Prezadas senhoras,
Caros senhores,
Apresentamos um segundo pacote de Marcelices.
Estas, relacionadas com as escolhas do professor na RTP-Rádio e Televisão de Portugal.
Cordiais saudações.
Brasilino Godinho
“Marcelices”…
Do Prof. Sousa *
*Às vezes, designado Prof. Seixa.
Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.
Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.
Tema: À volta da cantiga: Que será? Será? Doutor. Irmão. Numerário. Será!
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Quando ontem (domingo, 26 de Agosto de 2007) decorria a intervenção do Prof. Sousa na RTP, ocupada com as suas escolhas, houve um momento que marcou o encontro com a simpática flor Maria Pedroso.
Ao longo da prestação, o professor apresentava-se desinibido, solto, de palavra fácil e com os usuais tiques. Falava com a exuberância habitual. Sem dúvida: senhor da situação! E, por largos minutos, abordou a “novela” do BCP. Notou-se a preocupação de a apreciar sob o redutor ângulo de uma quezília entre duas personalidades influentes na administração do citado banco.
Mas, em dado momento, a insinuante flor Pedroso desfolhou duas pétalas de referência e estendeu-as ao mestre: “Como interpretar a saída de Paulo Teixeira Pinto da OPUS DEI e qual é a importância desta no quadro institucional do BCP-Millennium”. E inquiriu: “Professor, que tem a dizer?”.
Aí, o Prof. Sousa perdeu a vivacidade. Algo titubeante, lá foi dando sumária lição sobre os três graus de iniciação na hierarquia da seita católica, a saber: numerário, supranumerário e cooperante. Assim, aparando o inesperado golpe, desviando para esquecido canto e recuperando algumas energias para prosseguir a oração, inspirada nos ensinamentos doutrinais do santificado Josemaria Escrivá de Balaguer y Albás.
Depois - pela certa - estando com a garganta seca pegou no copo, bebeu água, e tendo ganho algum tempo de reflexão, embrulhou-se na negação do papel da OPUS DEI na estrutura financeira do banco, tentando desvalorizá-lo, até reduzi-lo a uma expressão meramente simbólica.
Tratando-se de forçado – e esforçado - humor cinzento, deu para rir…
Admitimos que, por isso, não perdemos - de todo - o tempo gasto a ver o programa…
Inevitavelmente, trauteámos a música de antiga canção brasileira, alterando-lhe a letra:Que será? Será? Doutor. Irmão. Numerário. Será!
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