Em tempo de compasso...
O SER PEDROSO, DE PASSOS DE
COELHO
E A MOEDA DE DUAS FACES...
01. AS DUAS FACES DA COELHAL MOEDA
01.1.
A cara:A FALÁCIA - A mentira da realidade.
01.2.
O cunho: A VERDADE - A realidade da mentira.
Brasilino Godinho
01.1. A FALÁCIA
A falácia traduz-se
em A MENTIRA DA REALIDADE
Quando o
famigerado Coelho, guia-mor da desastrada e tenebrosa desgovernação nacional,
dando incongruentes passos quixotescos de um aventureirismo incrível, qual
cavaleiro de triste figura emblemática de contínuas desandanças, vem a terreiro
- todos os dias, a qualquer hora e nos lugares mais diversos de Portugal -
proclamar que está seguindo um bom rumo para o País e que a sua política já
está produzindo benefícios e abrindo perspectivas de esperança num futuro
melhor para a nação portuguesa; está, obviamente, a distorcer a realidade.
Portanto, ele é o arauto da MENTIRA DA REALIDADE.
01.2. A VERDADE
A
verdade, considerada como A REALIDADE DA MENTIRA., .impondo-se
por si mesma, em contraposição à falácia, tem no quadro das intervenções da
coelhal figura duas versões que se complementam, a saber:
- 01.2.1. Por um lado, a insofismável
realidade de uma terrífica política destrutiva que conduziu à situação
calamitosa que abrange vários domínios da sociedade portuguesa, está destruindo
a classe média, aniquilou o tecido económico, incrementou o desemprego,
fragilizou o Ensino, incentivou a emigração dos jovens, empobreceu a
generalidade da população e se configura como um processo de extermínio de
milhares de pessoas por faltas de meios de subsistência e de tratamentos
médicos e, também, de várias carências de natureza social. Por tudo isto,
Portugal - para além de enfrentar um holocausto no seu próprio território -
está em estado de insolvência, perdeu independência e continua tutelado pelos
mercados internacionais. Esta é a realidade, nua e crua, do País, do Estado, da
Nação.
- 01.2.2. Por outro prisma, temos a
realidade de existência do grande chefe Coelho, da sua desconforme acção
política, das suas continuadas e incoerentes perorações, através das quais
demonstra uma inconsistente presunção, uma confrangedora insensibilidade
social, uma notória impreparação para o exercício do cargo e uma enorme
incapacidade para bem gerir a Administração Pública e melhor cuidar dos
superiores interesses da grei. Acrescente-se que, neste caminho de desgraça
colectiva, de miséria, de empobrecimento, de destruição global, está apoiado
num grupo de pregoeiros que se empenham em iludir as gentes sofredoras com os
mal-amanhados cânticos de sereia sobre o redentor advento de um favorável
estádio situacional que garantiria hipotéticos proveitos das anunciadas
imprescindíveis idas aos mercados financeiros; os quais (benefícios…), afinal,
trariam mais agravamentos da dívida e o prolongamento e intensificação das
privações e sacrifícios de milhões de portugueses nos próximos 20 anos.
Daqui se
depreende que este trágico quadro da nossa sociedade é, sem qualquer dúvida, A REALIDADE DA MENTIRA. A mentira que
é largamente publicitada pelos agentes afeiçoados ao grande chefe Coelho -
aquele ser pedroso de passos arrastados em direcções cada vez maias afastadas
dos contactos com os seus compatrícios.
02.
ALGUMA VEZ TERIA DE ACONTECER…
PASSOS
COELHO DISSE A VERDADE (APROXIMADAMENTE ASSOCIADA AOS SENTIDOS FORMAL E LITERAL
DO TERMO):
-
“NÃO GOVERNO EM FUNÇÃO DE MANIFESTAÇÕES”.
DE
FACTO, DESGOVERNA!…
02.1. O evento revelador da ora assumida “verdade”
de Coelho, o ser pedroso.
Anteontem, na Assembleia da República, no debate
quinzenal, o grande chefe Passos Coelho, respondendo ao secretário-geral do PS,
António José (In)Seguro, afirmou que não governa em função de manifestações.
Coisa rara, mas desta vez o chefe do governo
exprimiu-se com verdade imbuída de alguma literalidade. Porque, verdadeiramente,
ele não só nem governa em função das manifestações e dos interesses dos seus
concidadãos, como desgoverna – precisamente fazendo o contrário do que seria um
regular exercício da função. A pedrosa criatura governamental tem uma negativa
prática de desgovernação, obstinadamente prosseguida, que acarreta gravosas
consequências para a generalidade da população.
Perguntar-se-á: Face à mencionada afirmação onde está
a novidade?
Decerto, que o exercício político/administrativo do
famoso mamífero roedor do bem-estar da sociedade portuguesa, de coelhal
configuração, é por demais agressivo, sentido, humilhante, sofrido e repudiado.
No caso em apreço, o dado novo é a implícita confissão de que outras serão as
motivações de Coelho. Para nelas nos situarmos ou as antevermos, uma boa ideia
será associá-la à companhia da credenciada(…) e muitíssimo mal “licenciada”
figura arrelvada e tendo presente o ditado: “Diz-me com quem andas, dir-te-ei
quem tu és”.
Fim
Nota: Esta crónica foi escrita com rejeição das normas do novo Acordo
Ortográfico.
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