Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, maio 09, 2012


09 de Maio de 2012, 13:28
Suprema ignomínia!
Por Brasilino Godinho
Segundo informação, esta manhã, transmitida pela agência LUSA, o governo (por iniciativa do ministro das Finanças) distribuiu aos deputados, na Assembleia da República, um documento redigido em… inglês.
No areópago da Democracia (onde assentam centenas de deputados e ao que consta), só um assumiu a digna atitude de repúdio que se impunha. Registe-se o nome do lúcido cidadão que honrou a sua condição de português: Honório Novo.
Mais uma vez se demonstrou que o Governo e a Assembleia da República não servem capazmente os superiores interesses do País e nem respeitam, zelam, dignificam e promovem a língua pátria.
Uma vergonha! Que atinge todos quantos nos revemos na orgulhosa qualidade de portugueses.
Caso para dizer: Que fraca gente, vai desgovernando Portugal!!! Até quando esta deplorável situação se vai manter?
_____________________________________________
Transcrevemos a informação publicada pela agência LUSA:

PCP recusa ler

documentos do Governo

escritos em inglês

 

O deputado do PCP Honório Novo recusou hoje um documento distribuído pelo Governo, por este estar escrito em inglês.
"Vou devolver-lhe estes quadros. Sabe porquê? Porque este documento vem em inglês. Não aceito, não reconheço, recuso que a Assembleia da República aceite como válido um documento em inglês", disse o deputado comunista eleito pelo Porto durante uma audiência do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, na comissão parlamentar do Orçamento.
Depois da sua intervenção, Honório Novo entregou os papéis distribuídos pelo Governo a uma funcionária do parlamento.
@ Agência Lusa

terça-feira, maio 08, 2012


07 de Maio de 2012, 13:08
França/Presidenciais

Merkel diz que vai receber Hollande

"de braços abertos"

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que o vencedor das presidenciais em França, François Hollande, será recebido em Berlim "de braços abertos", fazendo votos para um rápido encontro com o novo chefe de Estado socialista.
@ Agência Lusa

Comentário de Brasilino Godinho
 Merkel, em grande estilo:
- comedida, puritana, conservadora, desenxabida… mas com alguma desenvoltura…
Disse que Hollande será recebido para um rápido encontro, “de braços abertos” – coisa já muito vista!
Novidade interessante, não vista e mais conforme à modernidade e ao melhor relacionamento entre os dois parceiros europeus, seria se ele fosse recebido para um demorado encontro, “de pernas abertas” e… “de braços fechados”.

domingo, maio 06, 2012


Saudemos!!!
Uma boa notícia para o Mundo - de alívio face à latente ameaça de catástrofe nuclear.

Japão fica, hoje, sem energia nuclear.

 

O Japão ficará a partir deste sábado - e pela primeira vez em 42 anos - sem energia nuclear. De acordo com a agência noticiosa EFE, acontece hoje a paralisação do último reactor nuclear activo no Japão após a crise em Fukushima.

Desde que a primeira central de Tokai, ao noroeste de Tóquio, iniciou a sua actividade comercial, a 25 de Julho de 1966, só uma vez o Japão se encontrou na situação de não contar com nenhum reactor activo: de 30 de Abril a 4 de Maio de 1970.
Na altura, os dois únicos reactores existentes foram paralisados por uma revisão de rotina que durou apenas cinco dias, e agora não há previsões de quando o país irá recuperar sua produção de energia atómica.
Desde que o tsunami provocou a pior crise nuclear no mundo em 26 anos, nenhum dos reactores do arquipélago paralisados por segurança ou para revisão puderam ser reactivados.
(Informação recebida hoje, dia 05 de Maio de 2012, através do serviço de notícias do SAPO).
Nota informativa: O reactor agora desactivado é o último dos 54 que, antes do acidente de Fukushima, faziam do Japão o terceiro país com maior número de reactores nucleares do mundo.

sexta-feira, maio 04, 2012


Ao compasso do tempo…
Conta “calada”.
Urge ser falada…
Brasilino Godinho

O desembaraçado ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, traduz à letra - com aplicação à sua pessoa - a condição negocial do seu cargo governamental e, também, a sua peculiar identidade de “Paulinho das feiras”. Da conjugação dessas duas caracterizações da sua personalidade resulta uma nova ocupação profissional; qual seja a de caixeiro-viajante da, agora, convertida entidade (entreposto comercial, designado governo português) que passou ingloriamente a usar a sigla “Made in Portugal” como forma distintiva de administrar a coisa pública à usança das coelhal e cavacal figuras e assim sobressair inter-pares no grupo das nações europeias.
Aparentemente dir-se-ia que, se há que desenvolver o comércio externo, a tarefa do famoso caixeiro-viajante se justificaria pela sua própria natureza e, eventual, grande importância na obtenção dos melhores resultados para a economia portuguesa.
Todavia, desde que ocupou a pasta do comércio externo e, de imediato, passado a exercer como caixeiro-viajante – sem carteira profissional, ao que se supõe – Paulo Portas raramente se encontra no País porque está permanentemente em viagem pelos cinco continentes.
Perante esta frenética actividade externa seria de esperar que aos portugueses fosse dado conhecimento dos negócios firmados por Paulo Portas; atendendo ao facto de caber aos indígenas o direito de saber dos resultados da exploração comercial em curso e dos programados investimentos na Quinta da Desgovernação em que está convertido o País.
Pois parece indispensável que o caixeiro-viajante, de maior representatividade oficial, Paulo Portas, apresentasse aos portugueses, em tempo oportuno, relatórios pormenorizados das suas exuberantes deambulações pelo estrangeiro. Até para afirmação de eventuais méritos do seu exercício - como amador - em tão profissionalizada e exigente actividade laboral…
Não tendo Paulo Portas praticado essa elementar obrigação que é inerente à sua específica actividade, torna-se imprescindível conhecer a grande conta “calada” das despesas para o Erário das inúmeras viagens que tem efectuado (dos subsídios de marcha, dos hotéis, dos táxis, dos aviões, dos vencimentos e tempos perdidos nas viagens, nas jantaradas, nos hotéis e das ajudas de custo pessoais e das comitivas). Sem dúvida: Um balúrdio! Há que apurá-lo, sem delongas! O equilíbrio do Orçamento também o exige…
Repete-se: Urge que a conta das despesas de Paulo Portas passe do estado da graça paulina de “calada”, ao estado da desgraça portuguesa de ser falada…

terça-feira, maio 01, 2012


Um texto sem tabus…

Cuidando das imagens,
segundo as inspirações
da presidencial figura.
Brasilino Godinho

01. Hoje, dia 30 de Abril de 2012, foi divulgado um comunicado da Presidência da República tratando das relações da família Cavaco Silva com os bancos da nossa praça.
Para além da específica matéria contemplada no documento há nele a seguinte transcendente afirmação do presidente da República: “as aplicações das poupanças familiares não se têm traduzido em ganhos, mas sim em perdas”.
Quem diria?... Lê-se e nem, à primeira leitura, se acredita. Então o professor doutor, formado em Economia, Aníbal Cavaco Silva, mostra-se incapaz de bem gerir os seus negócios e os da família? E disso vem, com singular leveza, dar pessoal testemunho público. Estranho!…
Porém, à segunda leitura, surge a inquietante questão: Quais foram os resultados das suas orientações na governação do País, enquanto ministro das Finanças e chefe do governo, durante décadas de exercício do Poder? Se é desinfeliz, inconsequente, desastrado, enquanto economista exercitando no âmbito familiar, como poderia ser eficiente na gestão da coisa pública? Não terá responsabilidades na dramática e vergonhosa situação que estamos atravessando?

02. Certamente preocupado em dar uma boa imagem - como advoga o presidente Cavaco Silva - junto dos mercados e à regular cadência diária de anunciar as caseiras desgraças que estão sempre direccionadas aos funcionários públicos e aos reformados, o ministro das Finanças veio, nesta data, dizer em formal conferência de imprensa que, afinal, já não em 2013 ou 2014, tão-pouco em 2015, nem sequer em 2016 ou 2017 serão repostos os subsídios de férias e de Natal. Sua Excelência condescende admitir que em 2018 isso acontecerá… se houver recursos financeiros. Quiçá, também, se ocorrer uma ocasional e afortunada predisposição de ânimo partilhado pelas ministeriais figuras: Coelho e Gaspar (acrescentamos nós).
Todavia, tome-se em consideração que ninguém pode acreditar nestes políticos que, no dia-a-dia, nada cumprem do muito que prometeram antes das eleições.
Notícias destas dão a tal isaltinada figuração e a, ora famosa, bela imagem cavacal do País, do Governo e do povo português, quer a nível interno, quer no espaço exterior… – leia-se: no círculo onde pontificam a Angela Merkel, o Nicolas Sarkosy, a Christine Lagarde e outros “magníficos” da cena internacional.

Parafraseando o presidente Cavaco Silva:
A situação de Portugal, convertido em Quinta na posse e usufruto de uns tantos poderosos, pode traduzir-se no quadro que definimos em 2004 e que actualmente está mais carregado de tintas negras. Expomo-lo:
A QUINTA, explorada e exaurida!
OS POLÍTICOS, regalados… de papo cheio!
OS GOVERNANTES, inoperantes… insaciáveis de Poder!
OS EMPRESÁRIOS (nem todos…), em transe… com as calças nas mãos!
O ZÉ-POVINHO, traído, famélico, desiludido, indignado, sofrido em desespero… de tanga!