A Quinta Lusitana
Entre nesta "quinta"! Atente na sua beleza formal! Apodere-se do seu "recheio"! Pondere... Divirta-se com as paródias e os "artistas" do circo... Resista à tentação de chorar face aos quadros mais tristes... E recupere a auto-estima!... Visto, lido e respigado: Vai gostar!... Também, no seu interior, conheça de quantos irão detestar a QUINTA LUSITANA... Do mesmo modo, vai saber porquê...
Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
sexta-feira, julho 26, 2013
Em
tempo de indignidades vàrias,
de
odores fedorentos
e
num estado de misérias tantas,
a
observação pertinente...
A grande, pequena, nula valia ou prejudicial
exercício, de um gestor de empresa e de um qualquer chefe
(inclusive, chefe de governo português) revela-se, desde logo, na
(in)capacidade que evidencia para escolher os seus colaboradores.
Um incompetente, até nem sabe rodear-se de gente
competente.
Dito! Escrito!
Brasilino
Godinho
quinta-feira, julho 11, 2013
PRESIDENTE
CAVACO:
Discurso
de síntese, tipo salomónico...
Brasilino
Godinho
01.
O discurso do presidente Cavaco Silva, ontem pronunciado foi um
discurso de síntese, tipo salomónico.
Uma
peça oratória em que acolheu as ideias expressas pelas duas
tendências político/financeiras mais em evidência nos últimos
tempos: a que advogava a realização imediata de eleições e a que
se lhe opunha terminantemente.
Conhecidos
os argumentos esgrimidos por ambas partes, não vale a pena, aqui e
agora, explaná-los.
Importa
salientar que o presidente Cavaco Silva não optou, para já, pela
abertura do processo eleitoral, mas marcou-a para Julho do próximo
ano.
Pelo
teor do discurso se estabelece a rejeição do acordo recentemente
firmado entre Passos Coelho e Paulo Portas que previa uma nova
composição do governo.
O
que equivale a dizer que o governo foi desligado da máquina
presidencial que o vinha mantendo em estado comatoso. Nota mais clara
que sobressai é a de que no Palácio de Belém já se começou a
redigir a certidão de óbito do desinfeliz ser governamental. Oxalá
que seja concluída rapidamente...
02.
O discurso presidencial apesar de conter algumas contradições e de
não ter acentuado a tónica das terríveis consequências da má
governação para o comum dos cidadãos, valeu sobretudo por,
inequivocamente, marcar o descrédito da fórmula de recauchutagem
governamental e a condenação da monumental trapalhada que se
desenrolou na semana anterior.
Desta
vez, o presidente desceu à terra e quebrou a corrente que o ligava
ao governo chefiado por Passos Coelho e a que este, mui
despudoradamente - na invulgar e patética encenação da discursata
que, há escassos dias, fez ladeado por Paulo Portas - pretendia
mantê-lo "acorrentado".
Assim,
parece delineado, para este governo, o caminho para o cemitério...
da sucata.
O
pior governo desta terceira república. Um governo que maltrata,
agride e ofende quase toda a gente: por acções e por palavras.
Quando Gaspar, Coelho, Portas e seus seguidores, abrem a boca,
invariavelmente, é para atingir com gravidade as pessoas e denegrir
a inteligência de cada cidadão português detentor de faculdades de
alma em bom estado de conservação e operacionalidade.
Pena
que só agora lhe seja apontada a saída, por quem possui o poder
institucional para o fazer.
03.
Logo, terminado o discurso presidencial, sucederam-se os comentários
transmitidos pelas televisões. Cada televisão contemplou-se no seu
espectáculo. Todos, interessantes... Fui acompanhando-os, como se
estivesse sentado na plateia de um espaço teatral a assistir ao
desenrolar de uma comédia. Diverti-me. E bem que precisava de uns
momentos de ócio retemperador de energias...
É
que os personagens (governantes e comentadores de assinatura nos
estúdios) que em ocasiões anteriores surgiam sorridentes,
prazenteiros, exuberantes perante as câmaras, momentos após as
intervenções televisivas do presidente Cavaco, desta vez estavam
hirtos, sentados, ou vinham com cara de funeral, tensos, nervosos e
fugidios, evitando responder às perguntas dos jornalistas. Uns e
outros, bastante amuados com o presidente Cavaco Silva. Bom sinal!
Apreciei! Repito: diverti-me!
Daqui
endereço o meu agradecimento ao presidente da República por ter
dado azo a esta interessante ocorrência, de meu aproveitamento
espiritual.
Bem-haja!
terça-feira, julho 09, 2013
Uma
encenação patética,
para
português ver e
alemã
Merkel satisfazer...
Brasilino
Godinho
O
expediente que o presidente da República vem seguindo, ontem e hoje,
de ouvir os partidos com assento parlamentar antes de se pronunciar
definitivamente quanto ao "acordo" celebrado entre
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e quanto à manutenção (melhor
dizendo: à recauchutagem) do governo, configura uma patética,
detestável, encenação para baralhar a mente dos portugueses e
agradar à senhora Angela Merkel e aos poderes instalados em Berlim e
Bruxelas.
Na
última semana foram dados múltiplos sinais em várias instâncias
internacionais e em Lisboa de que a decisão do presidente Cavaco
Silva está tomada desde a primeira hora da demissão do ministro das
Finanças, Victor Gaspar; assim a modos da pescadinha, que antes de o
ser já o era.
No
caso presidencial tal desenlace tem sido de notória visibilidade e
corresponde à proverbial maneira do chefe do Estado, Aníbal Cavaco
Silva, se relacionar com a corrente política instalada no Poder -
por acaso infeliz... de sua especial afeição político/partidária.
Afinal,
a postura do presidente Cavaco acaba por ser a consagração do
axioma que, como se sabe, é muito caro ao inquilino do Palácio de
Belém: um presidente, uma maioria, um governo. O que serve, às
maravilhas, para todas as coberturas institucionais e malabarismos
retóricos.
Também
ela, a trilogia política que está marcando de forma indelével um
dos mais dramáticos períodos da nação portuguesa.
Tudo
isto sobredito porque evidenciado dia-a-dia e, outrossim, inscrito na
cara, na figura, na mente obstinada e no deprimente modus faciendi de
sua excelência presidencial...
Definitivamente:
o presidente da República poupe os portugueses a mais cenas tristes
de teatro do faz-de-conta e desista da anunciada conversa à-toa,
dirigida aos portugueses, marcada para as próximas horas.
Meu
voto: Que assim proceda, em respeito pelas boas normas da higiene
mental que os portugueses estão muito necessitados de praticar.
Fim
segunda-feira, julho 08, 2013
Acontecimento
inédito e comovente...
Quiçá,
um sinal divino?...
Brasilino
Godinho
Ontem,
os três mosqueteiros da fatídica parada da alaranjada paródia
política que continua em acelerado percurso de desgraça nacional,
Aníbal Cavaco, Passos Coelho e Paulo Portas, foram à missa do
Mosteiro dos Jerónimos, celebrada pelo novo Patriarca de Lisboa.
Nas
actuais circunstâncias até pareceria que cada uma das bélicas
criaturas iria pedir à Divina Providência, por intercepção de D.
Manuel Clemente, a absolvição dos grandes pecados que compartilham
entre si. Sob este aspecto só houve o registo de o endiabrado Portas
comungar e disso dar ostensiva exibição com olhar embevecido
lançado de soslaio para as câmaras das televisões.
Porém,
o invulgar, o grande, o fantástico acontecimento foi o facto de à
entrada do templo, os três mosqueteiros da tenebrosa austeridade,
terem sido contemplados com "muitas palmas" dos assistentes
- como alguns órgãos da comunicação social (televisões e
jornais) assinalaram com notória ênfase, inúmeras repetições e
não menores determinações...
Pela
minha parte, confesso que, surpreso, porque não habituado, nestes
últimos, amargurados, anos, a conhecer destas manifestações de
entusiasmo e apreço pelas tais desconsideradas personagens da
desgovernação portuguesa, fiquei muito impressionado e... como se
não bastasse ter sentido enternecimento, também me quedei comovido.
Quase que me vinham as lágrimas ao rosto... face à suscitada
estupefacção.
Não
é todos os dias e a todas as missas que acontecem milagres desta
esquisita natureza... ou se criam ilusões de sinais de complacência
divina...
Todavia,
manda a elementar prudência (descrita num conhecido ditado) que
estejamos em guarda: quando a esmola é grande e espalhafatosa, o
pobre desconfia...
E
se não foi milagre, nem sinal divino, então há que proclamar: Aqui
há gato façanhudo, com rabo escondido na antecâmara da
sacristia...
Fim
DOS
GRANDES PASSOS DE UMA VERTIGEM FERROVIÁRIA
DADOS
NO MUI SOMBRIO TÚNEL DA COELHAL FIGURA.
Brasilino
Godinho
Palmas
para o personagem principal do actual drama político português,
Coelho Passos de Pedro. Precisamente aquela criatura multiforme que,
superiormente e a título nominal, comanda os destinos da "Quinta
Lusitana".
Diga-se,
que aplausos a Passos de Coelho pela sua invulgar visão ferroviária
concernente ao traçado do túnel que, de sua engenhosa e desconforme
concepção, é a nossa desgraça colectiva; e, também, realce pela
previsível aceleração a alta velocidade que, a partir de agora, se
antevê ser utilizada na já alucinante condução do comboio que,
tristemente, com grande desconforto e um enorme sofrimento, nos
transporta rumo ao imenso abismo da destruição de Portugal.
E
no momento em que se apagou a rutilante chama gasparina, com origem e
mantença nas "fananças" de Gaspar Victor (este, o
grande especialista financeiro, reputado agente macro-económico de
fina estirpe e magnífico ideólogo da severa austeridade) e se
julgava surgir uma ténue luz a meio da referida, tenebrosa,
obra-de-arte, veio a notícia de que, se "tudo como dantes,
quartel-general em Abrantes", pior do que isso é o facto de
o ente roedor da variada fauna política/partidária localizada em
Lisboa, ter escolhido para a pasta das Finanças uma pessoa do género
feminino que está comprometida em duas acesas, esquisitas, polémicas
e com excepcional posse e sofisticado usufruto de uma visão
ferroviária catastrófica do rumo a prosseguir na sonolenta terra
lusa.
Claro
que tal facto se enquadra na rotina de comportamentos do pretensioso
chefe da (des)governação nacional.
Daí,
podermos assinalar que, por parte de Passos de Pedro Coelho, até
está bem vista e melhor considerada, a corrida ferroviária ao longo
do túnel da nossa desgraça colectiva.
É
que, se todos estamos mui lembrados, a Senhora Dr.ª Maria Luís
Albuquerque, anunciada como a futura ministra das Finanças, há uns
largos meses instalou, no gabinete da sua secretaria de Estado
do Orçamento, com todos os requisitos de boa acomodação e regalo
financeiro, um engenheiro especializado em comunicações
ferroviárias.
Facilmente
se induz que, para a semana, após a tomada de posse do lugar, a
ministra das Finanças se fará acompanhar ao Terreiro do Paço do
referido técnico e que este cavalheiro se apresente vergado ao peso
dos projectos atinentes ao desenvolvimento da circulação
ferroviária adstrita à política financeira adoptada pela nova
titular do ministério.
Tudo
isso significando que, previsivelmente, grandes acidentes
ferroviários irão suceder nos próximos tempos. O que dará azo a
profundos estragos no tecido social deste país.
E,
outrossim, à criação da terrível imagem pífia de Portugal como
um território sem seguro; com portas, qual invulgar
estandarte propiciador de cataclismos político-sociais; com falta de
um genuíno índio Jerónimo, qual impetuoso guerreiro
envolvido em encarniçadas lutas reivindicativas da liberdade e
honorabilidade do povo indígena; e com a eventual e embaraçosa
quebra de ardor combativo de um distinto João Se(m)medo, devida a
inoportuno, arreliador, cansaço doutoral decorrente dos compulsivos
diagnósticos e atribulados prognósticos dos males da sociedade
portuguesa, com os quais ele é confrontado no seu operacional
dia-a-dia.
E,
ainda, suprema desgraça nacional: a de uma nação que limitada a um
decorativo cavaco presidencial (de singular e alaranjado espectro),
postado em trono do Palácio de Belém, nele viu, em fugidio sonho,
configurado o activo instrumento de bloqueio à circulação do
incrível, devastador, comboio do desgoverno que vai poluindo a
atmosfera, desfigurando a paisagem, exterminando o tecido social e
prosseguindo o colapso de Portugal.
O
que, convenhamos, sendo uma tremenda desilusão da grei portuguesa,
é uma profunda calamidade, com obscena representação dramática no
reles teatro-circo da política à portuguesa.
Nota importante - Ao
mesmo tempo que em muitos países civilizados os governantes acusados
de irregularidades são exonerados, ou se demitem, ou suspendem as
funções enquanto não são ilibados; em Portugal, pela mão do
chefe Passos Coelho, os políticos a contas com a Justiça ou sob
suspeita de irregularidades ou de ilícitos, sobremodo contemplados
nessas credenciais, são preferencialmente, nomeados ministros,
promovidos e catapultados para altos cargos da governação.
Esta indecente prática
de prostituição governativa ou (se quisermos, por mais ajustável
terminologia), de podridão política, já poucas vezes se regista
nos países do terceiro mundo.
Mas, infelizmente, tal
prática é, no Portugal de hoje, a emblemática negação de um
Estado de Direito.
Ademais, pelo que se
vai passando todos os dias na área da "Quinta
Lusitana" - território privilegiado de um
grupo de habilidosos de equívocas intenções, onde se situa
o autoritário Poder e se exercitam os obscuros expedientes de
explorar a terra, de esbanjar o património, de iludir os indígenas,
de ignorar as normas democráticas e de atentar contra as mínimas
condições de vida digna dos cidadãos - cada vez mais se acentua
essa evidência em Portugal.
OBVIAMENTE!...
A
PROVIDENCIAL OCORRÊNCIA DAS SAÍDAS DOS MINISTROS GASPAR E PORTAS
DEU AZO A QUE O GOVERNO ESTEJA EM ESTADO DE COMA.
SIMPLESMENTE
DESESPERANTE...
POR
ORA, O ENFERMO SOBREVIVE LIGADO À MÁQUINA INSTALADA NA UNIDADE DE
CUIDADOS INTENSIVOS DA MUI AMPARADORA PRESIDÊNCIA CAVACAL DE BELÉM.
Um
registo de: Brasilino Godinho
COELHO
DE PASSOS menores.
ONTEM, NAS TELEVISÕES:
"NÃO ABANDONO O MEU PAÍS".
HOJE, LOGO ÀS
PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ, EM PLENA E AVASSALADORA CRISE: ABANDONA O
PAÍS! ACORRE A BERLIM! AO BEIJA-MÃO DA SENHORA MERKEL. CERTAMENTE,
PARA ASSINAR O PONTO NA ESCALA DE SERVIÇO, PRESTAR VASSALAGEM À SUA
MENTORA ESPIRITUAL E RECEBER ORDENS.
EDIFICANTE!!!
Registo
de Brasilino Godinho
BOMBÁSTICO!
FANTÁSTICO!!!
ESTUPORANTE...
"O
povo português está com medo com a possibilidade de termos que
avançar para eleições gerais".
Quem
disse tal desaforo?
O indígena pensará: Esta sensacional "certificação", apresentada hoje em Berlim, só poderia ser da autoria de um extra-terrestre.
Engana-se:
quem o disse a um jornalista alemão foi um lunático português.
E
que outro, que não o cidadão que tem assento cimeiro e acomodação
em sede da (des)governação nacional, poderia exprimir de forma
absurda tão elevada(...) e estrambólica a configuração do amargo
sentir das gentes portuguesas?
Sim!
Só essa invulgar criatura que estão a pensar: Pedro dos Passos de
Coelho.
Nova
variedade da gastronomia política nacional...
Brasilino Godinho
Ontem, dia 06 de
Julho de 2013, os grandes mestres cozinheiros (Coelho e Portas) da
lusa culinária política, apresentando-se de rostos fechados,
contrafeitos, tensos, com recurso a uma retórica gasta e
inconclusiva, anunciaram ao país uma alteração na equipa de
cozinheiros ajudantes que actuam em sede da (des)governação
nacional. Na circunstância, os grandes chefes Coelho Pedro de Passos
e Portas de Paulo deram a notícia da criação de uma salada mista
alfacinha composta com elementos de tons laranja e azul.
A malta suspeita
que tal insípida salada fria fornecida por desacreditada gente, seja
indigesta, causadora de fortes náuseas e que provoque inúmeras e
graves perturbações na tranquilidade, bem-estar e na saúde dos
cidadãos.
Para já, os
indígenas aguardam - com algum desespero - as rápidas aprovações,
às cegas, da nova equipa de artistas da culinária política vigente
na "Quinta Lusitana" e do seu inquietante cardápio, por
parte do permissivo e inoperante superintendente do palacete de
Belém, à beira-Tejo implantado.