Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, abril 30, 2019

133. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
30 de Abril de 2018

QUANDO A CABEÇA NÃO TEM JUÍZO
O CORPO É QUE PAGA AS FAVAS…

Num tempo como o actual em que uma anónima formiga é atropelada na Avenida da Liberdade ou um jogador de futebol comete a baixeza de dar um chuto no traseiro do adversário, simplesmente por engano ou mero desvio angular do artilheiro pé lançado em movimento uniformemente acelerado, embora sem velocidade inicial, segundo as leis da Física; as tristes ocorrências são amplamente noticiadas e exaustivamente comentadas nas mesas redondas e quadradas das televisões ditas nacionais.
Por isso, não se estranhará que Brasilino Godinho, venha aqui dar notícia de que hoje de manhã em Gaia perdeu a cabeça e quase lhe acontecia algo parecido ao citado caso da formiga.
Precedendo comparência nos Estúdios do Monte da Virgem, da Rádio Televisão Portuguesa (RTP), onde fui entrevistado por Jorge Gabriel e Sónia Araújo, sobre o meu percurso universitário, já na estação ferroviária de Gaia, de regresso a Aveiro, às tantas arranquei numa correria de atravessamento da passagem de nível. Então, alguém gritou: olhe o comboio! Paragem brusca e queda aparatosa do Brasilino! Por um triz Brasilino não foi colhido. Mas ficou maltratado. Sobretudo nas duas mãos. As dores são intensas. O respectivo uso é muito complicado. E com um galo empoleirado na testa.
E logo acontecer isto com a criatura brasiliana que parece tão certinha do miolo…
Moral da história: quando a cabeça não tem juízo…


segunda-feira, abril 29, 2019

132. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
29 de Abril de 2018
SEMPRE APRENDENDO…
DESCOBERTA A FAMÍLIA DEMOCRACIA

Com 86 anos já contados continuo a ler, escrever e a contar (não pelos dedos, nem pela máquina de calcular…) pelo cálculo mental – o que é uma velharia de todo o tamanho ou não fosse eu um velho…
E persisto em aprender… Parece com desagrado de alguma gente…
Nos últimos dias (pelas notícias que me chegaram) em Lisboa descobriu-se que existe em Portugal a família Democracia - embora talvez mal constituída e sem registo em Cartório Notarial.
Escreveu-se numa placa de Jardim do Campo Grande, o nome do Pai da Democracia. Acaso não teria sido pai adoptivo? Talvez por lapso ou de propósito algo insólito, não se inscreveu o nome da Mãe da Democracia. Presume-se que a família Democracia tem residência em Lisboa; possivelmente na região saloia. Mas não deixa de ser estranho que não tenham vindo a público os nomes dos outros familiares como filhos, irmãos, tios, primos, compadres e comadres. Mais de espantar o indígena é que nem tenham sido mencionados os avós e outros ancestrais.
Também nada transpareceu sobre o dia, mês e ano dos preliminares da constituição da família Democracia; em que paróquia houve a celebração casamenteira e em que data ela ocorreu; e se houve divulgação na imprensa e pelas televisões. Seria interessante conhecer as opiniões das famílias da vizinhança sobre a citada família Democracia.
Aliás, bastante surpreendeu a notícia de haver em Portugal família com tal designação. Dir-se-á ser um fenómeno: não do Entroncamento, mas do mundo pacóvio de Lisboa.
Em todo o caso, tenho que aprofundar estudos sobre a árvore genealógica da família Democracia ora instalada na capital alfacinha, com vista a superar falta de referências sobre que tipo de família é a Democracia e sobre seus meios de fortuna e de subsistência; de que só foi revelado o nome do progenitor. E vá lá o pessoal perceber porquê?
Nota importante: Não mencionamos o nome do progenitor inscrito na placa do Jardim do Campo Grande, em Lisboa, por não haver certeza se a família Democracia existe. Ou mesmo se a referida placa não teria sido colocada furtivamente por algum atrevido e mal-intencionado extraterrestre, qual amigo da onça, de repentina passagem pela capital alfacinha…

domingo, abril 28, 2019


LEITOR, SAIBA QUE NUNCA EM PORTUGAL,
EM TEMPOS DA DITADURA DE SALAZAR
E DA VIGENTE “DITADURA DEMOCRÁTICA”,
UM LIVRO FOI TÃO INDECENTEMENTE CENSURADO
COMO TEM SIDO A OBRA ‘A QUINTA LUSITANA’,
DA AUTORIA DE BRASILINO GODINHO 



“A QUINTA LUSITANA’ É UM LIVRO
INFECTADO PELA “PESTE GRISALHA”,
TAL COMO ACONTECE
COM O AUTOR BRASILINO GODINHO



quinta-feira, abril 25, 2019


CARTA ABERTA
A Dr.ª MARGARIDA DE ANDRADE

Aveiro, 24 de Abril de 2019

Acabo de ler o interessante comentário de V. Ex.ª à minha obra A QUINTA LUSITANA, na noite de hoje inserto no Facebook, grupo AUA - Amigos, Universidade, Aveiro. Nele consta a informação de que a está lendo com agrado. Mais: tece uma apreciação que, como autor, muito me sensibilizou.
Cumpre-me agradecer a atenção e o louvor que é feito ao teor do livro e ao autor, signatário do presente documento.
Recorro a esta carta aberta não só para lhe expressar reconhecimento, mas também anotar algumas pertinentes observações que, talvez lhe suscitem interesse em conhecer e que despertem curiosidade e alguma perplexidade ao respeitável público que leio a sua mensagem a que reporta esta minha intervenção.

Para o efeito, julgo apropriado transcrever o texto de V. Ex.ª. A que procedo de imediato:
Margarida De Andrade
Margarida De Andrade É um livro que todo o português devia ler... e aprender àcerca de tanta coisa escondida sobre o nosso Portugal que ainda nao conheçam ... estou lendo e aprendendo ... gratidao Dr. Brasilino Godinho. É um livro fabuloso e a maneira como descreve é um encanto!”

Abstraio, obviamente, de aqui me contemplar nas palavras de elogio que me são directamente dirigidas.

Quero dizer a V. Ex.ª o seguinte:

1- A sua apreciação sobre A QUINTA LUSITANA é mui gratificante para o autor, Brasilino Godinho, de uma obra que foi censurada como nenhuma outra em Portugal - quer em tempos do Estado Novo, de Oliveira Salazar; quer no decurso da actual Terceira República.
Faço esta afirmação explicitando que durante a ditadura salazarista, todos os livros existentes nas livrarias (mesmo os livros proibidos que estavam escondidos e correndo risco de a PIDE os apreender, eram para ser vendidos). Em plena era, dita democrática, aconteceu com os meus livros colocados em algumas livrarias de Lisboa, do Porto, de Coimbra, de Aveiro e de Viseu, terem sido escondidos, precisamente para não serem vendidos. Chegou-se ao extremo de ser dito às pessoas que o procuravam: “Esse livro não existe”.

2- Penso que - o que se passou relativamente com A QUINTA LUSITANA e as livrarias esconderem os exemplares para não os venderem - deve ter sido caso único a nível mundial. Atente-se que no regime de Salazar os livros eram escondidos para serem vendidos à socapa. No meu caso a coisa funcionou ao contrário. Daí, eu aqui ter escrito ser A QUINTA LUSITANA a obra indecentemente censurada como nenhuma outra em Portugal – o que repito para vincar que existe censura em Portugal, agora mais perversa do que aquela que existiu na época da ditadura de Salazar.

3- Afirma V. Ex.ª que A QUINTA LUSITANA é um livro “que todo o português devia ler… e aprender acerca de tanta coisa escondida sobre o nosso Portugal (…)”
Exactamente, por A QUINTA LUSITANA ser aquilo que é e que ninguém ousou contestar seu teor e estilo literário e, ainda, para que o livro não fosse lido por milhares de portugueses é que a obra foi censurada com tamanha sanha persecutória. Ela é muitíssimo incómoda e indigesta para muita gente.

“A QUINTA LUSITANA” TEVE A PARTICULARIDADE E DISTINÇÃO DE TER SIDO BRINDADA COM UMA RECOMENDAÇÃO ESPECIAL:
“A QUINTA LUSITANA É COMO SENÃO EXISTISSE. NÃO SE FALA DELA. NEM SEQUER MAL. POIS SE O FIZÉSSEMOS ESTAVA-SE A CHAMAR ATENÇÃO E A CURIOSIDADE DOS PORTUGUESES PARA A SUA EXISTÊNCIA. E ISSO É INACEITÁVEL!”                       

Dr. Margarida De Andrade, estas as observações e informes que entendi dever transmitir-lhe. Releve-me que aproveite o ensejo para facultar ao público o conhecimento da existência de um expediente censório usado na disfarçada ditadura que é o regime vigente, para tentar “cortar a raiz ao pensamento” – como diria o saudoso poeta Rómulo de Carvalho.

Digne-se; V. Ex.ª de aceitar meus protestos da mais elevada consideração.
Apresento-lhe os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho