Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, setembro 27, 2018

 
ONTEM, (26-09-2018) O DIÁRIO DE AVEIRO PUBLICOU A CRÓNICA DE 
BRASILINO GODINHO SOBRE A CRIAÇÃO DA PRAIA DA VAGUEIRA.

quarta-feira, setembro 26, 2018


 
 
PRAIA DA VAGUEIRA
UM REGISTO PARA A SUA HISTÓRIA
                                                                 
Brasilino Godinho
26-09-2018

01. Esta é uma crónica que há muito tempo devia ter sido escrita. Por ser importante sob o ponto de vista da História da Praia da Vagueira e até, atrevo-me a afirmá-lo, do Concelho de Vagos. Também porque os dados que agora trago a público tiveram a participação decisiva de três pessoas – duas delas já falecidas: Claudino dos Santos Costa, então Vereador da Câmara Municipal de Vagos e Albino Fernandes de Oliveira Pinto o Presidente da Câmara Municipal de Vagos, em exercício das respectivas funções naquela altura. O terceiro interveniente, com papel menos relevante, foi o autor da presente crónica.
Infelizmente, o tempo foi passando e nunca tive a ideia de escrever sobre o assunto que agora trago a público. Ela, ocorreu-me há dias ao ler algures um escrito bastante laudatório sobre a Praia da Vagueira e que me deu grande satisfação.

02. A PRAIA DA VAGUEIRA é hoje motivo de orgulho para a população residente, para Vagos e para todo o seu concelho. E para Brasilino Godinho.
Mas ao que julgo saber não está formalizado o registo da singular, básica e determinante, iniciativa da sua criação que teve início no ano de 1965. Decerto que, por aquele tempo, haverá referência de acta da sessão camarária em que terá sido apresentada a proposta concernente à implementação do agregado urbano da Praia da Vagueira e ao arranque das respectivas tarefas preliminares.

03.  Escrito este preâmbulo, concretizo o registo.
Decorria o mês de Junho de 1965. Num dia encontrava-me destacado em Vagos no exercício da minha actividade de topógrafo em termos de prestação de apoio técnico à edilidade vaguense. Eis senão quando no corredor da Domus Municipalis sou abordado pelo Vereador Senhor Claudino dos Santos Costa que me diz: “quero convidá-lo para um lanche nas minhas instalações agrícolas da Vagueira, que será de bacalhau assado na brasa com batatas a murro” (por sinal, foi a primeira vez que comi batatas a murro – um pitéu que me soube que nem ginjas). Embora estranhando o convite, aceitei-o com agrado e sentindo-me lisonjeado. O lanche teve lugar dias depois, com início pelas 17h:30’.    
Durante o repasto, a sós, tivemos uma conversa informal, até que - quase ele a terminar - Claudino Costa me diz: “convidei-o para este lanche por que quero ouvir a sua opinião quanto a uma ideia que tenho na cabeça. É que acho que a Vagueira podia ser uma praia e julgo que tem condições para vir a ser como a Costa Nova e a Barra. Diga-me o que deve ser feito para termos aqui uma verdadeira e turística Praia da Vagueira.”
Respondi-lhe: Em primeiro lugar a Câmara Municipal tem de aprovar a ideia – o que não será difícil porque o presidente Albino Pinto é da Vagueira. A seguir há que proceder ao levantamento topográfico da área da Vagueira. Uma vez feita a planta topográfica haverá que proceder-se à elaboração de um plano de urbanização e diligenciar as respectivas aprovações das entidades que o vão analisar e aprovar. Depois de obtida a aprovação, segue-se a fase de implementação ao longo dos anos, numa natural sequência de construção das infra-estruturas e dos equipamentos habitacionais e colectivos de interesse público.
Resposta conclusiva do Vereador Claudino dos Santos Costa: “Agradeço-lhe estas importantes indicações. Assim vou propor à Câmara e lutar para termos aqui a Praia da Vagueira que ambiciono e quero legar aos que vierem depois de mim.”

04. Assim aconteceu. E, de imediato, na semana seguinte, já o Brasilino Godinho, na condição de topógrafo dos Serviços Técnicos de Fomento, da Junta Distrital de Aveiro, estava procedendo ao levantamento topográfico do lugar Vagueira; o qual estava isolado, nem tendo sequer uma estrada de ligação à Costa Nova. Entre a Costa Nova e o lugar da Vagueira só existia um estreito caminho rural de terra batida, sempre esburacado. As ligações ente as duas margens da ria faziam-se por jangada no sítio onde actualmente se localiza a ponte.

05. Concluindo, me permito afirmar o seguinte:
- que o verdadeiro fundador da Praia da Vagueira foi CLAUDINO DOS SANTOS COSTA, que teve a ideia e que tomou iniciativas para a concretizar sem delongas. É justíssima a atribuição do seu nome a uma avenida da Praia da Vagueira – Avenida Claudino dos Santos Costa;
- que o então presidente da autarquia vaguense, Albino Fernandes de Oliveira Pinto, deve ser considerado um dos fundadores da Praia da Vagueira, pois que deu todo o necessário apoio ao seu vereador Claudino dos Santos Costa;
- que Brasilino Costa Godinho deu apreciável contributo para a existência da Praia da Vagueira, na medida em que atendeu a inesperada  solicitação do Vereador Claudino dos Santos Costa e lhe apontou a directriz do rumo que ele seguiu com invulgar afinco e determinação.  Nos anos seguintes e até aos primeiros anos do século XXI, o técnico Brasilino Godinho, quer a nível oficial, quer como técnico independente, continuou com estreitas ligações profissionais à Praia da Vagueia e ao seu continuado progresso citadino.
 

domingo, setembro 23, 2018



URGE AGIR, COMO SE PEGÁSSEMOS O TOURO PELOS CORNOS…
CONFORME A PRÁTICA DOS DESTEMIDOS MOÇOS DE FORCADO

Brasilino Godinho

Pela Internet chegou-me a seguinte informação:
“VIOLARAM-NA QUANDO ESTAVA INCONSCIENTE, MAS TRIBUNAL ENTENDEU QUE O MAL NÃO É ELEVADO”. No teor da mesma notícia comentava-se que somos um povo de brandos costumes.

01. Não alinho nessa historieta do povo dos brandos costumes. Já se tornou insuportável; ouvi-la ou lê-la escrita em letra de forma! É historieta descabida, interesseira e mal contada por quem, certamente dela, se quis aproveitar, recolher dividendos e justificações equívocas e, sobremodo, confundir as gentes crédulas e idiotas, que abundam em Portugal.

02. Entenda-se: no caso em apreço, há que reconhecer e denunciar publicamente que existe, sim, o péssimo hábito de alguns juízes renegarem a Justiça ou a atraiçoar, ao proferirem indecentes sentenças inadmissíveis num Estado de Direito e, ostensivamente, ofensivas da dignidade humana; violando, com despudor, os termos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. E em Portugal, se o Estado ainda é subscritor desse Documento, é tempo de meter na ordem jurídica e ordenamento constitucional os juízes que estão agindo ao arrepio da Justiça.

03. Importa não confundir a Justiça com a má prática profissional de quem não se respeitando a si próprio e a função que exerce, desrespeita aquela virtude moral; a qual sendo imperativa numa sociedade civilizada, não comporta, nem se coaduna com tamanha ligeireza e grande escândalo público generalizado a todo o País e, até, com repercussão internacional.

04. Sem tibiezas e concessões equívocas tem que haver em Portugal, quem ponha cobro imediato a situações aberrantes de incumprimento da Justiça.
Presidente da República, Assembleia da República, Governo, Ministra da Justiça, Supremo Tribunal da Justiça, Procuradoria-Geral da República, Provedor da Justiça, não podem ficar indiferentes a tão penosa denegação da Justiça; sempre que aconteçam casos semelhantes aos vários de incrível gravidade, que ultimamente têm sido relatados pelos órgãos de Comunicação Social.

05. As touradas, espectáculos bárbaros de crueldade premeditada e programada, tendem a acabar. Mas Portugal é o único país que tem moços-de-forcado, que se dedicam, de vez em quando, a pegar os touros pelos cornos ou por cernelha. Eles podem ser fonte de inspiração e incentivo para os portugueses preocupados com o bom ambiente e a harmonia social.
Vai correndo um tempo em que se agiganta a necessidade de muitos cidadãos lusos seguirem no dia-a-dia o exemplo desses moços e habituarem-se a pegar qualquer indiferenciado touro pelos cornos ou mesmo por cernelha (neste caso será mais complicado por terem de dispor da ajuda de um rabejador, que pode não estar à mão de semear…). Nem precisarão de estar em boa forma física. Bastará que tenham robustez moral e que estejam atentos ao que se passa à sua volta…

06. Verdade indiscutível: A JUSTIÇA EM PORTUGAL TEM DE, URGENTEMENTE, SE CONSTITUIR COMO RESERVA MORAL DA NAÇÃO.
A BEM DO ESTADO DE DIREITO! (que Portugal ainda não é!)