Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, julho 30, 2015



O grão-chefe Coelho é um grande mentiroso?
No entanto, como diria o outro pândego: “penso eu de que…”


m.dinheirovivo.pt
Na foto, Passos Coelho está à coca. Procura a melhor visão do fenómeno coelhal:
o país posto, por ele, a sonhar.

Brasilino Godinho

A pergunta posta em título e na interrogativa até terá algo de incongruência, uma vez que é relacionada com Pedro Passos Coelho que, segundo os meios geralmente bem desintoxicados, ostenta o troféu de ser o político português, de todos os tempos, mais vezes classificado per capita de mentiroso.
Se é essa a opinião prevalecente na actual conjuntura da sociedade portuguesa não vem ao caso eu ter de confirmá-la; nem me é conferida a inglória missão de a desmentir. Simplesmente, ora constato a condição do governante, aqui posto em causa. Não me compete confirmar ou desmentir… Aliás, em crónicas anteriores tenho sido muito explícito a emitir a minha opinião sobre tão deplorável assunto pessoal e correlativa dimensão sociopolítica.
Mas o que hoje me traz à liça é tentar o esclarecimento da realidade coelhal. Ou seja: apresentar aos eleitores das próximas eleições legislativas uma versão pessoal que me adveio ao espírito quando li a notícia da TVi24, publicada no Facebook, da declaração de Pedro Passos Coelho, do seguinte teor:

“Fiz tudo para evitar a emigração e dar ao país o direito de sonhar.”

Esta declaração presta-se, de imediato, a que os cidadãos inquietados gritem em coro: “Grande mentiroso!”.

Pela minha parte, mais comedido e por uma vez, sem exemplo, dando ao chefe do governo o complacente benefício da dúvida, eu direi que Pedro Passos Coelho se confundiu, tropeçou nos conceitos, baralhou-se nas palavras e, eventualmente, acabou por se trair a si próprio.
Creio, firmemente que o primeiro-ministro pretendia dar verdadeira expressão verbal ao seu pensamento da seguinte forma:

“Fiz tudo para fomentar a emigração e dar aos portugueses o direito de não sonhar”.

Convenhamos que nem custa acreditar que assim melhor se traduzia o seu propósito de esclarecer os portugueses. Com a vantagem de chamar à colação os portugueses e não o país. Visto que nem lembraria ao Diabo pôr o país a sonhar.
Talvez seja conveniente, chamar a atenção de Passos Coelho para tal disparate. O sonho é uma actividade mental que se manifesta nos seres humanos; nunca actividade de entidade abstracta como é um país.

E como tais confusões são constantes na pessoa de Pedro Passos Coelho não será de encarar a hipótese de Pedro Passos Coelho estar sofrendo de alguma patologia de que ainda nem se terá apercebido?

Aqui fica a chamada de atenção sobre um aspecto da personalidade do chefe do governo que tem sido ignorado na Comunicação Social. Esta mais inclinada para a contemplação das artificiosas mentiras da coelhal criatura que são facilmente demonstradas ou visíveis a olho nu.