Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, março 17, 2013

 

PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS

COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO

 
Autor: Brasilino Godinho


Mosaico 03



03.1. As "garantias" supostamente dadas pelos actuais governantes

03.1.1. Nos últimos anos alguns jornalistas da nova vaga têm usado e abusado da expressão "garantia" nas reportagens sobre as perorações dos (des)governantes. Sempre que o chefe do (des)governo e os ministros proferem declarações na Assembleia da República e perante os microfones das rádios e televisões, os rapazes e as meninas da comunicação social, acrescentam-lhes a referência de que os mesmos "garantiram" (que...).
Ora acontece que, se no nosso tempo e face aos condicionalismos existentes, nada pode ser dado como garantido, muito menos a Passos Coelho e Companhia L.ª deve ser atribuída qualquer credibilidade; porque muito sentidas, bastante molestas e assaz detestáveis que são, no dia-a-dia, as persistentes faltas de cumprimento: dos programas, dos objectivos, das previsões dos resultados da (des)governação, da palavra dada e das promessas que fazem aos cidadãos em geral e aos contribuintes em particular.
Aliás, tudo que se conhece e o muito mais que o povo desconhece, leva a crer que o (des)governo português, terá lugar cativo no Guinness Book como o maior coleccionador de fracassos registados no mais curto tempo de exercício de funções governativas.


03.1.2. Damos um simples exemplo da total inconformidade dos discursos:
- do "habilidoso" ministro, emblemático "licenciado arrelvado", excelente ícone do (des)governo, Miguel Relvas, braço direito, pessoa de confiança, homem de mão, irmão fraterno, quiçá amigo do peito, do chefe Passos Coelho - e por este, constantemente tomado a peito, quaaisquer que sejam as circunstâncias e... as reticências que se interponham por diversas vias convergentes na definição ou demonstração das singulares virtualidades intrinsecas da criatura arrelvada.
- e do ministro das Finanças, Victor Gaspar, sobejamente reconhecido como a desconforme peça enferrujada de antiquado museu liberal algures esconsa num empoeirado sótão de um edifício do Terreiro do Paço. A propósito, realce-se a importância, por demais induzida na opinião pública, de que a ministerial figura zonza, titular das Finanças, parece ser o (pivot) eixo fixo de uma máquina trituradora, em redor do qual giram o governo e o senhor Pedro Coelho -  este último personagem com a particularidade de rodopiar como cata-vento de ermida sertaneja e de, na condição de aeróbata, ensaiar passos de dança acrobática geralmente mal executados que lhe provocam desequilíbrios patéticos e  o levam fragorosamente ao tapete em sede de pecaminosa ineficácia funcional - o que acontece com excessiva frequência...
O referido exemplo tem a elucidativa representação seguinte:
No p. p. dia 18 de Fevereiro, o ministro Miguel Relvas usando da palavra no "Clube dos Pensadores", na cidade do Porto e segundo asseverou a jornalista que subscreveu a reportagem, garantiu que "os portugueses devem acreditar que em 2015 Portugal estará melhor que aquilo que está hoje".
Anteontem, dia 15 de Março de 2013, o ministro das Finanças, Victor Gaspar, em conferência de imprensa, fazendo o balanço da política governamental e a ante-visão dos efeitos de mais gravosas medidas de austeridade que vai impor aos portugueses alheios aos grandes interesses obscuros e estabelecendo a previsão dos encargos financeiros e dos agravamentos da dívida e da acumulação dos empréstimos, dos juros e, ainda, dando ênfase ao agravamento da chamada espiral recessiva; veio anunciar com um incrível ar angelical que os anos de 2014, 2015 e os subsequentes até 2020 serão muito penalizantes para os portugueses. Será um tenebroso período de mais acentuada pobreza, e de inúmeros sacrifícios. Subentenda-se: anos de maiores destruições no tecido social. Ou seja: a suprema glória a que conduziu o "bom caminho" onde se contempla o extraordinário discípulo de Maquiavel; aliás, mal sucedido, embora mui credenciado(...) aprendiz, senhor pedroso de Passos de Coelho.


03.1.3. Algumas recentes e paradigmáticas "garantias" de (des)governantes
Tenha-se em atenção as recentes "garantias" dos 3 mosqueteiros da desgraça nacional: Miguel Relvas, Victor Gaspar e Pedro Coelho a seguir anotadas:
De Relvas - Em 2015, Portugal estará melhor.
De Victor Gaspar - Em 2015 e anos seguintes, Portugal vai continuar com sucessivos aumentos de austeridade e de pobreza generalizada.
De Passos Coelho - Estamos no bom caminho.
Estes  mosqueteiros, quais atiradores furtivos a todos os momentos postados com as armas de destruição apontadas aos indefesos cidadãos, falharam todos os objectivos que se propuseram nos anos que já levem de (des)governação.
Com uma única excepção: estão alcançando grandes êxitos na consumação da pobreza generalizada, no aniquilamento da classe média, no declínio da população, na expulsão dos jovens do solo pátrio e no morticínio de todos quantos desempregados, pensionistas, reformados e idosos carenciados.
Pelos vistos, tal sucesso global ainda não os satisfaz. Entendem que é preciso ir mais longe no caminho da destruição do País e dos seus cidadãos.

03. 1.4. A perturbadora interrogação
Perante tal catástrofe, que se avoluma de ano para ano, há que formular a pergunta: Quando é que acaba o pesadelo da ameaça que esta gente da (des)governança nacional representa para o bem-estar e até para a sobrevivência do povo Português?