PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS
COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO
Autor: Brasilino Godinho
Mosaico
03
03.1.
As "garantias" supostamente dadas pelos actuais governantes
03.1.1.
Nos últimos anos alguns jornalistas da nova vaga têm usado e
abusado da expressão "garantia" nas reportagens sobre as
perorações dos (des)governantes. Sempre que o chefe do (des)governo
e os ministros proferem declarações na Assembleia da República e
perante os microfones das rádios e televisões, os rapazes e as
meninas da comunicação social, acrescentam-lhes a referência de
que os mesmos "garantiram" (que...).
Ora
acontece que, se no nosso tempo e face aos condicionalismos
existentes, nada pode ser dado como garantido, muito menos a Passos
Coelho e Companhia L.ª deve ser atribuída qualquer credibilidade;
porque muito sentidas, bastante molestas e assaz detestáveis que
são, no dia-a-dia, as persistentes faltas de cumprimento: dos
programas, dos objectivos, das previsões dos resultados da
(des)governação, da palavra dada e das promessas que fazem aos
cidadãos em geral e aos contribuintes em particular.
Aliás,
tudo que se conhece e o muito mais que o povo desconhece, leva a crer
que o (des)governo português, terá lugar cativo no Guinness Book
como o maior coleccionador de fracassos registados no mais curto
tempo de exercício de funções governativas.
03.1.2.
Damos um simples exemplo da total inconformidade dos discursos:
-
do "habilidoso" ministro, emblemático "licenciado
arrelvado", excelente ícone do (des)governo, Miguel Relvas,
braço direito, pessoa de confiança, homem de mão, irmão fraterno,
quiçá amigo do peito, do chefe Passos Coelho - e por este,
constantemente tomado a peito, quaaisquer que sejam as circunstâncias
e... as reticências que se interponham por diversas vias
convergentes na definição ou demonstração das singulares
virtualidades intrinsecas da criatura arrelvada.
-
e do ministro das Finanças, Victor Gaspar, sobejamente reconhecido
como a desconforme peça enferrujada de antiquado museu liberal
algures esconsa num empoeirado sótão de um edifício do Terreiro do
Paço. A propósito, realce-se a importância, por demais induzida na
opinião pública, de que a ministerial figura zonza, titular das
Finanças, parece ser o (pivot) eixo fixo de uma máquina
trituradora, em redor do qual giram o governo e o senhor Pedro Coelho
- este último personagem com a particularidade de rodopiar
como cata-vento de ermida sertaneja e de, na condição de aeróbata,
ensaiar passos de dança acrobática geralmente mal executados que
lhe provocam desequilíbrios patéticos e o levam
fragorosamente ao tapete em sede de pecaminosa ineficácia funcional
- o que acontece com excessiva frequência...
O
referido exemplo tem a elucidativa representação seguinte:
No
p. p. dia 18 de Fevereiro, o ministro Miguel Relvas usando da palavra
no "Clube dos Pensadores", na cidade do Porto e segundo
asseverou a jornalista que subscreveu a reportagem, garantiu que "os
portugueses devem acreditar que em 2015 Portugal estará melhor que
aquilo que está hoje".
Anteontem,
dia 15 de Março de 2013, o ministro das Finanças, Victor Gaspar, em
conferência de imprensa, fazendo o balanço da política
governamental e a ante-visão dos efeitos de mais gravosas medidas de
austeridade que vai impor aos portugueses alheios aos grandes
interesses obscuros e estabelecendo a previsão dos encargos
financeiros e dos agravamentos da dívida e da acumulação dos
empréstimos, dos juros e, ainda, dando ênfase ao agravamento da
chamada espiral recessiva; veio anunciar com um incrível ar
angelical que os anos de 2014, 2015 e os subsequentes até 2020 serão
muito penalizantes para os portugueses. Será um tenebroso período
de mais acentuada pobreza, e de inúmeros sacrifícios.
Subentenda-se: anos de maiores destruições no tecido social. Ou
seja: a suprema glória a que conduziu o "bom caminho" onde
se contempla o extraordinário discípulo de Maquiavel; aliás, mal
sucedido, embora mui credenciado(...) aprendiz, senhor pedroso de
Passos de Coelho.
03.1.3.
Algumas recentes e paradigmáticas "garantias" de
(des)governantes
Tenha-se
em atenção as recentes "garantias" dos 3 mosqueteiros da
desgraça nacional: Miguel Relvas, Victor Gaspar e Pedro Coelho a
seguir anotadas:
De
Relvas - Em 2015, Portugal estará melhor.
De
Victor Gaspar - Em 2015 e anos seguintes, Portugal vai continuar com
sucessivos aumentos de austeridade e de pobreza generalizada.
De
Passos Coelho - Estamos no bom caminho.
Estes
mosqueteiros, quais atiradores furtivos a todos os momentos postados
com as armas de destruição apontadas aos indefesos cidadãos,
falharam todos os objectivos que se propuseram nos anos que já levem
de (des)governação.
Com
uma única excepção: estão alcançando grandes êxitos na
consumação da pobreza generalizada, no aniquilamento da classe
média, no declínio da população, na expulsão dos jovens do solo
pátrio e no morticínio de todos quantos desempregados,
pensionistas, reformados e idosos carenciados.
Pelos
vistos, tal sucesso global ainda não os satisfaz. Entendem que é
preciso ir mais longe no caminho da destruição do País e dos seus
cidadãos.
03.
1.4. A perturbadora interrogação
Perante
tal catástrofe, que se avoluma de ano para ano, há que formular a
pergunta: Quando é que acaba o pesadelo da ameaça que esta gente da
(des)governança nacional representa para o bem-estar e até para a
sobrevivência do povo Português?
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