Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, abril 29, 2012


BRASILINO GODINHO

Estimadas Senhoras,
Caros senhores,

O Presidente Cavaco Silva discursou na Assembleia da República no p.p. dia 25 de Abril.
Preocupou-se muito com uma sua concebida imagem idílica de Portugal a projectar-se na estranja.
Qualquer indígena pode dar-se ao exercício de elaboração de fantasias. O Presidente não pode conceder-se esse devaneio ou extravagância.
Ao mais alto magistrado do Estado exige-se rigor, objectividade e lucidez nas análises de avaliação da situação do País e das suas gentes – o que, no actual momento de avassaladora degradação é, por demais, pertinente e necessário.
Na circunstância, o presidente da República omitiu um factor muito importante: a boa imagem que o País transmite para o exterior é, sobretudo, a qualidade de vida dos seus naturais, a eficiência da governação, as variadas condições que são proporcionadas
aos observadores e analistas estrangeiros, sejam elas de natureza monumental, artística, científica, paisagística, de trato aos turistas, de acolhimento hoteleiro, gastronómica e, ainda, se fosse o venturoso caso, de competência, de seriedade e de dignidade instaladas na administração pública. Factores, à partida e sobremodo, a serem evidenciados na Assembleia da República.
Condição primordial para se conseguir projecção externa e apreço interno será, repetimos, antes de tudo, incrementar profundamente a EDUCAÇÃO e cuidar de introduzir na política e na administração as boa práticas da seriedade, da competência e da correlativa eficiência e, ainda, cuidar mais da fraternidade e da equidade na aplicação de medidas que afectam demasiado as classes mais desfavorecidas.
Prosseguir, com grande aprazimento dos mentores governamentais, no apregoado (por Passos Coelho) rumo do empobrecimento das gentes portuguesas é uma aberração, uma ignomínia, uma calamidade social com algum sentido criminável – que, registe-se, sucede em total violação da Constituição da República Portuguesa.
Um país pobre será sempre um pobre país vilipendiado.
Porque incomodado com a indiferença presidencial demonstrada no aludido discurso, face à dolorosa situação de Portugal, volto a publicar uma crónica que estabelece o contraste entre a realidade sentida pela maioria dos portugueses e a fantasiosa versão do Presidente.
Com os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho