Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, janeiro 22, 2012

Ao compasso do tempo…

QUEM DIRIA?

“PONTO DE INTERROGAÇÃO”

AINDA NÃO DESAPARECEU DO PAÍS.

PERDIDO? ACHADO? ONDE ESTARÁ?

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

O primeiro-ministro Passos Coelho falando hoje no encerramento de uma conferência a que assistiram representantes do trio tutelar do país - Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional - e depois de informar que "agora temos pela frente o ano de 2012, que será a muitos títulos crucial para a nossa vida colectiva”, acrescentou que “não vou dizer que o ponto de interrogação desapareceu”.

Logo de seguida, talvez melhor traduzindo a profundidade do seu pensamento, admitiu a permanência do intrigante “ponto de interrogação” pelas certamente malfadadas “circunstâncias externas atravessadas por riscos que todos conhecem”. Mais advertiu que “ Portugal sozinho não pode controlar”.

Relativamente às importantes e embaraçosas afirmações do chefe do governo, acima transcritas, haverá interesse em as analisar, assim a modos de quem espreme um limão para lhe extrair o sumo; geralmente, na convicção de que o mesmo não é seco e imprestável…

A importância das declarações de Sua Excelência é sempre devidamente considerada no meio indígena, nos ambientes recatados das aparelhagens partidárias que dão suporte ao governo e nas outras tertúlias politicas da capital. Obviamente que, nem por a criatura governamental falar muito e regularmente dizer pouco, nos deixamos tentar por subestimarmos o sentido e largo alcance das suas habituais, expeditas, voluntariosas, fantásticas, perorações.

Assim, no caso em apreço, registam-se alguns embaraços na interpretação da linguagem utilizada pelo governante.

Comecemos por não nos determos naquilo “que será a muitos títulos crucial para a nossa vida colectiva”, visto que é algo inexpressivo. Para ser inteligível houvera necessidade de mencionar quais eram esses títulos que se constituiriam ornamento ou figuração na frente do ano de 2012 ou mesmo inseridos no próprio ano em curso. E com influência na vivência da sociedade portuguesa.

Mas, antes que nos esqueçamos, devemos contemplar-nos na consoladora certeza que nos dá o primeiro-ministro do governo português de que, sem margem para hesitações, agora temos pela frente o ano de 2012. Aleluia!!! Festejemos o anúncio! Toquemos o Hino à Alegria, de Beethoven! Bem-haja, Excelência!

Deveras enigmática e por demais preocupante é a referência de Sua Excelência de que não virá dizer “que o ponto de interrogação desapareceu”. Que desfeita! Uma desconsideração para com o Zé-Povinho. Tal omissão ou birra do jovem governante suscita várias dúvidas e confusões; qual delas a mais perturbante para quem esteja empenhado em apreender a sabedoria e o fulgor contidos na aludida afirmação... Vejamos umas e outras:

Qual é o “ponto de interrogação”? É o ponto ou é a interrogação que está em causa? Qual a importância absoluta ou relativa do ponto, seja ele mesmo de interrogação? E se é simplesmente interrogação por que motivo ou obrigação Sua Excelência a quer associar ao ponto? O ponto, dito de interrogação, desapareceu e Passos Coelho receia confirmar tal ocorrência, julgando que isso prejudicaria a sua imagem de responsável pela preservação do património que aqui nem se percebe se é do governo, do país ou da gramática nacional?... Mas se de facto o famigerado “ponto de interrogação” desapareceu, o chefe do Governo não se sente obrigado a informar o País das eventuais, terríveis consequências, que advirão para os portugueses? Ou de afincadamente o procurar no pressuposto que se trata de coisa importante e que lhe é bastante querida?

Também duas dúvidas se colocam e que têm um alto grau de probabilidade de, qualquer delas, corresponder a um facto:

- O “ponto de interrogação” não será pertença pessoal do primeiro-ministro?

- O “ponto de interrogação” não será ele próprio, dirigente máximo da governação, em toda a plenitude do seu ser?

Por outro lado, alargando o leque das hipóteses, se o “ponto de interrogação” permanece algures escondido, afastado dos olhares cobiçosos ou invejosos de gente pouco recomendável e (ou) antipática para o selecto colégio governamental, ocorre perguntar: Onde está? Estará bem guardado? Alguém, com malévolas intenções, aproveitando um descuido da vigilância, nem irá apropriar-se dele?... Se tal acontecer a interrogação, viúva do seu companheiro, não irá à vida, para nossa eventual infelicidade, remetida para outra galáxia do nosso perene desespero?...

Esta última hipótese haverá que ponderar seriamente porquanto, como Sua Excelência considerou num alarde de grande agudeza de espírito, existem “circunstâncias externas atravessadas por riscos que todos conhecem”.

Ademais, para agravar a situação e como se não bastassem per se as circunstâncias externas, estas são atravessadas por traiçoeiros riscos… O que é uma grande chatice! E quem diria? Bem se dispensavam os riscos. Ainda neste ponto (que não é de interrogação) importa observar que Pedro Passos Coelho está enganado. “Todos” desconhecem os riscos. E muitos nem percebem o que será essa misteriosa coisa de as mal-amanhadas circunstâncias serem atravessadas por tenebrosos riscos que: tanto podem ser de vida, de morte, de acidente, sulcos, rabiscos num papel, lapsos de linguagem ou de perda de memória. Talvez de incêndio, de inundação e de naufrágio.

E por falar de naufrágio e concluindo, não será que o “ponto de interrogação” naufragou num mar de confusões, de ambiguidades e de superficialidades ou nas profundezas de um abismo centrado num imenso vazio de ideias conexas à realidade e à objectividade?...

Aqui bate o ponto… que, de exclamação, se substitui ao famigerado de “interrogação” do Senhor dos Passos de Pedro Coelho. Pois nem a Portugal sozinho ou acompanhado foi possível evitar o surgimento, na mente da Excelência, desse esquisito e desgraçado “ponto de interrogação”!

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Mais achas para a fogueira

do extermínio de

idosos e doentes carenciados

Ontem, as recomendações de D. Manuela Ferreira Leite.

Hoje, as regras do Ministério da Saúde.

Bem visto e melhor aplicado… PARA NÃO PAGAREM TAXAS MODERADORAS, PAGAM 50 EUROS PELO ATESTADO QUE OS ISENTA DO PAGAMENTO.

Brasilino Godinho

Saúde

Doentes crónicos pagam 50 euros para renovar atestados em juntas médicas (SIC)

Há doentes crónicos e deficientes que estão a pagar 50 euros para irem às juntas médicas renovar o atestado que os isenta de pagar taxas moderadoras.


quinta-feira, janeiro 12, 2012

Em continuidade do tema:

D. Manuela Leite e os idosos de 70 anos

Publicamos a mensagem do Dr. José Vicente e a resposta de Brasilino Godinho.

José Vicente geral@roma-editora.pt

16:35 (0 minutos atrás)


Em nenhum momento o autor do comentário duvidou do bom ouvido do Dr. Vitorino, que, certamente,estará melhor do que o meu.

Mas, mesmo em mau estado, os meus ouvidos preferem ouvir, ou ver transcritas as palavras de quem as proferiu. Se tal se tivevesse verificado,

talvez tivesse gasto o meu tempo em assuntos bem mais úteis, porque, como sabe, o país está como está porque gastamos o nosso tempo a discutir o sexo dos anjos. Deixamos a produção para os alemães, mas eles estão cansados de nos alimentar e dizem-nos que trabalhemos, e fazem muito bem.

Os e-mails enviados para o "geral" anónimo, podem também ser respondidos por qualquer "geral" anónimo que os recebeu.

Com as melhores saudações e a consideração de sempre do seu interlocutor pouco anónimo.

Minha resposta,

Agradeço a mensagem que acabo de receber de V. Exª.

Mas como ela se desvia do fundo da questão em apreço, abordando aspectos algo marginais, subjectivos e controversos, julgo não haver interesse em a comentar.

Com os melhores cumprimentos.

Brasilino Godinho


D. MANUELA LEITE E OS IDOSOS DE 70 ANOS.

E PORQUE ESTÁ ABERTO O DEBATE…

Há todo o interesse em transcrever os dois comentários seguintes:

Roma-Editora geral@roma-editora.pt

12:17 (3 horas atrás)


Comentário

Citação generalizada: “Idosos devem pagar a hemodiálise”, Manuela dixit

Passou, assim, sintetizada, nos rodapés das televisões, circulou nos debates radiofónicos, e nas mensagens, como a presente.

Não sei o que arrepia mais, se a declaração, se esta forma de (des)informar.

A senhora não me passou procuração, mas alguém, talvez mais amigo da verdade, citou-a de outa forma ou redifundiu as declarações: que os doentes, com meios, deveriam pagar, em função dos mesmos, depreendo. Retire-se, “com meios” e veja-se o que dá. Ouve-se: velhos par a abate… e coisas destas, por decreto da Manuela.

Para credibilizar a mensagem e os comentários, teria sido importante, muito importante, um bom serviço prestado aos correspondentes, ter citado entre aspas a senhora que quer abater-me, como se verifica nos comentários proferidos por outros analistas.

Meu comentário ao “Comentário”

As citações feitas nas televisões e nos jornais são unânimes e indicam claramente que a senhora dr.ª Manuela Ferreira Leite pronunciou (e reiterou) a declaração em pleno debate, naqueles precisos termos.

E a declaração era tão grave que o dr. António Vitorino, ali presente, reagiu de imediato e logo a condenou em termos inequívocos – assim demonstrando que não era surdo, tão-pouco mentecapto.

Quaisquer outras interpretações ou alterações de termos ao que foi dito pela referida senhora, ora apresentadas, a posteriori, serão extemporâneas e mesmo deselegantes para quem, como o signatário, se limitou a ser objectivo face à crueza do facto.

Quanto à credibilização da minha crónica/mensagem, não haja preocupações... ela está assegurada; visto que houve o cuidado de citar a fonte da informação e de, exaustivamente, transcrever os termos da mesma.

Meus cumprimentos para o meu interlocutor anónimo.

Brasilino Godinho


quarta-feira, janeiro 11, 2012

Ao compasso do tempo…

A PAPISA

DAS IGREJINHAS ALARANJADAS

CONFIRMA O PREC EM CURSO

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Transcrevemos partes de um texto do SAPO.PT,

recebido via Internet:

01. Manuela Ferreira Leite defendeu ontem (dia 10 de Janeiro de 2012), no programa Contra Corrente, na SIC Notícias, que um doente com mais de 70 anos deve ter direito à hemodiálise “se pagar”.

02. Como refere o Jornal Público, que avança com esta notícia, durante o debate levado a cabo ontem na SIC, Ana Lourenço questionou António Barreto se este não achava “abominável” discutir-se se alguém de 70 anos deve ter direito a tratamentos de hemodiálise.

03. A resposta, porém, chegou da parte da antiga líder do PSD que acredita que este tipo de doentes “tem sempre direito se pagar”, acrescentando ainda que “o que não é possível é manter-se um Sistema Nacional de Saúde como o nosso, que é bom, gratuito para toda a gente”.

04. Manuela Ferreira Leite acredita que se se mantiver o Sistema Nacional de Saúde gratuito, este “vai-se degradar em termos de qualidade de uma forma estrondosa”, não funcionando “nem para ricos, nem para pobres”.

05. A afirmação da social-democrata relançou o debate. O sociólogo António Barreto afirmou que “abominável é sempre”. António Vitorino, por seu turno, mostrou-se chocado com as declarações de Ferreira Leite porque “não é possível dizer que as pessoas que precisam de fazer hemodiálise e que tenham dinheiro é que podem passar para além da meta de 70 anos”.

06. Carlos Silva, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais lembrou, em entrevista à Antena 1, que um doente renal sem tratamento falece em poucos dias.

(Nota: A data de 10 de Janeiro de 2012, os números, os sublinhados e os negritos, foram colocados pelo autor do presente comentário).

Comentário de Brasilino Godinho

As declarações de D. Manuela Ferreira Leite, conhecida e festejada autoridade da social-democracia à portuguesa, a quem - sem grande esforço mental e nenhuma lisonja ou nulo favorecimento pessoal - poderemos designar por Papisa das Igrejinhas Alaranjadas, causaram um grande alvoroço e indignação junto de alguns meios da sociedade portuguesa.

Ao autor do presente comentário, o teor e o significado das afirmações da D. Manuela Ferreira Leite, não surpreenderam; na medida em que confirmam os termos operacionais e os objectivos de uma tenebrosa política que está sendo seguida em Portugal; que há muito identifiquei e para a qual venho, através de crónicas, tentando despertar a atenção dos portugueses.

Todavia, é de estranhar a quiçá inoportunidade ou descuido da comprometedora declaração da ilustre senhora; quando se sabe que é prática do instalado Poder negar todas as evidências do PREC (PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM CURSO) que visa o extermínio das camadas mais desfavorecidas da sociedade portuguesa. Isto é o que temos continuadamente afirmado desde há bastante tempo e, agora, estrondosamente admitido (aliás, confirmado) através da voz da insuspeita criatura que se representa como a venerável Papisa da específica social-democracia à portuguesa usança.

Para terminar este breve comentário assinalo, em correspondência com os números insertos na precedente transcrição, os seguintes pontos:

1. Como a maioria dos portugueses têm vindo, programadamente, sob directivas governamentais, a empobrecer, acontece que chegados aos 70 anos e precisando de hemodiálises ou de outros tratamentos, não os poderão pagar. E se não pagam, pois que morram, já que estarão a mais e a chatearem as piedosas manuelas leites da nossa desventura colectiva – segundo a lógica utilitária e reformista de D. Manuela Ferreira Leite.

2. “Abominável”, foi o termo utilizado pela jornalista Ana Lourenço para classificar a estúpida discussão acerca da eventual privação de tratamento por hemodiálise de alguém com mais de 70 anos, por não ter meios financeiros. Decerto, vocábulo apropriado.

3. Segundo a D. Manuela na sua oportuna intervenção (porque já era tempo de alguém da área governamental admitir o óbvio: o que está subjacente à devastadora política de extermínio de parte da população portuguesa), não se podendo assegurar a igualdade de tratamentos, então sejam estes facultados aos ricos, visto que os pobres só estorvam (e pelos vistos, comprometem ou prejudicam) a sua aplicação a quem deles se possa aproveitar.

4. Disse a D. Manuela que se os serviços se degradarem não funcionarão “nem para ricos, nem para pobres”. Assim considerando como “favas contadas”: se os pobres são excluídos, venham os ricos a aproveitarem-se daquilo que aos desfavorecidos é negado ou interdito por expedientes administrativos e pelas míseras condições de vida que lhes foram sucessivamente criadas, de forma acintosa, pelas políticas restritivas governamentais.

5. O sociólogo António Barreto afirmou que “abominável é sempre”. Disse pouco. Pouquíssimo. Demasiado parco em palavras. Deveras abstinente em considerações. Esperava-se mais de um especialista de Sociologia. Mais concreta foi a apreciação de António Vitorino. Como este advogado afirmou: se for aplicada a regra da D. Manuela os portugueses carenciados ficam impedidos de ultrapassar a barreira dos 70 anos sempre que sejam atingidos pela doença. A conhecida Papisa da evangélica fé e doutrina alaranjadas, estabelece para os idosos sem meios de fortuna o limite de 70 anos como prazo de validade e… de sobrevivência. Logo que os idosos atinjam esse fatídico termo de idade, os serviços oficiais deverão ser lestos nas passagens das certidões de óbito a todos que, relapsos, persistem em se manter vivos para desgosto e apreensão de sua santidade D. Manuela Ferreira Leite.

6. Bastante elucidativa do alcance da proposta da D. Manuela Ferreira Leite, é a declaração do dirigente da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais: “Um doente renal sem tratamento falece em poucos dias”. A santa Papisa “está-se nas tintas”. Pouco lhe importa! Para ela o importante é a boa qualidade de vida e o bem-estar dos seus irmãos em fraternidade de riqueza.

Tal comprovação justifica que nem se discuta a eutanásia.

A D. Manuela e sus muchachos y muchachas descobriram a via mais silenciosa, melhor resguardada e sobremodo eficiente, para pôr cobro aos encargos da Segurança Social e de proporcionar aos ricos a maior confiança nas instituições governamentais e partidárias; as quais, sublinhe-se, estão vigilantes e mui atentas aos interesses, necessidades e aconchegos de vida daqueloutros cidadãos. Ficam estas criaturas sabendo que as sobreditas e serviçais entidades públicas serão tuteladas por gente amiga; fiel à mística vigente; zelosa no cumprimento das orientações de serviço convenientemente direccionadas ao seu público-alvo; também e sobretudo, pessoal subserviente e obrigado perante quantas entidades superiormente recomendadas ou protegidas pela auréola da insigne Papisa. Portanto, ricos de Portugal, descansem e contemplem-se na felicidade da protecção terrena que lhes é facultada pelo Pontificado da D. Manuela Ferreira Leite. Quanto aos pobres, aos idosos, reformados e funcionários públicos, que as vidas lhes sejam breves e que, rapidamente e em força avassaladora, segundo os postulados da célebre Papisa, passem a gozar as bem-aventuranças da paz dos cemitérios; à laia de compensação pelas aflições e pelos tormentos dos infernos, suportados nas suas laboriosas existências. Insista-se que sofrimentos diabólicos, criados e geridos pelos sacerdotes e pelos altos dignitários dos templos afectos ao Pontificado de D. Manuela Ferreira Leite.

Uma última observação para acentuar que o PREC (PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM CURSO) de extermínio dos deficientes, dos carenciados, dos idosos e dos reformados com pensões de miséria, que está prosseguindo em Portugal, tem de ser continuamente denunciado na praça pública. A parte sã deste País, que - por enquanto - está imune à intoxicação geral que tem origem nas igrejinhas do referido pontificado e é disseminada por certa Comunicação Social, haverá que tomar consciência da gravidade da presente situação.

As declarações da mencionada, ilustre, velhinha rica, Papisa, vieram confirmar tudo aquilo que temos vindo a dizer sobre a existência, os resultados e o futuro alcance do famigerado PREC; o qual está provocando uma tragédia nacional. Será que não a poderemos classificar de um holocausto (precedendo um maquiavélico plano de matança de um grande número de portugueses)?

Fim

sábado, janeiro 07, 2012

Ao compasso do tempo…

PORTUGAL,

NO SEU MELHOR ESPLENDOR!!!

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Através da Internet recebemos duas informações que evidenciam o espírito criativo que paira algures na alfacinha capital do ex-império colonial português, onde há anos se situa o repelente ancoradouro de todas as desgraças deste país, já sentidas e (ou) anunciadas.

Entre outras “descobertas” o destaque vai para:

- a criação de “especialistas” de ignotas matérias, nados por geração espontânea aos 25, 26, 27, 28 e 29 anos de idade, que caíram de pára-quedas nos gabinetes ministeriais da jovem e desenvolta equipa que tomou conta do Poder Central, com o respaldo do oportuno eleitoralismo fácil;

- a descoberta do pelintrão.

Por esta última façanha – e segunda o informe que circula na Internet – este ano Portugal será um forte candidato

ao prémio Nobel da Física!

Portanto, tomemos nota:

“Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o pelintrão.

Como se caracteriza o pelintrão?

O pelintrão é um português sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!”.

Conclusão a extrair pelos indígenas:

- Com a sabedoria arreigada nas mentes dos desembaraçados juvenis governantes, quanto baste.

- Com a especializada adjunção dos “especialistas” - dir-se-ia que de selecta primeira apanha – posta de forma privilegiada, em sedes de gabinetes ministeriais, ao serviço dos excelentes ministros.

- Com o achamento do pelintrão e atendendo aos previsíveis desenvolvimentos e aproveitamentos a que vai estar sujeito ao compasso do tempo, para honra e glória da juventude governamental.

Estão reunidas as condições necessárias para a nau portuguesa continuar a navegar displicentemente nos sombrios abismos do tenebroso oceano onde se nos deparam todas as incomensuráveis tormentas que se perfilam no horizonte das inumeráveis angústias que nos levarão ao torpor final.