ELE ESPERA!!! O QUÊ?
“ESPERA
QUE O GOVERNO
ACREDITE NESTE ORÇAMENTO”…
Brasilino Godinho
O leitor
tome a devida nota da preciosidade e da transcendência da afirmação, citada em
epígrafe, da coelhal figura do governo nacional, que foi proferida ontem no decurso
da entrevista dada à TVI.
Algo de
inimaginável. Quem diria que um chefe de governo se desacreditaria a si próprio
com tamanha ligeireza. E, por arrastamento, desvalorizando o executivo que
dirige.
Trata-se de
mais uma (des)graça de Pedro Passos Coelho. A qual, releva do facto:
- de para
além de ter estado sentado (de acção realizada e em sentido abstracto) durante
o encontro com os jornalistas da TVI;
- de se
predispor a continuar sentado “à espera” da confiança do governo no detestável,
pernicioso, “seu orçamento” - por sinal, da lavra do ministro das Finanças;
- de, também,
ter insinuado que vai continuar sentado na sua coelhal nulidade de expediente político
e de ordem funcional, a nível governativo. Aliás, nulidade conforme à sua
incapacidade de, efectivamente, orientar, influenciar e manter assertivo, coeso
e operacional, o executivo que, supostamente, chefia.
Ocorre
questionar:
- Se o
primeiro-ministro não confia na adesão e colaboração dos ministros, qual é a
operacionalidade do governo?
- Que tipo
de coordenação existe na governação do país?
Relativamente ao chefe Pedro de Passos de Coelho, nem vale a pena formular perguntas sobre o alcance do exercício das funções que lhe compete desempenhar. Porque as respostas limitar-se-iam a confirmar que ele continua a “esperar” por tudo e mais alguma coisa que lhe saia, por mero acaso, na rifa do oportunismo. Embora sempre esperando e persistindo a pensar na morte da bezerra; outrossim, contemplando-se em repetidos e sobressaltados passos de coelho fugidio e matreiro…
Relativamente ao chefe Pedro de Passos de Coelho, nem vale a pena formular perguntas sobre o alcance do exercício das funções que lhe compete desempenhar. Porque as respostas limitar-se-iam a confirmar que ele continua a “esperar” por tudo e mais alguma coisa que lhe saia, por mero acaso, na rifa do oportunismo. Embora sempre esperando e persistindo a pensar na morte da bezerra; outrossim, contemplando-se em repetidos e sobressaltados passos de coelho fugidio e matreiro…
Claro que o
povo sofredor e indignado há muito tempo que deixou de acreditar neste governo,
constituído por gente manifestamente impreparada. Mais detesta o sinistro
Orçamento de 2013.
Porém, com
as sucessivas “esperas”
vai decaindo a Nação. Pois o drama está concentrado no abismo em que caiu o
País. Nem já paira a esperança de uma qualquer “espera” de encaminhar o incrível chefe
e a sua respectiva e desconcertada equipa, para distantes campos, onde toda a
rapaziada não faça mais estragos, nem semeie mais tragédias e, em
contraposição, se entretenha e se deslumbre com as suas desacreditadas “esperas”
por inebriantes paraísos, ademais perdidos num universo de malfadadas ilusões, de
obscuras confusões e de tremendas aberrações…
É que nem se
“espera”
o espaço de carpir o passamento da nação portuguesa. Porque, agora, estamos
todos cerca da antecâmara do velório pelo anunciado defunto que há nome de
Portugal – o qual, se encontra em estado de coma…
Nota
insólita – Na referida entrevista o chefe Pedro de Passos de Coelho despromoveu
o irrequieto Paulo Portas (ora aquietado e esquivo) a terceira figura do
governo. Faltou reconhecer que a figura máxima da governação é o ministro das
Finanças, Victor Gaspar; enquanto ele, Pedro de Passos de Coelho, o número dois
do elenco governamental. Coisas que acontecem… mas que reflectem as anomalias
existentes no âmbito daquele órgão executivo.
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