Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, agosto 15, 2014

Notícia bombástica!
Macedo, ministro da Saúde:
  • Estamos preparados para receber doentes com o ébola!

Brasilino Godinho

Hoje, o ministro da Saúde (ou da Doença?...) disse uma verdade que aparenta ser incontestável: o governo está preparado para receber doentes com o ébola.
Obviamente... para lhes fazer o funeral. Disso tem o governo contínua e emblemática prática que até já tem seguidores no estrangeiro como, por exemplo, no Japão. Novidade será se a expensas do Estado. O que já será um progresso. Visto que os numerosos funerais dos cidadãos portugueses mortos pela fome e falta de cuidados médicos, vítimas das austeridades decretadas pelos governantes, têm sido pagos pelos familiares e, nalguns casos, pelas Misericórdias.
Esta disposição do governo para ser um benemérito à custa dos contribuintes já tem o precedente desvario de aos jovens licenciados negar-lhes condições de vida em Portugal e os estar financiando para engajá-los, a título gracioso, na Grã-Bretanha, Alemanha, França, Bélgica, Suíça, Angola, países escandinavos, etc..
Certamente que nesta área de simulado filantropismo, Passos Coelho é um mui credenciado candidato a um prémio Nobel de Benemerência Internacional ou de Nobel da Paz … celestial. (Diga-se, a propósito, que o presidente do Conselho, Passos Coelho, tem garantida condecoração com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, premiando os altos, anónimos, recatados e pouco badalados serviços prestados na periferia do Palácio de S. Bento, logo que deixe o governo; a qual, será magnanimamente concedida pelo venerando chefe do Estado, Cavaco Silva).
E depois, quem diria que em Portugal e com este governo se está preparado para cuidar da saúde do vulgar indígena? Resposta objectiva a esta pergunta, só aquela que decorre do sentido da cínica expressão 'tratar-lhe da saúde'; precisamente, com aquele cuidado de mais rapidamente o encaminhar para o jardim das tabuletas.
Moral da história aqui focada: de vez em quando os governantes dizem algumas verdades, mas que - grande, persistente, aflição e suprema desventura - mais reforçam a evidência e o conhecimento da desgraça nacional em curso.