A Quinta Lusitana
Entre nesta "quinta"! Atente na sua beleza formal! Apodere-se do seu "recheio"! Pondere... Divirta-se com as paródias e os "artistas" do circo... Resista à tentação de chorar face aos quadros mais tristes... E recupere a auto-estima!... Visto, lido e respigado: Vai gostar!... Também, no seu interior, conheça de quantos irão detestar a QUINTA LUSITANA... Do mesmo modo, vai saber porquê...
Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
Ainda mal o recado espanhol tinha «aterrado» em Berlim, quando uma nova crítica, desta vez uma comparação, indignou os alemães, que através das redes sociais, nomeadamente, o Twitter, «ripostaram fogo».
O próprio autor reagiu no seu blogue à tomada de decisão do El País, lamentando que o «centro do artigo esteja a ser desviado». Juan Torres López esclarece que não está a comparar as duas pessoas, mas sim «as duas políticas igualmente prejudiciais».
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/despacho-de-passos-e-gaspar-da-emprego-a-ex-espiao=f796338#ixzz2OekHXsyP
O problema de calibragem
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
domingo, março 31, 2013
EM PORTUGAL FOI
DESCOBERTO
UM NOVO "OVO DE
COLOMBO"...
"NÃO
EXISTEM
LEIS
CONTRA A
CORRUPÇÃO,
POR
QUE
QUEM
FAZ AS
LEIS
SÃO OS
CORRUPTOS."
*
Inequívoca
observação.
Desperta a olhos
vistos e a olho nu e que entra pelos olhos. Por certo, bastando levantar os
olhos. Aliás, num volver de olhos, ela salta aos olhos. Melhor concretizada, se
postos os olhos na crua realidade...
Brasilino Godinho
* Julgo que atribuível a João Azevedo
sexta-feira, março 29, 2013
Nota de abertura
Autor:
Brasilino Godinho
Do portal SAPO transcrevemos, com a devida vénia, parte da homilia de D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, proferida na celebração da Paixão do Senhor.
Porque em consonância com o muito que temos escrito sobre a impreparação e a confrangedora falta de maturidade dos políticos que caíram de pára-quedas na governação do País, damos realce à pertinente referência: incompetência da classe política. (composição gráfica introduzida por B. G.).
Arcebispo de Braga critica
"classe política incompetente e monopólio dos bancos"
D.
Jorge Ortiga está preocupado
com o desemprego e a fome
que
atingem cada vez mais famílias portuguesas.
29-03-2013
17:14 por Isabel Pacheco
O
arcebispo de Braga deixou esta Sexta-Feira Santa críticas à
incompetência
da classe política e ao monopólio dos bancos. D.
Jorge Ortiga falava durante a homilia da celebração da Paixão do
Senhor, onde fez questão de enumerar muitos dos problemas actuais.
“Porque
é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser
vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura
laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção
judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos
astrólogos, do desemprego, de
uma classe política incompetente e do monopólio dos
bancos”, afirmou o prelado.
O
arcebispo de Braga mostrou-se particularmente preocupado com as
consequências da situação económica.
“Preocupa-me
o número de suicídios que aumentam diariamente em Espanha e também
entre nós, como fruto, muitas vezes, de penhoras imobiliárias e que
em breve, com certeza, tudo isto se tornará ainda mais grave”,
alertou.
D.
Jorge Ortiga também se mostra apreensivo com as “depressões dos
jovens portugueses, que se fecham nos seus quartos por causa do
desemprego” e com as “famílias cujo frigorífico se vai
esvaziando”.
Enquanto
tudo isto acontece, sublinha o arcebispo de Braga, “os políticos
refugiam-se em questões sem sentido”.
Quanto
sistema bancário, “depois de ter imposto a tirania dos consumos
desnecessários para atingir metas lucrativas, hoje condiciona o
crédito justo às jovens famílias portuguesas, conta taxas abusivas
que dificultam o acesso a uma qualidade de vida com dignidade”,
critica D. Jorge Ortiga.
quarta-feira, março 27, 2013
Pondo
o dedo na ferida
que
infecta a Europa…
Breve
introdução de Brasilino Godinho
O
professor universitário Juan Torres López publicou no jornal El
País um pertinente artigo de crítica às orientações políticas
da Sr.ª Merkel; as quais, são continuadamente postas em execução
(por demais, consentida) e que se traduzem por um crescente domínio
germânico que vai sendo imposto passivamente sem qualquer válida
resistência por parte dos restantes parceiros da Alemanha. Ela
manda! Todos se vergam às suas ordens.
Juan
López, com sentido de oportunidade e perspectiva de alerta à
navegação, tocou com o dedo na ferida. As dores, sentiu-as – quem
diria? - o próprio jornal. O que faz supor que, de alguma forma,
também ele está sujeito aos cuidados sanitários/financeiros
administrados pelo corpo clínico que assessoria a chanceler alemã –
ou seja: o conjunto de departamentos assistenciais de natureza
financeira centralizados na Banca.
Com
inteira razão, um pouco por toda a Espanha se vão erguendo vozes
protestando contra a censura praticada pela direcção do jornal
madrileno. Também nos deixou perplexos a frouxa reacção do autor.
Não soube manter vigorosamente a sua posição.
Fica-se
com a precisa indicação de que a Sr.ª Merkel, para além de ser um
fautor de descalabro socioeconómico generalizado a todo o espaço da
comunidade europeia, é um papão que assusta e manipula através do
poder económico/financeiro toda a Europa e milhões de europeus. E
neste aspecto, forçosamente, que vem à colação a imagem de
Hitler.
Aliás,
e como apontamento curioso, experimentem pôr-lhe na fotografia o
penteado e o bigode à Hitler e vejam se ela não se parece com o
Adolf. Nós já o fizemos numa em que ela está representada a fazer
uma saudação parecida com a nazi, de braço estendido. Notámos a
impressionante semelhança física. E ficámos com a esquisita
sensação de um novo e modernaço Hitler de saias…
A
seguir, transcrevemos as notícias correspondentes ao caso em apreço.
Jornal
espanhol El País retirou artigo que comparava Merkel a Hitler
O
jornal El Pais retirou domingo do seu site um artigo de opinião
intitulado «Alemanha contra a Europa», o qual incendiou as redes
sociais, com muitos comentadores a verem ali uma suposta comparação
de Angela Merkel com Hitler, enquanto líder que também «declarou
guerra ao resto da Europa», apesar de o autor alegar que os dois
líderes «não são comparáveis».
Da autoria do
economista espanhol Juan Torres López, o artigo foi publicado na
edição do jornal na Andaluzia, mas acabou por retirado da edição
online por «conter afirmações que o jornal considera
inapropriadas», esclareceu posteriormente o diário, lamentando
ainda que «um erro de supervisão tenha permitido que o artigo fosse
publicado».
«As opiniões
expressas por Juan Torrez Lopez apenas representam o autor», lê-se
ainda na nota publicada pelo jornal.
Catedrático na
Universidade de Sevilha, o autor do artigo preferiu não se
pronunciar sobre a decisão do El País, mas sublinhou que Merkel e
Hitler não são comparáveis «nem como pessoas, nem nas suas
políticas e efeitos». Compará-los, «apenas serve para desviar as
atenções sobre a questão de fundo» levantada no artigo, escreveu
posteriormente no seu blogue, Ganas de Escribir.
No artigo no El
País, Juan Torres López dizia que a chanceler, tal como o ditador,
declarara guerra ao resto da Europa, e considera «muito
significativo» que por norma «se fale em castigo» para referir as
medidas que «Merkel e os seus ministros impõem aos países mais
afectados pela crise».
A chanceler é
descrita como «a defensora dos banqueiros alemães», a quem
resolveu ajudar «pondo em marcha duas estratégias», uma das quais
através dos programas de resgate «vendidos como se se destinassem a
salvar os países» em dificuldade.
«Merkel, como
Hitler, declarou guerra ao resto da Europa, agora para garantir o seu
espaço económico vital», foi a frase na origem da polémica.
Mais tarde,
justificou no seu blogue: «É certo que afirmo que a Alemanha
declarou guerra económica contra o resto da Europa e que o comparo
com a busca de espaço vital que levou Hitler à guerra, mas creio
que isto deve entender-se como a comparação de feitos históricos
lamentáveis com resultados desiguais, e não como uma comparação
entre os dois líderes».
Merkel igual a Hitler? Estalou o verniz entre Espanha e Alemanha
Texto sobre o
domínio económico da Alemanha suscitou comparações entre Angela
Merkel e Hitler. Berlim não gostou e o jornal retirou artigo.
As relações entre
Espanha e Alemanha, pelo menos na imprensa, já conheceram melhores
dias. O verniz estalou este domingo depois de um cronista do El País
ter comparado Merkel a Hitler. O jornal retirou a crónica e pediu
desculpa. Mas esta não foi a primeira troca de palavras entre
jornais. Na sexta-feira, a imprensa alemã já escrevia que os
espanhóis eram «mais ricos» que o povo alemão. Espanha não
hesitou, e pela voz do El Mundo, respondeu de seguida.
No artigo do jornal alemão Frankfurter Allgemeine, que cita um estudo do Bundesbank, o banco central alemão, afirma-se que as famílias espanholas ou italianas são um terço mais ricas que os alemães, que têm em média um património líquido de 195 mil euros contra os 285 mil euros dos espanhóis. O estudo é do próprio banco alemão e foi realizado tendo em conta a realidade de 3500 famílias, das quais Portugal e Chipre não fazem parte. O artigo diz mesmo que a maioria dos alemães só pode «sonhar» com os valores das famílias espanholas.
A resposta não se fez tardar, e o El Mundo escreveu, em tom de ironia: «Pobres alemães. Devemos resgatá-los?». Os dados do estudo foram encontrados tendo em conta os bens, o dinheiro real e os automóveis, após a dedução de dívidas. Mas para «atacar» o estudo Espanha lembra que outros factores não foram tidos em conta, como por exemplo, o facto da maioria dos bens imobiliários não pertencerem às pessoas, mas sim aos bancos, ou ainda, a sobrevalorização do mercado e o facto de não ser possível vender casas, devido à escassez de crédito. O diário espanhol lembra ainda que estar endividado não é estar rico e que uma família espanhola precisaria de ter 15 filhos e ganhar menos de 35 mil euros, por ano, para ter os mesmos abanos familiares que uma família alemã com apenas dois filhos.
No artigo do jornal alemão Frankfurter Allgemeine, que cita um estudo do Bundesbank, o banco central alemão, afirma-se que as famílias espanholas ou italianas são um terço mais ricas que os alemães, que têm em média um património líquido de 195 mil euros contra os 285 mil euros dos espanhóis. O estudo é do próprio banco alemão e foi realizado tendo em conta a realidade de 3500 famílias, das quais Portugal e Chipre não fazem parte. O artigo diz mesmo que a maioria dos alemães só pode «sonhar» com os valores das famílias espanholas.
A resposta não se fez tardar, e o El Mundo escreveu, em tom de ironia: «Pobres alemães. Devemos resgatá-los?». Os dados do estudo foram encontrados tendo em conta os bens, o dinheiro real e os automóveis, após a dedução de dívidas. Mas para «atacar» o estudo Espanha lembra que outros factores não foram tidos em conta, como por exemplo, o facto da maioria dos bens imobiliários não pertencerem às pessoas, mas sim aos bancos, ou ainda, a sobrevalorização do mercado e o facto de não ser possível vender casas, devido à escassez de crédito. O diário espanhol lembra ainda que estar endividado não é estar rico e que uma família espanhola precisaria de ter 15 filhos e ganhar menos de 35 mil euros, por ano, para ter os mesmos abanos familiares que uma família alemã com apenas dois filhos.
Ainda mal o recado espanhol tinha «aterrado» em Berlim, quando uma nova crítica, desta vez uma comparação, indignou os alemães, que através das redes sociais, nomeadamente, o Twitter, «ripostaram fogo».
Este domingo, o
jornal El País, publicou uma crónica do economista espanhol Juan
Torres López, professor na Universidade de Sevilha, em que escrevia
que «Angela Merkel, tal como Hitler, declarou guerra à Europa,
desta vez para garantir o espaço económico vital da Alemanha». A
frase caiu que nem uma «bomba» e depois da indignação
cibernáutica o El País retirou o artigo de linha e publicou um
pedido
de desculpas alegando que as
declarações são «inadequadas» e que a opinião do artigo a
«Alemanha contra a Europa» apenas representa o autor.
Na crónica, o economista diz também que Merkel «castiga-nos para proteger as corporações e os bancos, mas também para esconder do próprio eleitorado o modelo vergonhoso que fez a pobreza, na Alemanha, aumentar para o nível mais alto nos últimos 20 anos, em que 25% dos empregados ganhem menos que 9,15 euros à hora, ou que à metade da sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional, disse.
Na crónica, o economista diz também que Merkel «castiga-nos para proteger as corporações e os bancos, mas também para esconder do próprio eleitorado o modelo vergonhoso que fez a pobreza, na Alemanha, aumentar para o nível mais alto nos últimos 20 anos, em que 25% dos empregados ganhem menos que 9,15 euros à hora, ou que à metade da sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional, disse.
O próprio autor reagiu no seu blogue à tomada de decisão do El País, lamentando que o «centro do artigo esteja a ser desviado». Juan Torres López esclarece que não está a comparar as duas pessoas, mas sim «as duas políticas igualmente prejudiciais».
Jornal El País "apaga" artigo que comparava Merkel a Hitler
26 de Março de 2013,
10:06
O jornal espanhol El
País retirou neste domingo de seu site uma artigo bastante crítico
em relação à Alemanha, no qual a chanceler Angela Merkel era
comparada a Adolf Hitler, o que provocou reacções indignadas de
alguns de seus leitores.
Na coluna publicada na
edição regional andaluza de El País no seu site, Juan Torres
López, professor de Economia da Universidade de Sevilha, escreveu
que "Angela Merkel, como Hitler, declarou guerra ao resto do
continente para garantir seu espaço económico vital".
Angela Merkel
"castiga-nos para proteger as suas grandes empresas e bancos e
também para ocultar ante seu eleitorado a vergonha de um modelo que
fez com que o nível de pobreza em seu país seja o mais alto dos
últimos 20 anos, em que 25% de seus empregados ganhem menos de 9,15
euros/hora, ou que à metade de sua população corresponda um
miserável 1% de toda a riqueza nacional", acrescentou Torres
López.
"El País retirou
de seu site o artigo 'Alemanha contra a Europa', assinado por Juan
Torres López e publicado em sua edição na Andaluzia, porque
continha afirmações que este jornal considera inapropriadas. El
País lamenta que um erro na supervisão tenha permitido a publicação
do citado material. As opiniões expressadas por Torres López só
representam o autor", afirmou o jornal, em um comunicado.
Além de irritar alguns
leitores pelo desrespeito para com Merkel, a coluna também provocou
reacções de outros internautas, que consideraram a retirada do
artigo online um gesto de censura.
Nota: Textos retirados de sítios da
Internet. Os tipos e os coloridos foram introduzidos por Brasilino
Godinho
“Assim se joga na Argélia”? Não!!!!
Se joga no arrelvado campo lisboeta
envolvente do Palácio de São Bento.
Foi criado o lugar para o ex-espião
no gabinete do primeiro-ministro.
Há sempre uma lei que espera pela feliz ocasião e pela criatura dos
bons costumes, para ser aplicada com oportunidade, sabedoria, amparo e a melhor
das intenções…
(Singelo,
utilitário e desentoxicante apontamento de Brasilino Godinho)
Extraímos do sítio do semanário Expresso
26 de março de 2013 às
14:09
Expresso
|
||
Despacho de Passos e Gaspar dá emprego a ex-espião
Ex-diretor das secretas vai ser integrado na
Presidência do Conselho de Ministros, dita um despacho publicado hoje no
Diário da República.
Martim Silva e Rui Gustavo
12:46 Terça feira, 26 de março de 2013 Última
atualização há 2 minutos
Alberto Frias Silva Carvalho vai receber o que
ganhava como diretor dos Serviço de Insformações Estratégicas e Defesa (SIED
Jorge Silva Carvalho, o ex-espião acusado de
corrupção e acesso indevido, foi finalmente colocado na Presidência do
Conselho de Ministros, como prevê a lei para todos os antigos elementos dos
serviços secretos.
De acordo com um despacho publicado hoje no
"Diário da República" e assinado pelo primeiro-ministro Passos
Coelho e pelo ministro das Finanças Vítor Gaspar, o ex-espião vai integrar
"o mapa de pessoal da secretaria-geral da presidência do Conselho de
Ministros na carreira e categoria de técnico superior, em posição
remuneratória automaticamente criada de montante pecuniário correspondente à
remuneração base da carreira e categoria de origem".
Isto é, Silva Carvalho vai receber o que ganhava
como diretor dos Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED).
O ex-espião, que saiu dos serviços por vontade
própria para integrar a Ongoing, foi acusado pelo Ministério Público de
"corrupção e acesso indevido", cuja fase de instrução vai começar
no dia 3 de abril. O caso dizia respeito à passagem de informação entre os
serviços secretos e uma empresa privada.
|
|
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/despacho-de-passos-e-gaspar-da-emprego-a-ex-espiao=f796338#ixzz2OekHXsyP
domingo, março 24, 2013
O JORNAL ‘SOL’ INFORMOU
SOBRE O ENFRAQUECIDO
ESTADO DO GOVERNO.
Via Internet, chegou-nos a crónica do ‘SOL’
que transcrevemos a seguir. Nela, os autores informam o público, com explícitos
apontamentos de reportagem, sobre o soturno ambiente que existe na meandrosa
coligação; a qual, de forma desastrada e ofensiva da dignidade do povo
lusitano, concentra o Poder em Portugal.
Brasilino Godinho
Desalento no Governo
24 de Março, 2013 por
David Dinis e Helena Pereira
São cada vez menos
os que acreditam que o rumo leva a bom porto, mesmo na bancada do PSD.
Ex-colaboradores de Passos na campanha também não poupam críticas. Até Eduardo
Catroga.
«Então?
Isto está a acabar, não é?». A pergunta retórica, lançada por um membro da
maioria num corredor da Assembleia, é a imagem da descrença que se instalou no
próprio governo depois da sétima avaliação da troika.
As
dúvidas que se ouviam esta semana em vários gabinetes do Governo espelham-se
numa listagem simples: desemprego provavelmente acima dos 20% já ao dobrar do ano,
ausência de ferramentas (ou dinheiro) para estimular a economia e nenhuma
margem para baixar a carga fiscal até ao final da legislatura. E, pior, uma
total incerteza sobre a evolução da crise do euro, começando pelo descalabro da
evolução no Chipre e o que isso pode significar para o ambicionado regresso de
Portugal aos mercados.
Mesmo descontando os efeitos imprevisíveis da decisão do Tribunal Constitucional, já outros dizem acreditar numa luz ao fundo do túnel – ou seja, em chegar-se ao final da legislatura com um mínimo de hipóteses de vitória.
Mesmo descontando os efeitos imprevisíveis da decisão do Tribunal Constitucional, já outros dizem acreditar numa luz ao fundo do túnel – ou seja, em chegar-se ao final da legislatura com um mínimo de hipóteses de vitória.
No
CDS, o estado de espírito é conhecido: se Vítor Gaspar for Deus, os centristas
são agnósticos. A novidade agora é que estão acompanhados por boa parte do PSD.
Na audição parlamentar de terça-feira, o deputado social-democrata Miguel
Frasquilho nem hesitou na pergunta a Gaspar: «Era importante que se começasse a
libertar a asfixia fiscal que recai sobre a sociedade portuguesa. Será possível
avançar nesse caminho?». Ficou sem resposta.
«Expliquem
aos vossos eleitores, pediu Gaspar».
Horas
depois, na reunião à porta fechada com os deputados da maioria, o ministro
fez-lhes uma sugestão: expliquem «aos vossos eleitores» a situação do país. Foi
o suficiente para que dois deputados sociais-democratas, incluindo o líder da
JSD, disparassem: Nossos? Também são os vossos.
Nessa
reunião, segundo depoimentos cruzados pelo SOL, Vítor Gaspar reconheceu que a
divulgação dos resultados da negociação com a troika foi mal recebida.
Justificação: «O PS foi bem sucedido ao passar a sua mensagem de que o Governo
tinha falhado os objectivos». À saída, um deputado sintetizava o espírito do
encontro: «Antes, dizia-se que o Gaspar tinha uma obsessão, agora é uma questão
de fé».
Será um exagero dizer que Gaspar e Passos Coelho já não têm seguidores na bancada do PSD. Mas é correcto dizer-se que esse núcleo é cada vez mais pequeno. «O grande problema é este crescimento do desemprego. É de tal forma drástico que tudo o resto fica suplantado, mesmo as coisas muito boas e difíceis que o Governo conseguiu», diz Teresa Leal Coelho, vice do grupo parlamentar.
Será um exagero dizer que Gaspar e Passos Coelho já não têm seguidores na bancada do PSD. Mas é correcto dizer-se que esse núcleo é cada vez mais pequeno. «O grande problema é este crescimento do desemprego. É de tal forma drástico que tudo o resto fica suplantado, mesmo as coisas muito boas e difíceis que o Governo conseguiu», diz Teresa Leal Coelho, vice do grupo parlamentar.
Fora
do hemiciclo, também escasseiam os defensores. Esta semana Miguel Beleza foi
excepção, oferecendo-se na TSF para ajudar Gaspar no que quisesse. Sobram ainda
vozes como António Borges, João César das Neves ou Braga de Macedo (que não
respondeu às perguntas do SOL esta semana).
Daniel
Bessa, que colaborou com Passos na campanha eleitoral, diz agora que o país
está a tentar, tão-somente e de forma desesperada, «evitar declarar a falência».
Loureiro dos Santos, que também esteve no início do caminho de Passos, pediu já
a Cavaco (no Público, na segunda-feira) que demita o Governo.
Quanto
a Eduardo Catroga, que coordenou o programa eleitoral, mostra-se céptico, em
declarações ao SOL: «O Governo, mal se tornou bom aluno, devia ter-se tornado
um bom aluno refilão». Ou seja: ao fim de três avaliações da troika, devia ter
pedido uma mudança do memorando, corrigindo o ritmo do ajustamento e abrindo
espaço a incentivos ao crescimento. «O barco ainda não está a salvo», avisa.
Quanto ao novo argumento usado, de criticar o memorando inicial, há no Governo quem ache que é «tarde» para o usar. «Agora, é muito difícil», diz uma fonte.
Quanto ao novo argumento usado, de criticar o memorando inicial, há no Governo quem ache que é «tarde» para o usar. «Agora, é muito difícil», diz uma fonte.
Este
artigo foi publicado na edição impressa do SOL de sexta-feira, 22 de Março.
david.dinis@sol.pt
e helena.pereira@sol.pt
Caro(a) leitor(a)
Antes de prestar atenção a este Mosaico 05, leia a precedente transcrição da notícia
da ‘RENASCENÇA’, sob o título de “Passos contradiz
Gaspar”. É que o seu
conteúdo e sentido de oportunidade se tornarão, respectivamente, de mais fácil leitura
e apreensão.
PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS
COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO
Autor: Brasilino Godinho
Mosaico 05
05.1. UM TOSCO PRODUTO
DE PORTUGAL…
05.1.1. O GOVERNO DAS
TRAPALHADAS COELHAIS, DAS "HABILIDADES" ARRELVADAS E DAS GASPAS
(REMENDOS) DE GASPAr
Porque existe a
generalizada convicção de que este governo não serve os interesses da maioria
da população portuguesa, impõe-se a necessidade de lhe dar alguma visibilidade
internacional, com vista a eventual aproveitamento turístico... Julga-se que a
Dona Angela Merkel, Dr. Durão Barroso e Comp.ª L. já vão dando uma mãozinha
nesse filantrópico sentido...
É que - ao menos e como
último recurso de resignação do povo português em aguentar um executivo tão
desviante dos interesses da grei - se lhe reconheça o préstimo de se apresentar
como um atractivo cartaz turístico capaz de despertar a mórbida curiosidade dos
turistas germânicos fiéis membros da trupe da senhora Angela Merkel.
05.1.2. O EVENTO AQUI EM FOCO, TEVE LUGAR NO RESERVADO
ESPAÇO DA REGIÃO SALOIA DE LISBOA, VULGO PALÁCIO DE SÃO BENTO.
ALI, EXPOSTOS EM MONTRA MEDIÁTICA, SE ENCONTRARAM OS
ANTIPÁTICOS GOVERNANTES DOS NOSSOS INFORTUNIOS COLECTIVOS. MAIS UMA VEZ DERAM
PROVAS DE QUE ANDAM A APANHAR BONÉS, NADA AJUDAM NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS, NÃO PERCEBEM DE ADAPTAÇÕES,
IGNORAM OS AJUSTAMENTOS, DESCONHECEM O DESENHO, NEM SEQUER TÊM NOÇÃO DO QUE SEJA A CALIBRAGEM DE
PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA E, SUPREMO DRAMA CIRCENSE, NÃO SE ENTENDEM QUANTO A
UMA DELAMBIDA, TRAVESSA E MAL-AMANHADA BASE DE PARTIDA QUE,
IMAGINE-SE, NÃO ESTAVA AJUSTADA A QUALQUER COISA QUE
FICOU INCÓGNITA NO DEBATE PARLAMENTAR REALIZADO HOJE.
05,1.3. ALGUMAS GRANDES FRAQUEZAS DOS ACTUAIS GOVERNANTES
COELHO, RELVAS E GASPAr
5.1.3.1. Os
actuais governantes COELHO, RELVAS, GASPAr como se não bastassem as suas
crónicas faltas de perícia operacional e de vulgaríssima sensatez de Lineu,
amplamente demonstradas através dos deficientes, patéticos, acabrunhadores,
desastrosos, exercícios das funções ministeriais, ainda fazem alarde das suas
fragilidades nas áreas da Matemática na resolução
de problemas; da Adaptação das matérias
às circunstâncias; do Ajustamento às
necessidades e prioridades; do Desenho
dos figurinos programáticos; da Oftalmologia
mais primária e acessível, porquanto são incapazes de distinguir, nas fixadas
metas, uma singela base de partida para
destino incerto que, insolitamente, não estaria ajustada a algo misterioso
difícil de identificar a olho nu; e da Calibragem
dos métodos promocionais da redução dos famigerados défices e das ameaçadoras
dívidas que se acumulam em sede estatal e que bloqueiam, sobremodo, a saída de
emergência do famigerado túnel - a tal obra de arte que tem perdida, em parte
incerta, a fugaz luz de uma alvorada que, verdadeiramente, animasse a malta...
Quer dizer,
tais criaturas acolhidas nos aposentos palacianos de São Bento, falham em todas
as linhas que tão mal cozem: sejam elas de montagem de úteis esquemas
tarefeiros, de fabricação de produções de valor acrescentado, de distribuição
da riqueza, de consolidação sustentada da economia doméstica.
Ademais, nem
se podem classificar como políticos e governantes entendidos em política e
administração pública e muito menos como artistas desenhadores e artífices
programadores. Tão-pouco, técnicos aferidores de pesos e medidas, com
incontestáveis provas de competência dadas na calibragem dos instrumentos
afectos à respectiva actividade. Certamente, que nem seriam admitidos a
concurso de aferidores do quadro de qualquer câmara municipal de um remoto
concelho rural do interior de Portugal...
Para compor
o sugestivo ramalhete das fragilidades governativas consumadas e bastante
consumidas em rotina de aplicações descontroladas, falta apontar o caso do
ministro GASPAr . É que sendo o personagem mais em evidência na aplicação dos
sucessivos e mal-amanhados remendos de previsões, de marcação de metas, de
orçamentos e de programas do (des)governo, o seu apelido GASPA traduz, na
perfeição literal do termo, a natureza intrínseca do remendo que é, representa ou formaliza o cidadão Victor em suas
irregulares práticas oficiais e a que, eventualmente, por intuito de disfarce e
melhor representação na fotografia do executivo, terá sido acrescentada a letra
R. De contextura GASPA passou, convenientemente, a subscrever-se GASPAR.
05.1.4. UMA (DES)GRAÇA, QUAL ANEDOTA DE HUMOR NEGRO…
05.1.4.1. Disseram alguns jornalistas
nas peças que elaboraram sobre o debate na Assembleia da República, a que temos
vindo a fazer referência, que:
- Passos Coelho “garantiu”
estar atento ao desemprego.
- Passos Coelho “garantiu” que o objectivo não é o desemprego.
Garantiu? Como?
Quais os elementos ou dados concretos de afirmação da garantia? O que de substancial credibiliza a palavra “garantiu”? Qual é o valor afirmativo
concernente ao termo “garantiu”
proferido pela boca da coelhal pessoa, atendendo a que ela tem, com despudorada
arrogância, evidenciado um persistente e total desapego à palavra dada? A mesma
criatura que num dia desdiz o que num tempo anterior afirmara em tom
peremptório merece, sequer, ser contemplada com o benefício da dúvida de, por
uma vez, não desrespeitar a sua própria palavra?
Não! É inaceitável a conversa da treta
do chefe do (des)governo. Nem com a mais cândida disposição de espírito… se
pode condescender. Caso para anotar que hemos, a todos os momentos, de
fortalecermo-nos com a imprescindível prática de higiene da alma.
Alguém aceitar de ânimo leve que o chefe
do governo “garante” o que quer que
seja é deixar-se cair nos domínios do absurdo ou da irresponsabilidade cívica;
ou, ainda, mostrar ser mentecapto. Porventura, um desprezível sectário político.
Dito de outro modo: um fanático, inteiramente submisso à coelhal figura.
Quiçá, que evocar descabidamente as garantias de Passos Coelho, seja, afinal, uma
brincadeira de mau gosto dos jornalistas. Admita-se que um presente envenenado…
Mas, sem dúvida é, outrossim, uma
(des)graça mui deprimente; qual anedota de humor negro… que gera instintiva
repulsa.
/
Informação aos leitores
Em continuidade da
transcrição que se segue, publicaremos nosso MOSAICO 05. Para melhor apreensão
da matéria contemplada no mesmo, será conveniente anteceder a sua leitura do
conhecimento do que está escrito no sítio da Renascença, sob o título de Passos contradiz Gaspar.
Sítio da RENASCENÇA
Com a devida vénia, transcrevemos a notícia nele inserida no dia
22-03-2013.
(Tipos
de letras, sublinhados, coloridos e dois pontos de interrogação justapostos à
palavra garantiu, foram introduzidos por Brasilino
Godinho)
Passos contradiz Gaspar.
Problema do programa da troika é na "calibragem"…
O problema de calibragem
Ministro das Finanças afirmou na
terça-feira que o programa assinado com a "troika" não foi bem
desenhado, o que "impediu a concretização plena dos
montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos".
22-03-2013 13:43
Passos Coelho considera que o
programa de ajustamento financeiro para Portugal não está "mal desenhado", como
afirmou o ministro das Finanças. Para o chefe de Governo, o problema é de "calibragem". O
primeiro-ministro corrigiu as palavras de Vítor Gaspar esta sexta-feira, no
Parlamento.
"Não há nenhum problema no desenho no programa de assistência, que respeita três pilares: reforma estrutural do Estado, estabilização do sistema financeiro e controlo das contas públicas", começou por defender Passos Coelho. "O que provavelmente aconteceu – e não é de agora, mas desde 2011 – é que na calibração do programa, nas metas fixadas, havia uma base de partida que não estava ajustada", sustentou o chefe de Governo, em resposta a uma interpelação do secretário-geral do PCP.
Na terça-feira, o ministro das Finanças criticou o desenho do programa. "Em 2011, não obstante um esforço bastante considerável de controlo orçamental e medidas orçamentais que não estavam previstas no programa original, a forma como estava desenhado o programa impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos."
A 19 de Novembro de 2012, o mesmo Vítor Gaspar apresentou uma leitura algo diferente. "Se me pergunta se eu teria feito ou proposto algo de diferente durante este período, certamente que sim. No entanto, parece-me que o diagnóstico deste programa de ajustamento está correcto e, consequentemente, é um programa de ajustamento bem adaptado a Portugal", referiu Vítor Gaspar na conferência de imprensa de apresentação de resultados da sexta avaliação da "troika".
Esta sexta-feira, e depois do ministro das Finanças ter dito que o programa passou de "bem adaptado" a mal desenhado, Passos Coelho defendeu que o problema é na calibragem.
"Arma de destruição maciça"
Jerónimo de Sousa quis saber o que afinal falhou no programa e interpelou Passos Coelho a este propósito. "Continua a persistência na ideia de que estamos no bom caminho, mesmo depois daquela desgraçada avaliação da 'troika'. [Mas temos] mais desemprego, recessão, pobreza, injustiças, menos apoio social do Estado... Afinal, o que falhou? CDS e PSD dizem que foi o desenho da 'troika', o PS diz que é uma questão de forma e de incompetência. Não será antes questão de substância?", questionou Jerónimo de Sousa.
Na opinião do líder comunista, a política seguida pelo Governo é uma "arma de destruição maciça". "Há um problema de comunicação, não entre nós, mas entre si e a realidade nacional. O desemprego não é um problema, é uma tragédia. A recessão está a pôr o país a andar para trás, é dramático. Nem uma medida se perspectiva para um futuro melhor para Portugal e os portugueses. Há uma alternativa a este rumo de desastre - a demissão deste Governo", disse ainda o líder do PCP, anunciando o voto favorável à moção de censura que o PS vai apresentar contra o Governo.
Já Passos Coelho garantiu(?) estar "atento ao que se passa no país, designadamente o desemprego" e "a trabalhar para alterar a situação". Jerónimo não gostou da resposta. "Põe esse ar ternurento, como quem está preocupado com o desemprego, mas prepara-se para despedir milhares de trabalhadores da função pública", referiu o líder do PCP.
O primeiro-ministro garantiu(?) que o objectivo não é o despedimento, sustentando que é por isso que estão em curso conversações com os sindicatos.
"Não há nenhum problema no desenho no programa de assistência, que respeita três pilares: reforma estrutural do Estado, estabilização do sistema financeiro e controlo das contas públicas", começou por defender Passos Coelho. "O que provavelmente aconteceu – e não é de agora, mas desde 2011 – é que na calibração do programa, nas metas fixadas, havia uma base de partida que não estava ajustada", sustentou o chefe de Governo, em resposta a uma interpelação do secretário-geral do PCP.
Na terça-feira, o ministro das Finanças criticou o desenho do programa. "Em 2011, não obstante um esforço bastante considerável de controlo orçamental e medidas orçamentais que não estavam previstas no programa original, a forma como estava desenhado o programa impediu a concretização plena dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos."
A 19 de Novembro de 2012, o mesmo Vítor Gaspar apresentou uma leitura algo diferente. "Se me pergunta se eu teria feito ou proposto algo de diferente durante este período, certamente que sim. No entanto, parece-me que o diagnóstico deste programa de ajustamento está correcto e, consequentemente, é um programa de ajustamento bem adaptado a Portugal", referiu Vítor Gaspar na conferência de imprensa de apresentação de resultados da sexta avaliação da "troika".
Esta sexta-feira, e depois do ministro das Finanças ter dito que o programa passou de "bem adaptado" a mal desenhado, Passos Coelho defendeu que o problema é na calibragem.
"Arma de destruição maciça"
Jerónimo de Sousa quis saber o que afinal falhou no programa e interpelou Passos Coelho a este propósito. "Continua a persistência na ideia de que estamos no bom caminho, mesmo depois daquela desgraçada avaliação da 'troika'. [Mas temos] mais desemprego, recessão, pobreza, injustiças, menos apoio social do Estado... Afinal, o que falhou? CDS e PSD dizem que foi o desenho da 'troika', o PS diz que é uma questão de forma e de incompetência. Não será antes questão de substância?", questionou Jerónimo de Sousa.
Na opinião do líder comunista, a política seguida pelo Governo é uma "arma de destruição maciça". "Há um problema de comunicação, não entre nós, mas entre si e a realidade nacional. O desemprego não é um problema, é uma tragédia. A recessão está a pôr o país a andar para trás, é dramático. Nem uma medida se perspectiva para um futuro melhor para Portugal e os portugueses. Há uma alternativa a este rumo de desastre - a demissão deste Governo", disse ainda o líder do PCP, anunciando o voto favorável à moção de censura que o PS vai apresentar contra o Governo.
Já Passos Coelho garantiu(?) estar "atento ao que se passa no país, designadamente o desemprego" e "a trabalhar para alterar a situação". Jerónimo não gostou da resposta. "Põe esse ar ternurento, como quem está preocupado com o desemprego, mas prepara-se para despedir milhares de trabalhadores da função pública", referiu o líder do PCP.
O primeiro-ministro garantiu(?) que o objectivo não é o despedimento, sustentando que é por isso que estão em curso conversações com os sindicatos.
Comentário
de Brasilino Godinho:
Assim, de
forma muito elucidativa, os leitores confirmarão a bagunça que está instalada
no seio da desavinda família de conveniência política chefiada por Passos
Coelho e das contradições que se vão cultivando entre ele e os seus
arregimentados parentes, companheiros, ajudantes de campo e lacaios de serviço
propagandístico.
quinta-feira, março 21, 2013
UM COMPROMETIMENTO
QUE TAMBÉM RELEVA
DE HIGIENE MENTAL
Brasilino
Godinho
Até à ansiada data em que o
guia supremo da presente desgraça nacional decida, de moto próprio,
libertar-nos do pesadelo da sua mísera (des)governação ou o
presidente da República tome a desejável e continuamente preterida
resolução de encaminhá-lo para um lugar ermo onde, isolado, se
entretenha, por dilatadas décadas, em práticas de jejum político e
de irrevogável penitência pelos inúmeros pecados cometidos, a dar
sucessivas "voltas ao bilhar grande"... publicaremos, com
cadência de alguma regularidade, a nossa crónica de 20 de Novembro
de 2012, sobre a advertência de Karl Popper; a qual, assenta, que
nem uma luva, sobre a inconsistente configuração de alma do grande
chefe Coelho de Passos (o ser pedroso - ou pedregoso, porque,
significativamente, da natureza durez da pedra e em llnha com os
tempos da primeira idade da sobredita; a lascada...).
Este, aqui exposto, nosso
compromiso de índole cívica,
A bem do maltratado povo
português!
Terça-feira, Novembro 20, 2012
A
pertinente advertência,
antevista
por Karl Popper
Brasilino
Godinho
Não
vale a pena:
- que
os milhões de portugueses educados;
inteligentes; honestos; competentes; professores de muitos saberes;
técnicos de amplos conhecimentos; pobres de muitas carências;
idosos bastante desprotegidos; jovens desempregados com habilitações
académicas e seniores com anos de profissionalização, uns e
outros, acintosamente escorraçados para a emigração; pensionistas
sitiados em campos de desespero e nas antecâmaras das mortes por
demais anunciadas; os doentes que se arrastam pelos hospitais em
transe de cuidados de saúde, nem sempre atendidos - quer por
insuficiências de meios de tratamento das instituições, quer por
faltas de dinheiro para satisfazer a própria liquidação das taxas
moderadoras; e todos aqueles (imensa multidão de pessoas
angustiadas) que integram a classe média;
- discutam
com o grão-mestre
da pequena política, o obstinado guerreiro do conflito anti-social
vigente, o comandante-chefe operacional e supremo orientador do
actual Processo Revolucionário em Curso de Extinção de Portugal
(PRECEP): afinal, o personagem mais em evidência na arena do circo
político instalado em Lisboa; melhor dizendo, a
famigerada criatura do reino animal doméstico:
Pedro Passos Coelho. É tempo perdido. Também, uma tarefa inglória.
Porquê?
Por
que:
“Não
é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos
a ser convencido pelos nossos argumentos”. Karl
Popper
segunda-feira, março 18, 2013
PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS
COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO
Autor: Brasilino Godinho
Mosaico 04
04.1. UMA ATREVIDA E ARROJADA DESCOBERTA…
04.1.1. Um alto
funcionário dependente (do chefe, Passos Coelho),
mui servil,
"descobriu" um ovo que não saiu do cu da galinha...
Os leitores
leiam, contextualizem,
meditem e extraiam as óbvias conclusões...
Via Internet, recebemos
a seguinte informação:
"O presidente da
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou este
domingo em entrevista ao Diário de Notícias ter uma "profunda admiração
por Passos Coelho devido à sua honestidade e coragem para enfrentar as questões
difíceis do País". Pedro Reis disse ainda ter ficado "com um
sentimento de orgulho, apreensão e boa esperança", depois das revelações
pessimistas feitas por Vítor Gaspar, na sexta-feira".
"Mas a lista de
virtudes de Passos Coelho não fica por aqui. Para Pedro Reis, o
primeiro-ministro tem mostrado uma dose de frontalidade e de verticalidade na
defesa do País".
Noutra parte da
entrevista o presidente do AICEP diz que "Falar a verdade, ser honesto
intelectualmente e ser sincero em relação aos desafios que tem pela frente"
é para ele o mais importante - o que, subentende-se, considera ser apanágio do
grande alvo (pedroso de Passos Coelho) da sua "profunda admiração"
(adjectivo profunda que sublima a admiração, não fossem os leitores da
entrevista supor que era ligeira a sobredita veneração pessoal de Pedro Reis
para com o seu idolatrado superior hierárquico. Uma atitude - sublinhe-se - que
releva um apurado sentido de oportuna precaução funcional...).
04.1.2. O presente envenenado para o grande-chefe
Passos de Coelho...
A maioria dos
portugueses tem consciência das calamitosas actuações do grande-chefe Passos
Coelho e do (des)governo. Por isso, não vale a pena, aqui e agora, "chover no molhado".
Mas, neste quadro
sombrio que delimita o quotidiano da sociedade portuguesa e se houvesse alguma
folga de razoável disposição de espírito para nos divertimos com a descoberta
de um ovo que não saiu do cu da galinha - que é aquilo que sobressai da
insensata entrevista de Pedro Reis, neste mosaico focada - bem
poderiamos apreciá-la como uma hilariante anedota de humor negro.
Daí e do facto das
afirmações de Pedro Reis, feitas no mais apurado e oportunista estilo
arrelvado, desvirtuarem tão acintosamente as realidades e as desastrosas
consequências dos desempenhos da coelhal figura, que se poderá admitir que esta
criatura-mor da governança acaba de receber um presente envenenado...
E, para cúmulo de
insensatez, logo despudorado, incoerente, fantasioso, superabundante, elogio
que, soando a falso, é proveniente de um colaborador, subordinado, que, aparentemente, reverencia -
num mais que suspeito alarde de coração magnânimo - o seu chefe/patrão... Isto
é o que o Zé-Povinho designa por engraxar.
Acrescentamos: sem rei, nem roque...
Enfim, o tiro saiu-lhe pela culatra!...
domingo, março 17, 2013
PAINEL DE DESGRAÇAS E TRAPALHADAS
COM A INDELÉVEL MARCA DO GOVERNO
Autor: Brasilino Godinho
Mosaico
03
03.1.
As "garantias" supostamente dadas pelos actuais governantes
03.1.1.
Nos últimos anos alguns jornalistas da nova vaga têm usado e
abusado da expressão "garantia" nas reportagens sobre as
perorações dos (des)governantes. Sempre que o chefe do (des)governo
e os ministros proferem declarações na Assembleia da República e
perante os microfones das rádios e televisões, os rapazes e as
meninas da comunicação social, acrescentam-lhes a referência de
que os mesmos "garantiram" (que...).
Ora
acontece que, se no nosso tempo e face aos condicionalismos
existentes, nada pode ser dado como garantido, muito menos a Passos
Coelho e Companhia L.ª deve ser atribuída qualquer credibilidade;
porque muito sentidas, bastante molestas e assaz detestáveis que
são, no dia-a-dia, as persistentes faltas de cumprimento: dos
programas, dos objectivos, das previsões dos resultados da
(des)governação, da palavra dada e das promessas que fazem aos
cidadãos em geral e aos contribuintes em particular.
Aliás,
tudo que se conhece e o muito mais que o povo desconhece, leva a crer
que o (des)governo português, terá lugar cativo no Guinness Book
como o maior coleccionador de fracassos registados no mais curto
tempo de exercício de funções governativas.
03.1.2.
Damos um simples exemplo da total inconformidade dos discursos:
-
do "habilidoso" ministro, emblemático "licenciado
arrelvado", excelente ícone do (des)governo, Miguel Relvas,
braço direito, pessoa de confiança, homem de mão, irmão fraterno,
quiçá amigo do peito, do chefe Passos Coelho - e por este,
constantemente tomado a peito, quaaisquer que sejam as circunstâncias
e... as reticências que se interponham por diversas vias
convergentes na definição ou demonstração das singulares
virtualidades intrinsecas da criatura arrelvada.
-
e do ministro das Finanças, Victor Gaspar, sobejamente reconhecido
como a desconforme peça enferrujada de antiquado museu liberal
algures esconsa num empoeirado sótão de um edifício do Terreiro do
Paço. A propósito, realce-se a importância, por demais induzida na
opinião pública, de que a ministerial figura zonza, titular das
Finanças, parece ser o (pivot) eixo fixo de uma máquina
trituradora, em redor do qual giram o governo e o senhor Pedro Coelho
- este último personagem com a particularidade de rodopiar
como cata-vento de ermida sertaneja e de, na condição de aeróbata,
ensaiar passos de dança acrobática geralmente mal executados que
lhe provocam desequilíbrios patéticos e o levam
fragorosamente ao tapete em sede de pecaminosa ineficácia funcional
- o que acontece com excessiva frequência...
O
referido exemplo tem a elucidativa representação seguinte:
No
p. p. dia 18 de Fevereiro, o ministro Miguel Relvas usando da palavra
no "Clube dos Pensadores", na cidade do Porto e segundo
asseverou a jornalista que subscreveu a reportagem, garantiu que "os
portugueses devem acreditar que em 2015 Portugal estará melhor que
aquilo que está hoje".
Anteontem,
dia 15 de Março de 2013, o ministro das Finanças, Victor Gaspar, em
conferência de imprensa, fazendo o balanço da política
governamental e a ante-visão dos efeitos de mais gravosas medidas de
austeridade que vai impor aos portugueses alheios aos grandes
interesses obscuros e estabelecendo a previsão dos encargos
financeiros e dos agravamentos da dívida e da acumulação dos
empréstimos, dos juros e, ainda, dando ênfase ao agravamento da
chamada espiral recessiva; veio anunciar com um incrível ar
angelical que os anos de 2014, 2015 e os subsequentes até 2020 serão
muito penalizantes para os portugueses. Será um tenebroso período
de mais acentuada pobreza, e de inúmeros sacrifícios.
Subentenda-se: anos de maiores destruições no tecido social. Ou
seja: a suprema glória a que conduziu o "bom caminho" onde
se contempla o extraordinário discípulo de Maquiavel; aliás, mal
sucedido, embora mui credenciado(...) aprendiz, senhor pedroso de
Passos de Coelho.
03.1.3.
Algumas recentes e paradigmáticas "garantias" de
(des)governantes
Tenha-se
em atenção as recentes "garantias" dos 3 mosqueteiros da
desgraça nacional: Miguel Relvas, Victor Gaspar e Pedro Coelho a
seguir anotadas:
De
Relvas - Em 2015, Portugal estará melhor.
De
Victor Gaspar - Em 2015 e anos seguintes, Portugal vai continuar com
sucessivos aumentos de austeridade e de pobreza generalizada.
De
Passos Coelho - Estamos no bom caminho.
Estes
mosqueteiros, quais atiradores furtivos a todos os momentos postados
com as armas de destruição apontadas aos indefesos cidadãos,
falharam todos os objectivos que se propuseram nos anos que já levem
de (des)governação.
Com
uma única excepção: estão alcançando grandes êxitos na
consumação da pobreza generalizada, no aniquilamento da classe
média, no declínio da população, na expulsão dos jovens do solo
pátrio e no morticínio de todos quantos desempregados,
pensionistas, reformados e idosos carenciados.
Pelos
vistos, tal sucesso global ainda não os satisfaz. Entendem que é
preciso ir mais longe no caminho da destruição do País e dos seus
cidadãos.
03.
1.4. A perturbadora interrogação
Perante
tal catástrofe, que se avoluma de ano para ano, há que formular a
pergunta: Quando é que acaba o pesadelo da ameaça que esta gente da
(des)governança nacional representa para o bem-estar e até para a
sobrevivência do povo Português?