Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, setembro 27, 2014

CAMÕES, MAGNÍFICO CAMÕES,
PERMITE-ME O USO DO TEU ESTRO

Cesse tudo o que a Musa recente canta
porque outro valor mais alto se alevanta:
a redentora «garantia» da coelhal figura

Brasilino Godinho

Explicitando:
  • A Musa recente vem cantando insistentemente umas coisas esquisitas relacionadas com uns singulares, pétreos, passos de humana criatura da nossa afamada classe política; por sinal, modos de andar mui desencontrados e vacilantes, exercitados por maus caminhos. Nestas veredas se teria embrenhado o presidente do Conselho de Ministros, venerável irmão da fraternidade governamental, grande-chefe Pedro Passos Coelho.
  • O valor mais alto que se alevantou (corrigimos o termo verbal) foi a redentora «garantia» visionada por jornalista do 'Correio da Manhã' e ontem trazida a público através da publicação no SAPO NOTÍCIAS, de que:
o “Primeiro-ministro «garante» no Parlamento que as acusações de que é alvo não têm fundamento.”

Logo, a inevitável ilação a extrair: Jornalista «garante» que Passos Coelho «garante». Garantido o que está garantido pelo(a) jornalista e, supostamente, por Pedro Passos Coelho. Tão simples, quanto isto... Pode o governante Coelho dormir descansado e a malta, um pouco atordoada, remeter-se ao sombrio abrigo das catacumbas; o que deve fazer em silêncio para não afugentar - melhor dizendo, não sobressaltar - os ameaçadores morcegos que sugam o sangue das inocentes criaturas.

Porém, há motivo para um pertinente reparo que urge formular: “Quando a esmola (a «garantia») é grande o pobre desconfia.” Desconfia porquê? É fácil de perceber: porque o desgraçado não tem garantias nenhumas – faltam-lhe as verdadeiras, palpáveis e vistas a olho nu.
Se o artista cómico Badaró fosse vivo certamente que não se dispensaria de exclamar:
- “Toma e embrulha!”

E bem embrulhado vai ficando o Zé-Povinho envolvido nestas singularidades das obscenas “garantias” solidárias com que, pelos solícitos jornalistas da nova vaga, são generosamente presenteados os governantes, sempre que suas excelências abrem a boca para afirmar, dizer, negar, declarar, seja lá o que for referente a comportamentos, intuitos e pretensas justificações de actos ilícitos ou de duvidosa natureza ética e moral.

Mas em todo este episódio desenrolado no patético cenário do circo político que actua em Lisboa, há uma coisa que avulta no meio da multidão de espectadores das televisões que viram e ouviram o cidadão Pedro Passos Coelho nas suas intervenções no hemiciclo da Assembleia da Republica: a generalizada sensação de que ele negou as acusações, mas que deixou a pairar dúvidas sobre a sua verdadeira conduta. Faltaram esclarecimentos a muitas questões que foram colocadas.

Mais a considerar o seguinte:
  • ainda existe necessidade de tomarmos consciência dum importante dado: o chefe do governo (ou qualquer governante) quando nega e refuta acusações não está a garantir coisa nenhuma.

E perante a nota jornalística, aqui evocada, e o espanto que o respectivo teor provoca em quem assistiu à sessão parlamentar, impõe-se a obrigação deontológica de o público ser esclarecido pelo jornalista nos seguintes pontos de interrogação:
Quais foram as garantias que Pedro Passos Coelho apresentou no Parlamento? Como as mesmas foram explicitadas? O que, em termos concretos, irrefutaveis, foi presente ao Parlamento por forma a assegurar veracidade às declarações do governante Passos Coelho?

Uma certeza retemos: milhões de portugueses face ao que viram e ouviram da boca de Pedro Passos Coelho estão cientes de que ele não deu a garantia vislumbrada na fértil imaginação de quem subscreveu a peça jornalística neste texto referenciada.

Uma última precisão: Palavras, e mais palavras, saem facilmente da boca de quem as pronuncia. Na maioria das vezes e com proveniência dos políticos que sobrevivem enriquecidos no conforto do pântano - de que falava o famoso António Oliveira Guterres, actualmente refugiado no Alto Comissariado dos Refugiados, da ONU - o vento leva-as para nenhures... E quando assim sucede todos ficamos agradecidos à Natureza, visto que elas não ficam poluindo o ambiente...

quinta-feira, setembro 25, 2014


O ATESTADO DE INDIGÊNCIA SOCIOPOLÍTICA
QUE FALTAVA A UM INCRÍVEL COELHO PEDRO
DE MUITOS, VÁRIOS, COMPROMETIDOS PASSOS

Breves notas de Brasilino Godinho

O 'Diário de Aveiro', na sua edição de hoje, traz a seguinte notícia:
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, já enviou à Procuradoria-Geral da República uma carta pedindo esclarecimentos sobre se cometeu ou não algum ilícito relativo às suas obrigações legais e fiscais enquanto foi deputado».
Pelos vistos, Coelho tem fraca visão... O Zé-Povinho, se não estiver distraído e com a sua proverbial irreverência, comentará: «Não enxerga um palmo à frente do nariz».

A acreditar no que veio publicado num jornal lisboeta este expediente de Passos Coelho foi precedido de uma noite e madrugada de extenuante actividade que ocupou o pessoal e o titular da presidência do Conselho de Ministros. Segundo se supõe teria sido improvisada na residência oficial do chefe do governo uma oficina de pirotecnia, na qual se procedeu à produção do fogo-de-artifício que já começa a ser exibido em Lisboa, ao redor do corredor de ligação entre os Palácios de S. Bento e de Belém.

Por sua vez, o diário 'Público', de hoje, traz na primeira página, em título de manchete, a informação de que:
«Documentos assinados por Passos desmentem Parlamento»
e as fotos de dois documentos comprometedores para Passos Coelho e para a Assembleia da República. «Documentos assinados por
Importa proclamar: Bonita vai a brincadeira! Obsceno se mostra o espectáculo! Indecentes os desempenhos dos artistas!

Quem neste país, não for analfabeto primário, analfabeto funcional, analfabeto cultural, mentecapto e (ou) não estiver corrompido pelo clientelismo partidário, ao ler a peça do 'Público' extrai, de imediato, a conclusão de que até a Assembleia da República entrou no jogo do compadrio e do encobrimento do grande chefe Coelho.

Passos Coelho em vez de esclarecer o caso em que está emvolvido, vai assobiando para o lado e tem recorrido a expedientes dilatórios: primeiro, recorre à Assembleia da República para lhe dar uma mãozinha de apoio; depois, solicita à Procuradoria-Geral da República para investigar, - sabendo, de antemão, através dos advogados compinchas, que não haverá processo incriminatório porque os eventuais ilícitos já prescreveram. Prescrições que foram propositadamente congeminadas para protecção ad perpetuam das pessoas influentes e poderosas deste país.

Para enegrecer mais o quadro e borrar excessivamente a pintura, dá-se a invulgar circunstância de que Passos Coelho sofre, nesta altura do seu campeonato de luta não livre, da ocasional incidência de três tipos de amnésia: amnésia de fixação (a sua conhecida incapacidade de se lembrar das promessas antigas e recentes); de amnésia lacunar (que incide sobre ele nos períodos de confusão, como está agora sucedendo); de amnésia sistemática (devida a factos, cuja lembrança se torna muito dolorosa para o paciente que é, actualmente, a coelhal figura).
Decerto que todos havemos de concordar que são demasiadas amnésias acumuladas num tão frágil animal racional da nomenclatura alaranjada.

Aliás, as amnésias estão na moda e convertidas em epidemia que vai afectando as soberbas criaturas da nossa mais vistosa sociedade da linha dos Estoris, certas rapaziadas das avenidas novas de Lisboa e algumas expeditas e engenhosas individualidades arrelvadas que abancam, alegremente e com grande sofreguidão, à mesa do Orçamento.

Todavia e abstraindo da gravidade das amnésias que o afligem, Passos Coelho, teve o mérito - certamente que involuntário e para si indesejável, em contraposição do grande acolhimento que tem para a opinião pública - de ter praticado o impensável: com a carta do pedido de esclarecimento sobre as suas obrigações fiscais e legais, endereçado à Procuradoria-Geral da República, passou a si próprio um elucidativo e proficiente atestado de menoridade cívica e de se encontrar numa confrangedora situação de indigência sociopolítca e numa tristíssima condição de incompetência profissional.
Este, o atestado que faltava e que o próprio nos veio agora facultar conhecimento. Sobretudo importante porque confirma a avaliação há muito feita pelo povo português.

Explicando a terminologia do atestado:
A indigência sociopolítica é uma situação de quem vive em condições de miséria moral, social e política, com necessidades básicas de moralidade, de seriedade, de pudor, de transparência cívica, de honestidade intelectual, de respeito por si mesmo e pelos concidadãos.
A incompetência profissional de Passos Coelho, voluntariamente assumida e, neste caso, demonstrada na falta de conhecimento das leis e normas que regem a sociedade e o funcionamento das instituições, especialmente no que concerne às obrigações fiscais, é uma falha muito grave e, absolutamente, sem remissão, condenável num chefe do governo.

Como se pode admitir que Passos Coelho não saiba distinguir o que é lícito e ilícito? Que se permita ignorar as leis fiscais? Que seja incapaz de ajuizar do cumprimento ou incumprimento dos seus deveres de contribuinte fiscal? E, ainda, que desconheça as normas regulamentares da assembleia dos deputados que integrou durante duas legislaturas?
Neste ponto há que referir o axioma que Passos Coelho, igualmente, mostra desconhecer: “O desconhecimento da lei não aproveita a ninguém”. Por maioria de razões, o desconhecimento da lei não pode aproveitar a um governante do topo da hierarquia do poder executivo do Estado.

Uma última anotação para transmitir uma coisa muito simples aos deputados que na Assembleia da República disseram acreditar na palavra do primeiro-ministro Passos Coelho: se há em Portugal alguém profundamente desacreditado e em quem não se pode acreditar é, precisamente, o cidadão Pedro Passos Coelho. Neste particular aspecto, registe-se que bem acompanhado e melhor secundado por outro grande artista malabarista do nosso circo político: o «irrevogável» Paulo Portas.
E este é, sem dúvida, o sentir da esmagadora maioria dos portugueses.

Também deixo uma recomendação final: os meus leitores leiam o jornal Público, edição de hoje, 25 de Setembro de 2014. Para ficarem conhecendo melhor a capoeira de telhados de vidro onde se acolhe a coelhal figura da desgovernação nacional.

terça-feira, setembro 23, 2014

As inundações em Lisboa
Urge conhecer as causas

Brasilino Godinho

O que se passou ontem em Lisboa, o clima de aflições, e os prejuízos provocados pelas inundações ocorridas entre as 14 e as 15 horas, obrigam-me a interromper o meu jejum de escrita.
E a razão é que as ocorrências das cheias em Portugal sucedem-se sempre com os mesmos efeitos destruidores e não se encara seriamente a problemática que as envolve e o desleixo das entidades oficiais a quem cumpre zelar pela coisa pública.
Mais acrescento a nota pessoal da indignação que sinto sempre que se verificam tais situações dramáticas.
É que já perdi a conta ao número de anos decorridos desde que, pela primeira vez, escrevi uma crónica sobre o grave problema das inundações. Desde então tenho escrito bastante sobre o tema.
Num telejornal da noite de ontem, passou uma peça de reportagem que, sendo caricata, também era elucidativa da incúria das autoridades. Na imagem de uma via pública onde a massa líquida teria quarenta centímetros de altura e o caudal atingia alta velocidade, via-se um homem que, empunhando uma vara, tentava, em atitude aflitiva, desentupir uma sarjeta submersa – a jornalista deu mesmo essa informação de natureza operacional.
Pois, assim se fez a elucidativa demonstração do cerne da questão das inundações citadinas. Uma eloquente peça televisiva sobre a incompetência e incúria de certos serviços da administração pública.
Vejamos.
Sabemos que as variações climatéricas propiciam fenómenos de extrema gravidade. A natureza está frequentemente a surpreender-nos. E se não podemos prever e enfrentar em segurança de vidas e de bens as tempestades, cumpre às autoridades e aos serviços de protecção civil prepararem-se para nas horas dramáticas actuarem com eficácia, minimizando os estragos.
Mas no que concerne ao grande problema das súbitas e devastadoras inundações nas povoações, tem faltado a competente e diligente actuação das autarquias nos domínios da previsão, da permeabilidade dos solos e da elaboração dos projectos, da construção e da manutenção das redes de saneamento básico.
De facto, a gravidade das causas do problema não se circunscreve somente aos efeitos devastadores das chuvadas críticas que acontecem imprevistamente. Ela radica num tempo anterior e dependente da seriedade e competência com que se procede nas fases de projecto, construção e manutenção das redes de esgotos. Ou seja, quando se elaboram os projectos das redes de esgotos de um aglomerado e se deve aplicar nos cálculos de dimensionamento dos calibres dos colectores os valores das previsões dos caudais admitidos como os mais elevados que ocorrem numa situação extrema e tendo em conta os índices de pluviosidade apurados pelo Instituto Meteorológico nas respectivas bacias hidrográficas Depois na construção deve haver o cuidado e rigor no cumprimento do projecto. A partir da entrada em funcionamento da rede de esgotos deve haver a prática continuada do desentupimento das sarjetas e das acções de limpeza e desobstrção efectuadas nos colectores a partir das câmaras de corrente de varrer e das câmaras de visita.
É precisamente na aplicação destas básicas regras aqui enunciadas que têm falhado os serviços públicos relacionados com o saneamento básico das populações. O que geralmente acontece por vários motivos que podemos elucidar sucintamente.
Em primeiro lugar, por incompetência ou cedência dos projectistas sujeitos a pressões das autarquias para reduzir os orçamentos das obras - o que é feito com perdas de qualidade e deficiência no funcionamento das redes que acabam por serem projectadas e construídas com manilhas de menor calibre do que estaria indicado e dando azo a que em situações de chuvadas críticas não dão escoamento aos caudais que a elas afluem – vejam-se as reportagens televisivas em que as ruas mais parecem rios caudalosos.
Depois, já em tempo de construção, sucedem-se alterações nos dimensionamentos dos colectores e na distribuição das câmaras, quer por falta de fiscalização, quer por imposições de natureza económica – procurando-se fazer muito com pouco dinheiro.
Após a data de entrada em funcionamento da rede de esgotos, por via de regra, nem serviços técnicos, nem presidente da autarquia, nem a câmara de vereadores, se preocupam com a manutenção periódica do sistema de esgotos.
Outro factor importante tem a ver com a intensa impermeabilização dos solos que se vem processando nas cidades e vilas de Portugal. As autoridades municipais mostram-se alheadas da gravidade desta situação que um dia, como sucedeu ontem em Lisboa, surge em toda a sua enorme dimensão.
O que deixo expresso nesta crónica é o quadro impressivo de uma realidade sempre escamoteada pelos poderes públicos e pela comunicação social.

Por último, formulo três observações:
- No final dos anos cinquenta entidades superiores de Lisboa afirmavam que estava em curso de elaboração o projecto das redes de esgotos da Av. 24 de Julho, de Alcântara e da baixa pombalina e que, dada a amplitude do seu dimensionamento, estava garantido o regular escoamento das águas pluviais. O que vemos quando há uma chuvada não muito exagerada naquela zona lisboeta? Cheia, pela certa.
- Há cerca de dez anos aconteceu o incrível em Aveiro: uma inundação na zona alta da cidade. Escândalo, convenientemente abafado…
Os serviços responsáveis mantiveram-se impávidos, sem tugir, nem mugir. Comentei o facto numa crónica. Os dirigentes camarários assobiaram para o lado…
- Para que não se diga que falo por falar, devo afirmar que foram construídas em diferentes localidades deste país redes de saneamento básico projectadas sobre a minha orientação, que têm funcionado com regularidade. Jamais (e com muitos anos de existência), nos respectivos locais, houve ocorrência de inundações devidas a deficiente funcionamento dessas redes de esgotos.
Para que conste!...
Fim

segunda-feira, setembro 15, 2014

Mui prezadas e atenciosas senhoras,
Caros e atentos senhores,
Também para manter a chama viva do nosso (agora irregular) convívio, mas, sobretudo, para abrir horizontes de esperança em melhores dias e, ainda, tendo em vista corresponder à atenção que o santo Antero de Quental, através dos seus escritos, dispensa aos atormentados indígenas que somos neste desgraçado país - na actualidade, empobrecendo e sofrendo segundo as determinações autoritárias impostas pelo governo, em aplicação do catecismo ideológico de bem-fadadas excelências: a do venerando Chefe de Estado, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, a do jovem e ilustre presidente do Conselho, dr. Pedro Passos Coelho e as do seu selecto grupo de ajudantes - anexo um meu registo do vigoroso alerta que o grande poeta e pensador micaelense dirigiu a todos os portugueses.
Com votos de boa leitura e vital consequência.
E juntando os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho


QUEM DISSE QUE ANTERO DE QUENTAL ESTÁ MORTO?

Um registo de Brasilino Godinho

Sito além-túmulo, em Ponta Delgada, Açores, Antero de Quental, poeta, político e pensador, que dir-se-ia jazer adormecido está, afinal, bem vivo e atento ao tenebroso estado de Portugal. E, evidenciando grande inquietação, lança-nos um vigoroso alerta.

Pois façamos a leitura atenta do alerta de Antero de Quental.
Em primeiro lugar, precedendo o descritivo da infame realidade, nele expressa uma perturbadora interrogação.

«No templo sagrado da Pátria tomaram assento os vendilhões da intriga, os mercadores de traições, e rumorejam debatendo o preço por que se compram e vendem entre si, enquanto a alma popular, contrita e humilhada, chora no seu desolado abandono. E não haverá quem proteste contra esta corrente de torpeza, de baixeza e cinismo, que ameaça subverter o que ainda nos resta de crenças e dignidade cívica? »

Em segundo lugar, no mesmo expõe a panaceia da restauração da sociedade portuguesa.

«Quando a nação portuguesa tiver governos que verdadeiramente a representem e nos quais confie, quando o Estado voltar a ser um órgão útil e não uma excrescência parasita e nociva no corpo social, só então poderemos dizer que está dado o primeiro passo no caminho da restauração das forças vivas da sociedade portuguesa.»
Fim de citação
(Sem comentários. Aqui absolutamente desnecessários...)