Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, agosto 18, 2007

Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Apresento-vos as Marcelices.

Desta vez, o Prof. Seixa encheu-se de brios e confessa que tem “más saídas”.

E não só. Também, péssimas ideias… de mentir.

Ou seja, eventualmente, quando Cristo desce à Terra (Para o perdoar? Para o castigar?), mente

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Seixa

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

O Prof. Seixa continua empenhado na divulgação das superficialidades da vida mundana e a demonstrá-lo na rubrica “BLOGUE” – a qual, se presta a alguma confusão com os espaços da Internet assim designados. Este BLOGUE insere-se, habitualmente, nas páginas 46 e 47 do semanário dirigido pelo arquitecto-jornalista José António Saraiva.

Persistentemente, o Professor vai perdendo tempo e consumindo pavio que, não servindo para alumiar espaços ou acender luzes nos espíritos mais apagados, só serve para manter a penumbra num cenário que se julgaria concebido para brilhar como astro. No concreto das suas intervenções semanais o professor entretém-se a fornecer aos leitores pequeninas notas de fofocas e de banalidades.

Ainda ninguém conseguiu explicar este abstruso fenómeno da Natureza. Um professor de Direito, creditado no meio académico, pessoa inteligente, jornalista consagrado, político com grande visibilidade pública, distinto comentador de Televisão, como é possível remeter-se à tarefa inglória e de nula valia em tudo semelhante às práticas de mulheres de soalheiro. Quer dizer: nem o professor, nem o jornal, procedem com utilidade cultural e aproveitamento cívico. Um, belisca-se a si próprio. O outro, resigna-se supondo que vende mais papel. Uma tristeza

Vejamos algumas das notinhas que melhor evidenciam a profundidade e a valia das novidades e dos comentários que o autor formula sobre os transcendentes (…) assuntos que aborda no “BLOGUE”.

“MCKINSEY Novo líder do escritório de Lisboa: Rui Dinis. 34 anos. Colega do meu filho desde os Salesianos”.

“TÉNIS Pena não poder corresponder ao convite de Vítor Serpa para assistir à final do torneio de veteranos (ténis) em Vale de Lobo”.

“PENA Última semana de praia”.

“REALISMO Última semana”.

“ANOS Já 34. Do filho Nuno. Dia marcado pela missa por alma da mãe de velhos amigos”

“CASAS Ele há casas que enchem a nossa memória. Jantei numa delas. Anfitriões inexcedíveis”.

E agora, transcrevemos a mais interessante:

“BOLAS Na praia com os netos. Vem o homem das bolas de Berlim. Francisco quer uma. Teresa outra, avó Isabel, comadre, manda que não. Que, assim, não almoçam. E acrescenta: “Hoje não há bolas. Já acabaram”. Para confirmar compro um pastel de amêndoa. E o homem diz que sim, que apenas tem pastéis. Depois, vira as costas e grita: “Olha as bolas…”. Pergunta instantânea do Francisco: “Afinal tem bolas”. Nossas caras passadas. Restou-me uma má saída: “Devem ser de ontem. Por isso o senhor não queria vendê-las…”. Mentir é sempre péssima ideia. Mesmo para crianças de 4 e 2 anos. Mesmo não, sobretudo…”.

Daqui, dizemos ao Prof. Sousa: Pois são essas duas coisas péssimas ideias e péssimos comportamentos. Também maus exemplos para os inocentes netinhos.

A propósito, assinalamos: o professor, in illo tempore do seu conhecimento, teve outras más saídas quando, precisamente, era natural ter as melhores. Igualmente, saberá – porque, decerto, não se esqueceu - que ideias de mentir já as teve, nalgumas ocasiões, às duas da manhã, ao ditar mensagens para um determinado telemóvel…

Irra! Que parece um hábito enraizado…

Por hoje, chega!

Fim