Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, julho 26, 2013


Em tempo de indignidades vàrias,
de odores fedorentos
e num estado de misérias tantas,
a observação pertinente...
A grande, pequena, nula valia ou prejudicial exercício, de um gestor de empresa e de um qualquer chefe (inclusive, chefe de governo português) revela-se, desde logo, na (in)capacidade que evidencia para escolher os seus colaboradores.
Um incompetente, até nem sabe rodear-se de gente competente.
Dito! Escrito!
Brasilino Godinho

quinta-feira, julho 11, 2013

PRESIDENTE CAVACO:
Discurso de síntese, tipo salomónico...

Brasilino Godinho

01. O discurso do presidente Cavaco Silva, ontem pronunciado foi um discurso de síntese, tipo salomónico.
Uma peça oratória em que acolheu as ideias expressas pelas duas tendências político/financeiras mais em evidência nos últimos tempos: a que advogava a realização imediata de eleições e a que se lhe opunha terminantemente.
Conhecidos os argumentos esgrimidos por ambas partes, não vale a pena, aqui e agora, explaná-los.
Importa salientar que o presidente Cavaco Silva não optou, para já, pela abertura do processo eleitoral, mas marcou-a para Julho do próximo ano.
Pelo teor do discurso se estabelece a rejeição do acordo recentemente firmado entre Passos Coelho e Paulo Portas que previa uma nova composição do governo.
O que equivale a dizer que o governo foi desligado da máquina presidencial que o vinha mantendo em estado comatoso. Nota mais clara que sobressai é a de que no Palácio de Belém já se começou a redigir a certidão de óbito do desinfeliz ser governamental. Oxalá que seja concluída rapidamente...

02. O discurso presidencial apesar de conter algumas contradições e de não ter acentuado a tónica das terríveis consequências da má governação para o comum dos cidadãos, valeu sobretudo por, inequivocamente, marcar o descrédito da fórmula de recauchutagem governamental e a condenação da monumental trapalhada que se desenrolou na semana anterior.
Desta vez, o presidente desceu à terra e quebrou a corrente que o ligava ao governo chefiado por Passos Coelho e a que este, mui despudoradamente - na invulgar e patética encenação da discursata que, há escassos dias, fez ladeado por Paulo Portas - pretendia mantê-lo "acorrentado".
Assim, parece delineado, para este governo, o caminho para o cemitério... da sucata.
O pior governo desta terceira república. Um governo que maltrata, agride e ofende quase toda a gente: por acções e por palavras. Quando Gaspar, Coelho, Portas e seus seguidores, abrem a boca, invariavelmente, é para atingir com gravidade as pessoas e denegrir a inteligência de cada cidadão português detentor de faculdades de alma em bom estado de conservação e operacionalidade.
Pena que só agora lhe seja apontada a saída, por quem possui o poder institucional para o fazer.

03. Logo, terminado o discurso presidencial, sucederam-se os comentários transmitidos pelas televisões. Cada televisão contemplou-se no seu espectáculo. Todos, interessantes... Fui acompanhando-os, como se estivesse sentado na plateia de um espaço teatral a assistir ao desenrolar de uma comédia. Diverti-me. E bem que precisava de uns momentos de ócio retemperador de energias...
É que os personagens (governantes e comentadores de assinatura nos estúdios) que em ocasiões anteriores surgiam sorridentes, prazenteiros, exuberantes perante as câmaras, momentos após as intervenções televisivas do presidente Cavaco, desta vez estavam hirtos, sentados, ou vinham com cara de funeral, tensos, nervosos e fugidios, evitando responder às perguntas dos jornalistas. Uns e outros, bastante amuados com o presidente Cavaco Silva. Bom sinal! Apreciei! Repito: diverti-me!
Daqui endereço o meu agradecimento ao presidente da República por ter dado azo a esta interessante ocorrência, de meu aproveitamento espiritual.
Bem-haja!

terça-feira, julho 09, 2013

Uma encenação patética,
para português ver e
alemã Merkel satisfazer...

Brasilino Godinho

O expediente que o presidente da República vem seguindo, ontem e hoje, de ouvir os partidos com assento parlamentar antes de se pronunciar definitivamente quanto ao "acordo" celebrado entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e quanto à manutenção (melhor dizendo: à recauchutagem) do governo, configura uma patética, detestável, encenação para baralhar a mente dos portugueses e agradar à senhora Angela Merkel e aos poderes instalados em Berlim e Bruxelas.
Na última semana foram dados múltiplos sinais em várias instâncias internacionais e em Lisboa de que a decisão do presidente Cavaco Silva está tomada desde a primeira hora da demissão do ministro das Finanças, Victor Gaspar; assim a modos da pescadinha, que antes de o ser já o era.
No caso presidencial tal desenlace tem sido de notória visibilidade e corresponde à proverbial maneira do chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, se relacionar com a corrente política instalada no Poder - por acaso infeliz... de sua especial afeição político/partidária.
Afinal, a postura do presidente Cavaco acaba por ser a consagração do axioma que, como se sabe, é muito caro ao inquilino do Palácio de Belém: um presidente, uma maioria, um governo. O que serve, às maravilhas, para todas as coberturas institucionais e malabarismos retóricos.
Também ela, a trilogia política que está marcando de forma indelével um dos mais dramáticos períodos da nação portuguesa.
Tudo isto sobredito porque evidenciado dia-a-dia e, outrossim, inscrito na cara, na figura, na mente obstinada e no deprimente modus faciendi de sua excelência presidencial...
Definitivamente: o presidente da República poupe os portugueses a mais cenas tristes de teatro do faz-de-conta e desista da anunciada conversa à-toa, dirigida aos portugueses, marcada para as próximas horas.
Meu voto: Que assim proceda, em respeito pelas boas normas da higiene mental que os portugueses estão muito necessitados de praticar.
Fim

segunda-feira, julho 08, 2013


Acontecimento inédito e comovente...
Quiçá, um sinal divino?...


Brasilino Godinho

Ontem, os três mosqueteiros da fatídica parada da alaranjada paródia política que continua em acelerado percurso de desgraça nacional, Aníbal Cavaco, Passos Coelho e Paulo Portas, foram à missa do Mosteiro dos Jerónimos, celebrada pelo novo Patriarca de Lisboa.
Nas actuais circunstâncias até pareceria que cada uma das bélicas criaturas iria pedir à Divina Providência, por intercepção de D. Manuel Clemente, a absolvição dos grandes pecados que compartilham entre si. Sob este aspecto só houve o registo de o endiabrado Portas comungar e disso dar ostensiva exibição com olhar embevecido lançado de soslaio para as câmaras das televisões.
Porém, o invulgar, o grande, o fantástico acontecimento foi o facto de à entrada do templo, os três mosqueteiros da tenebrosa austeridade, terem sido contemplados com "muitas palmas" dos assistentes - como alguns órgãos da comunicação social (televisões e jornais) assinalaram com notória ênfase, inúmeras repetições e não menores determinações...
Pela minha parte, confesso que, surpreso, porque não habituado, nestes últimos, amargurados, anos, a conhecer destas manifestações de entusiasmo e apreço pelas tais desconsideradas personagens da desgovernação portuguesa, fiquei muito impressionado e... como se não bastasse ter sentido enternecimento, também me quedei comovido. Quase que me vinham as lágrimas ao rosto... face à suscitada estupefacção.
Não é todos os dias e a todas as missas que acontecem milagres desta esquisita natureza... ou se criam ilusões de sinais de complacência divina...
Todavia, manda a elementar prudência (descrita num conhecido ditado) que estejamos em guarda: quando a esmola é grande e espalhafatosa, o pobre desconfia...
E se não foi milagre, nem sinal divino, então há que proclamar: Aqui há gato façanhudo, com rabo escondido na antecâmara da sacristia...
Fim


DOS GRANDES PASSOS DE UMA VERTIGEM FERROVIÁRIA
DADOS NO MUI SOMBRIO TÚNEL DA COELHAL FIGURA.

Brasilino Godinho

Palmas para o personagem principal do actual drama político português, Coelho Passos de Pedro. Precisamente aquela criatura multiforme que, superiormente e a título nominal, comanda os destinos da "Quinta Lusitana".
Diga-se, que aplausos a Passos de Coelho pela sua invulgar visão ferroviária concernente ao traçado do túnel que, de sua engenhosa e desconforme concepção, é a nossa desgraça colectiva; e, também, realce pela previsível aceleração a alta velocidade que, a partir de agora, se antevê ser utilizada na já alucinante condução do comboio que, tristemente, com grande desconforto e um enorme sofrimento, nos transporta rumo ao imenso abismo da destruição de Portugal.
E no momento em que se apagou a rutilante chama gasparina, com origem e mantença nas "fananças" de Gaspar Victor (este, o grande especialista financeiro, reputado agente macro-económico de fina estirpe e magnífico ideólogo da severa austeridade) e se julgava surgir uma ténue luz a meio da referida, tenebrosa, obra-de-arte, veio a notícia de que, se "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes", pior do que isso é o facto de o ente roedor da variada fauna política/partidária localizada em Lisboa, ter escolhido para a pasta das Finanças uma pessoa do género feminino que está comprometida em duas acesas, esquisitas, polémicas e com excepcional posse e sofisticado usufruto de uma visão ferroviária catastrófica do rumo a prosseguir na sonolenta terra lusa.
Claro que tal facto se enquadra na rotina de comportamentos do pretensioso chefe da (des)governação nacional.
Daí, podermos assinalar que, por parte de Passos de Pedro Coelho, até está bem vista e melhor considerada, a corrida ferroviária ao longo do túnel da nossa desgraça colectiva.
É que, se todos estamos mui lembrados, a Senhora Dr.ª Maria Luís Albuquerque, anunciada como a futura ministra das Finanças, há uns largos meses instalou, no gabinete da sua secretaria de Estado do Orçamento, com todos os requisitos de boa acomodação e regalo financeiro, um engenheiro especializado em comunicações ferroviárias.
Facilmente se induz que, para a semana, após a tomada de posse do lugar, a ministra das Finanças se fará acompanhar ao Terreiro do Paço do referido técnico e que este cavalheiro se apresente vergado ao peso dos projectos atinentes ao desenvolvimento da circulação ferroviária adstrita à política financeira adoptada pela nova titular do ministério.
Tudo isso significando que, previsivelmente, grandes acidentes ferroviários irão suceder nos próximos tempos. O que dará azo a profundos estragos no tecido social deste país.
E, outrossim, à criação da terrível imagem pífia de Portugal como um território sem seguro; com portas, qual invulgar estandarte propiciador de cataclismos político-sociais; com falta de um genuíno índio Jerónimo, qual impetuoso guerreiro envolvido em encarniçadas lutas reivindicativas da liberdade e honorabilidade do povo indígena; e com a eventual e embaraçosa quebra de ardor combativo de um distinto João Se(m)medo, devida a inoportuno, arreliador, cansaço doutoral decorrente dos compulsivos diagnósticos e atribulados prognósticos dos males da sociedade portuguesa, com os quais ele é confrontado no seu operacional dia-a-dia.
E, ainda, suprema desgraça nacional: a de uma nação que limitada a um decorativo cavaco presidencial (de singular e alaranjado espectro), postado em trono do Palácio de Belém, nele viu, em fugidio sonho, configurado o activo instrumento de bloqueio à circulação do incrível, devastador, comboio do desgoverno que vai poluindo a atmosfera, desfigurando a paisagem, exterminando o tecido social e prosseguindo o colapso de Portugal.
O que, convenhamos, sendo uma tremenda desilusão da grei portuguesa, é uma profunda calamidade, com obscena representação dramática no reles teatro-circo da política à portuguesa.
Nota importante - Ao mesmo tempo que em muitos países civilizados os governantes acusados de irregularidades são exonerados, ou se demitem, ou suspendem as funções enquanto não são ilibados; em Portugal, pela mão do chefe Passos Coelho, os políticos a contas com a Justiça ou sob suspeita de irregularidades ou de ilícitos, sobremodo contemplados nessas credenciais, são preferencialmente, nomeados ministros, promovidos e catapultados para altos cargos da governação.
Esta indecente prática de prostituição governativa ou (se quisermos, por mais ajustável terminologia), de podridão política, já poucas vezes se regista nos países do terceiro mundo.
Mas, infelizmente, tal prática é, no Portugal de hoje, a emblemática negação de um Estado de Direito.
Ademais, pelo que se vai passando todos os dias na área da "Quinta Lusitana" - território privilegiado de um grupo de habilidosos de equívocas intenções, onde se situa o autoritário Poder e se exercitam os obscuros expedientes de explorar a terra, de esbanjar o património, de iludir os indígenas, de ignorar as normas democráticas e de atentar contra as mínimas condições de vida digna dos cidadãos - cada vez mais se acentua essa evidência em Portugal.

OBVIAMENTE!...
A PROVIDENCIAL OCORRÊNCIA DAS SAÍDAS DOS MINISTROS GASPAR E PORTAS DEU AZO A QUE O GOVERNO ESTEJA EM ESTADO DE COMA.

SIMPLESMENTE DESESPERANTE...
POR ORA, O ENFERMO SOBREVIVE LIGADO À MÁQUINA INSTALADA NA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS DA MUI AMPARADORA PRESIDÊNCIA CAVACAL DE BELÉM.

Um registo de: Brasilino Godinho

COELHO DE PASSOS menores.

ONTEM, NAS TELEVISÕES: "NÃO ABANDONO O MEU PAÍS".
HOJE, LOGO ÀS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ, EM PLENA E AVASSALADORA CRISE: ABANDONA O PAÍS! ACORRE A BERLIM! AO BEIJA-MÃO DA SENHORA MERKEL. CERTAMENTE, PARA ASSINAR O PONTO NA ESCALA DE SERVIÇO, PRESTAR VASSALAGEM À SUA MENTORA ESPIRITUAL E RECEBER ORDENS.
EDIFICANTE!!!

Registo de Brasilino Godinho

BOMBÁSTICO!
FANTÁSTICO!!!
ESTUPORANTE...

"O povo português está com medo com a possibilidade de termos que avançar para eleições gerais".

Quem disse tal desaforo?

O indígena pensará: Esta sensacional "certificação", apresentada hoje em Berlim, só poderia ser da autoria de um extra-terrestre.

Engana-se: quem o disse a um jornalista alemão foi um lunático português.
E que outro, que não o cidadão que tem assento cimeiro e acomodação em sede da (des)governação nacional, poderia exprimir de forma absurda tão elevada(...) e estrambólica a configuração do amargo sentir das gentes portuguesas?
Sim! Só essa invulgar criatura que estão a pensar: Pedro dos Passos de Coelho.

Nova variedade da gastronomia política nacional...

Brasilino Godinho

Ontem, dia 06 de Julho de 2013, os grandes mestres cozinheiros (Coelho e Portas) da lusa culinária política, apresentando-se de rostos fechados, contrafeitos, tensos, com recurso a uma retórica gasta e inconclusiva, anunciaram ao país uma alteração na equipa de cozinheiros ajudantes que actuam em sede da (des)governação nacional. Na circunstância, os grandes chefes Coelho Pedro de Passos e Portas de Paulo deram a notícia da criação de uma salada mista alfacinha composta com elementos de tons laranja e azul.
A malta suspeita que tal insípida salada fria fornecida por desacreditada gente, seja indigesta, causadora de fortes náuseas e que provoque inúmeras e graves perturbações na tranquilidade, bem-estar e na saúde dos cidadãos.
Para já, os indígenas aguardam - com algum desespero - as rápidas aprovações, às cegas, da nova equipa de artistas da culinária política vigente na "Quinta Lusitana" e do seu inquietante cardápio, por parte do permissivo e inoperante superintendente do palacete de Belém, à beira-Tejo implantado.