A Quinta Lusitana
Entre nesta "quinta"! Atente na sua beleza formal! Apodere-se do seu "recheio"! Pondere... Divirta-se com as paródias e os "artistas" do circo... Resista à tentação de chorar face aos quadros mais tristes... E recupere a auto-estima!... Visto, lido e respigado: Vai gostar!... Também, no seu interior, conheça de quantos irão detestar a QUINTA LUSITANA... Do mesmo modo, vai saber porquê...
Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
04. Assim aconteceu. E, de
imediato, na semana seguinte, já o Brasilino Godinho, na condição de topógrafo
dos Serviços Técnicos de Fomento, da Junta Distrital de Aveiro, estava
procedendo ao levantamento topográfico do lugar Vagueira; o qual estava
isolado, nem tendo sequer uma estrada de ligação à Costa Nova. Entre a Costa
Nova e o lugar da Vagueira só existia um estreito caminho rural de terra
batida, sempre esburacado. As ligações ente as duas margens da ria faziam-se por
jangada no sítio onde actualmente se localiza a ponte.
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!
SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA
SE FIXOU TODINHA EM LISBOA
NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...
Motivo: A "QUINTA LUSITANA "
ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...
QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...
e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho
quinta-feira, setembro 27, 2018
quarta-feira, setembro 26, 2018
PRAIA DA VAGUEIRA
UM REGISTO PARA A SUA HISTÓRIA
Brasilino Godinho
26-09-2018
01. Esta é uma crónica que há
muito tempo devia ter sido escrita. Por ser importante sob o ponto de vista da
História da Praia da Vagueira e até, atrevo-me a afirmá-lo, do Concelho de
Vagos. Também porque os dados que agora trago a público tiveram a participação
decisiva de três pessoas – duas delas já falecidas: Claudino dos Santos Costa,
então Vereador da Câmara Municipal de Vagos e Albino Fernandes de Oliveira
Pinto o Presidente da Câmara Municipal de Vagos, em exercício das respectivas
funções naquela altura. O terceiro interveniente, com papel menos relevante,
foi o autor da presente crónica.
Infelizmente, o tempo foi
passando e nunca tive a ideia de escrever sobre o assunto que agora trago a
público. Ela, ocorreu-me há dias ao ler algures um escrito bastante laudatório
sobre a Praia da Vagueira e que me deu grande satisfação.
02. A PRAIA DA VAGUEIRA é hoje
motivo de orgulho para a população residente, para Vagos e para todo o seu
concelho. E para Brasilino Godinho.
Mas ao que julgo saber não está
formalizado o registo da singular, básica e determinante, iniciativa da sua
criação que teve início no ano de 1965. Decerto que, por aquele tempo, haverá
referência de acta da sessão camarária em que terá sido apresentada a proposta
concernente à implementação do agregado urbano da Praia da Vagueira e ao
arranque das respectivas tarefas preliminares.
03. Escrito este preâmbulo, concretizo o registo.
Decorria o mês de Junho de 1965. Num
dia encontrava-me destacado em Vagos no exercício da minha actividade de
topógrafo em termos de prestação de apoio técnico à edilidade vaguense. Eis
senão quando no corredor da Domus
Municipalis sou abordado pelo Vereador Senhor Claudino dos Santos Costa que
me diz: “quero convidá-lo para um lanche nas minhas instalações agrícolas da
Vagueira, que será de bacalhau assado na brasa com batatas a murro” (por sinal,
foi a primeira vez que comi batatas a murro – um pitéu que me soube que nem
ginjas). Embora estranhando o convite, aceitei-o com agrado e sentindo-me
lisonjeado. O lanche teve lugar dias depois, com início pelas 17h:30’.
Durante o repasto, a sós, tivemos
uma conversa informal, até que - quase ele a terminar - Claudino Costa me diz: “convidei-o
para este lanche por que quero ouvir a sua opinião quanto a uma ideia que tenho
na cabeça. É que acho que a Vagueira podia ser uma praia e julgo que tem
condições para vir a ser como a Costa Nova e a Barra. Diga-me o que deve ser
feito para termos aqui uma verdadeira e turística Praia da Vagueira.”
Respondi-lhe: Em primeiro lugar a
Câmara Municipal tem de aprovar a ideia – o que não será difícil porque o
presidente Albino Pinto é da Vagueira. A seguir há que proceder ao levantamento
topográfico da área da Vagueira. Uma vez feita a planta topográfica haverá que
proceder-se à elaboração de um plano de urbanização e diligenciar as
respectivas aprovações das entidades que o vão analisar e aprovar. Depois de
obtida a aprovação, segue-se a fase de implementação ao longo dos anos, numa
natural sequência de construção das infra-estruturas e dos equipamentos
habitacionais e colectivos de interesse público.
Resposta conclusiva do Vereador
Claudino dos Santos Costa: “Agradeço-lhe estas importantes indicações. Assim
vou propor à Câmara e lutar para termos aqui a Praia da Vagueira que ambiciono
e quero legar aos que vierem depois de mim.”

05. Concluindo, me permito
afirmar o seguinte:
- que o verdadeiro fundador da
Praia da Vagueira foi CLAUDINO DOS SANTOS COSTA, que teve a ideia e que tomou
iniciativas para a concretizar sem delongas. É justíssima a atribuição do seu
nome a uma avenida da Praia da Vagueira – Avenida Claudino dos Santos Costa;
- que o então presidente da
autarquia vaguense, Albino Fernandes de Oliveira Pinto, deve ser considerado um
dos fundadores da Praia da Vagueira, pois que deu todo o necessário apoio ao
seu vereador Claudino dos Santos Costa;
- que Brasilino Costa Godinho deu
apreciável contributo para a existência da Praia da Vagueira, na medida em que
atendeu a inesperada solicitação do
Vereador Claudino dos Santos Costa e lhe apontou a directriz do rumo que ele
seguiu com invulgar afinco e determinação.
Nos anos seguintes e até aos primeiros anos do século XXI, o técnico
Brasilino Godinho, quer a nível oficial, quer como técnico independente, continuou
com estreitas ligações profissionais à Praia da Vagueia e ao seu continuado progresso citadino.
domingo, setembro 23, 2018
URGE AGIR, COMO SE PEGÁSSEMOS O TOURO PELOS CORNOS…
CONFORME A PRÁTICA DOS DESTEMIDOS MOÇOS DE
FORCADO
Brasilino Godinho
Pela Internet chegou-me a
seguinte informação:
“VIOLARAM-NA QUANDO ESTAVA INCONSCIENTE, MAS TRIBUNAL ENTENDEU QUE O
MAL NÃO É ELEVADO”. No teor da mesma notícia comentava-se que somos um povo
de brandos costumes.
01. Não alinho nessa historieta
do povo dos brandos costumes. Já se tornou insuportável; ouvi-la ou lê-la
escrita em letra de forma! É historieta descabida, interesseira e mal contada
por quem, certamente dela, se quis aproveitar, recolher dividendos e
justificações equívocas e, sobremodo, confundir as gentes crédulas e idiotas,
que abundam em Portugal.
02. Entenda-se: no caso em apreço,
há que reconhecer e denunciar publicamente que existe, sim, o péssimo hábito de
alguns juízes renegarem a Justiça ou a atraiçoar, ao proferirem indecentes sentenças
inadmissíveis num Estado de Direito e, ostensivamente, ofensivas da dignidade
humana; violando, com despudor, os termos da Declaração Universal dos Direitos
do Homem. E em Portugal, se o Estado ainda é subscritor desse Documento, é
tempo de meter na ordem jurídica e ordenamento constitucional os juízes que
estão agindo ao arrepio da Justiça.
03. Importa não confundir a Justiça
com a má prática profissional de quem não se respeitando a si próprio e a função
que exerce, desrespeita aquela virtude moral; a qual sendo imperativa numa
sociedade civilizada, não comporta, nem se coaduna com tamanha ligeireza e
grande escândalo público generalizado a todo o País e, até, com repercussão
internacional.
04. Sem tibiezas e concessões
equívocas tem que haver em Portugal, quem ponha cobro imediato a situações
aberrantes de incumprimento da Justiça.
Presidente da República, Assembleia
da República, Governo, Ministra da Justiça, Supremo Tribunal da Justiça,
Procuradoria-Geral da República, Provedor da Justiça, não podem ficar
indiferentes a tão penosa denegação da Justiça; sempre que aconteçam casos
semelhantes aos vários de incrível gravidade, que ultimamente têm sido
relatados pelos órgãos de Comunicação Social.
05. As touradas, espectáculos
bárbaros de crueldade premeditada e programada, tendem a acabar. Mas Portugal é
o único país que tem moços-de-forcado, que se dedicam, de vez em quando, a
pegar os touros pelos cornos ou por cernelha. Eles podem ser fonte de
inspiração e incentivo para os portugueses preocupados com o bom ambiente e a
harmonia social.
Vai correndo um tempo em que se
agiganta a necessidade de muitos cidadãos lusos seguirem no dia-a-dia o exemplo
desses moços e habituarem-se a pegar qualquer indiferenciado touro pelos cornos
ou mesmo por cernelha (neste caso será mais complicado por terem de dispor da
ajuda de um rabejador, que pode não estar à mão de semear…). Nem precisarão de estar
em boa forma física. Bastará que tenham robustez moral e que estejam atentos ao
que se passa à sua volta…
06. Verdade indiscutível: A
JUSTIÇA EM PORTUGAL TEM DE, URGENTEMENTE, SE CONSTITUIR COMO RESERVA MORAL DA
NAÇÃO.
A BEM DO ESTADO DE DIREITO! (que
Portugal ainda não é!)