Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, novembro 14, 2012



AO TEMPO ACTUAL E
NO QUADRO EUROPEU,
O QUE ESTÁ À VISTA?
O aprendiz Coelho humilha-se e arruína Portugal.
O estadista Hollande impõe-se e ergue a França.
Brasilino Godinho

O leitor leia, aprecie e compare a intervenção de François Hollande, aqui inserida, em prol da estabilidade e desenvolvimento da França e de defesa dos países periféricos (Portugal incluído) e as continuadas atitudes doentias de submissão de Passos Coelho às orientações da senhora Ângela Merkel e de menosprezo dos superiores interesses de Portugal e de suas maltratadas gentes.
É bastante elucidativo da gravidade atribuível ao comportamento do governante português, o facto de ser um chefe de Estado estrangeiro a assumir a defesa do nosso país e que esteja pugnando para que Portugal seja tratado como parceiro que deve ser apoiado com válidos instrumentos para sua inteira recuperação – o que também reverteria em benefício da Europa.
O PRESIDENTE FRANCÊS INSTOU HOJE, 13 DE NOVEMBRO DE 2012, A ALEMANHA A FAZER "PROVA DE SOLIDARIEDADE" PARA COM OS PAÍSES EM DIFICULDADES DA ZONA EURO.
"Nós, a França, devemos dar provas de seriedade e de competitividade. E a Alemanha deve prestar provas de solidariedade", afirmou esta tarde François Hollande, durante uma conferência de imprensa solene realizada em Paris para marcar os seis meses da sua presidência.
O presidente francês recordou que é a favor de "uma Europa a várias velocidades, para que o euro se consolide e se torne numa força própria" nos mercados.
Questionado sobre a sua relação com a chanceler alemã Angela Merkel, o chefe de Estado francês sublinhou os avanços realizados nas relações franco-alemãs, que permitiram acordos sobre a criação do Mecanismo de Estabilidade Europeu e sobre a União Bancária. Mas Hollande mostrou-se orgulhoso do fim do eixo fixo entre a França e a Alemanha existente nos tempos de Sarkozy, dizendo que para a União Europeia "a manutenção do ‘status quo' seria o pior cenário".
O chefe de Estado disse ainda acreditar que a "credibilidade" financeira do Estado francês está agora "garantida", tendo em conta o baixo nível das taxas de juro pagas pela dívida francesa. Esta queda dos juros é atribuída por Hollande ao seu empenho público em reduzir o défice para valores inferiores aos 3% do PIB até ao final de 2013.
De modo a consolidar a confiança dos investidores na estabilidade do sector financeiro francês, Hollande disse querer colocar "a Finança de volta no seu lugar", que é o de dar crédito à economia. Para tal, irá entrar em vigor até ao fim do ano a Lei Bancária que prevê a separação das actividades da banca comercial das da banca de investimento e que "coloca em ordem as remunerações e os bónus dos administradores", ao mesmo tempo que "interdita os produtos tóxicos".
"É necessário que os bancos estejam ao serviço das empresas, da economia e do alojamento, para permitir que as poupanças dos franceses sejam completamente dedicadas ao investimento", acrescentou o chefe de Estado.
Sobre a sua decisão de aumentar o IVA para 20% a partir de 2014, o presidente recordou que este aumento é inferior "à subida massiva" para 21,2% que havia sido anunciada pelo seu antecessor Sarkozy, e notou que a taxa sobre os produtos de primeira necessidade irá ser reduzida para 5% a partir da mesma data. Para terminar o que classificou de "telenovela", Hollande esclareceu que o IVA aplicado aos restaurantes irá ser "de 10%".