Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, fevereiro 11, 2013


Em tempo de compasso...

ENQUANTO PORTUGAL EMPOBRECE,
A LÍNGUA PORTUGUESA ENRIQUECE...
POR MERCÊ (E À SEMELHANÇA)
DE UNS DISTINTOS PARDALÕES...

Brasilino Godinho

Pois é verdade! A Língua Portuguesa acabou ontem por ficar enriquecida com o verbo Cadilhar – que significa a forma artística de um grande senhor da política ou com ela aparentado ou amancebado, sacar reformas e (ou) indemnizações milionárias, com pouquíssimo tempo de efectividade de funções ou de serviços.

E isso aconteceu depois de se saber, através da Internet, que o conhecido político e ex-ministro da Fazenda Nacional, Miguel Cadilhe, de tonalidade laranja, ilustre membro do partido PSD, terá sido, resolutamente, favorecido com a verba de mais de dez milhões de euros em retribuição(?) por seis meses de exercício das funções de presidente do Conselho de Administração do falido banco BPN (Banco que já custou milhares de milhões de euros aos contribuintes).

Claro que todos devemos considerar que, se a Língua Portuguesa fica ingloriamente enriquecida com um termo repulsivo, milhões de portugueses estão nas lonas e passando os maiores sacrifícios, sujeitos a tremendas privações e sofrendo terríveis angústias, que são impostas pelos vários Cadilhes que assentaram arraiais na administração do Estado. Este horrível quadro de tenebrosos conteúdos pode resumir-se numa expressão muito concreta: para os Cadilhes se darem ao luxo e à desavergonhada liberdade de se cadilharem e, portanto, viverem como nababos; milhões de cidadãos vão ficando metidos em inúmeros cadilhos: trabalhos muitos, apoquentações imensas, carências enormes, aflições incomensuráveis. Para eles, Cadilhes, o fausto, a riqueza, a abundância, o esbanjamento e a vida airada. Para os indígenas: os sacrifícios, a miséria, a fome e a doença (prenúncio de morte anunciada ou induzida pela casta da governança).
Ora, os leitores leiam o despacho noticioso que circula pela Internet; o qual, transcrevo a seguir:

“Miguel Cadilhe recebeu mais de 10 milhões de euros para aceitar ser presidente do BPN, em 2008. O valor bruto correspondia à reforma vitalícia a que teria direito, caso continuasse como administrador do BCP, o banco onde trabalhava até àquela altura. Cadilhe esteve à frente do grupo BPN/SLN apenas 6 meses, até à nacionalização do banco.
Alguns deputados da comissão parlamentar que investigou o caso chegaram a pedir que devolvesse o dinheiro”.

Uma minha última observação: Esta nota dos parlamentares “investigadores” chegarem a pedir que Cadilhe “devolvesse o dinheiro”, é uma anedota que daria para rir, se não fora o seu alto nível grotesco. Porém, acontece que ela proporciona desolação; quiçá choro e raiva aos milhentos indígenas sofredores deste país. Mais: deduz-se que a mesma terá provindo de “investigadores” enfermando de um grande amadorismo, associado a uma deslavada ingenuidade ou a um grosseiro faz-de-conta…
Assim, vai a bagunça, prossegue o regabofe e continua o descalabro político/financeiro/económico de Portugal …  Também a desgraça de inúmeros cidadãos, cidadãs e famílias deste amargurado povo lusitano.
Fim