A SENHORA DA SAÚDE OFICIAL
ELA E A PANDEMIA COVID-19
Brasilino Godinho
31 de Julho de 2021
A Senhora da Saúde Oficial, Grande Oficial do Regimento de Infantaria Governamental que, após acto eleitoral, tomou a seu encargo a (des)governação do país lusíada, não iniciou no final de 2019 da melhor maneira a missão de combate à Pandemia Covid-19. Desde logo por ter “garantido” que Portugal estava livre desse flagelo.
Depois, sucederam as suas declarações contraditórias e as negligências que abriram facilitada entrada do coronavírus, dando crédito à generalizada impressão de que quanto mais inaptos foram os titulares dos ministérios mais o respectivo chefe da governança se empenha em os proteger; mesmo que com grande escândalo público. A que acresce a paranoia da propaganda elogiosa que os põe, fantasiosamente, com descaro, nos píncaros da lua; a qual, é desencadeada pelos agentes avençados que nos jornais e televisões se esforçam na tarefa de fazer lavagens aos cérebros de indígenas mais ou menos imersos no pântano onde se localizam os lodos da ignorância, da estupidez, da corrupção, do servilismo, do oportunismo e da idiotia.
Em vista de exposta a crua realidade factual que, infelicidade suprema, se constitui como a ingente amargura que afecta a maior parte da grei portuguesa, é de anotar que a Senhora da Saúde Oficial, após tantos desacertos funcionais, num ponto terá acertado na mouche: ao “descobrir” que o vírus é muito inteligente. Porém a descoberta foi um tiro que lhe saiu pela culatra – pois que, se vírus inteligente, ele evidenciado em contradição com a fragilidade operacional de quem tem a obrigação de o combater num alto grau de capacidade guerreira.
Isto escrito para referir que actualmente a pandemia cresce em Portugal e todos os dias cifram-se elevados números de infectados e de mortos. E à medida que persiste ou aumenta a intensidade da pandemia o Regimento de Infantaria Governamental e a sua Grande Oficial, Senhora da Saúde Oficial, vão acabando com as providências básicas de contenção e extermínio dos vírus.
E confrontados com este tétrico e negro quadro, temos de nos interrogar quanto à forma e metodologia de levar a bom termo a luta contra os vírus e em prol de digno e progressivo futuro da Nação Portuguesa.