Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, janeiro 16, 2013


Ao compasso do tempo…

PSD, PS e CDS dividem tarefas…
PSD mata os indígenas! PS esfola-os! CDS faz os funerais!
Brasilino Godinho

Sem nos atermos a grandes divagações, sintetizamos:
No exercício do governo é por demais evidente que é o PSD que comanda a encarniçada luta contra a grande maioria dos indígenas portugueses. Nessa luta sobressai a linha persecutória contra os reformados, os funcionários públicos e a classe média com os reflexos de aniquilamento que são bem patentes.
Um aniquilamento que se desenvolve com recurso a perversos expedientes e repartido por várias frentes: desde a diminuição dos rendimentos, cortes de subsídios, restrições na segurança social, sobrecarga de impostos e desenfreados aumentos dos bens de consumo, dos transportes, dos combustíveis, da energia eléctrica, dos generalizados custos de vida, até se terem atingido níveis incomportáveis de sobrevivência física e de resistência psíquica.
Nesta tarefa macabra o CDS vai servindo de muleta e de coveiro que procura disfarçar o mais possível tais comprometedoras funções.
O PS limita-se a barafustar em tom brando e inconsistente. Acresce, pela negativa, que não inspira confiança de tornar-se uma firme alternativa às nefastas orientações políticas do actual executivo.
Hoje mesmo, sem justificação e oportunidade, o JN (Jornal de Notícias) traz uma entrevista (por certo, encomendada) do coordenador do PS para a área da Saúde, que dir-se-ia ter ali caído de pára-quedas. Perguntar-se-á: Porquê? E para quê?
Desde logo, para dar um sinal de apoio ao governo, quanto à liquidação da ADSE, no caso de ser essa a intenção de Passos Coelho e dos seus companheiros.
Depois, para se inteirar das reacções que tal medida suscita na sociedade e criar o ambiente de resignação que melhor facilite a sua execução logo que o Partido Socialista alcance o Poder.
Claro que o chefe do grupo parlamentar socialista apressou-se a vir dizer que o PS está em desacordo com o seu coordenador da Saúde. O que não deixa de ser uma insólita disparidade de opiniões.
Seguiu-se o ex-ministro Correia de Campos – o personagem da triste memória dos encerramentos dos Centros de Saúde e das Maternidades (quase acabava com elas); as quais, foram de imediato substituídas pelas ambulâncias que se transformaram em unidades volantes de partos prematuros, devidamente assistidos por bombeiros que, de chofre, se viram arvorados em parteiros – que declarou ser a ADSE um mau sistema de saúde que deve ser substituído e integrado no SNS. Mais, acrescentando a patética expressão: “A ADSE não deve ser extinta”.  Observação pertinente: a criatura Campos esqueceu-se de explicar como se processará essa trapalhada de não acabar com ADSE e, ao mesmo tempo, substitui-la.
Mas, em continuidade de incongruências, o deputado Lello veio pôr ordem(…) na confusão: O PS não pode advogar o fim da ADSE porque é um ataque aos funcionários públicos que, na sua maioria, são apoiantes do nosso partido. E não esqueçamos que vêm aí as eleições legislativas (fim de citação, não literal). Daqui se infere que ao Partido Socialista não interessa considerar a injustiça da medida, mas sim a perspectiva de alcançar o Poder, iludindo o seu eleitorado, tal como fez o PSD. E, uma vez, investido em funções governativas aí teríamos o PS a decretar a extinção da ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado). Por enquanto, na oposição, vai acusando a equipa chefiada por Passos Coelho de estar empenhada em destruir o SNS (Serviço Nacional de Saúde) e acabar com todos os benefícios sociais dos trabalhadores e dos funcionários públicos.
Daí, podermos dizer que:
- O PSD mata os indígenas!
- O PS esfola-os!
- O CDS faz-lhes os funerais!
Na actualidade, seria o Diabo capaz de escolher o mais repelente?
Porém, enquanto Satanás não se decide, há que seguir em frente pelo que o PC e o BE, tristes seres, compungidos, inconformados, lacrimosos, são convocados a integrarem os préstitos funerários; os quais, tendo origem nas sombrias catacumbas do convento beneditino, vulgarmente conhecido por Palácio de São Bento, se dirigem para os remansos dos cemitérios da parvónia em que está transformada a nação portuguesa.
Fim