O
grão-chefe Coelho é um grande mentiroso?
No
entanto, como diria o outro pândego: “penso eu de que…”
m.dinheirovivo.pt
Na foto, Passos Coelho está à coca. Procura a melhor visão do fenómeno
coelhal:
o país posto, por ele, a sonhar.
Brasilino Godinho
A pergunta posta em título e na
interrogativa até terá algo de incongruência, uma vez que é relacionada com
Pedro Passos Coelho que, segundo os meios geralmente bem desintoxicados,
ostenta o troféu de ser o político português, de todos os tempos, mais vezes
classificado per capita de mentiroso.
Se é essa a opinião prevalecente na
actual conjuntura da sociedade portuguesa não vem ao caso eu ter de
confirmá-la; nem me é conferida a inglória missão de a desmentir. Simplesmente,
ora constato a condição do governante, aqui posto em causa. Não me compete
confirmar ou desmentir… Aliás, em crónicas anteriores tenho sido muito explícito
a emitir a minha opinião sobre tão deplorável assunto pessoal e correlativa
dimensão sociopolítica.
Mas o que hoje me traz à liça é tentar o
esclarecimento da realidade coelhal. Ou seja: apresentar aos eleitores das
próximas eleições legislativas uma versão pessoal que me adveio ao espírito quando
li a notícia da TVi24, publicada no Facebook, da declaração de Pedro Passos
Coelho, do seguinte teor:
“Fiz tudo para evitar a
emigração e dar ao país o direito de sonhar.”
Esta declaração presta-se, de imediato,
a que os cidadãos inquietados gritem em coro: “Grande mentiroso!”.
Pela minha parte, mais comedido e por
uma vez, sem exemplo, dando ao chefe do governo o complacente benefício da
dúvida, eu direi que Pedro Passos Coelho se confundiu, tropeçou nos conceitos,
baralhou-se nas palavras e, eventualmente, acabou por se trair a si próprio.
Creio, firmemente que o
primeiro-ministro pretendia dar verdadeira expressão verbal ao seu pensamento da
seguinte forma:
“Fiz tudo para fomentar a
emigração e dar aos portugueses o direito de não sonhar”.
Convenhamos que nem custa acreditar que
assim melhor se traduzia o seu propósito de esclarecer os portugueses. Com a
vantagem de chamar à colação os portugueses e não o país. Visto que nem
lembraria ao Diabo pôr o país a sonhar.
Talvez seja conveniente, chamar a
atenção de Passos Coelho para tal disparate. O sonho é uma actividade mental
que se manifesta nos seres humanos; nunca actividade de entidade abstracta como
é um país.
E como tais confusões são constantes na
pessoa de Pedro Passos Coelho não será de encarar a hipótese de Pedro Passos
Coelho estar sofrendo de alguma patologia de que ainda nem se terá apercebido?
Aqui fica a chamada de atenção sobre um aspecto
da personalidade do chefe do governo que tem sido ignorado na Comunicação
Social. Esta mais inclinada para a contemplação das artificiosas mentiras da
coelhal criatura que são facilmente demonstradas ou visíveis a olho nu.
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