Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, março 08, 2014


Ministro da Defesa, ao ataque,

diz que não pode haver tratamento

de excepção nos sacrifícios 

“Questionado sobre a manifestação das forças de segurança de ontem, Aguiar-Branco garante que o Governo não fica indiferente aos protestos mas que não podem haver tratamentos diferenciados nos sacrifícios pedidos aos portugueses.” (SIC)

Duas breves observações de Brasilino Godinho

Primeira. Impõe-se, desde logo, desfazer a abusiva mentira dos pedidos de sacrifícios (já nos anos quarenta do século passado, proclamava Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, do  III Reich, da Alemanha nazi, que a mentira, continuadamente repetida, acabará por ser aceite como verdade). Esta, é uma mentira da especial predilecção das excelências ministeriais. Aliás, sempre, a todas as horas e nos mais diversos lugares, usada pelos agentes e propagandistas do actual governo.
A verdade é incontroversa: os sacrifícios não foram pedidos  aos portugueses. Eles, mais que sacrifícios, foram e são tormentos decorrentes de agressivas medidas atentatórias da dignidade das pessoas, acintosamente impostas aos cidadãos mais carenciados, à classe média, aos funcionários públicos e aos reformados. Tais malévolos expedientes governamentais, também são indecentes atentados desumanos contra a maioria da população portuguesa.
Não há volta a dar: qualquer pedido envolve a hipótese da sua rejeição – o que, no caso vertente, é liminarmente impossibilitado. E aos portugueses não foi feito qualquer pedido de sacrifícios - acentue-se, definitivamente! Os portugueses, indefesos na sua maioria, estão sendo vítimas de uma contínua política autoritária de agressão e de saque. 
Para além disso e em sede da mais extremada hipocrisia é pretendido, com recurso a uma subtil linguagem de persuasão, inculcar na mente dos cidadãos a falácia da aceitação dos pedidos de sacrifícios - o que configura um obscuro quadro onde se insere uma programada e cínica prática governamental de lavagem ao cérebro do incauto cidadão.                                  
Segunda. Não pode haver tratamentos de excepção nos "sacrifícios" - diz o ministro Branco, com sobranceria, a direccionar-nos para um rumo ou espaço temporal demasiado negro.
Daqui lançamos o repto ao ministro da Defesa: Diga à Nação quais foram e são  os sacrifícios ou os cortes nos vencimentos, nas ajudas de custo, nos subsídios de marcha, de férias e de Natal, nas senhas de almoços, nas despesas com uso de telefones, nas inúmeras viagens pelo país e estrangeiro e demais mordomias, que: estático presidente da desfigurada república, atrevido chefe de um governo à deriva, desenxabidos ministros, secretários (“ajudantes” de cena) de Estado, oportunistas deputados e as rapaziadas das grandes (precoces) especializações que enxameiam os gabinetes ministeriais, têm sofrido nos três anos de vigência do tenebroso desregramento governativo.