfim” eleito e de, atempadamente, Jardim Gonçalves não se ter apercebido que estava a colocar na presidência uma singular e ambiciosa dupla de operacionais que, previsivelmente, não iriam ser instrumentos dóceis e permeáveis às orientações do antigo chefe supremo. Ou seja: o duo Paulo e Paula, marido e esposa – ele, activo, na frente de combate; ela, agente de cobertura, actuando na retaguarda em missão de apoio e incentivo - transmitem a sensação de formarem um conjunto que funciona em sintonia de interesses, com objectivos bem definidos. Paulo, jovem e talentoso, apoiando-se no regaço amigo da cara-metade, empenhado em marcar posição e… emancipação relativamente ao seu mentor (Gonçalves) – como tal, considerado no meio. Paula, jovem, determinada, impetuosa, possuída de ambição sem limites, tendo em mira alcançar a chefia do partido em que milita (PSD). Tanto ele como ela, atingidas as posições que ocupam na sociedade e alcançada a convergência de propósitos individuais, em curto tempo reuniram condições que lhes alimentam os egos e permitem descortinar a concretização, a médio prazo, de todos os seus desejos de afirmação pessoal.

E não só a nível familiar se articulam os elementos em causa. Também interligados e envolvendo as duas criaturas, estão os vectores financeiro e político. Os quais se evidenciam no facto de Paulo Teixeira Pinto ser um elemento destacado da frente social-democrata. E a ladina esposa, Paula Teixeira da Cruz, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, como já referimos, igualmente ser filiada no PSD. Esperta e para não perder o balanço, opôs-se terminantemente à dissolução daquele órgão autárquico, a quando da queda de Carmona Rodrigues da presidência da câmara lisboeta. Logo, na circunstância, deu prova daquilo que pretende na área da política nacional. Ambos jogam o futuro. De algum modo, na corda bamba, outrossim o porvir do PSD.

Porém, a crise do BCP-Millennium não se cinge às quezílias pessoais e à componente político-finaceira do casal Paulo Teixeira & Paula Teixeira. Nela radica, em simultâneo, uma desavença no núcleo português da família Opus Dei e a dura luta que se trava nos subterrâneos da nossa sociedade entre a Maçonaria e a Prelatura fundada por Josemaria Escrivá de Balaguer y Albás. A qual, se estendeu com grande ímpeto ao interior do BCP. Neste contexto, nem serão despiciendas as malquerenças instaladas nos vários clãs maçónicos; certamente influenciando as complexas jogadas por trás da cortinano interior do BCP.

A Opus Dei tem dominado a estrutura administrativa do banco, através do volume de capital que nele introduziu e da quantidade de grandes accionistas conotados com a seita católica.

Mas nos últimos tempos entraram novos accionistas que, por iniciativa própria ou em obediência a directivas da Maçonaria, foram adquirindo posições que põem em perigo a supremacia da Opus Dei. Disso decorreu o grande alvoroço. E quando estão em jogo altíssimos interesses é de contar que estale o verniz e vale tudoPor isso verificam-se estranhas alianças de personalidades nos dois grupos litigantes. Nalguns casos, estão juntas pessoas que dir-se-iam incompatíveis por que situadas em quadrantes políticos, campos religiosos e lugares esotéricos, opostos. Só que quando se frequentam certos ambientes soturnos estabelecem-se solidariedades esquisitas e há convergências tácitas e pragmatismos indecifráveis, que sobrelevam todas as considerações inspiradas nas manifestações exteriorizadas na praça pública. As quais bem iludem mentes profanas e ingénuas. Além disso, não se perca a noção que há espelhos que deformam as imagens que neles se reflectem

A título de curiosidade e com base na divulgação feita na edição do JN de 17 de Agosto p.p., dá-se nota que membros da família de Mário Soares são accionistas do BCP. Particularidade interessante: quer Mário Soares, maçon, do Grande Oriente Lusitano, quer a esposa D. Maria Barroso, cristã nova, muito ligada à Igreja, acompanham Jardim Gonçalves. Também de realçar que há entidades nacionais e internacionais que alinham simultaneamente nos dois campos Claro! Nunca serão perdedores. Gente esperta. Sábia. Quais novos discípulos de Salomão

As movimentações que têm sido feitas e os desempenhos das cenas chocantes pouco abonatórias para uma grande instituição bancária, mais parecem episódios de medíocre novela. Esta, caracterizada pela distorção dos factos, pelo exagero dos procedimentos, pela incongruência das atitudes e pelo carácter insólito das ocorrências – como foi o caso do falhanço de funcionamento do sistema informático no decorrer da última assembleia-geral.

Estes dias que precedem a data da próxima assembleia-geral de 27 de Agosto corrente, têm sido e vão continuar sendo, férteis em expedientes de última hora, desencadeados nos bastidores, com a finalidade de cada grupo, dos dois em disputa, obter o poder institucional.

Uma coisa parece certa: se Jardim Gonçalves “cantar” vitória no dia 27 ou em data posterior, isso significará que a Opus Dei e seus aliados de circunstância, mantém o vigor da sua influência no seio do BCP. Se, pelo contrário, for Paulo Teixeira Pinto o vencedor a Maçonaria terá corrido com a Opus Dei. Além de a Paulinha ficar radiantee mais afoita a prosseguir a grande jornada da sua vida

No entanto, qualquer que seja a corrente agora triunfante, terá pela frente até ao mês de Março de 2008, intenso trabalho de consolidação de posições. Porquê? Porque é nessa data que será eleito novo Conselho de Administração e, com ele, verdadeiramente se esclarecerá ou confirmará a situação e o rumo do BCP-Millennium.

Quanto aos “artistas”, os protagonistas e os actores secundários, da “novela” importa notar que são bastantes com posições destacadas no mundo abrangente da política e da finança. Uns mais que outros, envolvidos em intricadas manobras. No âmbito desta crónica e no quadro da actual situação, consideramos sem interesse citar-lhes os nomes. Até porque alguns dos que têm mais importância na cotação do mercado da comunicação social se expuseram ao público com demasiada exuberância.

Fim

quarta-feira, agosto 15, 2007

Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Apresento-vos as Marcelices.

Continuo com dor de alma, face a uma brilhante criatura, Sousa, que teima consumir-se, ingloriamente, no fogo brando da vulgaridade.

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Seixa

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

No “BLOGUE”, a rubrica do semanário, com nome de astro - cujo fundador foi o ilustre militar tenente-coronel Lello Portela - que o ano p.p. regressou às bancas ostentando novo grafismo e outro estatuto editorial, mercê da iniciativa do arquitecto-jornalista José António Saraiva, volta o Prof. Seixa, a preencher duas páginas com uma extensa lista de futilidades. Já tivemos oportunidade de expressar lamento: pelo desperdício do papel e da tinta de impressão; pela labuta dos tipógrafos; pelo afã do coordenador de edição; pelo tempo do autor consumido no inglório trabalho de elaboração; e pelo esbanjar do inegável talento do professor – o que deslustra a pessoa e afecta o seu prestígio. Dir-nos-ão: problemas dele e dos homens do jornal. Sem dúvida! Mas a nós e aos leitores mais exigentes, dá pena. Até, durante a leitura apressada, se sente algum constrangimento. Só que como diria o Guterres das tristes memórias governativas: “É a vida”!

Vamos à amostragem.

E comecemos pelo elucidativo índice: “Semana cheia de temas: fim da Turquia, Bergman e Antonioni, BCP, Dalila Rodrigues, ressaca de Charrua e um cheirinho a Verão instável”.

Logo, o grande susto e a enorme curiosidade: “fim da Turquia”. Assim a notícia escrita, sem dados de esclarecimento, surpreendeu-nos e ficámos estarrecidos. De imediato, surgiram as interrogações: a Turquia desapareceu? Finou-se a terra de Ataturk? Se isso aconteceu, então da forma mais imprevista fica solucionada a questão da adesão da Turquia à Comunidade Europeia. Lamentável, que pela fatalidade da tragédia.

Continuamos a inquietar-nos: a Turquia teria sido destruída por um terramoto? Um maremoto? Explosão nuclear? Atentado terrorista? Como foi possível sem os jornais, rádios, televisões, Internet, nos trazerem a informação? Cogitávamos, quando de repente se fez luz no nosso espírito: isto deve ser mais um deslize do Prof. Sousa. Claro, que era

Lá pelo meio das notinhas avulsas nem uma palavra sobre a anunciada catástrofe. Porém, deparámos com a anotação do azeite. Inquiria o professor:Melhor o turco ou o português”? Se o leitor estava à espera da resposta do interpelante bem pode esperar sentado

O Prof. Seixa volta a dizer-nos que no centro de Istambul um bom apartamento é, amiúde, mais barato do que em Lisboa. O homem estará com a obsessão de, a breve prazo, se instalar no centro da antiga Constantinopla?

Apontamentos importantes são dados com prontidão e generosidade pelo Prof. Seixa. Por exemplo: Tem uma filha que se chama Sofia. Rejubilamos! Tomámos registo. Ela tem uma particularidade notável: “entre o final de Julho e parte de Agosto papa festivais”. Deixamos o nosso reconhecimento ao Professor pelo cuidado de nos pôr a par das preferências culinárias da filhota. Além de ter sido um gesto bonito. Com o seu quê de enternecedor. Formulamos o voto de a simpática jovem ter alguma contenção para não ficar empanturradaDaqui vai um beijinho para a Sofia.

Outro dado a reter: “Jantar já decenal que reúne, em Lagos, entre outras, as famílias Lima (anfitriã), Ramires, Mendes e Sousa. Desta vez, a 7 e com uma novidade à esquerda: a família Sampaio”. Oxalá que a quando do próximo repasto haja uma boa nova à direita. O Prof. Seixa ficará mais confortado

Realce para o aplauso e a inconfidência.

O dito, para a Maria José Nogueira Pinto, que “fez bem ao não aceitar o convite para a Baixa-Chiado”. Chatice! A senhora não frequentar a Baixa-Chiado. O convite seria para um pé de dança ali às portas dos antigos armazéns do Chiado? Nossa curiosidade maior: quem é o infeliz desfeiteado? E a distinta senhora também não frequenta a Alta-Chiado?

A cuja, o Tocha é “o novo consultor de imagem de Manuel Pinho” - o que está apropriado; uma vez que o pinho está condenado a consumir-se, facilmente, numa tocha

Não passa despercebida a notinha sobre “a ressaca de Charrua”. Pretende o professor insinuar que Charrua passou por um tempo de mal-estar após embriaguês? Anotamos que é um elemento novo, pouco credível, que aparece deslocado no complexo enredo da DREN.

Por último, festeje-se o desconcertante facto assinalado pelo Prof. Seixa: recebeu outro convite para Setembro. “De apresentação de livro”. Do desembargador Santos Cabral. Escreveu o Professor: ”Fiquei muito feliz com o convite” – ah! ah!

E o leitor? Certamente, como não é desmancha-prazeres, ficou radiante Nós batemos palmas

Pela vossa parte, leitores, depois de conhecerem as “Marcelices”, digam lá se estas “notinhas” do Prof. Seixas não se creditam como valiosas aproximações à patetice nacional? Ou como insubstituíveis contributos para os desenvolvimentos: quer da feira de vaidades, quer do mercado de coisas inúteis, desprezíveis, grotescas, que assentaram arraiais na Quinta da Marinha, no Estoril, na cidade de Lisboa e região saloia adjacente? Ou qual emaranhado rol de banalidades disponível para a expansão da corrente de bisbilhotices em que se comprazem as mulheres de soalheiro da linha de Cascais?

À vista de todos:

- O desperdício de tempo e meios…

- A fealdade no espectáculo…

- A aplicação no vazio…

- A regressão cultural…

Fim