Tribunal
de Contas
acusa
Ministério das Finanças
de não
respeitar a lei
Guilherme
d'Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas.
Foto: Nuno Veiga/Lusa
Brasilino Godinho
Desrespeito
focado na irregular formulação do ORÇAMENTO 2014.
Não
constam do ORÇAMENTO e da respectiva execução o Fundo de Resolução e “oito
entidades da administração central”.
A
notícia (tal como a outra recente da abusiva apropriação, pelo mesmo
ministério, das receitas consignadas à ADSE – cerca de 230 milhões de euros) veio
ao encontro dos portugueses através da RENASCENÇA.
Ambas
não causaram alvoroço nem perturbação da ordem pública…
Pela
simples razão de que a (des)ordem política e a sua figuração legal vigentes
neste país - agora alaranjado e de portas abertas a todas as irrevogáveis excentricidades e abusos - estão
há muito institucionalizadas num quadro de contínua desconformidade
sociopolítica, confusão jurídica, transtorno dos indígenas e relaxamento - quer
este encarado nos procedimentos dos governantes; quer explícito na inexistente avaliação
e gritante falta de condenação dos mesmos por parte dos cidadãos eleitores.
E as pessoas, infelizmente, habituaram-se e acomodam-se. Nem já estranhem as ilegalidades de um governo que é useiro e vezeiro em as cometer com sobranceria e descaro.
E as pessoas, infelizmente, habituaram-se e acomodam-se. Nem já estranhem as ilegalidades de um governo que é useiro e vezeiro em as cometer com sobranceria e descaro.
Depois,
os tribunais limitam-se a registar as ilegalidades. Com a agravante de não serem
extraídas consequências, nem feita a atribuição efectiva e procedente das
responsabilidades de carácter penal.
Pois
enquanto for este o clima de desleixo,
incompetência, arbitrariedade e de corrupção, que vamos suportando com profunda angústia, Portugal não
recuperará a dignidade perdida nas ruas das muitas amarguras que vem
experimentando. Tão-pouco os portugueses alcançarão, nas próximas décadas, qualidade
de vida em consonância com os tempos de modernidade em progressiva evolução.
Tome-se
nota que no solo português temos instalada imensa gente que muito vem sofrendo
e chorando… Até amaldiçoando!
E ela,
parte marginalizada da lusa sociedade, conservando-se prostrada, mantendo-se apática
e continuando irresoluta, não toma ânimo de correr com os vendilhões do templo
sagrado a que devemos identidade, veneração e respeito: a Pátria!
Fim
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