“Governo dá 10 milhões a intermediário
das Privatizações da EDP e da REN.
Tribunal de Contas arrasa processo.”
Ministros mostram-se contentes. Nada os
aflige. Pudera!
Quem parte e reparte e para si não
guarda a melhor parte ou é tolo ou não tem arte.
E artes medonhas têm-nas os actuais
governantes, que até sobram para os compinchas...
Breve
apontamento de Brasilino Godinho
Aquele é o título de primeira página do
Correio da Manhã, edição de hoje, dia 29 de Junho de 2015.
Moral a extrair desta indecente história:
O governo corta vencimentos, pensões e subsídios, agrava as condições
de vida da maioria da população e arrasta para a miséria, fome (e, nalguns
casos para a morte por suicídio e por falta de meios de subsistência ou de
tratamento de doença) milhões de pessoas, segundo a orientação apontada à
pobreza dos portugueses não incluídos no rol dos banqueiros, dos poderosos e
dos políticos do arco do Poder, enunciada por Passos Coelho logo após ter
tomado posse do cargo que, actualmente, o caracteriza de irresponsável maior da
desgovernação em curso; para quê?
Para esbanjar esses extorquidos dinheiros e os poucos recursos do país
nestas perniciosas negociatas. Para atribuir proventos milionários a alguns
oportunistas. Para vender as empresas (ainda há dias: a TAP) por quantias
irrisórias.
E assim prosseguir, também por estas obscuras vias, a destruição do
País.
Aos actuais governantes fazer isso não lhes custa. As empresas e os
dinheiros do Erário não são deles. As desgraças alheias não lhes afectam as
vidas regaladas que, acintosamente, exibem na praça pública.
A dúvida:
O Tribunal de Contas fica-se, simplesmente, pelo ‘arrasar’?
Não se extraem consequências por forma a penalizar criminalmente os
responsáveis pela má aplicação dos dinheiros dos contribuintes e de milhares de
milhares de cidadãos que foram espoliados dos seus parcos rendimentos?
Não seria altura ou nem haverá forma de pôr essa gente sem escrúpulos,
sem princípios morais, sem classe, a viver durante 6 meses com um único
rendimento: o ordenado mínimo nacional? E sem utilização dos automóveis e de
outras mordomias do Estado. Também, sem permissão de tomarem as refeições, por
preços insignificantes, nos restaurantes de luxo da Assembleia da República.
Isto, ainda seria pouco para aprenderem o que custa a vida a cada um
dos milhões de desgraçados cidadãos portugueses.
A pergunta angustiada: Até quando vai o povo sofrido, desprezado,
violentado, aguentar o desaforo, a arrogância e as agressões do clã que tomou
conta da ‘QUINTA LUSITANA’ em que
está transformado Portugal?
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