Um oportuno apontamento

De

Brasilino Godinho

Data:18 de Julho de 2015

 Donald Tusk desmente Passos Coelho

Segundo notícia ontem inserida no Observador, Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, veio esclarecer que: “POR ACASO NÃO FOI IDEIA DE PASSOS COELHO MAS SIM DO PRIMEIRO MINISTRO HOLANDÊS, MARK RUTTE.

 Fica assim anotado o que realmente se passou em Bruxelas quanto à ideia da solução encontrada para a crise da dívida grega.

Além disso é de realçar que a fanfarronada de Passos Coelho não foi acção de “por acaso”.

Simplesmente pela razão de ter ocorrido NÃO POR ACASO. É que não devem ser considerados acasos da sorte ou das circunstâncias, tal acto bazófio e idênticos procedimentos que nele, Pedro Passos Coelho, são rotineiros. 

 

 

Passos Coelho ao saber do desmentido de Tusk, marimba-se, disfarça

e olha o passarinho…

Conforme é seu arreigado hábito, nem com foco em Bruxelas Passos Coelho deixou por mãos alheias os seus grandes créditos de famoso artista prestidigitador da inverdade.

Mais uma vez Pedro Passos Coelho fez demonstração pública, europeia e universal, de que tem uma persistente relação tensa e conflituosa com a verdade.

A criatura alaranjada é um caso de vã glória coelhal. Esta, advinda de tantas inservíveis medidas governativas, de atrevidas afirmações e de indecorosas e continuadas negações, que, no domínio dessa transcendental matéria correlativa à realidade, lhe trouxeram tantas e singulares qualificações que bastante o creditam – sublinhe-se que creditado e enaltecido somente no seio do avantajado, oportunista e aproveitador agregado familiar social-democrata, nos confins do Cavaquistão e nos seus limítrofes: beirão e transmontano…

Mas se, como atilada medida de profilaxia mental, nos alhearmos da comprometedora vizinhança do clã de tom alaranjado, ousaremos prever - parafraseando D. Francisco Manuel de Melo - e dizer sem pestanejar, que Pedro Passos Coelho até ao fim permanecerá na própria ordem em que começou, convindo assim ao maior espanto dos vivos e ao mais admirável(…) descrédito da pesporrência e inconsciência cívica de que faz alarde e prática quotidiana.

Decerto: Pedro Passos Coelho é um caso perdido de notória fragilidade sociopolítica e de detestável inconsistência.

Assim pensa e o expressa Brasilino Godinho.

                                                                Fim