Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, novembro 06, 2012


Em tempo de compasso…

Ele, timoneiro pitosga e obcecado,
orienta o barco para o naufrágio.
Brasilino Godinho

Hoje, o ministro das Finanças, respondendo a uma interpelação na Assembleia da República, disse:
“Como num barco no meio duma tempestade, é crucial manter o sentido do rumo, independentemente de a viagem ocorrer [ou não] no calendário previsto”.
O ministro Gaspar, detentor do leme da caranguejola financeira em que assenta a velhacaria governamental, referia-se à política de austeridade que está sendo imposta por si, pelo Coelho de oscilantes Passos vários e pelo malcasado e, sobremodo, mal-afeiçoado (des)governo.
De facto, estamos no meio de uma terrível tempestade que está produzindo devastadores estragos no país.
Porém, a ministerial figura, Victor Gaspar, falha na avaliação do sentido de rumo do barco que timona. Aqui evidencia a sua lamentável condição de pitosga.
E não só estado de deficiência ocular. Também forma de obsessão. Porque na sua estreita visão e limitada percepção, nem se apercebe (ou recusa aperceber-se?) de que o rumo aponta para o precipício. E se o barco está navegando sob temporal, há que redobrar cuidados e alterar a orientação que está sendo seguida para, rapidamente, se afastar da borrasca e prosseguir, com alguma segurança, na melhor rota que leve ao destino previsto no roteiro da viagem. E tal rota benfazeja para a grei, como todos sabemos, não é aquela que está no desígnio de Victor Gaspar e de seus acompanhantes na esquisita aventura governamental em curso.
No que concerne ao calendário da trágica viagem que Gaspar comanda, há que tomarmos consciência que ele será muito dilatado e, pelos vistos, respeitante a um errado rumo da viagem. Pior, ainda, este destino vai continuar sob o furacão, com a inevitável consequência de o mesmo causar a destruição do país e o aniquilamento da nação.
Este, o futuro quadro trágico do país, que se prefigura sem margem para dúvidas. Porque tendo em conta o desastrado comando da incrível equipa que, de forma continuada, irresponsável, e, ostensivamente, contrariando as repetidas promessas eleitorais e outras tantas reiteradas nos últimos 18 meses, desgoverna Portugal e reduz a nada, em todas as suas componentes, o património colectivo da nação portuguesa.
Uma situação insustentável, que justifica a inquietante pergunta: Para quando a mudança nos comandos do navio Portugal? Se ele já está naufragando, porque perder mais tempo? Espera-se o quê?
Fim