Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, julho 23, 2014


UM NOVO EXPEDIENTE GOVERNAMENTAL DE
LIQUIDAÇÃO DE MILHARES DE PORTUGUESES
Brasilino Godinho

Dir-se-ia que dia após dia o governo, sob a orientação do presidente do Conselho, Pedro Passos Coelho, intensifica as políticas de agressão aos funcionários públicos e de morticínio dos idosos reformados e pensionistas. Talvez mais ajustado à realidade seja dizer que: de hora-a-hora tudo piora! E presidente do Conselho, Pedro Passos Coelho, serve-se de todos os expedientes para, rapidamente e em força bruta, atingir tal objectivo de ignobilidade.
Temos escrito que está em curso uma política de genocídio de uma faixa etária da população que, indefesa, está inteiramente desprotegida face a tal sanha persecutória de uma coelhal figura que sempre manifesta total aversão aos funcionários públicos e profundo ódio aos idosos mais carenciados da sociedade portuguesa.
Veio agora a público pela voz do ex-ministro Bagão Félix a informação da recente promulgação silenciosa de uma lei que tem como alvo impossibilitar os aposentados de desempenharem funções remuneradas ou a título gracioso. Todavia, contempla a hipótese de isentar da sua aplicação, por arbítrio da ministra das Finanças, quem, por esta, seja considerado prestador de serviços de relevante interesse público. Assim, de forma ardilosa e procedimento desavergonhado, fica aberto o alçapão para se protegerem os amigos, os correligionários e os parentes da actual senhora ministra e dos seus sucessores no cargo ministerial. E, também, todas aquelas soberbas figuras do Estado, dos partidos (indigitados para inquilinos da sede governamental) e da sociedade elegante (compositiva da parvónia nacional), que acumulam várias e milionárias reformas e subsídios de diversas naturezas - cuja enumeração em lista ocuparia muitas páginas em formato A4.
Digamos que esta lei iníqua e indecente é a malcheirosa cereja obscena sobre o bolo putrefacto da actual governação.
A situação do povo português é uma calamidade. Os funcionários públicos com ordenados sistematicamente cortados, muitíssimos reformados com pensões de miséria, o custo de vida sempre em crescente aumento, as prestações sociais eliminadas ou substancialmente reduzidas, os cuidados de saúde fora do alcance de milhares de adultos, o persistente desemprego, a degradação do Ensino, o encerramento de escolas, o descredibilizar os professores - tudo se conjuga no sentido apontado pelo presidente do Conselho, Passos Coelho: o do empobrecimento continuo da população portuguesa, a degradação de Portugal e o rápido passamento dos adultos mal remunerados.
Até agora havia para alguns aposentados a vaga perspectiva de arranjar um biscate ou ocupação profissional que lhes trouxesse alguns meios materiais de atenuação das suas miseráveis condições de vida e de reforço da periclitante sobrevivência dual: física e psíquica.
Pois a Passos Coelho não bastava fustigar continuamente os cidadãos mais desprotegidos, Tinha que ir mais longe no sádico intuito; ademais, actuando à sorrelfa, sem alarido público. E com a referida lei, joga mais um trunfo nesse jogo sujo e impõe um novo expediente de liquidação dos portugueses de maior idade.
Isto é repugnante! Configura um crime inominável!
Outro importante aspecto a salientar é o inumerável prejuízo advindo para a sociedade e o enorme desperdício que é o facto de não ser permitido o aproveitamento do imenso capital da massa cinzenta mais valiosa e enriquecedora de Portugal. A acumulada experiência de vida, os grandes conhecimentos e os fecundos saberes culturais e profissionais de cada cidadão são partes valiosas de um património nacional. Proibir o seu contributo para o Bem-Comum, se nem lembraria ao Diabo é, seguramente, um crime de lesa Pátria.
Outrossim, uma ostensiva e ultrajante violação dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa.
Tal peça legislativa de vergonhosa e emblemática representatividade da (des)governação portuguesa devia ser presente à apreciação do Tribunal Constitucional.
Também se impõe, com urgência, que os actuais governantes, subscritores de tão hedionda lei, sejam presentes à Justiça e severamente punidos. E declarados inaptos para o exercício de cargos governamentais. A bem do maltratado povo português!