Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, março 08, 2013



Em tempo de compasso...
O SER PEDROSO, DE PASSOS DE COELHO
E A MOEDA DE DUAS FACES...


01. AS DUAS FACES DA COELHAL MOEDA
01.1. A cara:A FALÁCIA - A mentira da realidade.
01.2. O cunho: A VERDADE - A realidade da mentira.

Brasilino Godinho
01.1. A FALÁCIA
A falácia traduz-se em A MENTIRA DA REALIDADE
Quando o famigerado Coelho, guia-mor da desastrada e tenebrosa desgovernação nacional, dando incongruentes passos quixotescos de um aventureirismo incrível, qual cavaleiro de triste figura emblemática de contínuas desandanças, vem a terreiro - todos os dias, a qualquer hora e nos lugares mais diversos de Portugal - proclamar que está seguindo um bom rumo para o País e que a sua política já está produzindo benefícios e abrindo perspectivas de esperança num futuro melhor para a nação portuguesa; está, obviamente, a distorcer a realidade. Portanto, ele é o arauto da MENTIRA DA REALIDADE.
01.2. A VERDADE
A verdade, considerada como A REALIDADE DA MENTIRA., .impondo-se por si mesma, em contraposição à falácia, tem no quadro das intervenções da coelhal figura duas versões que se complementam, a saber:
- 01.2.1. Por um lado, a insofismável realidade de uma terrífica política destrutiva que conduziu à situação calamitosa que abrange vários domínios da sociedade portuguesa, está destruindo a classe média, aniquilou o tecido económico, incrementou o desemprego, fragilizou o Ensino, incentivou a emigração dos jovens, empobreceu a generalidade da população e se configura como um processo de extermínio de milhares de pessoas por faltas de meios de subsistência e de tratamentos médicos e, também, de várias carências de natureza social. Por tudo isto, Portugal - para além de enfrentar um holocausto no seu próprio território - está em estado de insolvência, perdeu independência e continua tutelado pelos mercados internacionais. Esta é a realidade, nua e crua, do País, do Estado, da Nação.
- 01.2.2. Por outro prisma, temos a realidade de existência do grande chefe Coelho, da sua desconforme acção política, das suas continuadas e incoerentes perorações, através das quais demonstra uma inconsistente presunção, uma confrangedora insensibilidade social, uma notória impreparação para o exercício do cargo e uma enorme incapacidade para bem gerir a Administração Pública e melhor cuidar dos superiores interesses da grei. Acrescente-se que, neste caminho de desgraça colectiva, de miséria, de empobrecimento, de destruição global, está apoiado num grupo de pregoeiros que se empenham em iludir as gentes sofredoras com os mal-amanhados cânticos de sereia sobre o redentor advento de um favorável estádio situacional que garantiria hipotéticos proveitos das anunciadas imprescindíveis idas aos mercados financeiros; os quais (benefícios…), afinal, trariam mais agravamentos da dívida e o prolongamento e intensificação das privações e sacrifícios de milhões de portugueses nos próximos 20 anos.
Daqui se depreende que este trágico quadro da nossa sociedade é, sem qualquer dúvida, A REALIDADE DA MENTIRA. A mentira que é largamente publicitada pelos agentes afeiçoados ao grande chefe Coelho - aquele ser pedroso de passos arrastados em direcções cada vez maias afastadas dos contactos com os seus compatrícios.


02. ALGUMA VEZ TERIA DE ACONTECER…
PASSOS COELHO DISSE A VERDADE (APROXIMADAMENTE ASSOCIADA AOS SENTIDOS FORMAL E LITERAL DO TERMO):
- “NÃO GOVERNO EM FUNÇÃO DE MANIFESTAÇÕES”.
DE FACTO, DESGOVERNA!…


02.1. O evento revelador da ora assumida “verdade” de Coelho, o ser pedroso.
Anteontem, na Assembleia da República, no debate quinzenal, o grande chefe Passos Coelho, respondendo ao secretário-geral do PS, António José (In)Seguro, afirmou que não governa em função de manifestações.
Coisa rara, mas desta vez o chefe do governo exprimiu-se com verdade imbuída de alguma literalidade. Porque, verdadeiramente, ele não só nem governa em função das manifestações e dos interesses dos seus concidadãos, como desgoverna – precisamente fazendo o contrário do que seria um regular exercício da função. A pedrosa criatura governamental tem uma negativa prática de desgovernação, obstinadamente prosseguida, que acarreta gravosas consequências para a generalidade da população.
Perguntar-se-á: Face à mencionada afirmação onde está a novidade?
Decerto, que o exercício político/administrativo do famoso mamífero roedor do bem-estar da sociedade portuguesa, de coelhal configuração, é por demais agressivo, sentido, humilhante, sofrido e repudiado. No caso em apreço, o dado novo é a implícita confissão de que outras serão as motivações de Coelho. Para nelas nos situarmos ou as antevermos, uma boa ideia será associá-la à companhia da credenciada(…) e muitíssimo mal “licenciada” figura arrelvada e tendo presente o ditado: “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem tu és”.
Fim
Nota: Esta crónica foi escrita com rejeição das normas do novo Acordo Ortográfico.