Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, maio 04, 2012


Ao compasso do tempo…
Conta “calada”.
Urge ser falada…
Brasilino Godinho

O desembaraçado ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, traduz à letra - com aplicação à sua pessoa - a condição negocial do seu cargo governamental e, também, a sua peculiar identidade de “Paulinho das feiras”. Da conjugação dessas duas caracterizações da sua personalidade resulta uma nova ocupação profissional; qual seja a de caixeiro-viajante da, agora, convertida entidade (entreposto comercial, designado governo português) que passou ingloriamente a usar a sigla “Made in Portugal” como forma distintiva de administrar a coisa pública à usança das coelhal e cavacal figuras e assim sobressair inter-pares no grupo das nações europeias.
Aparentemente dir-se-ia que, se há que desenvolver o comércio externo, a tarefa do famoso caixeiro-viajante se justificaria pela sua própria natureza e, eventual, grande importância na obtenção dos melhores resultados para a economia portuguesa.
Todavia, desde que ocupou a pasta do comércio externo e, de imediato, passado a exercer como caixeiro-viajante – sem carteira profissional, ao que se supõe – Paulo Portas raramente se encontra no País porque está permanentemente em viagem pelos cinco continentes.
Perante esta frenética actividade externa seria de esperar que aos portugueses fosse dado conhecimento dos negócios firmados por Paulo Portas; atendendo ao facto de caber aos indígenas o direito de saber dos resultados da exploração comercial em curso e dos programados investimentos na Quinta da Desgovernação em que está convertido o País.
Pois parece indispensável que o caixeiro-viajante, de maior representatividade oficial, Paulo Portas, apresentasse aos portugueses, em tempo oportuno, relatórios pormenorizados das suas exuberantes deambulações pelo estrangeiro. Até para afirmação de eventuais méritos do seu exercício - como amador - em tão profissionalizada e exigente actividade laboral…
Não tendo Paulo Portas praticado essa elementar obrigação que é inerente à sua específica actividade, torna-se imprescindível conhecer a grande conta “calada” das despesas para o Erário das inúmeras viagens que tem efectuado (dos subsídios de marcha, dos hotéis, dos táxis, dos aviões, dos vencimentos e tempos perdidos nas viagens, nas jantaradas, nos hotéis e das ajudas de custo pessoais e das comitivas). Sem dúvida: Um balúrdio! Há que apurá-lo, sem delongas! O equilíbrio do Orçamento também o exige…
Repete-se: Urge que a conta das despesas de Paulo Portas passe do estado da graça paulina de “calada”, ao estado da desgraça portuguesa de ser falada…