Um
texto sem tabus…
Cuidando das
imagens,
segundo as
inspirações
da
presidencial figura.
Brasilino Godinho
01. Hoje, dia 30
de Abril de 2012, foi divulgado um comunicado da Presidência da República
tratando das relações da família Cavaco Silva com os bancos da nossa praça.
Para além da
específica matéria contemplada no documento há nele a seguinte transcendente
afirmação do presidente da República: “as
aplicações das poupanças familiares não se têm traduzido em ganhos, mas sim em
perdas”.
Quem diria?...
Lê-se e nem, à primeira leitura, se acredita. Então o professor doutor, formado
em Economia, Aníbal Cavaco Silva, mostra-se incapaz de bem gerir os seus
negócios e os da família? E disso vem, com singular leveza, dar pessoal
testemunho público. Estranho!…
Porém, à
segunda leitura, surge a inquietante questão: Quais foram os resultados das
suas orientações na governação do País, enquanto ministro das Finanças e chefe
do governo, durante décadas de exercício do Poder? Se é desinfeliz, inconsequente,
desastrado, enquanto economista exercitando no âmbito familiar, como poderia
ser eficiente na gestão da coisa pública? Não terá responsabilidades na
dramática e vergonhosa situação que estamos atravessando?
02.
Certamente preocupado em dar uma boa
imagem - como advoga o presidente Cavaco Silva - junto dos mercados e à
regular cadência diária de anunciar as caseiras desgraças que estão sempre
direccionadas aos funcionários públicos e aos reformados, o ministro das
Finanças veio, nesta data, dizer em formal conferência de imprensa que, afinal,
já não em 2013 ou 2014, tão-pouco em 2015, nem sequer em 2016 ou 2017 serão
repostos os subsídios de férias e de Natal. Sua Excelência condescende admitir
que em 2018 isso acontecerá… se houver recursos financeiros. Quiçá, também, se
ocorrer uma ocasional e afortunada predisposição de ânimo partilhado pelas
ministeriais figuras: Coelho e Gaspar (acrescentamos nós).
Todavia,
tome-se em consideração que ninguém pode acreditar nestes políticos que, no
dia-a-dia, nada cumprem do muito que prometeram antes das eleições.
Notícias destas
dão a tal isaltinada figuração e a, ora
famosa, bela imagem cavacal do País, do Governo e do povo
português, quer a nível interno, quer no espaço exterior… – leia-se: no
círculo onde pontificam a Angela Merkel, o Nicolas Sarkosy, a Christine Lagarde
e outros “magníficos” da cena internacional.
Parafraseando o presidente Cavaco Silva:
A situação de Portugal, convertido em Quinta na posse e usufruto de uns tantos poderosos, pode traduzir-se no quadro que
definimos em 2004 e que actualmente está mais carregado de tintas negras.
Expomo-lo:
A QUINTA, explorada e exaurida!
OS POLÍTICOS, regalados… de papo cheio!
OS GOVERNANTES, inoperantes… insaciáveis de Poder!
OS EMPRESÁRIOS (nem todos…), em transe… com as calças nas mãos!
O ZÉ-POVINHO, traído, famélico, desiludido, indignado, sofrido em desespero…
de tanga!
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