Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, março 31, 2014

A revelação/bomba do Prof. Marcelo
feita hoje no Jornal das 8, da TVI

Comentário de Brasilino Godinho

Pasmem os leitores!
O Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou-se hoje no Jornal das 8, da TVI, mais frenético e excitado do que lhe é habitual.
Talvez por isso, no decurso do serviço de notícias e no espaço em que é entrevistado por D. Judite de Sousa, o Prof. Marcelo resvalou para as confidências e fez uma revelação bombástica referente a uma ocorrência que protagonizou na segunda semana de Abril de 1974; a qual poderia ter sido um dos seus conhecidos factos políticos suficientemente grave para provocar o fracasso da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Que disse Marcelo?
Que num determinado dia do mês de Abril de 1974 teria dito ao pai, Dr. Baltasar Rebelo de Sousa, que a revolução iria ocorrer nesse mesmo mês - como realmente viria a suceder!
Por sua vez, o pai de Marcelo, logo transmitiu a informação ao Prof. Doutor Marcelo Alves Caetano, chefe do Governo.
Porém, aconteceu que o chefe do Governo, conhecendo bem a personalidade do jovem Marcelo, seu afilhado, não deu credibilidade à notícia.
Claro que se Marcelo Caetano tivesse levado a sério a inconfidência do afilhado, outro poderia ter sido o desfecho dos desenvolvimentos revolucionários das semanas seguintes de Abril de 1974.
Para melhor ajuizarmos do grande risco de ser abortada a revolta dos militares importa dizer que Baltasar Rebelo de Sousa era uma pessoa da inteira confiança e amizade de Marcelo Caetano. Uma relação que se cimentou nos anos 1940-1944, em que Marcelo Caetano foi Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa e Baltasar Rebelo de Sousa o seu braço-direito naquela organização juvenil do Estado Novo. A tal ponto amigos que Marcelo Caetano foi padrinho de baptismo de Marcelo Rebelo de Sousa.
A referida atitude do jovem Marcelo demonstra que ele se encontrava naquela esquisita posição de ter o pé direito na situação e o outro (pé esquerdo) na oposição. Para além de ser um cómodo posicionamento de equilíbrio psíquico/físico, assegurava a vantagem de, em quaisquer circunstâncias, o jovem Marcelo Rebelo de Sousa estar sempre cavalgando o PODER...
Um jeito que lhe ficou desse tempo e se vai mantendo nos tempos actuais. Estes, caracterizados por persistentes rejeições e violações de elementares princípios de cidadania e de ética política.

terça-feira, março 25, 2014

Ao compasso do tempo...

Fantástico!
Quem diria?
O grande chefe Coelho, do governo, falhou em tudo.
Até na emblemática meta do empobrecimento dos portugueses...
Brasilino Godinho

Ontem, o Instituto Nacional de Estatística publicou dados sobre os rendimentos dos portugueses no ano de... 2012. Repare-se: 2012!
Por esses dados ficámos a saber que há dois anos o risco de pobreza afectava quase dois milhões de portugueses e que a diferença de rendimentos entre os 10% mais ricos e os 10% mais carenciados continuava a aumentar.
A propaganda oficial, a esforçada e irrequieta rapaziada que abanca na mesa do Orçamento e, ainda, o pessoal jornalístico que está alinhado nos campos de S. Bento e de Belém, na alfacinha cidade, como tropa de combate na guerra política, não perderam tempo e imediatamente entraram em acção no sentido de enaltecer os resultados da política governamental neste específico domínio social.
Mais uma vez estão enganando o povo.
Vejamos:
Se aqui e agora temos, forçosamente, que nos reportar aos dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) do ano de 2012, não haja dúvidas que só se pode extrair uma sensata conclusão: o grande chefe Passos Coelho errou. O que somado às contínuas falhas anteriores representa ter errado em tudo.
Até ontem, a coroa de glória da coelhal figura era a de que conseguira alcançar o seu grande objectivo, amplamente anunciado ao longo dos três anos de governação: o empobrecimento dos portugueses.
Toda a gente e nós próprios temos insistido na ideia/convicção de que, de facto, estava atingido o governativo patamar almejado pelo chefe do governo.
Porém, nesta altura do campeonato governamental, o INE e os órgãos de comunicação social (jornais, rádios e televisões) estão embandeirando em arco e proclamam que quase dois milhões de cidadãos estão situados no limiar da pobreza.
Visto, lido e respigado, atente-se nalguns pormenores significativos do extremo cuidado, grande despudor e acintosa subtileza, com que - por parte de gente comprometida com a governança - são divulgados e comentados os referidos dados.
Logo salta à vista a novidade que a todos surpreende: não há pobreza em Portugal (estamos reportados a 2012, não nos esqueçamos...).
O que existe, segundo o bacoco evangelho governamental, é um número de quase dois milhões de pessoas que correm risco de pobreza. E correr risco de pobreza, quer dizer que ainda não atingiram tal estádio de carência e miséria. Isto teve reflexos imediatos na quadratura do círculo de pobreza em que o País está inserido. Já, estão a surgir novas expressões suaves para designar a pobreza: "privação material", "privação material severa", "desigualdade". Assim, a modos do moço que em vez de pegar o touro pelos cornos o pega de cerneira... Cinismo e hipocrisia, quanto baste!
Obviamente que perante a informação de que em 2012 (repetimos) os milhões de portugueses estavam no limiar da pobreza, fica a certeza(...) que Passos Coelho falhou o seu grande objectivo de empobrecer os portugueses - o que o compromete irremediavelmente como o governante que falhou em tudo.
A menos que dois anos depois, neste ano de 2014, os milhões (não dois, porventura três ou mais) de portugueses tenham dado o salto do limiar da pobreza para o estado da dita - o que obrigaria a festejarmos Passos Coelho por, finalmente, ter conseguido o triunfo daquela que é a sua grande causa governativa: a pobreza da maioria dos cidadãos que integram a triste e amargurada nação que somos na hora que passa.

segunda-feira, março 24, 2014



EIS A OPORTUNA ANÁLISE:

LÚCIDA, SENSATA, OBJECTIVA,

DA SITUAÇÃO PORTUGUESA

E DA CONSTRUÇÃO EUROPEIA

Brasilino Godinho

Com a devida vénia transcrevemos do Expresso-Economia a entrevista de Bengt-Ake Lundvall que merece ser conhecida dos portugueses e devidamente ponderada no sentido de todos extrairmos as oportunas ilações neste tempo de desgraça nacional e desnorteamento europeu.  __________________________________

O manifesto português "pode ser um gatilho para a mudança na Europa"

O economista dinamarquês Bengt-Ake Lundvall, especialista em sistemas nacionais de inovação e "economias que aprendem", assinou o manifesto dos 74 pela reestruturação da dívida portuguesa, prevendo que se possa estar a chegar a um "momento político de rutura" na Europa.
Jorge Nascimento Rodrigues
9:33 Segunda feira, 24 de março de 2014

 "Podemos estar a aproximarmo-nos de um momento político de rutura em que a frustração generalizada entre os cidadãos europeus obrigue a uma direção política mais clara e construtiva", diz o economista dinamarquês Bengt-Ake Lundvall, que apoiou o Manifesto dos 74 pela reestruturação da dívida portuguesa, encarando-o como "um gatilho para a mudança" na Europa.
Para o professor do Departamento de Economia e Gestão da Faculdade de Ciências Sociais de Aalborg, na Dinamarca, e do Colégio Universitário de Sciences Po em Paris, a gestão da crise das dívidas soberanas desde 2010 pela orientação alicerçada na austeridade está a empurrar o "projeto Europa" para a sua liquidação.
"Deste modo, a única estratégia possível é propor o que parece estar fora do alcance. Sabemos que a História nos reserva sempre surpresas de vez em quando - esperemos por uma surpresa positiva", sustenta.
O que o levou a assinar o Manifesto português?
Principalmente porque as negociações por uma reestruturação da dívida portuguesa levantarão assuntos mais vastos relativos a mudanças na arquitetura económica e política da Europa - mudanças que eu vejo como necessárias para evitar que a próxima crise provoque um desastre completo para o projeto europeu. O Manifesto assinala também um protesto contra a ditadura do "mercado" e contra o que vejo como políticas erradas de austeridade na Europa.
O que significam exatamente "assuntos mais vastos" que estão para além do problema específico da dívida portuguesa?
Reestruturar a dívida portuguesa ou de outros países membros atualmente vítimas das políticas de austeridade não trará, por si só, as mudanças necessárias. Mas dá um sinal forte à elite europeia de que é preciso repensar o "projeto Europa".
Portanto, o Manifesto português é uma espécie de primeira jogada?
Pode tornar-se um gatilho para a mudança. Podemos estar a aproximarmo-nos de um momento político de rutura em que a frustração generalizada entre os cidadãos europeus obrigue a uma direção política mais clara e construtiva. Isso poderá tornar mais difícil para a elite política europeia catalogar como populistas todas as reações críticas à atual estratégia europeia. Exige que todos os que querem uma Europa que seja competitiva, democrática e justa vão para além dos interesses nacionais e comecem a trabalhar em conjunto por um "projeto Europa" diferente, onde a solidariedade internacional vão de mão dada com a proteção dos cidadãos mais fracos em cada país.
O que é que correu mal no "projeto Europa"?
A atual arquitetura europeia é disfuncional e isso foi auto-inflingido. Durante décadas, a estratégia da elite europeia foi avançar com a integração financeira e comercial sem avançar com a integração política e social. Os federalistas europeus iniciais julgavam que a integração económica seria seguida mais ou menos automaticamente pela construção de uma estrutura política. O passo mais arriscado dado foi a criação de uma união monetária que juntou debaixo de uma mesma moeda (o euro) economias com estruturas económicas muito distintas. Foi o ato mais extremo de pura fé e de jogo político por parte dos federalistas europeus. Portugal é uma das vítimas deste passo perigoso.
Em que sentido a crise financeira global, e depois a gestão da crise das dívidas dos periféricos do euro, agravou essa evolução?
Depois da crise de 2008 tornou-se ainda mais claro que a política económica europeia ficou subordinada ao "mercado" e que o que era considerada como a "política necessária" - por vezes apresentada como "o pacto de competitividade" - resultou numa ampliação, e não diminuição, das diferenças em bem-estar entre o Norte e o Sul da Europa.  Ora isto está em contradição direta com os fundamentos do projeto europeu.
A crise financeira global foi uma espécie de "teste de esforço" para o projeto europeu?
E a Europa não passou esse teste. A resposta de curto prazo foi insuficiente e deixou as nações mais vulneráveis e os cidadãos em situações precárias. Por outro lado, a estratégia de longo prazo - o tal "pacto de competitividade" -está em conflito com os princípios básicos do projeto europeu. Ainda que seja verdade que a União Europeia não se partiu com esta crise, também é verdade que a atual estratégia de longo prazo não a protege para a próxima crise.
O que é necessário para mudar o rumo?
Há elementos na Estratégia de Lisboa que podiam ter contrariado as diferenças estruturais e amortecido os efeitos da crise, como por exemplo a construção de uma economia socialmente coesa baseada na aprendizagem e com melhores empregos. Em vez disso, o dogma neoliberal marcou a agenda para a Europa e, agora, todos pagamos o preço.
Como é que se explica que as políticas de "austeridade expansionista" e de "desvalorização interna" capturaram a gestão da crise das dívidas soberanas dos periféricos desde a cimeira de Madrid de abril de 2010?
Houve uma mudança clara de direção no projeto europeu ainda muito antes disso. A "Estratégia de Lisboa" começou a ser diluída por volta de 2005. Repare, os que lançaram os fundamentos do projeto europeu depois da 2ª Guerra Mundial eram pragmáticos, quanto a filosofia económica. Estavam abertos ao planeamento governamental e à propriedade pública e tinham uma compreensão realista dos limites da economia de mercado pura. Esse pragmatismo foi, depois, minado quando a filosofia económica neoliberal se tornou dominante nas Universidades e nos Ministérios de Finanças. À medida que o neoliberalismo se apoderou gradualmente da Comissão Europeia, e sobretudo das suas direções económicas, desviou o projeto europeu.
Em suma, esse grupo radical 'apagou' o projeto europeu num momento crítico de crise?
De facto, é notável como os líderes europeus adotaram uma posição defensiva face à crise económica. É difícil imaginar uma situação que desse mais margem de manobra aos líderes europeus para mostrar aos seus cidadãos a utilidade de serem membros de uma comunidade europeia mais vasta. Numa situação similar, o presidente Roosevelt lançou nos Estados Unidos o 'New Deal' assinalando uma preocupação especial com o desemprego e com as regiões mais pobres do país.
O que aconteceu, então, na União Europeia?
Os líderes nacionais da União foram incapazes de avançarem com transferências orçamentais e acordaram, por isso, num conjunto de soluções temporárias e incompletas. Isso aconteceu em simultâneo com esse novo discurso político de indignação moral - com os políticos do Norte a falarem da corrupção no Sul como a principal causa da crise. A crise testou o projeto europeu e os resultados não foram lisonjeiros. Depois de cinco anos de crise, os indicadores económicos do rendimento e do emprego ainda permanecem em níveis abaixo dos imediatamente anteriores à crise.
Mas isso significa que uma iniciativa isolada em Portugal não é suficiente. É precisa uma iniciativa europeia?
Como disse no início desta entrevista, uma iniciativa de reestruturação de dívida pode resultar num abalo da atual ordem económica e política. O que é necessário é um repensar radical das relações entre a integração económica e a integração social e política. Precisamos de líderes europeus que sejam honestos e digam que uma integração económica sem uma integração política e social apenas gera mais desigualdade e instabilidade.
O que deverão fazer os líderes europeus?
Um sinal importante pode ser fazer uma paragem na integração económica enquanto a Europa começa a lançar alguns elementos de uma política de investimento social e orçamental comum. Pode começar com medidas modestas relacionadas com o salário mínimo e apoios ao desemprego. Também, programas europeus para melhorar as competências dos menos qualificados, desenvolver a flexisegurança (flexibilidade com segurança) no mercado de trabalho e sistemas de ensino aberto. Isso poderia dar o sinal de que a Europa pretende construir a competitividade na base da competência e não dos salários baixos. Investimentos "verdes" também mostrariam que a Europa toma em linha de conta a sobrevivência da próxima geração.
Mas isso é politicamente realizável no atual contexto europeu?
O que parece ser realizável hoje em dia está a levar-nos para muito próximo do fim do projeto europeu. Deste modo, a única estratégia possível é propor o que parece estar fora do alcance. Sabemos que a História nos reserva sempre surpresas de vez em quando - esperemos por uma surpresa positiva.
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Na Primeira Página


domingo, março 23, 2014

HÁ QUE TER UM COMPROMETIMENTO

QUE MUITO RELEVA

DE HIGIENE MENTAL

Brasilino Godinho

Nos últimos três anos ocorreram algumas

remodelações ministeriais.

Agora que se avizinham eleições vem a propósito

lembrar que falta a higiénica remodelação do

próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Por isso, faz algum sentido republicarmos a nossa

menção (efectuada no dia 20 de Novembro de

2012) à advertência do filósofo alemão

Karl Popper.

A SOLENE ADVERTÊNCIA DE KARL POPPER

QUE TEMOS DE APLICAR EM SEDE DA GRANDE

GAIOLA DO MALSOANTE PALÁCIO

BENEDITINO DE LISBOA


Até à ansiada data redentora em que o guia supremo da presente desgraça nacional decida, de motu próprio, libertar-nos do pesadelo da sua mísera (des)governação ou o presidente da República tome a desejável e continuamente preterida resolução de encaminhá-lo para um lugar ermo onde, isolado, se entretenha, por dilatadas décadas, em práticas de jejum político e de irrevogável penitência pelos inúmeros pecados cometidos e, também, a dar sucessivas "voltas ao bilhar grande" cantarolando como é do seu agrado e de sua vocação juvenil... publicaremos, com cadência de alguma regularidade, a nossa crónica de 20 de Novembro de 2012, sobre a advertência de Karl Popper; a qual, assenta, que nem uma luva, sobre a inconsistente configuração de alma do grande chefe Coelho de Passos (o ser pedroso - ou pedregoso, porque, significativamente, da natureza durez da pedra e em linha com os tempos da primeira idade da sobredita: a lascada...).
Este, aqui exposto, nosso compromiso de índole cívica.
A bem do maltratado povo português!

Terça-feira, Novembro 20, 2012

A pertinente advertência,
antevista por Karl Popper
Brasilino Godinho
Não vale a pena:
- que os milhões de portugueses educados; inteligentes; honestos; competentes; professores de muitos saberes; técnicos de amplos conhecimentos; pobres de muitas carências; idosos bastante desprotegidos; jovens desempregados com habilitações académicas e seniores com anos de profissionalização, uns e outros, acintosamente escorraçados para a emigração; pensionistas sitiados em campos de desespero e nas antecâmaras das mortes por demais anunciadas; os doentes que se arrastam pelos hospitais em transe de cuidados de saúde, nem sempre atendidos - quer por insuficiências de meios de tratamento das instituições, quer por faltas de dinheiro para satisfazer a própria liquidação das taxas moderadoras; e todos aqueles (imensa multidão de pessoas angustiadas) que integram a classe média;
- discutam com o grão-mestre da pequena política, o obstinado guerreiro do conflito anti-social vigente, o comandante-chefe operacional e supremo orientador do actual Processo Revolucionário em Curso de Extinção de Portugal (PRECEP): afinal, o personagem mais em evidência na arena do circo político instalado em Lisboa; melhor dizendo, a famigerada criatura do reino animal doméstico: Pedro Passos Coelho. É tempo perdido. Também, uma tarefa inglória. Porquê?
Porque:
Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos”. Karl Popper
E uma vez que é assim e que a obstinada criatura persiste em arrastar a nação para o desespero e para a desgraça, urge substituir o actual chefe do governo: Pedro Passos Coelho.
No actual tempo de lançamentos de votos nas urnas, aqui fica o nosso voto:
Que os portugueses «não guardem para amanhã, o que podem fazer hoje...»
Também, o aviso de que «Gato escaldado de água fria tem medo...»
Ou ainda, lembrando o ditado: «Com passas e bolos se enganam os tolos...» E não só! Igualmente, com as beijocas do Portas distribuídas nas feiras e nos mercados de peixe... e com as famigeradas "garantias" e promessas (jamais cumpridas) da coelhal figura...
Que a maioria dos portugueses se ponham a pau! E com a vassoura em riste!!! Dela precisamos fazer bom, higiénico e salutar uso...
Fim

sexta-feira, março 21, 2014

MOSAICO
Combinação de pequenas pedras
de cores alaranjadas e azuis,
ligadas pela argamassa governamental

Formatado a 21/03/2014, por Brasilino Godinho.

Pequena pedra? Não! Grande pedregulho! Com nome de Jardim...



A confusão do distraído Jardim, da Madeira

ECONOMIA
"Andamos aqui a ser enganados, porque ouvimos falar da reforma de Estado e o que se vê não é acabar com aquilo que é inútil, mas cortar nos salários, pensões, reformas das pessoas e destruir uma classe média que é espinha dorsal de qualquer democracia, declarou Jardim, na inauguração das instalações de uma marca de automóveis no Funchal."

Demos a palavra a Alberto João Jardim. Porém, não nos dispensamos de assinalar que o famoso animal político está equivocado quando diz que está a ser enganado e insinua que as maldades dos seus correligionários do Continente estão sendo praticadas ao arrepio "de qualquer democracia".
Então a velha raposa madeirense, Jardim, não percebe que não estamos em democracia? O problema é que temos a "qualquer democracia" do desencanto de milhões de portugueses e por ser aquilo que é e o que ela comporta de destruição, de violência sobre os cidadãos, de negação de direitos e garantias consagradas na decorativa Constituição da República Portuguesa, de arbítrio, de sobranceria e de autoritarismo dos governantes, poderão chamar-lhe qualquer coisa, certamente esquisita e sinistra - nunca DEMOCRACIA! Ainda que, como é o caso português, coisa disfarçada e com abusiva denominação de arremedo a nação democrata.

terça-feira, março 18, 2014

MOSAICO
Combinação de pequenas pedras
de cores alaranjadas e azuis,
ligadas pela argamassa governamental

Formatado 18/03/2014, por Brasilino Godinho.

A pedra, Poiares, mais verde que madura... a falar pela cartilha de Coelho.

Os órgãos de comunicação social informaram que "Poiares Maduro garante ao El Mundo que Portugal já controla o seu destino".
Em primeiro lugar, na apreciação desta parte das declarações de Poiares ao diário madrileno há que nos fixarmos no seu auspicioso pormenor identitário. Trata-se de um ser plural detentor de uma herança genética e de um património semântico, de notória matriz poiar - o que nem é coisa de somenos na pessoa de um ministro português... Pois que no conjunto de dados identificáveis de sua excelência Poiares se denota: que imitando o distinto Cavaco Silva da célebre subida a um coqueiro também gosta de subir a lugares elevados, que não os coqueiros de S. Tomé (aí está ela pousada no poleiro do governo, contemplando embevecidamente o seu ego); que se coloca em cómodas posições; que se dispõe a quaisquer intervenções mediáticas; que desembarca sempre que possível nos lugares mais a jeito de protagonismo (desta vez foi no espaço do El Mundo, além, na capital espanhola); e que tem uma irresistível tendência em se apoiar nalguma coisa (actualmente num fastidioso Coelho que, alimentando-se de relvas, faz as delícias de muitas criaturas que se albergam no vasto pomar de laranjas e laranjinhas).
Em segundo lugar, há que fazer o seguinte registo: Pegou uma cretina moda na imprensa portuguesa. Agora, quando os residentes dos palácios de Belém e de S. Bento fazem declarações, por mais incongruentes e absurdas que sejam, os jornalistas não estão com meias medidas: proclamam alto e bom som ou em letra de forma que suas excelências garantem. Mas garantem o quê? E como? Em que consiste a garantia? Quais os seus instrumentos credíveis e de alcance prático e factual?
À semelhança do limão seco, mirrado, que espremido não deita sumo, assim acontece com a famigerada garantia: nada se vislumbra de concreto. Centra-se na expressão: o vazio e o absurdo; algo de imbecilismo, de embuste, de falaccioso, de acentuadamente hipócrita. O resultado é que esta palavra se tornou insuportável de ouvir ou de ler, porque é sempre desvirtuadora do seu verdadeiro sentido semântico. Está demasiado usada e abusada. Dita ou escrita como repelente vómito de ébrio e no âmbito daquelas comprometidas e desacreditadas proveniências, também já se tornou obscena. É que qualquer indígena português, mesmo que iletrado, sabe, por dolorosas experiências dos últimos anos, que aquelas pessoas abancadas à mesa do Orçamento, em sede governativa, não dão garantias de coisa nenhuma.
Com uma assinalável excepção: a concernente ao uso e avantajado proveito operativo, de cunho profundamente nocivo para a grei, que lhe foi dado por Passos Coelho. Quando este grande chefe da orquestra e coro governamentais garantiu que iria conduzir a nação portuguesa ao empobrecimento, estava desde logo a providenciar a garantia, visto que a consumou de facto, de forma avassaladora, ao longo dos três anos do seu mandato governativo. Esta, a única garantia - em tempo dita - que se cumpriu com todo o desvelo e carinho manifestados por parte de Passos Coelho e da rapaziada que o acompanha no caminho da desgraça nacional que segue em acelerado curso.
Daí se poder concluir que Poiares pouco tem de maduro quando, perorando pela mesma repugnante cartilha da coelhal figura, vem garantir que Portugal já controla o seu destino. E que control é esse? Quem, em Portugal, pessoa respeitável, séria, idónea, inteligente, sensata, tem a ideia do destino que o país vai prosseguir? Atente-se que anunciar que Portugal já controla o seu destino é de uma irresponsabilidade total. A menos que Poiares, na circunstância, em si superando o estado de verde, queira dizer que, para Portugal, está garantido o estado de pobreza, de contínua miséria e de sucessiva destruição.
Se é essa a esplêndida ideia de Poiares então deveria ter sido mais explícito e concreto na afirmação, mostrando que, afinal, está bem maduro naquela conveniente textura psíquica tão do agrado do seu mentor governamental.

segunda-feira, março 17, 2014



MOSAICO
Combinação de pequenas pedras
de cores alaranjadas e azuis,
ligadas pela argamassa governamental

Formatado a 17/03/2014, por Brasilino Godinho.

Pequena pedra? Não! Grande pedregulho! Com nome de Coelho...

Boa piada! De quem havia de ser? De Passos Coelho, claro!
Ele, com ar cinzento-amarelado, sem se rir, como se estivesse muito compenetrado de ter descoberto a pedra filosofal, disse, ontem, uma coisa incrível: que pensa... Na circunstância, o quê? Que... "os portugueses pensam que há uma justiça para ricos e outra para pobres".
A piada está no auto convencimento da criatura ministerial de que pensa. E como se isso fosse de pouca importância, resolveu colocar a cereja no topo do bolo da incongruência, acrescentando o singular detalhe do seu pensamento; o qual, está configurado promiscuamente na fantasiosa ideia dos portugueses se darem ao trabalho de pensar na (in)justiça vigente que, impávida, se afirma imperante. Como se os portugueses não estivessem fartíssimos de saber que a justiça portuguesa tem os dois braços da decorativa balança desequilibrados em favor dos ricos, dos políticos influentes e dos poderosos.
Pensar? Não é preciso! Basta ter os olhos bem abertos e estar atento ao funcionamento dos tribunais onde se desenrolam os grandes julgamentos das poderosas figuras que ornam a nossa "melhor sociedade"... A esmagadora maioria dos cidadãos têm a certeza da proteção que a justiça dispensa aos privilegiados deste país.
Pelos vistos, o grande chefe Coelho acaba por se situar a leste do seu sonhado paraíso onde vegetam os milhões de pobres da sua cruzada de empobrecimento geral da nação portuguesa. Além disso, está pitosga. E sem ver, assobia para o lado a dar ares de sua (des)graça. Pelo que, em último recurso, pensa... Azar seu, com graves reflexos no quotidiano dos indígenas lusos. Decididamente, Passos Coelho precisa de, com a maior das urgências, trocar as obsoletas e embaciadas lentes dos seus óculos por outras menos opacas - porém, mais transparentes, límpidas e de apurativo, longo alcance...

domingo, março 09, 2014

"Santo"Antero de Quental sempre actuante...
Em 1871, interpelando o ministro Marquês D'Ávila.
Em 2014, do Além, vem a interpelar primeiro-ministro Passos Coelho...

Introdução e anotações de Brasilino Godinho
As interpelações - quais certeiras farpas - que, outrora, Antero de Quental dirigiu, em formato de carta-aberta (titulada: EU SOU SOCIALISTA) ao ministro Marquês D'Ávila a propósito da proibição das Conferências do Casino,* haverão agora, numa curta parcela, de ser reproduzidas fielmente, mantendo tudo aquilo que o poeta açoriano escreveu; mas com o cuidado de substituir o nome do destinatário de então pelo da actual figura cimeira da equipa ministerial a quem é também consagrado o tema, perfeitamente compaginado na actual conjuntura nacional.
Abreviando, a nós e aqui, cumpre-nos dar a palavra a Antero de Quental. Até porque nos parece estar o poeta micaelense profundamente inquieto e atormentado lá no espaço etéreo, onde se refugiou. Também impelido a fazer-se ouvir no presente tempo de magras vacas loucas e de não menores aberrações cívicas e circunstanciais: de políticas, pessoas, tempos e modos.

Eis Antero, exercitando dedicação pelo interesse público!
Antero de Quental, em tom irritado, dirige-se a Passos Coelho:
«A política, sr. presidente do Conselho de Ministros, sabe V. Ex.ª que é uma ciência? Sabe que a ciência, filha caríssima do Espírito, só tende a elevar, a instruir, a moralizar, a santificar a vida humana? A política é o instrumento da justiça social (sublinhado de Brasilino Godinho). Revestida, pela autoridade, dum carácter quase religioso, é uma voz de grandes ecos, que diz à verdade fala! que diz à consciência revela-te! que diz às almas emancipai-vos! que sobretudo diz aos costumes moralizai-vos! Para ter o direito de dizer isto, a política tem mais que tudo de ser moral - é preciso que todos a julguem mais que tudo moral. V. Ex.ª é político: diz-se político, e dizem-no alguns dos seus contínuos. Ora veja V. Ex.ª que juízo faz da capacidade moral da sua política a opinião daqueles que V. Ex.ª governa... Diz-se (o que não se diz?) que, antes de se chegar ao terror, se usou de meios mais brandos - meios suasórios. Diz-se que se ofereceu a alguém uma candidatura**, quando esse alguém se mostrou resolvido a falar sobre um assunto pouco palaciano... Como se este encontro de circunstâncias não pudesse ser filho duma naturalíssima coincidência! Estes enredos corruptos são só próprios da escola de Maquiavel, homem de génio infernalmente profundo, sublime quase na sua corrupção, perverso mas grande. Ora nós temos toda a certeza de que V. Ex.ª não é por forma alguma Maquiavel, nem há meio de o tomarmos por seu discípulo. Decididamente, V. Ex.ª não é o grande Maquiavel.»

* Tal proibição suscitou um desaguisado entre duas personalidades açorianas: Antero de Quental, nascido na cidade de Ponta Delgada, ilha de S. Miguel; e António José Ávila, Marquês D'Ávila e Bolama, natural da cidade da Horta, ilha do Faial.
** Parece-nos não haver dúvidas de que Antero, atento à gravidade dos obscenos acontecimentos na terra portuguesa e apesar do seu distanciamento etéreo, se está referindo à recente candidatura de Miguel Relvas a presidente do Conselho Nacional do PSD (órgão máximo do partido), apresentada e votada no último congresso do Partido Social Democrata, realizado a 22 e 23 de Fevereiro do corrente ano, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

MOSAICO

Combinação de pequenas pedras
de cores alaranjadas e azuis,
ligadas pela argamassa governamental

Formatado a 09/03/2014, por Brasilino Godinho.

Pequena pedra? Não! Grande pedregulho! Com nome de Coelho...

Notícia dos jornais de 7 de Março de 2014
Título:
«Passos Coelho vai a Berlim para discutir com Angela Merkel a saída da troika»
Texto transcrito do Diário Económico:
«Passos Coelho vai ter um almoço de trabalho com Angela Merkel, em Berlim, no dia 18 de Março. Reunião serve para discutir a estratégia de saída de Portugal do programa de ajustamento. Primeiro ministro quer avaliar os principais lideres europeus sobre a saída limpa ou o programa cautelar.»

Nosso comentário:
01. O texto está cuidadosamente redigido no sentido de fazer crer aos indígenas lusos que o grande chefe (à escala da região saloia de Lisboa) Passos Coelho, da tutelada governação caseira, irá ter em Berlim um exaustivo trabalho de almoço com a chanceler alemã.
No mesmo escrito, também se antevê que ambos farão a sossegada degustação, seguida da conveniente e gostosa digestão. Por fim, segundo os costumes, Coelho retribuirá as atenções de Merkel com reverência e a solene declaração de inequívoca aceitação/sujeição ao ditames da chanceler (é de recomendar que, então, Coelho não deve desperdiçar a oportunidade de adoçar a boca à chanceler com os famosos pastéis de Belém... (em número plural, não vá ele lembrar-se de, simplesmente, cometer a embaraçosa gafe de lhe servir o dito cujo de Belém).

Para além disso, facilmente se intui que o suposto trabalho estará mais que elaborado pois que as suas bases programáticas e de suporte já estarão plenamente ajustadas. Mais: os resultados também estarão congeminados, mesmo antes de os comensais se sentarem à mesa. Até porque, se assim não fora, mais adequado seria uma efectiva reunião no gabinete da senhora Merkel.
Na notícia, põe-se a tónica na trabalheira do almoço quando, afinal, do que se trata é de disfarçar a realidade de Passos Coelho acorrer ao regaço da senhora Merkel para dela receber, em conversa de circunstância, bem condimentada conforme os ingredientes da gastronomia local, a terminante orientação subjacente à posição definitiva (há muito tempo conhecida) da anfitriã.
Ao debilitado Coelho, assaz inofensivo e inoperante no contexto internacional, sem peso e envergadura, cumprirá executar as ordenações da grande-chefe Merkel. Precisamente, a mulher alemã que sempre foi geralmente considerada como uma espécie de tutora da coelhal figura. Aliás, Passos Coelho já demonstrou que consagra profunda veneração e respeito a Angela Merkel.

Quanto à hipótese de avaliação que Coelho faria dos chefes europeus, sugerida na notícia, importa corrigir que seria o contrário: eles é que o avaliariam. Ainda citando a "avaliação", fica-se com a impressão de ela ter sido colocada para disfarçar, o mais possível, a verdadeira natureza de subserviência da ida de Passos Coelho ao encontro da autoritária senhora Angela Merkel. Uma verdade que salta à vista em Portugal e na Europa. A qual, corresponde à configuração do par de galhetas Coelho/Merkel, excessivamente (melhor dizendo: escandalosamente) actuante na política desenvolvida pelo actual governo português.

02. Sobre a "saída limpa" e "programa cautelar" é tempo de políticos, comentadores e jornalistas, deixarem-se de falas astuciosas que tresandam e empestam o ambiente.
Qualquer que seja a designada via de saída do "programa de ajustamento", imposto pela trindade internacional, a adoptar em 2015, será sempre uma saída pestilenta. Porque, precedida de uma política imensamente suja que desgraçou milhões de pessoas e vem provocando a destruição do país.
Fim

sábado, março 08, 2014


Ministro da Defesa, ao ataque,

diz que não pode haver tratamento

de excepção nos sacrifícios 

“Questionado sobre a manifestação das forças de segurança de ontem, Aguiar-Branco garante que o Governo não fica indiferente aos protestos mas que não podem haver tratamentos diferenciados nos sacrifícios pedidos aos portugueses.” (SIC)

Duas breves observações de Brasilino Godinho

Primeira. Impõe-se, desde logo, desfazer a abusiva mentira dos pedidos de sacrifícios (já nos anos quarenta do século passado, proclamava Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, do  III Reich, da Alemanha nazi, que a mentira, continuadamente repetida, acabará por ser aceite como verdade). Esta, é uma mentira da especial predilecção das excelências ministeriais. Aliás, sempre, a todas as horas e nos mais diversos lugares, usada pelos agentes e propagandistas do actual governo.
A verdade é incontroversa: os sacrifícios não foram pedidos  aos portugueses. Eles, mais que sacrifícios, foram e são tormentos decorrentes de agressivas medidas atentatórias da dignidade das pessoas, acintosamente impostas aos cidadãos mais carenciados, à classe média, aos funcionários públicos e aos reformados. Tais malévolos expedientes governamentais, também são indecentes atentados desumanos contra a maioria da população portuguesa.
Não há volta a dar: qualquer pedido envolve a hipótese da sua rejeição – o que, no caso vertente, é liminarmente impossibilitado. E aos portugueses não foi feito qualquer pedido de sacrifícios - acentue-se, definitivamente! Os portugueses, indefesos na sua maioria, estão sendo vítimas de uma contínua política autoritária de agressão e de saque. 
Para além disso e em sede da mais extremada hipocrisia é pretendido, com recurso a uma subtil linguagem de persuasão, inculcar na mente dos cidadãos a falácia da aceitação dos pedidos de sacrifícios - o que configura um obscuro quadro onde se insere uma programada e cínica prática governamental de lavagem ao cérebro do incauto cidadão.                                  
Segunda. Não pode haver tratamentos de excepção nos "sacrifícios" - diz o ministro Branco, com sobranceria, a direccionar-nos para um rumo ou espaço temporal demasiado negro.
Daqui lançamos o repto ao ministro da Defesa: Diga à Nação quais foram e são  os sacrifícios ou os cortes nos vencimentos, nas ajudas de custo, nos subsídios de marcha, de férias e de Natal, nas senhas de almoços, nas despesas com uso de telefones, nas inúmeras viagens pelo país e estrangeiro e demais mordomias, que: estático presidente da desfigurada república, atrevido chefe de um governo à deriva, desenxabidos ministros, secretários (“ajudantes” de cena) de Estado, oportunistas deputados e as rapaziadas das grandes (precoces) especializações que enxameiam os gabinetes ministeriais, têm sofrido nos três anos de vigência do tenebroso desregramento governativo.

domingo, março 02, 2014



IV CONGRESSO INTERNACIONAL
EM ESTUDOS CULTURAIS
COLONIALISMOS,
PÓS-COLONIALISMOS
E LUSOFONIAS


Prezadas senhoras,
Caros senhores,
Correspondendo a uma sugestão de quem de direito, apresento-vos o programa e demais informação respeitante ao IV CONGRESSO INTERNACIONAL EM ESTUDOS CULTURAIS – COLONIALISMOS, PÓS-COLONIALISMOS E LUSOFONIAS.
O congresso realizar-se-á nos dias 28, 29 e 30 de Abril de 2014, no Museu de Santa Joana, cidade de Aveiro.
O congresso será presidido pelo professor de origem espanhola, naturalizado colombiano, Jesús Martín Barbero, prestigiado pensador, investigador na área da comunicação, criador da teoria das mediações culturais e sociais; visitante que foi de várias universidades da América Latina, de Espanha, do King’s College de Londres, da Universidade Livre de Berlim e que, agora, está na situação de aposentado da Universidad Nacional de Colômbia,
A Comissão Organizadora é presidida pela Prof. Doutora Maria Manuel Baptista, docente da Universidade de Aveiro e o Secretariado Executivo tem a Dr.ª Sara Vital Maia como Coordenadora. A assessoria de comunicação está a cargo da Dr.ª Larissa Latif.
As entidades organizadoras são: UNIVERSIDADE DO MINHO, UNIVERSIDADE DE AVEIRO, MUSEU DE AVEIRO e CENTRO DE ESTUDOS DE COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE (CECS) DA UNIVERSIDADE DO MINHO.
Patrocinador oficial: TAP PORTUGAL.

Dada a importância sempre associada a um congresso de ESTUDOS CULTURAIS é de crer que o próximo, aqui anunciado, suscitará o maior interesse em muitos dos meus leitores e leitoras. Aliás, os temas em debate revestem-se de grande actualidade e não menor transcendência.
Também de assinalar o numeroso e mui qualificado grupo de intelectuais portugueses e estrangeiros que integram a Comissão Científica e o núcleo de intervenientes nos debates.

Brasilino Godinho