PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS
COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO
Autor: Brasilino Godinho
Mosaico 02
02.1. Branco é galinha o põe...
Notícia
de última hora da "Renascença":
"Cavaco recusa alimentar sentimentos
adversos à acção do Governo".
Pois é! Se ele, antigo membro da família política
alaranjada, alimenta sentimentos amigáveis para com o Governo... O que se
poderia esperar da presidencial figura?
Além disso, a criatura quer-se sossegada ocupante do
palácio de Belém. Sobretudo, a salvo de indigestas alimentações…
Aliás, sempre que se contempla nos meandros do absurdo,
no vazio das ideias e na confusão dos pensamentos inconsistentes, exemplarmente
coerente é o excelentíssimo da Presidência... Reconheça-se, que em conjuntura aflitiva de
apoteose da sublime vacuidade…
02.2. Álvaro “esqueceu” a economia
nacional, mas contrapõe a economia doméstica, segundo um inovador expediente
científico…
Estão
lançadas as perturbantes dúvidas:
Álvaro, o estrangeirado ministro que tem permanecido
avesso à ECONOMIA do mister oficial, dá a ideia que confundiu as economias
nacional e pessoal ou que, com algum engenho, as trocou … ao ponto de se
admitir que, afinal, ele se terá dado conta de que a economia melhor
compreendida e aceite é a que começa por ser aplicada nas suas áreas pessoal e
familiar - um tema a que, mais adiante, faremos precisa alusão.
Desde já, e num avanço de entrelaçadas apreciações
objectiva e subjectiva, convenhamos que tal procedimento científico do ministro
Álvaro representa uma peculiar inovação económica, introduzida oportunamente
nos novos hábitos criados pelas muito contestadas aplicações da obscura
doutrina de matriz pedrosa/coelhal.
Também para não fugir às regras do governo chefiado pela
conhecida, enigmática, maquiavélica, figura coelhal, o ministro Álvaro com
aquele ar displicente que o carcteriza e que, provavelmente, lhe adveio por
contágio do tique da enternecedora socialista, Mariazinha de Belém, visto que
está sempre a sorrir embevecido com o seu próprio discurso, tem andado "esquecido" da ECONOMIA; a
qual, por desconcertante acaso, é a demarcada parcela do campo governamental
onde, vindo do Canadá, aterrou de pára-quedas e que os indígenas, menos
prevenidos e mais complacentes, supunham que ele concentraria a sua actividade,
enquanto governante.
Talveaz, por efeitos de inércia funcional, a Álvaro
também se lhe varreu da mente, durante quatro meses, a necessidade de proceder
à liquidação dos encargos educativos com a filharada contraídos com a junta de
freguesia da sua área residencial, segundo notícia vinda, agora, a público (aqui,
importa anotar ser esta, a tal inovação económica a que fizemos
referência no início do presente n,º 02.2).
Todavia, quererá tudo isto dizer que o ministro Álvaro
sofre de amnésia?
Se assim é, urge que Álvaro se trate. Porque a economia
nacional está à espera de uma incisiva política de afirmação e de
desenvolvimento.
02.3. Sugestão ao ministro Álvaro
Excelência, permita-nos uma sugestão:
-Tome nota e contínua lembrança do ditado: "Muito
riso, pouco siso".
É que homem prevenido... antecipa-se e evitará
apressadas e desagradáveis conclusões de gente mal intencionada...
E ainda, pior e muito gravoso risco, porque estamos em
tempo de avantajada crise de credibilidade do actual (des)governo coelhal...
02.4. Proposta de exercício lúdico, mui excitante,
endereçada aos amigalhaços de Álvaro...
Sigam com atenciosa e persistente curiosidade os passos
(estes, não são os da pessoa que estão a pensar...) do inefável Álvaro, o
ministro económico e reparem bem quando ele se aproximar do presidente Cavaco.
Vão ver e, quiçá, até apreciar(...) como ele se curva em reverência, lhe brilha
o olhar e se "derrete" em postura de êxtase - o que, expressivamente,
se reflecte num grande, exuberante, larguíssimo, sorriso...
O espectáculo é, deveras, surpreendente... Fascinante...
Vale a pena fixarem-se nele!
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