Combinação
de pequenas pedras
de
cores alaranjadas e azuis,
ligadas
pela argamassa governamental
Formatado
a 17/03/2014, por Brasilino Godinho.
Pequena
pedra? Não! Grande pedregulho! Com nome de Coelho...
Boa
piada! De quem havia de ser? De Passos Coelho, claro!
Ele,
com ar cinzento-amarelado, sem se rir, como se estivesse muito
compenetrado de ter descoberto a pedra filosofal, disse, ontem, uma
coisa incrível: que pensa... Na circunstância, o quê? Que... "os
portugueses pensam que há uma justiça para ricos e outra para
pobres".
A
piada está no auto convencimento da criatura ministerial de que
pensa. E como se isso fosse de pouca importância, resolveu colocar a
cereja no topo do bolo da incongruência, acrescentando o singular
detalhe do seu pensamento; o qual, está configurado promiscuamente
na fantasiosa ideia dos portugueses se darem ao trabalho de pensar na
(in)justiça vigente que, impávida, se afirma imperante. Como se os
portugueses não estivessem fartíssimos de saber que a justiça
portuguesa tem os dois braços da decorativa balança desequilibrados
em favor dos ricos, dos políticos influentes e dos poderosos.
Pensar?
Não é preciso! Basta ter os olhos bem abertos e estar atento ao
funcionamento dos tribunais onde se desenrolam os grandes julgamentos
das poderosas figuras que ornam a nossa "melhor sociedade"...
A esmagadora maioria dos cidadãos têm a certeza da proteção que a
justiça dispensa aos privilegiados deste país.
Pelos
vistos, o grande chefe Coelho acaba por se situar a leste do seu
sonhado paraíso onde vegetam os milhões de pobres da sua cruzada de
empobrecimento geral da nação portuguesa. Além disso, está
pitosga. E sem ver, assobia para o lado a dar ares de sua (des)graça.
Pelo que, em último recurso, pensa... Azar seu, com graves reflexos
no quotidiano dos indígenas lusos. Decididamente, Passos Coelho
precisa de, com a maior das urgências, trocar as obsoletas e
embaciadas lentes dos seus óculos por outras menos opacas - porém,
mais transparentes, límpidas e de apurativo, longo alcance...
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