Há 2 anos
105. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
28 de Fevereiro de 2018
BRASILINO GODINHO
28 de Fevereiro de 2018
O INADEQUADO TRATO
DE CARO E SENHORA
DE CARO E SENHORA
01. Aquilo que caracteriza a
sociedade e é a demonstração do circunstancial vário, revivido ou renovado no
dia-a-dia da sua vida colectiva, tem hoje configuração representativa e marca
identitária nas redes sociais e no Facebook; talvez mais incisivas e relevantes
que na imprensa, nas rádios e nas televisões. As redes sociais e o Facebook são
elementos mais activos da cidadania fixados num quadro de mais contínua e
impetuosa exposição.
Nas redes
sociais, incluindo o Facebook, as pessoas sempre que escrevem ou interagem
entre si expõem-se como se estivessem exibindo numa montra perante um público
heterogéneo formado por indivíduos que as vêem sob vários ângulos de visão e as
interpretam de diversas maneiras consoante a sensibilidade de cada um, a sua
educação e o grau de cultura.
É
precisamente no quadro da diversidade dos públicos, que se sucedem
continuamente, que se depara todo um vasto campo de reacções dos indivíduos: as
mais díspares. Mas que constituem um manancial de matérias susceptíveis de serem
analisadas e avaliadas à luz das ciências sociais e valorizadas as que melhor
se enquadrem no contexto do imprescindível civismo que deverá prevalecer na
vida da comunidade portuguesa.
02. Aqui e agora não tem lugar o
estudo e aprofundamento de tais matérias.
Porém, é notório o facto de que nelas sobressaem as que traduzem grosseria, falta de educação e demonstram inequívocos baixos nível moral e cívico dos respectivos autores.
Esta é uma faceta das redes sociais que cada vez mais se evidencia e que há necessidade de erradicar. E de, para já, a enfrentar com outra disponibilidade de intervenção cívica.
Neste aspecto, há um registo que importa fazer.
Porém, é notório o facto de que nelas sobressaem as que traduzem grosseria, falta de educação e demonstram inequívocos baixos nível moral e cívico dos respectivos autores.
Esta é uma faceta das redes sociais que cada vez mais se evidencia e que há necessidade de erradicar. E de, para já, a enfrentar com outra disponibilidade de intervenção cívica.
Neste aspecto, há um registo que importa fazer.
Quem é
grosseiro e malcriado quando é respondido nunca deve ser tratado por caro ou
por senhora. Não se concebe que quem é maltratado se dirija ao sujeito agressor
masculino por querido, estimado - títulos de cortesia que são significados de
caro. Ou por senhora se a agressão vier da parte de mulher, visto que uma
senhora nunca comete grosseria ou maltrata o semelhante. Gente que não sabe ser
educada e, nalguns casos, até mostra ser de má índole, não é digna de atenção,
nem de tratamento amistoso.
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