Em
tempo de compasso…
UM
DILEMA DE MORTALIDADE:
A NAÇÃO
ACABA COM O GOVERNO
OU O
GOVERNO ACABA COM A NAÇÃO.
Brasilino Godinho
À situação que chegámos, o que se nos depara no
domínio das hipóteses de redenção?
Infelizmente, não há outra alternativa para acorrer em
salvaguarda da Nação que não passe pela queda do autista governo, constituído
por uma rapaziada impreparada, e a sua substituição por outro, idóneo, formado
por gente competente e que ponha os interesses nacionais acima de todos os
outros que se vêm sobrepondo e arrastando o país para um abismo sem retorno; ou
seja: a destruição do povo português.
Utilizamos o termo Nação sem qualquer conotação
política com a interpretação que lhe era dada pelo Estado Novo, de António
Oliveira Salazar.
Temos que ater-nos à Nação como a sociedade portuguesa
formada pelo conjunto de cidadãos que partilham a naturalidade, a língua, as
tradições, os interesses comuns e que em Portugal vivem e labutam ou ao país
estão ligados por laços de identidade nacional. Ou seja: a nação portuguesa é
por definição própria e com inteira propriedade o povo português.
Expressa a natureza da nação que somos e relembrando
tudo que hemos escrito recentemente sobre a calamitosa situação que tão
gravosamente afecta a esmagadora maioria da população, há que anotar a
observação de que relativamente a tal quadro degradante do País seria de
atribuir responsabilidade aos sucessivos governos pós 1980. Mas importa
sublinhar que os governos de José Sócrates e de Pedro Passos Coelho
ultrapassaram todos os limites de inoperância, de má governação e de total irresponsabilidade.
Referimos que seriam de exigir
responsabilidades aos governantes. Tem sentido assim nos exprimirmos porque, em
Portugal, cometem-se todos os desregramentos, bastantes ilícitos, inúmeras arbitrariedades,
por parte dos políticos e governantes e nunca ninguém é sancionado pela
Justiça. A impunidade tem sido absoluta.
O que se está passando em Portugal: de agressão
generalizada ao povo; de destruição maciça do tecido social; de extinção da Economia;
de atrofiamento e desvalorização do Ensino; de perseguição ao funcionalismo
público; de colapso do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social; de
extermínio de vários sectores, em que se incluem os indivíduos mais carenciados,
os idosos, os pensionistas, os desempregados, a classe média; converge no
sentido único do aniquilamento da Nação.
Agora, como não bastasse o insuportável drama vivido
pelos milhões de portugueses marginados e perseguidos pelo governo, vem aí a
programada aprovação dessa terrível arma letal que é o ORÇAMENTO DE 2013. Com a
aplicação de tal instrumento governamental vaticina-se uma imensa desgraça
colectiva.
E face a tal desfecho que os indicadores económicos,
financeiros, políticos, sociais, apontam como inevitável e que a generalidade de
atentos analistas e de competentes e descomprometidos economistas, consideram
como o mais provável, impõe-se que o povo tome plena consciência - e extraia as
devidas ilações - do crucial dilema, que tem a seguinte expressão:
- OU A NAÇÃO ACABA COM O GOVERNO.
- OU O GOVERNO ACABA COM A NAÇÃO.
Fim
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