Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, novembro 03, 2014

Tamanha jactância!
E que pesporrência!
Presunção tomou-a Durão Barroso.
Água benta (inquinada, de sabor alaranjado) tomou-a do grande sacerdote do templo da adoração cavaquista, o amigo Aníbal.

Brasilino Godinho

Aqui, no texto que se segue, está estampada a trapaceira funcionalidade do circo político que se exibe no reservado espaço dos festivos passatempos da alta-roda lisboeta.
Leia-se:
O ex-presidente da Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso afirmou hoje que "o reconhecimento" de Portugal, através da condecoração entregue pelo Presidente da República, significa que "foi correcta a decisão" que tomou de deixar o Governo em 2004”.
(Texto recebido através da Internet e Facebook)
De pronto, uma pertinente observação: Há suspeita de que Barroso, no momento da fala anedótica, muito se esforçou para não se rir... E, anote-se, o sorrir é nele um costume desinteressante...

Escrevemos trapaceira funcionalidade do circo político por razão de ter sido um espectáculo deveras deprimente e obsceno, aquele que se desenrolou no Palácio de Belém, onde sobressaiu o repreensível desempenho do actor-malabarista Durão Barroso.
Desde logo, da parte do actor (também credenciado ilusionista) Barroso, aconteceu o abusivo considerando do “reconhecimento de Portugal” para com a sua pessoa e a audácia de dizer que foi correcta a decisão de deixar o governo em 2004.
Ao que consta Portugal não tem inequívocos motivos para agradecer a Durão Barroso pelas suas actuações em Bruxelas ou por outras actividades em Portugal e na Ilha Terceira, Açores, aqui em parceria com outros grandes artistas George W. Bush, Tony Blair e José María Aznar O país está à margem desse pretensioso reconhecimento. Portugal nem foi ouvido ou consultado sobre isso. E, se consultado, certamente que haveria grande e significativa rejeição.
Quanto à 'correcta decisão' de Durão Barroso abandonar o governo, a conversa de papo-furado (para iludir pacóvios e tolos) só tem representatividade nas incontestáveis realidades (passada e futura) de ter auferido e continuar a receber milionários proventos que lhe asseguram um risonho futuro de inumeráveis desafogos e de muitas felicidades pessoais e familiares. E neste importante aspecto é que incidiu o golpe certeiro da presumida correcção da inclusa, interesseira e muito proveitosa decisão de sua excelência ora condecorada.
Pelo que Durão Barroso perdeu uma boa oportunidade de estar calado e não tentar enganar o Zé-Povinho que, como se devia lembrar, está de tanga – diga-se de passagem, como há mais de dez anos sua excelência o via por ai vagueando triste, amargurado e revoltado. Só que, actualmente, a tanga está toda esfarrapada e ele se apresenta em quase total nudez.
Pelo menos, a Durão Barroso ter-lhe-ia ficado bem um mínimo de humildade. E se tinha que dar um agradecimento devia de o manifestar ao seu dilecto amigo e correligionário Aníbal Cavaco Silva que, por azar e deplorável penitência do desgraçado povo lusitano, é o inactivo presidente da República de um reduzido número de portugueses bem instalados em soberbas vidas.
Por outro lado e parte do presidente Aníbal Cavaco Silva, fez-se a demonstração de que numa actividade que lhe é cara, está ele operante: a de incansável distribuidor de condecorações pelos amigos e correligionários e delas fazendo uso e aplicação como se fossem bens de propriedade pessoal que compartilhasse, fraternalmente, em sede da tal 'Quinta Lusitana' em que habilidosos de fina estirpe transformaram Portugal.
E como se tudo isto fosse pouco para sobressaltar e, sobremodo, incomodar a maioria dos portugueses, aí está a ameaça de imediata entrada quotidiana em cena, no palco do circo político, de mais um insuportável e desacreditado artista (Durão Barroso), especializado em malabarismos e ilusionismos que a malta já enjoa e detesta com veemência.
E é que nem há maneira de que tão inquietador circo leve sumiço…
Resta-nos expressar um estado de espírito:
Ficamos esperando que da Divina Providência haja mercê de protecção e compaixão pelos indígenas portugueses...
Fim