Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, fevereiro 28, 2020


Há 2 anos
105. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
28 de Fevereiro de 2018
O INADEQUADO TRATO
DE CARO E SENHORA

01. Aquilo que caracteriza a sociedade e é a demonstração do circunstancial vário, revivido ou renovado no dia-a-dia da sua vida colectiva, tem hoje configuração representativa e marca identitária nas redes sociais e no Facebook; talvez mais incisivas e relevantes que na imprensa, nas rádios e nas televisões. As redes sociais e o Facebook são elementos mais activos da cidadania fixados num quadro de mais contínua e impetuosa exposição.
Nas redes sociais, incluindo o Facebook, as pessoas sempre que escrevem ou interagem entre si expõem-se como se estivessem exibindo numa montra perante um público heterogéneo formado por indivíduos que as vêem sob vários ângulos de visão e as interpretam de diversas maneiras consoante a sensibilidade de cada um, a sua educação e o grau de cultura.
É precisamente no quadro da diversidade dos públicos, que se sucedem continuamente, que se depara todo um vasto campo de reacções dos indivíduos: as mais díspares. Mas que constituem um manancial de matérias susceptíveis de serem analisadas e avaliadas à luz das ciências sociais e valorizadas as que melhor se enquadrem no contexto do imprescindível civismo que deverá prevalecer na vida da comunidade portuguesa. 

02. Aqui e agora não tem lugar o estudo e aprofundamento de tais matérias.
Porém, é notório o facto de que nelas sobressaem as que traduzem grosseria, falta de educação e demonstram inequívocos baixos nível moral e cívico dos respectivos autores.
Esta é uma faceta das redes sociais que cada vez mais se evidencia e que há necessidade de erradicar. E de, para já, a enfrentar com outra disponibilidade de intervenção cívica.
Neste aspecto, há um registo que importa fazer.
Quem é grosseiro e malcriado quando é respondido nunca deve ser tratado por caro ou por senhora. Não se concebe que quem é maltratado se dirija ao sujeito agressor masculino por querido, estimado - títulos de cortesia que são significados de caro. Ou por senhora se a agressão vier da parte de mulher, visto que uma senhora nunca comete grosseria ou maltrata o semelhante. Gente que não sabe ser educada e, nalguns casos, até mostra ser de má índole, não é digna de atenção, nem de tratamento amistoso.


quinta-feira, fevereiro 27, 2020


368. Apontamento
Brasilino Godinho
27/Fevereiro/2020

PORTUGAL É UM PAÍS ESTRANHO…

01.  Se nos reportarmos à história que se conta de que in illo tempore um general romano em comunicação com o imperador de Roma se referia a esta estranha terra lusitana como um lugar habitado por gente que não se sabia governar, nem se deixava governar, havemos de reconhecer que faz sentido admitir que quem sai ao seus ancestrais não degenera. E, de facto, se não digo que os portugueses não se sabem governar, afirmo, sim, que temos a infelicidade de sermos mal governados por gente portuguesa incapaz e submissa aos “donos disto tudo”, que terá herdado os genes desses antigos nativos da Lusitânia.
Acresce a circunstância de que, no nosso tempo, se a miséria é tanta pelo lado do povo, o obsceno contrário, a riqueza é opulenta e expande-se escandalosamente pelo flanco marginal do pântano onde se acoitam, como caçadores furtivos, os poderosos “donos disto tudo” e os seus bem remunerados lacaios e testas-de-ferro.
Daí, que confrontados com tão tétrico quadro impressivo da infeliz nação que somos, ainda hoje possamos dizer que Portugal é um país estranho.
Um Estado português que, por sinal, é o quinto mais antigo da Europa, mas que por uma tenebrosa tradição de centenárias e sucessivas de gerações de dirigentes políticos mal formados, egoístas, prepotentes, fanáticos, incompetentes e corruptos, guindou, no nosso tempo, Portugal ao topo dos países mais pobres da Europa.

02. Isto escrito precedendo a anotação da singularidade que, actualmente, nos distingue a nível mundial: somos o único país onde existe um Governo que inclui na sua composição um Ministério da Doença, que vinca a sua funcionalidade com a designação de ministério da saúde – em clara sintonia com a tenebrosa expressão intimidatória de nos “tratar da saúde”; ou seja: de nos encaminhar para jazida no cemitério.
Creio que esta é a perspectiva que decorre do comunicado da ministra da pasta da doença, esta tarde publicado, em que se informa a nação dos indígenas de que a directora da DGS cometera o lapso de recomendar o isolamento das pessoas infectadas pelo covid-19.
Aponto a ingenuidade da alta dirigente da DGS em levar, neste caso, muito a sério as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de ainda não se ter apercebido quanto é bem-vindo pelo Governo, o verdadeiro instrumento mortífero que é o coronavírus para se alcançar aquele simplíssimo «acabar de vez com a “peste grisalha», como apontava o deputado do PSD, da triste figura, oriundo da Guarda.
Para isso se concretizar há que franquear ao covid-19 as portas de entrada e conceder-lhe facilidades de intrusão. E neste capítulo parece que o Governo está atento e actuante. (Neste momento acaba de vir a público a informação de que se contam já 27 pessoas com sintomas de estarem contagiadas pelo vírus).

03. E assim, de uma cajadada poderem-se matar não dois mas três coelhos: eliminar os velhos; poupar nas prestações da Segurança Social; e subtraírem-se uns milhões de euros para financiamento dos encargos advindos com: o excessivo aumento do número de ministros, de “ajudantes de ministros”, de secretárias, assessores, especialistas de 1ª classe, chefes de gabinetes, telefonistas, contínuos, motoristas, pessoal de limpeza, carros de luxo, instalações, móveis, adornos e decorações, maples, carpetes e alcatifas, computadores e telemóveis, senhas de presenças e de ausências, almoços e jantaradas, ajudas de custo, subsídios de marchas lentas e (ou) apressadas, prémios de fracas produtividades, bares e máquinas de café, papel higiénico e lenços de papel, aparelhos de televisão, plantas e pequenos aquários nas salas de espera, etc, etc.
Como se o País fosse rico e pudesse suportar a incrível dimensão e fabulosos gastos de um governo (setenta governantes) que é de uma Nação empobrecida e de um Estado profundamente endividado.

04. Aliás, numa área artística muita desenvolvida em Portugal, os governantes do regime de Partidocracia têm sido exemplares, porque de indesmentível grande eficácia: na magnífica arte de muito desgovernarem o País, dele sacarem o máximo de proventos pessoais; agravarem as dívidas: externa e interna; e de bem acolherem, festejarem e galardoarem quantos se distinguem como maus administradores, distintos corruptos e soberbos corruptores.
Nestes mencionados domínios, eles, os ilustres (des)governantes, membros do selecto clã que transformou Portugal na sua “Quinta Lusitana” e que tão habilmente actuam em benfício pessoal, dão eles cartas! E que cartas!...
Bem se poderiam constituir Academia das Artes de Mal Administrar e de Bem Corromper e Melhor Ser Corrompido…

Há 1 ano
SEM PERDA DE TEMPO E A
SATISFAZER CURIOSIDADE

Brasilino Godinho

Alguém depois de ler minha declaração “urbi et orbi” publicada no p.p. dia 24 de Fevereiro, de lançamento da minha candidatura a candidato a deputado da Assembleia da República, na qual refiro que, em 20 de Outubro de 2008, fui caloiro universitário com 77 anos de idade, me interpelou nos seguintes termos: “Como é que entrou para a universidade, com tão avançada idade”?
Como haverá mais pessoas desconhecidas a formularem a mesma pergunta – que considero natural e precisamente num tempo português de festejadas corrupções, de apreciados compadrios e de fabulosas falcatruas das mais variadas espécies – dou aqui pública resposta.
Aqui vai ela:


01. O BRASILINO GODINHO NÃO ENTROU NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO PELA PORTA DO CAVALO.
Felizmente, dá-se a circunstância de na Universidade de Aveiro não só nem existir a porta do cavalo, como até nunca foram vistos cavalos no campus – embora seja de crer que na universidade aveirense não haja qualquer animosidade ou aversão para com os simpáticos, belos e elegantes equídeos.


02. O BRASILINO GODINHO FOI ADMITIDO À FREQUÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, PRECEDENDO A PRESTAÇÃO DE PROVAS FACE A UM JÚRI QUE LHE ATRIBUIU A CLASSIFICAÇÃO FINAL DE 17 (dezassete) VALORES.
Assim, ficava demonstrada a sua capacidade para ser aluno universitário.



quarta-feira, fevereiro 26, 2020


367. Apontamento
Brasilino Godinho´
26/Fevereiro/2020

ABISMO! AO PONTO A QUE SE CHEGOU
SE A LEI É EMPECILHO
FAZ-SE UMA NOVA LEI
PARA GOVERNO LEVAR A SUA AVANTE

O Governo está possuído de um capricho: construir o aeroporto do Montijo.
Capricho que significamos como: prepotente e ostensiva manifestação de quero, posso e mando, qual vontade autocrática, sem consistência na sua formulação; arbitrariedade inconcebível numa Democracia e num Estado de Direito; fantasia demasiado absurda, dispendiosa, de precária funcionalidade e de inadequada localização ambiental, que bastante fragiliza a estrutura do complexo; obra que acarretará enorme desperdício de meios financeiros do Erário de um Portugal em situação de rotura financeira; incrível extravagância que, de todo, se deve considerar inadmissível num tempo tão preenchido de carências e fragilidades na sociedade portuguesa e de atropelos ao regular funcionamento da Administração Pública – de que até o propósito de construção do aeroporto do Montijo é gritante e paradigmática demonstração de desvario, incompetência e desnorte.
Tal intenção do Governo atingiu o disparatado paroxismo de, abusivamente, admitir alterar a lei que regulamenta o processo de aprovação das estruturas aeroportuárias; a qual faculta a emissão de pareceres por parte dos municípios abrangidos pela área de implantação do aeroporto do Montijo. Pareceres de que há indícios de serem de reprovação da obra.
Caso para reconhecermos que chegámos ao ponto de já não se cumprirem as leis existentes. Será um mau precedente. Os cidadãos ficam cientes que as leis não garantem a regularização da vida colectiva e nem facultam qualquer garantia de serem aplicadas com seriedade, rigor, oportunidade e sentido de equidade da Justiça.
No caso em apreço, como a aplicação da lei é obstáculo, altera-se por forma a satisfazer o capricho dos governantes.
Enfim, a degradação da política em Portugal atingiu o abismo; ou seja, uma profundidade de tal magnitude que se desconhece qual o seu fim.