Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, novembro 29, 2021

 

Neste Natal tenha a companhia da obra
APONTAMENTOS BRASILIANOS
 


 

 

NESTE DIA

há 2 anos

 

UM NOVO CONCEITO

EM MAU CONTEXTO

 

29/Novembro/2019

Brasilino Godinho

 

Na última semana o Presidente da República teve uma iniciativa de longo alcance(…) que não foi assinalada como devia ter sido e cuja importância passou despercebida do grande público. O que é demonstrativo do atraso cultural e intolerável menor índice de literacia existentes na nação portuguesa.

Sua Excelência, com a desenvoltura que lhe é geralmente reconhecida, criou um novo conceito formalizado em duas versões de nítido recorte presidencial marcelista:

- a razoável indeterminação no contexto português, admitida em sentido virtual inconformista e negativista;

- a razoável determinação no contexto português, considerada objectivamente conformista no sentido pretensamente positivo e assaz bastante equivocada quanto ao alcance enquadrável na frágil concepção marcelista do que é a caracterização da actual sociedade portuguesa.

Se me é permitida uma observação pessoal sobre tão transcendente assunto e tomando como referência pragmática a própria afirmação do Presidente Marcelo de que:

a) o aumento de 35% no salário mínimo nacional de € 600 é razoável, no contexto português;

b) a injecção de milhões de euros no NOVO BANCO, ainda este ano, é admitida como razoável, no contexto português;

- eu direi que muito mal vai a nação portuguesa se acolher como aceitável tal conceito redutor e de condescendência para com um abominável estádio social que nos degrada, penaliza e humilha perante o mundo civilizado. E que, igualmente, nos antecipa um horizonte de desventura, desgraça e desesperança, sem remissão a longo prazo.



 

sexta-feira, novembro 26, 2021

 

FIZ UMA INCURSÃO NO DOMÍNIO DA HISTÓRIA

Brasilino Godinho

26/11/2021

 

A História da minha terra natal: TOMAR. Onde nasci há noventa anos, completados no p.p. dia 25 de Outubro.

Ela, minha primeira peça escrita de natureza histórica, está formulada como REGISTO HISTÓRICO do período contado a meio do século XX, entre 1946-1957, a seguir à Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), em que Tomar teve um enorme desenvolvimento; o qual, foi determinante de a antiga cidade templária entrar com ímpeto e grandeza invulgares na era pós-moderna. Dele foi promotor/realizador o então presidente da Câmara Municipal, o oficial do Exército Fernando de Magalhães Abreu Marques e Oliveira. Impunha-se gravar para a posterioridade quão muito grande foi a amplitude da obra concretizada por ele durante onze anos de exercício da gestão municipal. Até aos nossos dias, sem paralelo com qualquer outra inserida no historial da cidade nabantina.

Um REGISTO HISTÓRICO que teve início de divulgação pública com a respectiva publicação na edição de ontem do jornal tomarense O TEMPLÁRIO.



 

quarta-feira, novembro 24, 2021

 

O CASO JOÃO RENDEIRO

Brasilino Godinho

24/11/2021

João Rendeiro, ex-administrador do falido Banco Privado Português (BPP), condenado em 3 processos judiciais por crimes cometidos na gestão da referida instituição, está foragido à Justiça em parte incerta do estrangeiro.

A edição do Tal & Qual de hoje insere uma entrevista com o fugitivo bem demonstrativa do que é e como funciona a chamada Justiça que se exerce em Portugal.

Se de outra legal funcionalidade da Justiça, vigente num Estado de Direito, tivéssemos registo e evidência em Portugal, decerto que assertivas conclusões se extrairiam da conversa tida pelos jornalistas com João Rendeiro, através da CNN de Portugal. 

Não obstante, dos conhecidos aspectos negativos correlacionados com a fragilidade e deficiências do sistema judiciário português e de não se conseguir certeza sobre a veracidade da afirmação de João Rendeiro: “Não devo um cêntimo a ninguém” sobressai da leitura da entrevista e do conhecimento da suscitada reacção do seu ex-advogado, dr. Carlos do Paulo, a impressão de que alguém está mentindo.

Não é credível que, com ligeireza, a justiça se tenha distraído e não haja apreendido o passaporte logo que uma das sentenças (cinco anos de prisão) transitou em julgado ou quando Rendeiro a informou que ia passar uns dias em Londres.

Não se acredita que ele não tenha dito à esposa de que ia fugir de Portugal e que se propunha vender valiosas obras de arte confiadas pelo tribunal à guarda da sua mulher. Além de que tais afirmações poderão traduzir a tentativa de ilibar a consorte.

Outrossim, se fica ignorando quem fala verdade: se João Rendeiro que, na entrevista, diz que quem planeou a sua fuga foi o seu ex-advogado dr. Carlos do Paulo que teria tido essa iniciativa; se o ex-dvogado que a nega peremptoriamente. Neste desmentido do advogado também se pode admitir que ele se queira livrar de responsabilidades.

Enfim, do escandaloso, dramático, tenebroso, quadro judicial do BES/Ricardo Salgado e também deste obscuro caso João Rendeiro se extrai a conclusão de que Portugal, na condição vigente de Estado Maçónico, não é um Estado de Direito e de que nele a Justiça é algo de fantasioso que muito enegrece, prejudica, subverte e desvaloriza a nação portuguesa.

Brasilino Godinho