Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, agosto 31, 2021

 

EM PORTUGAL

PARTIDO POLÍTICO = CLUBE DE FUTEBOL

 

Brasilino Godinho

31/ Agosto/2021

 

Eles, partido político e clube de futebol, concitam clientelas, claques, agressividade, fanatismo, irracionalidade. Também corrupção e grandes rombos nas Finanças.

Outrossim, sobreleva a recíproca promiscuidade e os espectáculos folclóricos, mais ou menos obscenos, das manifestações públicas tipo: congressos, assembleias gerais, televisivas mesas redondas, quadradas e oblíquas em que se discutem exaustivamente os sexos dos anjos que acorrem ao circo político e as caneladas, rasteiras, cotoveladas, cabeçadas, trocadas entre os jogadores e se maltratam verbalmente os homens do apito, sempre eles os causadores das derrotas e desavergonhados promotores das vitórias; que, umas e outras, em dualidade factual, acontecem nas contendas futebolísticas.

Por outro lado de apreciação, cada partido ou clube se considera sempre mais capaz, sério e digno, do que os seus similares e todos afinam pelo mesmo diapasão, quando se debate qualquer questão por menor que seja a sua importância: ele tem sempre razão. Como se fosse possuído da Graça Divina…

Dir-se-ia que, aparentemente, até faz algum sentido para quem seja crente de fé cristã, cultor de obediência maçónica e esteja sujeito às penitências da Opus Dei.

Mas, verdade seja dita que tal aparência deve ser liminarmente rejeitada na avaliação que estamos expondo. Pela incontroversa razão que a Maçonaria e a Opus Dei (em menor escala) estão infiltradas nos partidos e nos clubes. Tenha-se bem presente que Portugal é um Estado Maçónico, com todas as implicações e graves consequências que essa situação comporta para a nação.


 

segunda-feira, agosto 30, 2021

 

A GRANDE E INSÓLITA IRONIA: UM OFICIAL DA MARINHA

INTEGRA REGIMENTO DE INFANTARIA GOVERNAMENTAL

DÁ NAS VISTAS E PÕE ORDEM E PRÉSTIMO NO QUARTEL…

 

Brasilino Godinho

30/8/2021

Felizmente que Portugal há sempre disponível para acolher quem seja capaz de prestar-lhe relevantes serviços.

Só é necessário que, quando surjam as oportunidades disso acontecer, os “Donos Disto Tudo”, os seus homens de mão e capangas colocados em posições-chave da sociedade, sejam apanhados de surpresa e assim impedidos de bloquear os bons e genuínos propósitos de quem quer servir com competência e rigor a Pátria que muitos de nós portugueses tanto amamos.

Até há poucos meses o Vice-Almirante Gouveia e Melo era pessoa desconhecida da esmagadora maioria da população portuguesa.

Hoje desfruta de grande popularidade. Porquê?

Por que tendo sido destacado para, em regime transitório, integrar os quadros do Regimento de Infantaria Governamental, com a missão de chefiar um novo serviço de combate à Pandemia Covid-19 e de distribuição de vacinas contra os coronavírus que se instalaram em Portugal - e que à semelhança do Toyota vieram para ficar e sem recorrer, sublinho… a publicidade comercial idêntica à da empresa Salvador Caetano feita á época da introdução dos automóveis japoneses – tem orientado com grande eficácia os serviços que superiormente dirige.

A tal saliente ponto de evidência operacional circunscrita a um oficial de alta patente da Marinha de Guerra que até pôs em sentido os 70 oficiais da militarizada unidade de infantaria governamental; a qual, como é geralmente reconhecido pela sofridas classes pobre e média, releva de muitas irregularidades funcionais graves.

E aqui bate o ponto da contraposição com inequívoca conexão irónica.

Pois que numa desacreditada, embora muitíssimo dispendiosa para o Erário, unidade de infantaria governamental que asila no seu privativo aquartelamento 70 oficiais de alta, média e baixa patentes, foi preciso entrar nela o Vice-Almirante Gouveia e Melo para lhe introduzir ordem e préstimo.

Este registo de um marinheiro integrado numa unidade de infantaria a actuar com sentido de comando operacional e com reconhecido mérito, julgo ser caso único em Portugal. Deve ser enaltecido. E festejada a ironia que lhe subjaz.

Aqui me apresento a dar meu modesto contributo. Assim cumprindo obrigação cívica.

 


 

 

domingo, agosto 29, 2021

 

O DISCURSO DO GRANDE COMANDANTE-CHEFE

DO

REGIMENTO DE INFANTARIA GOVERNAMENTAL

 

Brasilino Godinho

 

Ontem, dia 28/8/2021, no 23.º Congresso Nacional do Partido Socialista, a decorrer em Portimão, o festejado comandante-chefe António Costa, do Regimento de Infantaria Governamental - o qual, corpo operacional militarizado, instituído por graça malfazeja dos “Donos Disto Tudo” e desgraça de má sorte dos indígenas portugueses, integra 70 oficiais de alta, média e baixa patentes – também na sua prendada qualidade de Secretário-Geral do PS botou longo discurso.

Ao abrir o aparelho de TV sou surpreendido com o excelentíssimo Comandante dissertando para o seu público. Fiquei a ouvi-lo. Quando sua excelência terminou, fechei a máquina televisiva. Estava atordoado.

Logo em tão desagradável estado de espírito, pois que me debatia com um problema de consciência terrível.

É que ando há tempos, contados por muitas luas, comunicando aos inúmeros leitores das minhas crónicas, dispersos por Portugal e países estrangeiros, que o nosso país vem sendo mal governado e que nele impera: a exploração dos cidadãos; a sobrecarga negativa dos impostos e agravamento das condições de vida; o predomínio da corrupção por tudo que é sítio da governança do Poder Central e das desgovernanças autárquicas; que, enfim, a população indígena sobrevive dolorosamente nas ruas de muitas amarguras e sendo vitimada pela pandemia da Covid-19 à cadência de milhares infectados diariamente – assim, Brasilino Godinho, desenvolvendo um procedimento de natureza cívica que tem tido geral aceitação.

E não é que numa penada de oratória desconforme, de vã glória e algo surrealista, o oficial mais graduado do famigerado Regimento de Infantaria Governamental vem, à cidade algarvia e ao mundo do socialismo lusitano, dizer que Portugal é um modelo de governação, de bem-estar social, onde tudo que tem cunho oficial funciona às mil maravilhas, constituindo exemplo para a Europa. Mais: “garantindo” – como costumam afiançar alguns desenrascados jornalistas da nova vaga – que com os renovados programas da governação regimental sob sua chefia e o suporte dos milhões de euros vindos da Comissão Europeia, Portugal vai ser - sem margem para dúvidas - um país dos mais progressivos da Europa e do Mundo.

Ver e ouvir assim ousadamente descrito um fantasista quadro paradisíaco de Portugal inevitavelmente que traria desagradáveis reflexos na minha mente; dado que, habitualmente, nela se cultiva a objectividade e o rigor nas análises que elabora com regular frequência.

Mas felizmente que disponho de experiências de vida nonagenária e conservo activas as faculdades de alma; umas e outras que deram azo a que decorridos breves instantes de perplexidade já estava recomposto e houvera readquirido a serenidade; melhor exprimindo: o discernimento que me é geralmente reconhecido.

Possuído desse estado de alma estou aqui e agora para transmitir aos leitores a informação de que o discurso do grande comandante António Costa na sua completude, abrangência e complexidade tem alguns pontuais resquícios de acerto; mas que no seu todo de aparente essencial relevância é uma lamentável desvirtuação da muito penosa e dramática realidade sociopolítica vigente em Portugal.

Concluindo: Ainda não foi desta vez que a oficialidade do Regimento de Infantaria Governamental, os seus testas-de-ferro e os subservientes avençados que ocupam os espaços dos Blogues, Sítios da Internet, da Imprensa, Rádios e Televisões, me apanharam em contramão nos circuitos onde concentro: seriedade, objectividade, rigor, isenção e justeza de raciocínio.