A Quinta Lusitana
Entre nesta "quinta"! Atente na sua beleza formal! Apodere-se do seu "recheio"! Pondere... Divirta-se com as paródias e os "artistas" do circo... Resista à tentação de chorar face aos quadros mais tristes... E recupere a auto-estima!... Visto, lido e respigado: Vai gostar!... Também, no seu interior, conheça de quantos irão detestar a QUINTA LUSITANA... Do mesmo modo, vai saber porquê...
Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
Foto: Diário Digital
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
sábado, junho 28, 2014
Confirmado!
A EXPEDIÇÃO À
CHINA,
COMANDADA PELO
GRANDE CHEFE ANÍBAL,
FOI ACÇÃO
TURÍSTICA...
Por Brasilino Godinho
Cavaco
Silva, atarantado, na China. Espreita o quê? Será coelho escondido?
Mistério...
A esposa,
D. Maria, está um pouco atrás, com olhar apreensivo. Um embaraço
chinês...
Decorridos
dois meses sobre a realização da badalada expedição à China,
superiormente comandada pelo grande-chefe Aníbal, não foi
apresentado ao povo – obrigado agente financiador do despesismo que
ela comportou - pelos serviços da corte presidencial, um qualquer
relatório sobre as operações que teriam sido desenvolvidas e que,
inequivocamente, justificassem a iniciativa.
E
com vista à aplicação desse elementar expediente informativo e de
transparência das actividades dos detentores do Poder, solicitámos
através de crónica publicada no transacto dia 12 de Maio, a sua
excelência Cavaco Silva que se dignasse apresentar, tempestivamente,
à Nação o relatório da expedição.
Então,
escrevemos:
«Esperamos
que o Presidente - que tem uma numerosa corte palaciana de servidores
e lacaios - logo após o regresso, tenha a mínima bondade, a
suficiente gentileza, a pequena parcela de lucidez a brotar do
privilegiado cérebro que nunca se engana e raramente tem dúvidas e,
ainda, o louvável bom gosto, de apresentar aos portugueses um
circunstanciado relatório*dos
resultados práticos desta sua inoportuna e esquisita iniciativa.»
Foi
tempo perdido. Papel gasto. Tinta consumida. Tudo em vão!
E
como também anotámos:
“No
retorno dos expedicionários há que bem “espremer o limão”.
De custo elevado, veremos que
sumo será extraído?”
Mais advertíamos:
«Uma
coisa, devemos intuir: se Cavaco não apresentar relatório, isso
será a confirmação de que se tratou de uma excursão ou passeio
turístico de média duração – no caso, de uma semana. Visto que
as excursões turísticas não implicam a obrigatoriedade legal ou
cívica
de serem objectos de relatórios.»
Portanto,
se naquela altura nos limitámos a descascar parcialmente o limão,
agora é a ocasião de o espremer. Infelizmente está seco. Nem dele
brota um pingo de sumo.
E
nem necessitamos de dizer algo mais do que repetir parcial e
sucintamente o que escrevemos a 12 de Maio p.p. e que, agora, é
confirmado pela omissão de presidente Cavaco Silva e o silêncio
ensurdecedor advindo do Palácio de Belém.
Afinal,
tratou-se de uma esbanjadora viagem de natureza turística muito
dispendiosa em termos financeiros, custeada com os dinheiros dos
contribuintes. Avantajada despesa que não se compreende, nem se
aceita num tempo de penúria generalizada em Portugal e de grandes
privações (imensas carências do necessário à vida, generalizada
miséria, muita fome) e sofrimentos que afectam milhões de
portugueses. Precisamente tudo aquilo que passa ao lado dos
acomodados expedicionários à China…
Sem
margem para dúvidas: esta é uma questão de muito melindre porque a
ida de presidente Cavaco e seus acompanhantes à China tendo sido uma
excursão ou passeio turístico, à pala dos contribuintes,
efectivou-se num período de grave crise financeira do Estado e de
dramáticas consequências para a maioria dos portugueses. E assim
tendo acontecido, o facto deve suscitar um generalizado repúdio de
todos os cidadãos idóneos e com sentido das responsabilidades.
Além
de que no actual tempo de profunda crise, de avassaladora
austeridade, de pobreza generalizada a grande parte da população,
de enorme endividamento externo e de quase falência técnica do
Estado, o povo português não deve tolerar estas excursões
turísticas ao estrangeiro e outros esbanjamentos de meios
financeiros que, depois, faltam para satisfazer necessidades básicas
do Estado e da população portuguesa.
Caso para
manifestarmos a nossa revolta e gritarmos: BASTA! BASTA! BASTA!
*Aliás,
todos os agentes e dignitários do Estado deviam estar obrigados, por
lei, a apresentar relatórios das suas deslocações oficiais ao
estrangeiro, com expressa indicação contabilística dos respectivos
custos. Talvez que, dessa forma, se acabasse de vez com as grandes
viagens à estranja realizadas por alguns senhores deputados sem
sequer, por artes mágicas, saírem de Lisboa...
E por
referirmos custos, vem a talho de foice observar que o Palácio de
Belém parece ter maldição: os seus inquilinos/presidentes tendem a
tornarem-se viajantes compulsivos e a esbanjarem fortunas em viagens
e noutras coisas (por exemplo Jorge Sampaio: gastou milhares e
milhares de euros em medalhas que distribuiu por amigos e compadres;
Mário Soares que fez imensas viagens: numa, que efectuou à India,
deu-se a extravagância de se fazer acompanhar de 150 pessoas –
segundo o que citaram os jornais da época).
Por tudo isto
e pelo muito mais que se sabe e pelo imenso que se ignora (por se
conservar encoberto), vai sendo mais que tempo de a nação
portuguesa saber a quanto ascende anualmente o rombo no Erário que
advém das iniciativas turísticas e outras várias dos altos quadros
do Estado. Há que pôr travão neste descalabro. Era por esta área
que se deveria ter começado a operar a austeridade e a executar os
cortes cirúrgicos.
Portugal não
pode contemporizar com semelhante dissipação das finanças
públicas. Outrossim, continuar no rumo de destruição progressiva
que lhe é implícito.
Fim
sexta-feira, junho 27, 2014
A
ISALTINADA NOVELA DE MORAIS,
O
GRANDE SENHOR DE OEIRAS
O
entrecho introdutório do novo episódio
Por Brasilino Godinho
Lusa
Isaltino Morais, ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras
Na
nossa peça anterior referente ao novo episódio de A
ISALTINADA NOVELA DE MORAIS, O GRANDE SENHOR DE OEIRAS,
faltou
inserir o entrecho introdutório por não ter sido revelado pela
entidade promotora da novela.
Hoje
suprimos a falta com as anotações apropriadas que nos foram
facultadas através da leitura da matéria correspondente que consta
na página 14, do jornal PÚBLICO,
edição de 26 de Junho de 2014.
O
entrecho a que aludimos é corporizado num documento emanado do
Tribunal da Relação de Lisboa, que o jornal designa por «Acórdão».
Portanto,
trata-se de uma peça jurídica que vale como prova concludente de
que Isaltino Morais é pessoa da maior respeitabilidade social, que
“os crimes que cometeu foram uma falha ética”
e que ele “afirma a sua atitude como moralmente
condenável”.
Mais o documento alude que “O arguido reparou
todo o mal do crime, repondo as quantias”.
Escritas
estas apreciações, os juízes questionam por duas vezes:
- “Não significa isto arrependimento? - em relação à afirmação de reconhecimento da “atitude moralmente condenável”.
- “Não é este também um sinal de arrependimento?” - no que se relaciona com a reposição das quantias.
Sobre
esta matéria de nítido recorte sentimental há que anotar o
seguinte: Não haja qualquer dúvida que pessoas sensíveis, como nós
nos prezamos de ser, ficamos irresistivelmente enternecidos com tanta
solicitude dos magistrados para com Isaltino Morais; a qual, é
demonstrativa do grande sentido humanitarista de quem se esforça por
melhorar a situação do ser humano – na circunstância
contemplada: o Grande Senhor de Oeiras.
Será
isto pieguice? Simplória fraqueza nossa? Oxalá que para esta falha
(que não é ética...) do Brasilino Godinho também haja a
compreensão dos juízes que são, inegavelmente, os leitores.
Igualmente, bem-vinda a complacência dos juízes que exercem a
magistratura judicial.
O
jornal PÚBLICO
dá conta que outro era o entendimento do juiz do Tribunal de
Execução de Penas. Este magistrado argumentou que “o
arrependimento teria de ser provado e não apenas verbalizado”.
Neste
ponto, que se diria nevrálgico, somos tentados a exclamar:
Claro!
- simplesmente, como a alvura da neve...
Outra
referência importante dos juízes do Tribunal da Relação de
Lisboa, autores do «Acórdão»,
é a de que “o ex-autarca não deverá
reincindir na prática de crimes. Sublinham que este demonstrou uma
«mudança comportamental».
Finalmente,
da parte do Tribunal da Relação de Lisboa prevalece a confiança de
que “Isaltino Morais, antigo procurador do
Ministério Público, antes de ser autarca, se manterá no futuro, um
«homem fiel do direito»
(Transcrições
do PÚBLICO).”
A
nós, que não somos formados em Direito mas percebemos alguma coisa
de semântica, faz-nos confusão que os crimes possam ser
classificados como falha ética, ainda por cima agrupados na
forma singular e não serem um acumular de falhas éticas – o que
pode sugerir que assim se afasta a configuração de continuados
hábitos de faltas éticas e, absolutamente, se dispensa a
consideração da gravidade do previsível quadro penal.
E
porque enredados nesta história de falhas éticas, não nos passam
despercebidas duas recentes falhas surpreendentes de Isaltino Morais.
Estas, já ocorridas na fase embrionária deste reinício da novela
que tem a figura isaltinada como principal protagonista. Estamos a
referir-nos a falha de previsão e a falha de natureza financeira.
Pois está na cara que Isaltino Morais podia ter prescindido
do advogado de defesa e assim poupava uma grossa maquia. Ele será
tão rico a pontos de se permitir tal luxo despesista? Porque face
aos resultados ora conseguidos em sede de tribunal, qualquer indígena
dotado de mediano entendimento interpelaria Isaltino Morais: Homem!
Para que lhe serviu o advogado?... Como adorno? Objecto de estimação?
Para que efeitos ou representações cénicas?
Também
de registar o aspecto insólito que, de todo, julgaríamos arredado
das mentes de juízes: o da ingenuidade com que os magistrados
confiam que Isaltino Morais “se manterá no
futuro um homem fiel do direito”
- o que, diga-se, não podendo ser remetido para o passado deixa
antever que, no presente, faz-se um interregno por tempo
indeterminado, ficando Isaltino Morais liberto da obrigação de ser
fiel do direito. E “fiel do direito no futuro”?
Qual futuro? Quando decorrido o indefinido presente ele terá início?
Porventura, apontado às calendas gregas?
A propósito e
concedendo a bondade da certeza dos juízes quanto à fidelidade de
Isaltino Morais ao Direito, lembramo-nos da ideia que aventámos na
anterior crónica: a de ele, na condição de zeloso devoto,
beneficiar da especial protecção do Grande Arquitecto do Universo.
Assim, ungida e
fraternalmente protegida a isaltinada figura, se consumará: quer o
desígnio dos juízes, quer as bem-aventuranças de Isaltino Morais;
ou no que a ele toca: a perfeição última do Grande Senhor de
Oeiras.
Aqui deixamos
registado o entrecho que faltava na continuidade da novela
isaltinada.
Entrecho que é uma
peça literária, não
fictícia, da
mediática novelística portuguesa, que deve ser lida e
apreciada com a maior atenção. Para que seja convenientemente
apreendida no contexto da respectiva encenação teatral e na sua
paradigmática significação. Sobremodo, elucidativa do estado da
Nação!...
Fim
quinta-feira, junho 26, 2014
A
ISALTINADA NOVELA DE MORAIS,
O
GRANDE SENHOR DE OEIRAS
Um
novo episódio
Por Brasilino Godinho
|
Foto: Diário Digital
O
estabelecimento oficial designado por Cadeia de Carregueira, no
concelho de Sintra, é bastante conceituado devido à selecta
clientela que nele encontra excelente alojamento. Dir-se-ia que foi
concebido por uma inteligente cabeça - que se resguarda da
curiosidade do público - e com uma benemérita intenção: a de bem
acolher, com o maior conforto, os seus seleccionados clientes. Por
acaso, distintos membros da melhor sociedade discreta e (ou) da mais
representativa sociedade mediática que, por singular deferência
dos magistrados judiciais, são encaminhados para aquela estância
de lazer com vista a usufruirem de uma retemperadora pausa nas suas
mui preenchidas vidas...
E
assim, naturalmente, sucedeu a Isaltino Morais. Porém, este
conhecido político de Oeiras, quando há anos esforçados agentes do
Estado lhe acenaram com essa benesse, de aliciante ócio, mostrou-se
muito reticente; decerto, porque não estava predisposto a gozar tais
férias oferecidas pelo Estado e por entender que mais lhe
interessava prosseguir as tarefas que tinha em suas habilidosas mãos:
as quais, compreensivelmente, queria manter sempre ocupadas de modo a
evitar que nelas entrasse o carunchoso reumático.... Atilada decisão
de Isaltino Morais pois que 'homem prevenido vale por dois'...
Passaram-se
os anos (sete, ao que consta dos jornais) até que em princípios de
2013, Isaltino Morais, contrariado, aborrecido com tanta insistência
e após ter gasto uma pipa de massa com expedientes dilatórios
tendentes a dispensar-se, airosamente, sem ferir susceptibilidades
dos convidantes da prometida jornada de lazer na famigerada estância
da Carregueira, lá se resignou a aceder ao convite de cavalheiros
que, devidamente mandatados e uniformizados como estabelece o
protocolo, se apresentaram na Câmara Municipal de Oeiras e,
cortezmente, se dispuseram a acompanhá-lo ao palacete da
Carregueira, onde o instalaram com as devidas atenções inerentes ao
seu elevado estatuto de grande senhor de Oeiras.
O
que acabámos de descrever sucintamente é aquilo que se chama com
bastante propriedade e não menores prosperidades(...) a A
ISALTINADA NOVELA DE MORAIS, O GRANDE SENHOR DE OEIRAS.
Na
nossa descrição faltam referências aos inúmeros episódios da
isaltinada novela que, anteriormente, preencheram os programas das
emissões televisivas. Mas julgamos que ela dá uma ideia do que tem
sido a excitante sucessão de episódios, mais ou menos
melodramáticos e a que as televisões vêm dedicando muitos tempos
de antena e os jornais consumindo inúmeras resmas de papel.
E
a quando da instalação da isaltinada criatura no citado
estabelecimento de Carregueira a novela interrompeu-se de imediato. O
que deve ser encarado naturalmente; uma vez que o principal
protagonista ficou indisponível e não devia ser importunado no seu
período de absoluta tranquilidade. A interrupção da narrativa
manteve-se durante 426 dias, até que...
Eis
senão quando, ontem ocorreu mais uma filmagem de um novo episódio
da dita novela.
Rezam
as crónicas - confirmadas pelas visões, informações e
interpretações, das filmagens transmitidas ao respeitável público
- que três horas depois de ter sido exarado o despacho do Tribunal
da Relação de Lisboa (entidade que, ao que se presume, superintende
na atribuição de férias de tão específica natureza) que
determinava a saída do famoso hóspede do estabelecimento em que
esteve hospedado, já Isaltino Morais saía prazenteiro com liberdade
subordinada à condição de não se ausentar de Portugal durante os
próximos seis meses. Recomendação reveladora de perspicácia por
parte da entidade competente. Também, a evidenciar especiais
cuidados com a saúde e o bem-estar de Isaltino Morais. É que o
imprevisível Isaltino, folgado e rejuvenescido, poderia tentar-se a
fazer grandes e cansativas excursões pelo estrangeiro correndo
desnecessários riscos de acidentes nos percursos turísticos ou nas
tentadoras actividades de esqui nas neves da Suíça – país que se
julga ter lugar privilegiado no seu altruísta coração.
Também
foi prestada a informação de que o espera (imagine-se!) o lugar de
presidente de uma fundação. Uma instituição que terá escapado às
consequências dos ajustamentos da austeridade. Por sinal, tâo
discreta que nem dela se sabe a designação e o objecto da
respectiva actividade.
Felizardo
Isaltimo Morais! Porque tem sempre um lugar, uma função, um rico
desempenho, que pacientemente espera por ele. Interroguemo-nos:
Isaltino a preencher o lugar? Não! Simplesmente: O lugar a preencher
Isaltino!
Dá
a impressão que o Supremo Arquitecto do Universo pousa nele a divina
mão ptotectora. Curioso facto que se assinala em contraposição com
o que sucede 'ao menino e ao borracho' que 'põe Deus a mão
por baixo'...
Aliás
e pensando melhor: como Isaltino é um peso-pesado, de sólida
composição de morais várias, talvez nem o divino ser, ao pôr a
mão debaixo do seu corpanzil, aguentasse o desconforme peso...
Enfim,
mais uma última nota referente ao grande entusiasmo evidenciado
pelas jovens jornalistas que, acorrendo na hora certa à Carregueira,
lestas que nem um pronto-socorro dos bombeiros, eufóricas, fizeram a
reportagem do sintomático acontecimento mediático...
Ponderando:
As coisas e as loisas
portuguesas de um desencantado
tempo e sombrio clima de Portugal.
Igualmente,
originalidades portuguesas que deixam o indígena com um grande
amargo de boca...
Fim
quarta-feira, junho 25, 2014
Ao
rigoroso inspector alemão, Joachim Gauck, o
bom aluno português, Cavaco Silva,
disse-lhe:
“Aprendemos a lição dos últimos anos”
E
acrescentou:
“Aprendemos
a lição dos últimos anos. O povo português teve um
comportamento extremamente responsável e queremos agora entrar numa
trajectória de crescimento económico e de criação de emprego, em
particular pensando nos nossos jovens
que tem tido alguma dificuldade no
acesso ao mercado de trabalho", afirmou o chefe de Estado
português.” (Sublinhados
de Brasilino Godinho) Texto
da Agência Lusa.
A
afirmação de Cavaco Silva (“Aprendemos a lição”),
acima reproduzida, é enigmática e de certa maneira condiz com o ar
sombrio que apresenta na fotografia aqui inserida.
A
“lição” se foi dos “últimos anos” não se
percebe como o tempo consumido proporcionou per se matéria de
estudo (ou de penalização); decerto, exclusivamente aprendida por
Cavaco Silva, pelos seus amigos e seguidores - visto que milhões de
portugueses não foram tidos e achados na apreensão e classificação
da mesma.
Todavia,
se por lapso de linguagem, Cavaco Silva queria referir-se a factos
ocorridos, comportamentos e procedimentos de entidades várias ou a
outras matérias, confrontamo-nos com indefinições que inviabilizam
o conhecimento e o alcance da referida “lição”; a qual,
ainda por cima, nem é delimitada no tempo da duração com que se
foi processando, aparentemente sem hiatos, mas anote-se: sem data de
início.
Qualquer
que seja a forma de encarar este imbróglio da “lição” que
Cavaco Silva atribuiu aos últimos anos, ressaltam dúvidas e
sobreleva a nossa perplexidade: os últimos anos detém lição
por serem simplesmente anos? Ou por serem anos últimos? É uma
descoberta de Cavaco Silva que nos atordoa e que não sabemos se é
de aplaudir ou de patear...
Depois,
as dúvidas são múltiplas:
Se
fosse possível os últimos anos serem, por si mesmos, a “lição”
de Cavaco Silva teríamos de nos interrogar qual será a lição
inerente aos outros anos não incluídos no espaço temporal
abrangido pelos anos últimos (quais?) da predilecção da figura
presidencial.
Por
outro lado, queria Cavaco Silva referir-se ao conhecimento que,
eventualmente, adquiriu com algum revés de fortuna? (aqui, neste
ponto, lembramos os desabafos sobre os seus diminutos(...)
vencimentos e de sua extremosa esposa).
E
por acaso, Cavaco Silva, estaria pensando numa qualquer unidade
temática?
Além
de que outras interrogações se colocam. Por exemplo: Se os anos não
têm substância intrínseca que proporcionem lições, então qual é
a “lição” e a respectiva matéria acolhidas nas
faculdades de alma de Cavaco Silva? Quiçá algum castigo? Severa
punição? Quem deu a “lição”? Que alma danada deu o
castigo? Quem ditou a sentença de punição?
Dada
a circunstância do presidente Cavaco Silva ter falado na presença
do seu homólogo alemão Joachim Gauck é de crer que a “lição”
tenha sido proporcionada pela sr.ª Angela Merkel, coadjuvada pelo
sr. Wolfgang Schauble.
Ainda
tendo em linha de conta o cenário em que ocorreu a intervenção
aqui em foco, que mais parecia uma sessão de inequívoco apuramento
da situação escolar do aluno face ao inspector interessado em
conhecer ao pormenor o desempenho do discente, seria interessante
saber-se qual a verdadeira avaliação da personalidade tutelar
Joachim Gauck... O inspector alemão teria ficado convencido da
bondade do aluno? Bem ciente de que ele aprendeu a “lição”?
Um
dado devemos reter como inequivocamente adquirido: Foi deprimente ver
um professor português a assumir-se como aluno que se esforça para
convencer o inspector estrangeiro da sua boa vontade em se creditar
como bom aluno seguidor da cartilha a que de bom grado se submeteu.
Em
todo o caso como portugueses devemos estar envergonhados com todo
este espectáculo de subserviência ao estrangeiro e com a pública,
oficial, demonstração de Estado e de Nação, colonizados e
tutelados pelos dirigentes germânicos. Também à mercê dos
senhores cinzentos de que falava o falecido Prof. Doutor António
Sousa Franco.
Um
reparo se torna necessário fazer ao presidente da República: do
grande drama nacional configurado nos milhares de jovens que não
conseguem trabalho e de outros tantos milhares que, sem condições
de vida em Portugal, são compelidos a emigrarem, o presidente Cavaco
Silva só tem a ligeira impressão que expressa deste modo
indiferente: “nossos jovens que têm tido alguma
dificuldade no acesso ao mercado de trabalho". (Em
reacção observamos: para o presidente da República a coisa nem tem
sido muito chata... só alguma dificuldade
– coisa sem importância...).
Porém,
é nossa imperiosa obrigação destacar as palavras “jovens
têm tido alguma
dificuldade”, isto
dito em contraposição ao que todos sabemos acerca das tremendas
dificuldades, grandes sofrimentos e muitas preocupações, que
atingem os jovens portugueses.
Fim
segunda-feira, junho 23, 2014
Humor
negro!
A
anedota de hoje!
Alberto
da Ponte... de ligação a Passos Coelho
Por Brasilino
Godinho
O Dr. Alberto da
Ponte, presidente do Conselho de Administração da RTP, deu uma
entrevista ao canal Etv, que hoje foi transmitida e amplamente
divulgada pelos jornais.
O
grande Sr. da Ponte assentada em área da RTP aproveitou para dar um
ar da sua graça. Ou seja: expressar, preto no branco, um grande
desejo de ser actor. E pareceu traduzir em palavras aquilo que disse
saber fazer com gosto e habilidade: «simular
».
Pelo menos,
ficámos sabendo que se alguém do alto poleiro do Poder Central
acreditou em Alberto da Ponte investido na função de presidente da
RTP; Alberto da Ponte, agora, com aprazimento de oportunidade,
retribui a atenção e acredita nessa extraordinária figura de
medíocre artista político, fora de série, que se chama Pedro
Passos Coelho.
Lido, visto e
ouvido, sobressai a existência de uma funcional ponte de ligação
entre o Alberto e o Pedro orientada num determinado sentido e entre o
Pedro e o Alberto implantada noutro sentido inverso; mas ambos,
sentidos fenomenais, esperançosamente, convergentes num alcance
comum ainda por identificar – o que, afinal, não destoa de
aqueloutro sentido utilitário da Ponte intrínseca de Alberto.
Quanto ao humor
negro ele transparece da anedota dita - sem se rir, mas com um
cândido e leve sorriso amarelo estampado no róseo semblante - pelo
Dr. Alberto da Ponte:
«Passos
Coelho é o melhor primeiro-ministro desde Sá Carneiro!»
Até
hoje, em Portugal, nem aos melhores humoristas e nem aos mais
taciturnos e fantasiosos cultores do humor negro, tinha ocorrido tão
sugestivo, obscuro e desconchavado informe/parecer anedótico.
Como
diria o falecido cómico brasileiro, Badaró: «Toma e
embrulha!»
Certamente, que muito leitores se interrogam:
- Anedota para rir?
- Ou anedota para chorar?
LEIAM
MARCELO... E PASMEM!
Brasilino
Godinho
Ontem,
à noite, no tempo de antena da TVI que lhe é dedicado, o Prof.
Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, teceu na parte final da sua
intervenção, algumas considerações sobre a ocorrência, em
Ermesinde, de
insultos no campo do socialismo caseiro, que me trouxeram à
lembrança as suas afirmações de 26 de Maio de 1995.
Mais
uma vez se comprovou que o Prof. Marcelo, decorridos dezanove anos,
não alterou hábitos. Pelo contrário, tem acentuado a negativa e
peculiar maneira de estar na montra da exposição pública. E porque
faz disso gala, com os inerentes proventos, sujeita-se que muitos
portugueses, enfastiados com as suas conversas para indígena
estupidificar, formulem e expressem juízos sobre os seus desempenhos
nos órgãos de comunicação social que, eventualmente, lhe causarão
algum incómodo. Estou integrado no grupo dos que não alinham na
sociedade do elogio mútuo a que parece estar associado o conhecido
comentador das televisões.
Pela
minha parte, prevalece o interesse público dos exercícios da
crítica e da formulação do contraditório; dos quais não abdico.
Isto
escrito, transcrevo do extinto semanário 'Tal & Qual', edição
de 26 de Maio de 1995, as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa,
prestadas ao redactor do referido jornal:
«Posso
provar que sou isento: nunca ninguém, mesmo da oposição, foi capaz
de dizer o que eu disse e repito: a incultura de Cavaco Silva,
política e não só, é abismal – e o seu triunfo foi o da
vulgaridade. Vejam lá se algum comentador teve a coragem de dizer
isto...»
Marcelo
Rebelo de Sousa,
«Tal &
Qual», 26/5/95
Se
acabou de ler esta pérola do pensamento do Prof. Marcelo, decerto
que está pasmado...
O
leitor repare nas quatro primeiras palavras da 'declaração' do
Prof. Marcelo. Conhecendo o personagem consegue lê-las sem se rir?
Eu, sempre que as leio, farto-me de rir. Não é para menos.
Aliás,
dada a faceta insinuante da expressão, permito-me sugerir que o
Prof. Marcelo Rebelo de Sousa edite cartões de visita onde conste
tal frase lapidar assim a modos de:
Marcelo
Rebelo de Sousa
Doutor em
Direito
Professor da Faculdade de
Direito – Universidade de Lisboa
(Posso provar
que sou isento)
arcRebelo
de Sou
Ao
tempo, a referência de Marcelo de Sousa sobre Cavaco Silva, com
alguma bonomia para com a cavacal criatura, poderia considerar-se
injuriosa. Mas o visado não reagiu, talvez por se sentir reconhecido
para com Marcelo.
É
que o leitor talvez não saiba: tempos antes, no congresso do PSD,
realizado na Figueira da Foz, fora, precisamente Marcelo Rebelo de
Sousa quem mais manobrou nos bastidores para Cavaco Silva, o tal
cidadão da “incultura política e não só”, ser eleito
chefe do Partido Social-Democrata. Estas incoerências fazem parte do
correspondente e elucidativo acervo marcelista.
Quanto
a «Vejam
lá se algum comentador teve a coragem de dizer isto...», digo,
simplesmente, que com a idade de oitenta e três primaveras, não me
lembro de nenhum comentador que tão repetidamente se tenha
desmentido a si próprio e sido incoerente como o conhecido Prof.
Marcelo.
Marcelo
Rebelo de Sousa sendo um Mestre de Direito é também mestre de
reconhecidos predicados nas disciplinas da Incoerência e da Censura.
Resta-me
informar os meus leitores que costumo acompanhar as intervenções de
Marcelo Rebelo de Sousa nas televisões. Tenho aprendido muito ao
ouvi-lo e a observá-lo. Não com o propósito de me tornar seu
companheiro de dislates ou seu discípulo. Mas, sim, para apreender
todos os malabarismos, prestidigitações e subtilezas das linguagens
oral e gestual do famigerado “criador de factos políticos”,
grande mestre das artes mágicas de bem iludir e confundir a
opinião pública; com o propósito de ficar melhor habilitado para o
interpretar e não me deixar embalar pelo seu discurso falacioso
('homem prevenido, vale por dois').
Um
emblemático discurso de quem é um grande e reputado especialista em
matérias de incoerência e de ambiguidade, a que associa a condição
de detentor de inusitado património de bastantes recursos de
equívocos e duplos-sentidos de linguagem.
Creio
que se o italiano Nicolau Maquiavel ressuscitasse muito teria a
aprender com o português Marcelo Rebelo de Sousa. Provavelmente,
ficaria limitado a ser seu modesto discípulo. E lá se perdiam o
proveito e a glória da ressurreição…
domingo, junho 22, 2014
PORTUGAL,
meteram-no a pique!
Brasilino
Godinho
Com
a devida vénia à memória de Eça de Queirós transcrevemos o
seguinte texto:
“ORDINARIAMENTE todos os
ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e
pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes
convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a
austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a
experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em
Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso,
política de compadrio, política de expediente. País governado ao
acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e
corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será
possível conservar a sua independência?”
(Eça de
Queiroz, 1867 in 'O distrito de Évora')
Em 1867, escrevia Eça de Queirós:
- “todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises”.
Em 2014, escreve Brasilino Godinho:
- Actualmente está por demonstrar que todos os ministros são inteligentes. Mas sabemos que falam e escrevem mal, discursam sem cortesia, insultam-se a toda a hora e que é impura a dicção. Os do nosso tempo continuam a ir a faustosas inaugurações, são medíocres convivas e alguns costumam frequentar as tascas da Severa. E, também, são nulos a resolver crises. Levam a palma na criação das mesmas.
Em 1867, escrevia Eça de Queirós:
- Os ministros “não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA.”
Em 2014, escreve Brasilino Godinho
- Os ministros além de não terem austeridade
fazem coisa pior: impõem-na aos indígenas. Também neles falha a
concepção, lhes falta o instinto político e, por completo, neles
está ausente a experiência e se avantaja a incompetência.
Finalmente, parafraseando Eça de Queirós, Brasilino
Godinho acrescenta:
De forma mais gravosa do que no tempo de Eça de
Queirós são, agora, “regidos os destinos políticos. Política
de acaso, política de compadrio, política de expediente. País
administrado ao acaso, governado por vaidades e por
interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e
influência de camarilha,” já nem se fala na conservação da
independência.
Pela razão de que ela está
perdida por obra e (des)graça dos coveiros da Pátria - os artistas
que temos tido a actuar no circo político. Outrossim, pela submissão
dos mesmos ao grande capital internacional.
Igualmente, por em Portugal
existir a situação apontada pelo ex-ministro das Finanças, do
ex-governo chefiado pelo engenheiro António Oliveira Guterres, Prof.
Doutor António Sousa Franco, no dia 27 de Outubro de 2003, numa
intervenção nas «Conferências da Arrábida», citada no
Jornal de Notícias, edição de 28 de Outubro de2003, que
transcrevemos:
«Há
uns senhores cinzentos que mandam mais que os eleitos. Hoje ninguém
tem dúvidas de que não é o líder de nenhum partido que manda
mais, mas alguém com grande poder económico e social».
Assim chegámos à decadência
mais profunda que nem terá sido imaginada pelo grande escritor.
Portugal caído a pique!
sábado, junho 21, 2014
Dois
professores da alta política nacional
a toda a
hora pontapeiam a Gramática...
Um registo/lamento de Brasilino
Godinho
Dois professores universitários
situados no alto patamar da política à portuguesa, Aníbal Cavaco Silva e
Marcelo Rebelo de Sousa, estão a toda a hora a dizer que à última da hora algo se disse ou se
dirá ou coisa se fez ou se fará. Ainda esta noite, Cavaco Silva se referiu à
última da hora.
O seu correligionário Marcelo de Sousa na sua intervenção da noite de domingo
transacto, na TVI, frente a D. Judite de Sousa, voltou a empregar, por duas
vezes, a mesma expressão.
Relativamente ao professor Marcelo
já vão decorridas muitas luas após a data em que, numa crónica, lhe fazíamos o
reparo e solicitávamos aos seus amigos que, num gesto de bondade, lhe dissessem
que deveria dizer à última hora.
Terá sido um pedido que caiu num saco roto. Ou então o professor terá
considerado que é um ser superior e se marimba para essa questão comezinha de
falar correctamente o português.
É pena, lamentável e de tremendos
efeitos sociais, que dois professores universitários não prezem a língua
nacional e dêem tão maus exemplos aos seus alunos.
E ao presidente da República mais se
lamenta o erro porquanto lhe cabe exercer magistério de bem zelar o uso da
língua face aos indígenas que todos somos.
Também se estranha que entre os
numerosos assessores, mui bem pagos pelos dinheiros dos contribuintes,
instalados no Palácio de Belém, não haja nenhum que corrija sua excelência – o
que é alarmante e nos deixa estarrecidos. Ademais, evidenciando o desperdício
de tamanho despesismo funcional.
E já que surge a oportunidade de
aqui deixarmos uma sugestão ao chefe da presidencial casa civil propomos que se
crie uma palaciana classe de ensino de português, para todos quantos ocupem o
Palácio de Belém. O que até estaria facilitado, segundo se julga, pelo facto de
no palácio coabitar uma distinta senhora de presidencial envergadura, com
habilitações literárias para se encarregar da meritória tarefa.
Aliás um procedimento lectivo
semelhante ao que na década dos anos cinquenta, do século passado, se fazia
semanalmente nos quartéis da GNR, espalhados pelo interior do país, em cujas
aulas o comandante do posto dava ditados de português aos soldados da GNR.
Inútil será enaltecer o alcance de
tal prática lectiva na GNR à época.
Desde então a sociedade evoluiu
muito em diversos domínios mas, em contraposição, também muito se regrediu em
várias áreas e se abastardaram muitos valores.
Daí, que hoje se notem grandes
necessidades de repor em alguns sectores oficiais as boas práticas de antanho.
Tal e qual o caso aqui trazido à colação...
Identicamente seria de aplaudir que
algum dos alunos do professor Marcelo tivesse a feliz ideia de corrigir o
Mestre em Direito – afinal um marcelino caso paradigmático de que não é
possível sermos bons em tudo. Todavia, a qualquer tempo, devemos corrigir os
nossos erros. E conhecendo os erros, mantê-los... é um mau sinal! Pelo menos...
Fim
quinta-feira, junho 19, 2014
General Garcia
dos Santos
faz certeira
síntese
sobre Cavaco
Silva
Apontamento de Brasilino
Godinho
A síntese da substãncia (ou da sua nulidade?) configurada na
personalidade de Cavaco Silva, está bem formulada pelo general Garcia dos
Santos, sem papas na língua, da seguinte forma:
Cavaco Silva - O que é que ele fez pelo país? Zero.
O que é que ele diz? Nada.
Quais são as ideias dele? Nenhumas".
General Garcia dos Santos decidido como devem ser os generais, fez hoje
e no 'Expresso', a síntese acima
reproduzida. Mais disse que “não pode ver Cavaco nem pintado”.
As declarações do general Garcia dos Santos foram proferidas na
sequência do anúncio de ter pedido a demissão do Conselho das Ordens
Portuguesas.
Pela nossa parte e em louvor do general Garcia dos Santos, diremos que
ele, usando uma linguagem simples e directa, foi:
- PERTINENTE!
- OBJECTIVO!
- CONCLUDENTE!
E aqui
expressamos o nosso aplauso:
Bravo!
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/general-garcia-dos-santos-diz-que-nao-pode-ver-cavaco-nem-pintado=f876401#ixzz350Op7nJH