Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, março 24, 2013


Informação aos leitores


Em continuidade da transcrição que se segue, publicaremos nosso MOSAICO 05. Para melhor apreensão da matéria contemplada no mesmo, será conveniente anteceder a sua leitura do conhecimento do que está escrito no sítio da Renascença, sob o título de Passos contradiz Gaspar.

Sítio da RENASCENÇA

Com a devida vénia, transcrevemos a notícia nele inserida no dia 22-03-2013.
(Tipos de letras, sublinhados, coloridos e dois pontos de interrogação justapostos à palavra garantiu, foram introduzidos por Brasilino Godinho)


 

 

Passos contradiz Gaspar.

Problema do programa da troika é na "calibragem"…


O problema de calibragem

Ministro das Finanças afirmou na terça-feira que o programa assinado com a "troika" não foi bem desenhado, o que "impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos".
22-03-2013 13:43
Passos Coelho considera que o programa de ajustamento financeiro para Portugal não está "mal desenhado", como afirmou o ministro das Finanças. Para o chefe de Governo, o problema é de "calibragem". O primeiro-ministro corrigiu as palavras de Vítor Gaspar esta sexta-feira, no Parlamento.

"Não há nenhum problema no desenho no programa de assistência, que respeita três pilares: reforma estrutural do Estado, estabilização do sistema financeiro e controlo das contas públicas", começou por defender Passos Coelho. "O que provavelmente aconteceu – e não é de agora, mas desde 2011 – é que na calibração do programa, nas metas fixadas, havia uma base de partida que não estava ajustada", sustentou o chefe de Governo, em resposta a uma interpelação do secretário-geral do PCP.

Na terça-feira, o ministro das Finanças criticou o desenho do programa. "Em 2011, não obstante um esforço bastante considerável de controlo orçamental e medidas orçamentais que não estavam previstas no programa original, a forma como estava desenhado o programa impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos."

A 19 de Novembro de 2012, o mesmo Vítor Gaspar apresentou uma leitura algo diferente. "Se me pergunta se eu teria feito ou proposto algo de diferente durante este período, certamente que sim. No entanto, parece-me que o diagnóstico deste programa de ajustamento está correcto e, consequentemente, é um programa de ajustamento bem adaptado a Portugal", referiu Vítor Gaspar na conferência de imprensa de apresentação de resultados da sexta avaliação da "troika".

Esta sexta-feira, e depois do ministro das Finanças ter dito que o programa passou de "bem adaptado" a mal desenhado, Passos Coelho defendeu que o problema é na calibragem.

"Arma de destruição maciça"
Jerónimo de Sousa quis saber o que afinal falhou no programa e interpelou Passos Coelho a este propósito. "Continua a persistência na ideia de que estamos no bom caminho, mesmo depois daquela desgraçada avaliação da 'troika'. [Mas temos] mais desemprego, recessão, pobreza, injustiças, menos apoio social do Estado... Afinal, o que falhou? CDS e PSD dizem que foi o desenho da 'troika', o PS diz que é uma questão de forma e de incompetência. Não será antes questão de substância?", questionou Jerónimo de Sousa.

Na opinião do líder comunista, a política seguida pelo Governo é uma "arma de destruição maciça". "Há um problema de comunicação, não entre nós, mas entre si e a realidade nacional. O desemprego não é um problema, é uma tragédia. A recessão está a pôr o país a andar para trás, é dramático. Nem uma medida se perspectiva para um futuro melhor para Portugal e os portugueses. Há uma alternativa a este rumo de desastre - a demissão deste Governo", disse ainda o líder do PCP, anunciando o voto favorável à moção de censura que o PS vai apresentar contra o Governo.

Já Passos Coelho garantiu(?) estar "atento ao que se passa no país, designadamente o desemprego" e "a trabalhar para alterar a situação". Jerónimo não gostou da resposta. "Põe esse ar ternurento, como quem está preocupado com o desemprego, mas prepara-se para despedir milhares de trabalhadores da função pública", referiu o líder do PCP.

O primeiro-ministro garantiu(?) que o objectivo não é o despedimento, sustentando que é por isso que estão em curso conversações com os sindicatos.



Comentário de Brasilino Godinho:
Assim, de forma muito elucidativa, os leitores confirmarão a bagunça que está instalada no seio da desavinda família de conveniência política chefiada por Passos Coelho e das contradições que se vão cultivando entre ele e os seus arregimentados parentes, companheiros, ajudantes de campo e lacaios de serviço propagandístico.