Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, agosto 16, 2015



HOJE MARIA DE BELÉM AVISOU
A NAÇÃO DE QUE VAI PENSAR…

Brasilino Godinho
(15 de Agosto de 2015)
              

Por de mais evidente a obrigação do indígena questionar: Agora, vive sem pensar?
Será que muito sorri para disfarçar o ausente pensar?

Maria de Belém presumível candidata à Presidência da República emitiu um comunicado à Nação anunciando que “nada a impedirá de pensar para lá das legislativas” (pressupõe-se que, por enquanto, não pensa).
Esta afirmação, atirada assim de chofre para a praça pública, deixa-nos atónitos. E suscita-nos duas interrogações:
- Tal informação será boa notícia?
- Ou uma terrífica, preocupante, ameaça?
Quando a Mariazinha, ternurenta criatura de Belém, diz que nada a impedirá de pensar, interrogamo-nos como coisa nenhuma poderia obstruir-lhe o pensar. E se coisa nenhuma não tem efeito prático de impedir o que quer que seja, não se percebe o temor da distinta senhora (magno ornamento da política nacional), de falta, perca ou diminuição da sua faculdade de pensar.
Deveras intrigante a expressão “para lá das legislativas”. Por que não para cá das legislativas? – se admitirmos validade e sentido de aplicação ao advérbio de lugar.
Porém, como localizar no espaço territorial das legislativas, o sítio que lhe é próximo ou distante onde se fixará o pensar da Mariazinha de Belém? Dado como adquirido que naquele lugar das legislativas (esquisito que haja um local assim designado…) melhor expressando: nas suas proximidades, o pensar irá ter expressão mui concreta, ressalta a ideia de que – repetimos - a Mariazinha de Belém, por agora, não pensa. E isto, forçosamente, perturba o indistinto eleitor, vulgar cidadão da sociedade portuguesa. Mais: é um mau indicador ou mui deficiente credencial de qualquer candidato à suprema magistratura do Estado; mesmo que ele seja um mimoso ser feminino, sempre predisposto a rir-se, como é o caso da Mariazinha de Belém.
Todavia, atente-se que a função presidencial não deveria comportar desempenhos histriónicos e hilariantes, apesar de os mesmos poderem ter grande aceitação mediática, lisonjeira apreciação popular e favorecimentos jornalísticos e televisivos…
Todavia, se Mariazinha após chegar além do lugar das legislativas, decide, definitivamente, pensar, qual será ele?
No tempo actual que garantias poderá antecipar a Mariazinha aos eleitores de que, então naquele idílico, venturoso sítio das proximidades das legislativas, vai - sem sombra de dúvida - conseguir pensar?
E se pensar: Pensará bem? Pensará mal? Pensará o suficiente, de quê? E para quê? Em termos filosóficos? Com que adornos líricos e floreados róseos? Ou em termos futebolísticos do pontapé para a frente e seja o que Deus quiser ou do jogo de bilhar de meia bola e força?
Manifestamos a curiosidade: Mariazinha fará demonstração de um pensar profundo? Bem ou mal estruturado? Melhor expresso: Com arte literária? Beleza de estilo? Conformação académica? Raiz científica? Sentido pedagógico? Caracterização democrática? Opção de regime: República/Monarquia? Essência doutrinária? Matriz ideológica? Orientação política? Quais?
Esperamos que - por carência de pensar ou que por muito de excessivo e controverso; ou ainda, por pouco ou nulo pensar de acerto pessoal e de utilidade colectiva - a Mariazinha de Belém não seja uma forte desilusão das eleitorais jornadas carnavalescas que, agora, estão emergindo no abrangente horizonte vislumbrado a partir dos palácios de São Bento e de Belém; por sinal, ambos situados no centro emblemático da “QUINTA LUSITANA”. Esta, excessivamente trabalhada e gerida com escândalo público - em regime obscuro de reserva sigilosa, como se fosse propriedade conventual - pelos operacionais correlacionados com a governação e poder central: administradores, feitores, companheiros e afins; todos empenhados nos rendimentos das colheitas e nos proveitosos trabalhos de exploração do grande complexo agro-pecuário, de dimensão nacional.
Enfim, a Mariazinha de Belém, qual borboleta de bicho-da-seda socialista, ainda não saiu do casulo, e já, de-repente, nos pregou uma partida de inusitada matreirice, configurada numa charada de eventual malfadada resolução.
Por mim falo: fiquei a ver navios…