Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, fevereiro 18, 2013


Em tempo de compasso...

Suprema infelicidade...
Não suscita interesse
nos mercados
a ambicionada privatização…
Brasilino Godinho

Portugal vive um dos períodos mais tenebrosos da sua longa história que, em certos aspectos demasiado negros, repõe o clima de medo, angústia, miséria, fome, privações e desilusão, vigentes no tempo mais sombrio da ditadura do Estado Novo.
A nação portuguesa encontra-se muito debilitada, bastante sofredora, subjugada a interesses muito obscuros preponderantes no território nacional e sujeita a outros, mui misteriosos, dispersos pelo estrangeiro.
Todo este deplorável estádio existencial de país tutelado pelos mercados internacionais tem alguma origem em fenómenos conjunturais ocorridos à escala mundial mas, sobretudo, criou raízes por força daqueloutras políticas anómalas, perversas, desconformes, insensatas, obstinadamente prosseguidas por sucessivos governos oportunistas e incompetentes que mal geriram a Administração Pública e pior desgovernaram a grei, em avultado prejuízo dos seus inegáveis direitos e legítimos interesses.
Por isso, Portugal tem seguido muito enfermo nos últimos tempos. E a partir de 2011 mais definhando e arrastando penosa vida de sofrimento insuportável; o qual, lhe é causado por um governo fraco de espírito, débil de compleição física, nula robustez, teimoso, prepotente, sem ânimo, nenhuma força, completamente alheado da natureza, da especificidade e essência dos problemas, desprovido de sensibilidade, fingindo desconhecer (para não os respeitar) os valores democráticos da Liberdade da Igualdade e da Fraternidade, completamente enredado na teia das suas contradições internas e das congénitas inabilidades  persistentemente demonstradas, nas quais se detectam incríveis falhas de conhecimentos, que dir-se-iam ser de primeira necessidade e de fundamental aplicação no dia-a-dia de actividades de uma entidade que é um vital órgão de soberania.
Acresce que o actual governo sofre de uma “lepra” contagiosa que para além de o enfraquecer também degrada o tecido social do espaço luso.
Daí, decorre que o “leproso” governo português está gravemente doente. Certo! Sem margem para dúvidas! Enfermo de tão terrível patologia, atribuível a uma espécie claramente definida no âmbito sanitário nacional. Ela, horrenda enfermidade, também se pode caracterizar por simplificada designação plural; ou seja, por dois tipos de febres: a temível febre da crónica austeridade aguda; e a enfadonha febre, de prolongadas temperaturas abrasadoras, das privatizações espúrias. Qual dos tipos o mais devastador? Venha o Diabo fazer a maligna escolha.
Trata-se de uma repelente doença que se vem manifestando com agressividade crescente sobre o tecido socioeconómico do país. O governo assim profundamente afectado no físico e na mente, vive sob um total desnorte que se traduz no seguinte quadro:
-       recorre a vários e desconchavados expedientes para desencadear os mais contundentes ataques de natureza mortífera a quantos arvorou em inimigos a abater, como sejam: a generalidade dos funcionários públicos, os reformados e os cidadãos mais carenciados ou desprotegidos, entre os quais se encontram os idosos de parcos recursos;
-       providencia, sem quebras de ritmos, nas aplicações de medidas avulsas bastante prejudiciais à Economia, ao Ensino, à Saúde e ao pleno Emprego;
-       com intensiva virulência investe sobre todos os indígenas mais desprotegidos da sociedade, no sentido de os privar dos mais básicos meios de subsistência;
-       prossegue uma demolidora política que conduz o país para um estado de calamidade social;
-       e, nos últimos dias, num alarde de esquizofrenia, ameaça lançar-se sofregamente sobre os inertes seres chamados fundos de pensões que, até relativamente há pouco tempo, estavam a salvo de qualquer cobiça ou saque, gozando de tranquila existência, em recatados aposentos de instituições tão importantes e respeitáveis como o Banco de Portugal, a Caixa Geral de Aposentações, a Segurança Social, etc..
Perante uma tão gravosa situação do País, decorrente da doença tão maléfica e virulenta de que está possuído o governo nacional e que é do conhecimento geral, não se vislumbra o médico, a terapêutica e o antídoto, necessários e eficazes que erradiquem, de vez, o agente/corpo governamental, auto-infeccioso, afastando-o definitivamente - a título profiláctico e regenerador do meio ambiente - do seio da sociedade em que está inserido.
Porque possuído do gérmen doentio e, também, porque ele mesmo gerar e alimentar em si mesmo a repugnante patologia, regista-se o invulgar fenómeno de se ter despertado a ideia ambiciosa de que a solução do complicado problema poderia estar na inédita privatização do próprio governo, desde que qualquer entidade estrangeira se interessasse pelo estafermo e o levasse para bem longe do território português. Chega a pensar-se que um bom destino seria a China, dada a imensa distância em que se encontra de Portugal.
Infelizmente, não há sinais de qualquer interesse dos mercados americanos e asiáticos na aquisição do famigerado colégio da desgovernação nacional. E dos chineses não veio, até agora, qualquer sinal que animasse a malta...
É mais uma tremenda desgraça que assim suceda…

Nota final. Num momento de tamanha desventura nacional vale a pena introduzir uma hipótese que nos anime a todos, quantos nos incluímos nos seleccionados perseguidos pela sanha governamental.
A excelente solução para o pungente problema, aqui focado, seria a de, simplesmente, a NASA adquirir o colégio governamental português, pela totalidade dos seus elementos constituintes, e de imediato, sem delongas, transferi-lo para Marte onde se fixaria para sempre como a primeira comunidade residente naquele longínquo planeta…
Então, assunto arrumado. E, decididamente, garantido que todos respiraríamos de alívio e já estaria ao nosso alcance dormirmos tranquilamente, sem pesadelos…
Fim