TRISTEZA
SOCIALISTA
O PS ESTÁ
PITOSGA…
OU MUI DESENTENDE?
Brasilino Godinho
Nesta
altura do incipiente, eleitoral, campeonato futebolístico/político, é notória a
tristeza que grassa nas hostes socialistas e em todos os portugueses
maltratados pela actual governança.
As
causas da generalizada tristeza têm a ver com a falta de confiança que se gerou
no público a partir da malfadada colocação de cartazes do PS a insinuar o
advento de um tempo de mudança e da “alternativa de confiança”.
E
apelar à confiança dos cidadãos nos painéis publicitários em absurda conjunção com
a mentira e a falsidade das anotações pessoais das pessoas retratadas, tem sido
um incrível e obsceno expediente, Também, um clamoroso erro de palmatória
demonstrativo de desapego aos valores da cidadania e aos princípios
democráticos. Outrossim, revelada uma confrangedora falta de visão e (ou) uma
total incapacidade de percepção do disparate. Parece que as faculdades de alma
de matriz socialista andam perdidas pelas ruas da amargura, confinantes com o
Largo do Rato, em Lisboa.
E
persistindo o PS a bater as comprometidas teclas de um hipotético, futuro,
tempo de confiança e de uma “alternativa de confiança”, por de mais se acentua
a desconfiança do eleitorado relativamente a quem ousou castrá-la (a confiança
no tempo de mudança de traje cor laranja para traje cor rosa) de forma tão
grosseira, inábil, deprimente e vergonhosa.
Extremamente
deplorável que assim tenha acontecido e que o PS continue a tentar impingir aos
eleitores a ideia do agradável tempo de confiança e correlativa crença de alternativa
à perversa dupla Passos Coelho/Paulo Portas e suas fanáticas claques de apoio.
Porém,
em contraposição, será que o PS está empenhado na concretização de um tempo de
confiança no imenso despautério exercitado pela coligação PSD/PP? Se essa é a
ideia do PS, há que reconhecer sentido prático à singular, apelativa, confiança
que estará implícita na legenda dos cartazes.
Só
que esse propósito revelador de estado de ânimo socialista em seguir na
continuidade da vigente governação arrastará o PS a um pesado desaire
eleitoral.
Pois
que o eleitorado se interrogará: Como assim a apregoada «alternativa de
confiança»? E de pronto alterará: alternativa de desconfiança.
Caso
também para, parafraseando os cartazes, observar: NÃO BRINQUEM COM OS
PALAVREADOS. RESPEITEM AS PESSOAS.
Urge
proclamar: Cumpram cidadania! Pratiquem democracia!
Concluindo:
Se o PS não alterar o rumo dos acontecimentos que tende a estender a vistosa
passadeira vermelha à coligação na noite eleitoral, o resultado, provavelmente,
implicará a dramática situação da nação portuguesa ficar mais enterrada no
terrível pântano em que se situa a desgraça nacional e o tenebroso calvário de
inúmeros portugueses.
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