O TAL EPIFENÓMENO ARRELVADO SUCEDÂNEO DO
FENÓMENO PRIMÁRIO, ACIDENTAL, DA NATUREZA
QUE SURGIU CORPORIZADO EM MIGUEL RELVAS.
Brasilino Godinho
O grande problema do conhecido político
Relvas radica precisamente no epifenómeno acima referenciado. Ou seja: no seu
induzido substrato arrelvado - por inferências conjecturais há muito previsíveis
e demais a mais evidenciadas desde a adolescência, na cidade nabantina - de que
nunca se poderá desligar; e na incrível e predestinada criação da nova
modalidade académica designada licenciatura arrelvada que, por si só, é algo de
excêntrico, pacóvio e de mui conservadora imagem repulsiva a figurar, para
sempre, nos anais do Ensino Superior de Portugal; o que será, permanentemente, uma
imperecível marca de um político menor, companheiro dilecto do inexpressivo
coelho que está ocupando, durante alguns anos, os aposentos governamentais do
Palácio de São Bento.
Por agora, a Relvas isso faculta-lhe as
oportunidades, os benefícios, os rendimentos e o poder de arrelvar o pomar laranja.
E à sua ímpar personalidade adorna-lhe(…) o estigma de ser um factor negativo,
pernicioso, nos domínios da política nacional e um deplorável exemplo de
oportunismo e desfaçatez.
Quanto a vantagens(?) decorrentes: de
uma arrelvada poluição em vastíssimo campo de amorfas naturezas primárias; de
um insuportável odor arrelvado que entontece o indígena; e do inevitável
desequilíbrio ambiental que dele emerge e, sobremodo, atinge a sociedade; só se
vislumbra a específica, de relvas - pessoalmente configurada no misterioso
ministro - ser o género da alimentação de melhor paladar e de esquisito agrado
do famigerado coelho da opulência doméstica visível na família
social-democrática.
Por sua vez, o atrás mencionado mamífero
roedor, da conceituada família dos Leporídeos, ostenta a particularidade
anatómica de ter as orelhas pequenas, ao contrário dos seus parentes. Esta
falha corporal serve-lhe às maravilhas, para só ouvir os que lhe estão próximos…
Para além deste sombrio aspecto, trata-se de um ser político bastante
depreciado, por razões que têm a ver com os seus detestáveis e ziguezagueantes
passos de corrida em direcção ao profundo abismo que se divisa num rasteiro
horizonte mui circunscrito neste país.
País que, parecendo ser de todos os
portugueses é, de facto, possuído e explorado por algumas famílias da nossa
mais contestada sociedade; as quais, realce-se, tudo dominam e (ou)
desavergonhadamente, subvertem em seu proveito.
Voltando ao caso arrelvado, importa
anotar que Relvas para além de ser - de particularidade levianamente assumida
e, também, para mal da nossa vivência colectiva - um esotérico, lamentável,
deprimente, epifenómeno (arrelvado, sublinhe-se!) é, essencialmente, um
fenómeno situado na área do Determinismo Psicológico. Porventura, também incluso
nas do Determinismo Biológico e do Determinismo Genético. Mas, especialmente,
devendo ser apreciado num aspecto muito importante; ou seja: considerando
Relvas, o homem e as suas circunstâncias, à luz da teoria idealizada por José
Ortega y Gasset.
Claro que inúmeros portugueses conhecem
o homem arrelvado e as circunstâncias da sua existência. Mas, há que inquirir:
Relvas, conhecer-se-á a si mesmo?
E a única vantagem da sua existência,
segundo a nossa opinião, consiste em a criatura em causa, forçosamente investida
no papel de cobaia, se impor como um caso de estudo no âmbito da doutrina do
Determinismo que, eventualmente, resultasse no aprofundamento de saberes
centrados neste interessante domínio filosófico.
Duas
notas impressivas…
Maria Teresa Horta:
- De Passos Coelho nem prémio, nem pão.
Brasilino Godinho:
- De Passos Coelho, nem certezas, nem graças.
Só incertezas, apenas desgraças. Ó da guarda!...
Sobretudo, relvas para sustento do laparoto e mais, muito mais, de
relvas para arrelvar o pomar laranja…
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