AO TEMPO ACTUAL E
NO QUADRO EUROPEU,
O QUE ESTÁ À VISTA?
O aprendiz Coelho humilha-se e arruína
Portugal.
O
estadista Hollande impõe-se e ergue a França.
Brasilino Godinho
O leitor leia, aprecie e compare a intervenção de
François Hollande, aqui inserida, em prol da estabilidade e desenvolvimento da
França e de defesa dos países periféricos (Portugal incluído) e as continuadas
atitudes doentias de submissão de Passos Coelho às orientações da senhora
Ângela Merkel e de menosprezo dos superiores interesses de Portugal e de suas
maltratadas gentes.
É bastante elucidativo da gravidade atribuível ao
comportamento do governante português, o facto de ser um chefe de Estado
estrangeiro a assumir a defesa do nosso país e que esteja pugnando para que
Portugal seja tratado como parceiro que deve ser apoiado com válidos
instrumentos para sua inteira recuperação – o que também reverteria em
benefício da Europa.
O PRESIDENTE FRANCÊS INSTOU HOJE, 13 DE NOVEMBRO DE 2012, A ALEMANHA A FAZER
"PROVA DE SOLIDARIEDADE" PARA COM OS PAÍSES EM DIFICULDADES DA ZONA
EURO.
"Nós, a França, devemos dar provas de seriedade e
de competitividade. E a Alemanha deve prestar provas de solidariedade",
afirmou esta tarde François Hollande, durante uma conferência de imprensa
solene realizada em Paris para marcar os seis meses da sua presidência.
O presidente francês recordou que é a favor de
"uma Europa a várias velocidades, para que o euro se consolide e se torne
numa força própria" nos mercados.
Questionado sobre a sua relação com a chanceler alemã
Angela Merkel, o chefe de Estado francês sublinhou os avanços realizados nas
relações franco-alemãs, que permitiram acordos sobre a criação do Mecanismo de
Estabilidade Europeu e sobre a União Bancária. Mas Hollande mostrou-se
orgulhoso do fim do eixo fixo entre a França e a Alemanha existente nos tempos
de Sarkozy, dizendo que para a União Europeia "a manutenção do ‘status
quo' seria o pior cenário".
O chefe de Estado disse ainda acreditar que a
"credibilidade" financeira do Estado francês está agora
"garantida", tendo em conta o baixo nível das taxas de juro pagas
pela dívida francesa. Esta queda dos juros é atribuída por Hollande ao seu
empenho público em reduzir o défice para valores inferiores aos 3% do PIB até
ao final de 2013.
De modo a consolidar a confiança dos investidores na
estabilidade do sector financeiro francês, Hollande disse querer colocar
"a Finança de volta no seu lugar", que é o de dar crédito à economia.
Para tal, irá entrar em vigor até ao fim do ano a Lei Bancária que prevê a separação
das actividades da banca comercial das da banca de investimento e que
"coloca em ordem as remunerações e os bónus dos administradores", ao
mesmo tempo que "interdita os produtos tóxicos".
"É necessário que os bancos estejam ao serviço
das empresas, da economia e do alojamento, para permitir que as poupanças dos
franceses sejam completamente dedicadas ao investimento", acrescentou o
chefe de Estado.
Sobre a sua decisão de aumentar o IVA para 20% a
partir de 2014, o presidente recordou que este aumento é inferior "à
subida massiva" para 21,2% que havia sido anunciada pelo seu antecessor
Sarkozy, e notou que a taxa sobre os produtos de primeira necessidade irá ser
reduzida para 5% a partir da mesma data. Para terminar o que classificou de "telenovela",
Hollande esclareceu que o IVA aplicado aos restaurantes irá ser "de
10%".
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal